23 maio 2009

UM PERIGO! ELE ASSINA TUDO POR BAIXO

Não me lembro (de ter assinado a inscrição no CDS)! Aliás, também tive esse problema no PSD. Inscrevi-me como militante e depois não estava lá.

MARINHO PINTO NA TVI DO MONIZ E CONSORTE



Nestas circunstâncias e sobre o assunto vertente, não resisto em citar um comentário feito pelo senhor Virgílio Oliveira aqui.
"É reconfortante ver (ler) nestas breves considerações que há pessoas isentas, capazes de separar o trigo das “joias” da fancaria jornalistica. De facto, o que mais me indignou foi a (deplorável) atitude desta jornalista “residente” da televisão do próprio marido, uma espécie de telejornal em cama de casal.
Gostaria de a ver a segurar o lugar com base na sua estrita competência, como o fizeram e fazem Margarida Marante, Maria Eliza, Guedes de Carvalho, Mario Crespo, Judite de Sousa, Fatima Campos Ferreira e tantos (felizmente) tantos outros…
Não resisto a duas ironias,a primeira, uma anedota: Começa o concerto, o flautista desafina, fífias atrás de fífias até que um ouvinte mais sensível grita “calem esse filho… da mãe desse flautista!”. O Maestro interrompe a orquestra, encara a plateia e pergunta: “Mas quem foi que chamou flautista a este filho da …mãe?”… Por isso, mas quem foi que chamou jornalista a esta…flausina?…
A segunda, uma maldade de um amigo no momento em que chega o convidade regular: “Eh pá, cá está a minha dúvida sempre que vejo este quadro: quem será ali o mais velho e gasto, o Pulido Valente ou a Moura Guedes?…”

POUCAS VERGONHAS




Espinho na educação
Não temos nada, mas absolutamente nada que "relativizar as coisas", Digª. Senhora Ministra da Educação. O caso da professora da escola de Espinho que dava aulas a crianças de 12 anos da forma como a gravação ilustra não pode ser minimizado, porque é invulgarmente grave.
Dito de maneira mais clara, ou a professora é desequilibrada e deve estar longe de crianças e a ser tratada em qualquer psiquiatria, ou a professora, ano após ano, é considerada pronta para o ensino, e nesse caso deve ser severamente punida e, de seguida, o conselho executivo da escola igualmente penalizado, por encobrimento do execrável comportamento da docente e por incapacidade para proteger crianças.
Tenho ouvido e lido nos últimos dias a intenção de castigar a criança que gravou a arenga sinistra da professora, por não ser permitido aos alunos a utilização nas aulas de gravadores e outros instrumentos similares. Eu espero e desejo que ninguém cometa essa injustiça. A criança que gravou o que estava a acontecer na aula devia ser louvada, não punida, porque às vezes não há outra forma de chegar-
se à verdade.

22 maio 2009

BRINCALHÕES...

DIZEM QUE ANDAM A BRINCAR
MAS NÃO AOS POLÍTICOS
QUAL É AFINAL A BRINCADEIRA DELES?



21 maio 2009

OS PROJECTOS DE EDUCAÇÃO DO PSD PARA OS POBRES

Para memória futura
20 Maio 2009, Mariana Vieira da Silva
Roubo a citação que Mariana faz do documento Desafios para Portugal em 2009 do gabinete de estudos do PSD:
Os mais afectados são os jovens de lares mais modestos que, sem meios de escapar ao ensino público, vêem assim limitadas as suas hipóteses de progressão social.”
É muito importante que registemos estas ideias, até porque elas serão desmentidas e corrigidas dezenas de vezes até Outubro (a tal política de verdade). É que nas próximas eleições é de escolhas que falaremos e agora já sabemos qual o mote do PSD em matéria de educação: dar meios para escapar (belo verbo) do ensino público.

CARTAZES DE M.F.L.ESPANTAM ESPANHÓIS

«Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. “Não desista. Todos somos precisos”, reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio.»Jordi Joan, La Vanguardia

MEDO!!!

