20 fevereiro 2010

FALAM DE BARRIGA CHEIA



Quando olho ao que se passa na política portuguesa concluo que “falam de barriga cheia”, a maioria dos intervenientes são gente bem estabelecida na capital que directa ou indirectamente vivem do dinheiro dos contribuintes. Desiludam-se os que pensam que estão preocupados com o carácter ou a honestidade de Sócrates, que os move a defesa da democracia portuguesa ou que pensam no bem do país.
Poderão influenciar um pouco a opinião pública, decidir o voto de alguns portugueses mas pouco mais, os portugueses têm problemas que essa gente não tem, a esmagadora maioria dos portugueses só tem uma forma de ganhar dinheiro, honestamente: trabalhando!! O mesmo não sucede com os nossos magistrados que são dos melhor pagos do Estado e são responsáveis por uma justiça miserável, mas ainda têm tempo para se entreterem a fazer escutas idiotas e a mandá-las para o Sol.
Para o Estado pagar aos magistrados outras personagens ocultas que lançaram a vida política na confusão, são necessários umas dezenas de portugueses comuns, que não recebem subsídios de residência livres de impostos, que não beneficiam do sistema de saúde dos magistrados financiado com custas judiciais, gente que vive com dificuldades e que com os seus impostos alimenta vários grupos de gandulos da capital, a que coniventemente designamos por elites.
Os portugueses sabem o que é a falta de liberdade, sabem-no muito melhor do que classes profissionais que durante meio século de ditadura não tiveram o mais pequenos sinal de incomodidade, serviram o regime, alguns deles, como os magistrados dos tribunais plenários, atingiram níveis de indignidade. Nesse tempo os portugueses souberam ver nos jornalistas uma classe solidária, capaz de lutar pela liberdade, mas esses jornalistas nada têm que ver com os comerciantes da imprensa, os passadores de segredos de justiça ou os porta-vozes de grupos africanos de bandidos que raptavam crianças para as transformarem em soldados alimentados a liamba.
Quando for necessário defender a democracia portuguesa ninguém os vai ver na primeira fila, estarão a tratar de defender as suas mordomias por outras bandas, esta gente não está a lutar por qualquer forma de liberdade, estão a defender os seu estatuto de gandulagem da classe média alta que vive muito acima daqueles que lhes alimentam os vícios pagando com os seus impostos, trabalhando o mais possível para sobreviver, cumprindo o melhor que sabem com as suas obrigações profissionais.
Tenho muitas dúvidas de que esta gente esteja preocupada com a minha liberdade, o que estarão a fazer é a invocar a defesa da minha liberdade para se assegurarem de que podem continuar a viver à custa dos portugueses.


in JUMENTO

GUEDES, CRESPO, JUDITE, ETC




Guedes, Crespo, Judite etc. Já agora oh!! Crespo, explica lá isso?! de-va-ga-ri-nho porque não estamos a perceber... Sua Exª o P.R. sujeito à perda do mandato? É uma das tuas africanadas... não é? Estás em trânsito para o Soallheiro?
Veja-se o favor político neste caso exemplar encontrado aqui, no Câmara Corporativa. Três canais, três pivots e três pares de jarras. É disto que se queixa a Direita. O que estaria acontecer se fossem três jornalistas afectos à Esquerda? Existe há muito um excesso na Comunicação Social sim senhor, mas esse excesso está no controle total dos media pela Direita por via dos proprietarios desses meios. Vital Moreira no CC: “Se existem perigos, eles vêm da excessiva concentração empresarial e da consequente limitação do pluralismo nos media privados.” . Esta é que é a verdade e é triste ver o PCP e o BE