José Sócrates e Alberto Costa terão de tomar uma decisão: apresentar ou não uma queixa por difamação contra Lopes da Mota. A sugestão foi deixada por Vítor Santos Silva, inspector do Ministério Público que investigou as suspeitas de pressões sobre os procuradores do caso Freeport.(Diário de Notícias)

UIH!!!!

AS ESTRATÉGIAS DE MANUEL ALEGRE


Manuel Alegre está a preparar um "congresso da cidadania". A iniciativa, segundo revelou ao DN o deputado do PS, deverá decorrer ainda este ano, mas só depois de terminado o ciclo eleitoral - ou seja, apenas depois das legislativas.
O congresso, segundo acrescentou, servirá, nomeadamente, para lançar a nível nacional a recolha de assinaturas para uma petição defendendo a possibilidade de candidaturas independentes à Assembleia da República. Os "alegristas" querem que o Parlamento discuta uma proposta nesse sentido e vão tentar alavancar a sua discussão nessa petição
(Diário de Notícias)
Pensou mal quem entendeu a atitude de Manuel Alegre como um gesto de abandono da táctica da dissidência e ouviu a voz de seus apaniguados como os mensageiros da boa vontade para levarem ao partido e seus apoiantes de facto a tranquilidade que merecem.
E ouve-se então afirmar que Manuel Alegre nunca traiu a confiança dos cidadãos-eleitores que o elegeram deputado porque nunca votou contra o que estava disposto no Programa Eleitoral do PS. Antes pelo contrário, sempre se opôs a que o Programa Eleitoral, ainda em curso, não fosse cumprido, afirmam.
Manuel Alegre nunca traiu a confiança de quem nele depositou a esperança de o ter na Presidência da República. Antes pelo contrário, mostrou uma coragem impar na nossa jovem democracia tendo levado até ao fim a sua determinação, dizem!
Manuel Alegre nunca traiu a confiança do Partido Socialista. Antes pelo contrário, cumpriu o mandato para que foi eleito e soube reconhecer o fim do ciclo que o elegeu sem cedências e sem abandonos, repetem!
Mas o que se passou é do conhecimento de todos e seria muita ingenuidade admitir que a vaidade do poeta, alimentada por um estranho séquito onde pontificam pessoas de qualidade, se ficaria por ali. Não! a estratégia é não dar tréguas a quem contrariou a sua vontade e não lhe estendeu o tapete vermelho para ele pisar rumo à Presidência de República. Depois de não ganhar a liderança do PS, todos os seus gestos têm sido de revolta mal contida, designadamente a candidatura à P.R. à revelia do PS. Terem rejeitado o grande Manuel Alegre pelo medíocre Sócrates, foi ultrage que deixou o ego do poeta dilacerado, tendo iniciado aí a sua trama da vingança... com verdadeira raiva! E continua com... o Congresso de Cidadania anunciado no D.N.
Veremos se Alegre consegue mesmo o seu intento: escavacar o velho P.S. e... em seguida, se ganhar essa coisa dos "independentes", dar uma traulitada no regime... (tanto que lutou por ele e nunca o deixaram ser protagonista institucional de primeiro plano! Só vice e sub...) Só que ele quer as coisas de mão-beijada, sem esforço... Porque não mete ombros à formação de um partido?... É isso! Dá muito trabalho... Entretanto vai canibalizando o PS: dentadinha aqui, mordidela acolá, sempre com o seu séquito de "vencidos da vida" a bater palmas, parecendo, porque é notório tratar-se de pessoas inteligentes, que o fazem por compaixão...

20 maio 2009

ANGRA-MARCHA DAS SANJOANINAS 2009

















http://www.youtube.com/watch?v=F8SbZLe2y0U
CLIQUE NO LINKE PARA VER


MARCHA DAS FESTAS SANJOANINAS
DE ANGRA DO HEROÍSMO DE 2009


Angra cidade d'artistas
Que tocam o coração
Poetas que dão nas vistas
Na noite de São João

Cidade de Gente que canta
Violas que trinam saudade
Retalhos que fazem a manta
Nos palcos desta cidade

Quando há um olho de Sol
Sai foguete e há tourada
Capinha abre o guarda -sol
E a festa está montada

Cidade de casas caiadas
Reflectem a vida de um povo
De varandas enfeitadas
Já nasceu o Sol de novo

Dos reveses de um sismo
A um abalo de paixão
Angra és do heroísmo
És o meu sol de Verão

Minha cidade és de prata
Feita de gente modesta
Cidade que se retrata
Neste povo sempre em festa


REFRÃO
Angra de mil cores
Viva o São João
Onde os teus amores
Trazem um balão

Em teu arraial
O povo assim diz
Que em Portugal
És o mais feliz


Letra de: Francisco Gomes
Música de: João Dutra


Esta Marcha vai apresentar-se nas grandes festas da cidade de Lisboa e integrará o grande desfile das marchas de Santo António em Junho próximo (em ante-estreia). A letra acima apresentada não será um mimo... mas é só um pormenor irrelevante no espectacular conjunto da representação popular de Angra do Herísmo que, estamos certos, se apresentará com garbo e muita elegância como é apanágio das gentes da Ilha Terceira. Sobretudo os lisboetas e visitantes vão regalar a vista com a beleza e a graça incomparável da mulher terceirense - as mulheres mais linnnn...das do Mundo!!!

RANGEL - O DESMEMORIZADO

TAL QUAL GOSTA DE SE VER

i -Chegou a fazer parte do CDS?
R- Sim, participei nuns conselhos
i -Mas foi mesmo militante?
R -Isso é que eu também não sei… Eu tenho um problema com as militâncias (risos).
i-Mas assinou um cartãozinho…
R-Não sei se assinei. Não me lembro bem. Estou a dizer a verdade…
i-A sério que não se lembra?
R-Não me lembro! Aliás, também tive esse problema no PSD. Inscrevi-me como militante e depois não estava lá.(…) Jornal i
Meu Deus! Esta gente do PSD que se mete em trapalhadas perdem todos a memória?!... Será doença endémica ou... maldição de quem não tem vergonha na cara!... Vou por esta!

Mas a resposta à última pergunta e a comparação expressa é um mimo académico. Parece uma espécie de irracional procura de transferência do odioso da situação para a entidade acolhedora, o PSD. Que diria Freud? Não faço ideia mas arrisco: estamos em presença de um potencial mentiroso compulsivo. Chamo a atenção de que é apenas uma hipótese, talvez insustentável. Mas também se diz que o que parece - é.

AS IMPARÁVEIS RANGELADAS

Paulo Rangel é uma máquina de parir ideias. Agora saiu-se com esta:«É um novo plano integrado de desenvolvimento das cidades que vamos propor, enquanto eurodeputados, para que a Comissão execute. Essencialmente permite recuperar as cinturas urbanas degradadas e os centros históricos.»
Vejam a megalomania da coisa: um plano integrado para recuperar as cinturas urbanas degradadas e os centros históricos.Importa-se de ser mais específico, dr. Rangel?«Defendemos um grande plano europeu, com um grande financiamento europeu, apenas vocacionado para a recuperação das cidades no plano do edificado, ambiental e energético e no plano social.»
Notem bem: um plano apenas vocacionado para a recuperação das cidades no plano do edificado, ambiental e energético e no plano social. Não se esqueceu de nada, dr. Rangel?E, já agora, como se faz tudo isso?Ora - responde o dr. Rangel - com "um grande financiamento europeu."
Como é que ninguém se tinha lembrado disso? Um grande financiamento europeu... Impressionante...
Quer tudo isto dizer que o nosso ferrabraz sentou-se, por certo com o inefável António Borges ao lado, traçou planos de grande porte financeiro e vejam bem como o ele resolve o financiamento: manda a conta aos espanhóis, franceses, alemães etc, convencido que esses tansos estão algures de perna aberta, como aconteceu no tempo do sr.Cavaco que recebeu aqueles rios de dinheiro que a equipa de Mário Soares tinha negociado e que o dito sr Cavaco surripiou à má fila, rasgando acordos para ficar com os louros do trabalho e de prestígios alheios... Mas isso é chão que já deu uvas... embora o rapaz discurse com tal segurança professoral que até parece saber do que está a falar ... É uma tristeza! E a nossa história lá se vai fazendo com esta gente de perna curtinha, mas com ruidosas e bufarentas ideias...

RANGELADAS...

Paulo Rangel arranjou uma solução para o problema do Bairro da Bela Vista: espalhar os seus habitantes pelos outros bairros da cidade. É assim uma espécie de distribuir o mal pelas aldeias. As inanidades que esta gente profere, ou por outra, prefere em tempo de campanha eleitoral, transformam-se num instante em manual de irresponsabilidade. Outra opinião, expressa no Público por Campos e Cunha, o outrora ministro das Finanças, acusa a torto e a direito todos os poderes por não terem pensado no perigo social que representava a construção daquele aglomerado urbanístico. A estes justos pensadores ainda não ocorreu que aquela construção pretendeu dar casas às pessoas. Casas mesmo, ouviram? Sabem o que é uma barraca sem as condições mínimas? (B.Operatório)
Ainda ao Rangel está em campanha eleitoral e sabe-se que nestas ocasiões... é um tal fartar de demagogia. Mas o inapto ex-ministro das Finanças, que não nasceu para aquelas andanças, quer ser alguém e de vez enquanto diz umas tretas desajeitadas para mostrar que está ali para as curvas... Sim, é esse, o protagonista do maior erro de castingue de Ministérios das Finanças que se manifestou em governos democráticos, formados pós 25 de Abril, que se atreve a pôr as orelhitas de fora e lançar umas pedras ao boneco para exorcizar frustrações.

19 maio 2009

PSD - VENDE-SE...




18 maio 2009

ANTÓNIO BARRETO ARRASA JUSTIÇA PORTUGUESA

A CULPA É SEMPRE DOS OUTROS...
«O magistrado Lopes da Mota não deve sair do Eurojust. Não deve suspender o seu cargo. Nem pedir a demissão. Nem ser demitido. Se a representação de um Estado deve traduzir a verdade, ele é o homem certo no lugar certo. Não se compreenderia, por exemplo, que o representante do Estado português, em qualquer organização internacional, não soubesse falar a língua materna. Nem que o delegado de Portugal à NATO fosse um pacifista militante e um notório objector de consciência. Lopes da Mota é discutido e comentado em todos os jornais. É acusado de ter sido autor ou instrumento de pressões pessoais e políticas exercidas sobre outros magistrados. Por causa dessa acusação e após averiguações, é alvo de um processo disciplinar mandado fazer pelo procurador-geral da República. A maioria dos políticos e dos comentadores diz que se deve demitir e não reúne condições para exercer o cargo. O primeiro-ministro, que o nomeou, diz que não tem nada a ver com o caso. Este currículo, limitado a uns factos recentes de conhecimento geral, faz dele o representante ideal num organismo europeu de coordenação entre os sistemas judiciários. Ele é o genuíno e fiel símbolo da justiça portuguesa.
A justiça portuguesa é cara, lenta e burocrática. Está geralmente mais interessada no processo do que no apuramento da verdade dos factos e na prova. Os magistrados não são avaliados por entidade independente. Os sindicatos de magistrados são máquinas de poder político e corporativo a que o Estado democrático não soube opor-se. Os conselhos superiores servem os interesses das corporações e impedem que a voz dos cidadãos tenha alguma força e que a legitimidade democrática tenha eficácia na sua organização.
A justiça portuguesa é um condomínio fechado, hermético e impermeável ao interesse público e às ansiedades dos cidadãos. A circulação entre conselhos superiores, sindicatos e tribunais superiores, passando, por vezes, por cargos políticos, consagra o poder de uma casta impune e inamovível.
Muitos agentes da justiça, juízes, procuradores, polícias e advogados participam, sem contenção nem reserva, nos debates públicos, têm presença garantida nas televisões, nas rádios e nas capas dos jornais. Alguns orgulham-se dos seus sindicatos, entidades híbridas e absurdas dedicadas a organizar duas classes profissionais, a dar-lhes peso e força política e a preservar privilégios. Dirigem-se à opinião pública com ilimitada arrogância, evocando a sua independência, que consideram autogestão e soberania.
As técnicas de investigação são toscas e, por vezes, atentatórias dos direitos dos cidadãos. Questões de família são adiadas anos, por vezes até à morte de um dos interessados. Conflitos comerciais não têm resolução, a não ser pelo desaparecimento das respectivas pessoas ou empresas. Por causa do processo e do atraso, as compensações obtidas pelas vítimas ficam aquém dos prejuízos causados. Crimes de corrupção, apesar de provados, são desculpados.
Os procuradores têm poder a mais e não têm qualquer reserva na sua intervenção política, nem no modo como querem condicionar juízes, advogados e políticos
. As fugas de informação e as famigeradas quebras de segredo e sigilo de justiça, geralmente dirigidas e deliberadas, são o mais impressionante retrato do estado a que a justiça portuguesa chegou.
A reputação da justiça portuguesa no estrangeiro é medíocre e risível. A opinião pública portuguesa considera os magistrados e a justiça como um dos sectores da vida pública que menos merecem respeito e confiança. A justiça portuguesa cria, não resolve problemas.
Aculpa é um fenómeno errático e fugidio. A sua trajectória é circular. Juiz, procurador, oficial de justiça, advogado, solicitador, polícia, ministro e deputado: cada um tem a certeza do seu comportamento exemplar e não hesita em culpar o vizinho ou todos eles.
Para o juiz, a culpa do estado em que se encontra a justiça portuguesa é, sem dúvida, dos agentes do Ministério Público, dos advogados e dos políticos incompetentes.
Já o procurador se queixa do Governo, da falta de meios que este lhe concede, dos deputados que fazem más leis, dos juízes que se julgam infalíveis, dos advogados que não cessam de criar problemas e das polícias que estão às ordens do Governo.
Os advogados não têm dúvidas e apontam o dedo aos deputados, aos magistrados e aos procuradores, sem esquecer as polícias.
O ministro, por sua vez, invoca a independência dos juízes para justificar o seu absentismo, ao mesmo tempo que se queixa das polícias, dos advogados e da verdadeira máquina de poder que é a Procuradoria-Geral. Os polícias consideram os juízes brandos, os deputados inúteis, o Governo oportunista e os advogados obstáculos à justiça.
Em comum, os corpos judiciais e outros "operadores" condenam os cidadãos impacientes, os comentadores e os jornalistas. Também em comum, o seu desinteresse pela causa pública e pela reforma deste estado de coisas.
Há centenas de magistrados, procuradores, polícias e advogados que cumprem os seus deveres, que se esforçam por ser bons profissionais, que trabalham mais horas do que deles se esperaria, que resolvem casos a tempo, que dirimem conflitos, que nunca são fonte e origem de problemas e que resistem à volúpia do protagonismo televisivo e jornalístico. Mas essa não é a percepção que os cidadãos têm da justiça. Essa não é a marca da justiça portuguesa. Algumas características do sistema e o comportamento de uns punhados de "operadores" fazem da justiça o pior da sociedade, quando deveria ser o melhor.
A justiça portuguesa sofre, no seu conjunto, da má reputação que alguns dos seus dirigentes ou responsáveis têm na opinião pública. É atingida pela incompetência dos deputados e pelo medo dos governantes. Colhe as consequências das políticas públicas. Tem a má fama causada pela rede de cumplicidades tecida há muito entre políticos e magistrados e fielmente traduzida na génese e na actividade dos sindicatos de magistrados. A justiça deveria ser a última instância de confiança. Deveria ser o exemplo. Em vez disso, é um caso. Um problema. O mais grave problema português.» [Público ]

FRANCISCO LOUÇA AO ALTAR

Depois das recentes e sucessivas declarações de Francisco Louçã a mostrar-se em consonância com as declarações do Bispo de Beja, o Vaticano já se terá convencido de que está para muito breve a tão desejada conversão de Francisco Louçã, cumprindo-se na plenitude o que Nossa Senhora disse aos pastorinhos no seu segundo segredo de Fátima, a conversão da Rússia.
Para festejar o regresso do filho pródigo o Vaticano vai revelar o seu maior segredo, precisamente o quarto, o de Fátima, do qual a própria Igreja fez o maior mistério. No entanto o Jumento está em condições de divulgar o quarto segredo de Fátima: afinal a Nossa Senhora de Fátima era um homem
!
De O JUMENTO

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Estou inteiramente de acordo com o bastonário da Ordem dos Advogados quando afirma: "Eu não posso falar pelo Lopes da Mota, mas se estivesse no lugar dele, demitia-me", e continuando a citar Marinho Pinto "só em Portugal é que nasce um processo assim, numa reunião entre políticos e jornalistas", ... ou "de uma conversa entre colegas", acrescentando que "este caso traz-me à memória o processo de Fernando Charrua".
Acho isto tão esquisito e de algum maquiavelismo, com grande jogo escondido. O que é real é que estamos num país sem justiça, com muitas tramóias e ciladas e onde marca pontos o mediatismo. E daí os dois pesos e as duas medidas, porque sempre se disse e com fundamento legal que até à condenação do indiciado se presume a sua inocência e o processo disciplinar a Lopes da Mota ainda nem começou. Mas na boca dos partidos já está o homem condenado. Foi o que se ouviu das reacções. Logo, rua com ele.
Mas, independentemente disso, Lopes da Mota só fazia bem em demitir-se do cargo que ocupa, mesmo não se considerando culpado. Esvaziava o conteúdo do processo.
Dir-me-ao outros, demitir-se é não dar luta. Luta para quê num casos destes. Conduz a que objectivos? Está tudo inquinado
. Quantas são as capelinhas? Nem leva a mais justiça, porque não é isso que se pretende.
Carlos Alberto

MEDINA CARREIRA A CHISPAR

Estivemos até agora a apreciar, com toda a paciência, uma entrevista ao CORREIO DA MANHÃ e ao RÁDIO CLUBE do impagável animador dos média, Medina Carreira, suposto entendido em qualquer coisa que ninguém chega a saber ao certo o que é, pois a salgalhada da argumentação e a incoerência dos raciocínios transformam a conversa num ruído desagradável, parecendo mesmo um esmeril de afiar facas a expelir chispas desalmadamente. E nas pausas breves mama na língua que até faz aflicão. Um horror! Da estranheza de o senhor Presidente da República o ter designado como um dos seus mandatários, temos agora a certeza da nossa razão, pois pela boca de Medina soubemos que papou duas refeições no Palácio de Belém no início do mandato, mas que já lá vão dois anos sem que sua Exª. se digne enviar convite, nem mesmo para um simples lanche... Facto que mesmo assim abona em favor do P.R.: antes dar pelo lapso tarde do que nunca. Só que entretanto muita gente duvidou da capacidade de avaliação do Senhor P.R. Que imperdoável distração?!...

17 maio 2009

PUPILA DE SALAZAR.. E SUA SUCESSORA?

Em reunião do Conselho de Ministros de 13 e 14 de Janeiro de 1959, foi aprovada a construção da ponte sobre o Tejo – Salazar em tempo de baptismo,- 25 de Abril por ocasião do crisma. Decisão pacífica? Nem por isso: a maioria votou a favor, mas dois ministros e o próprio Salazar votaram contra. Passo a citar Franco Nogueira (Salazar, vol V, p.45):«Salazar votou contra baseado na sua ortodoxia financeira: o financiamento da ponte poderia e em rigor deveria ser usado em projectos que, se executados, teriam uma rentabilidade mais imediata e contribuiriam para um mais rápido aumento do produto nacional. (...) Salazar, no fundo, também desejava a ponte; mas não queria que historicamente ficasse comprometida a integridade da sua ortodoxia financeira, nem que se pudesse dizer que transigira para conquistar popularidade.»
Quem não saber onde ou em quem Manuela Ferreira Leite se inspira para formular e conduzir as suas políticas, desde a ideia de suspender a democracia até não querer gastar dinheiro em obras públicas para não arranjar empregos aos caboverdianos, a análise do texto acima exposto pode ajudar a tirar dúvidas e a dar respostas. Isto é quase como o teste do algodão...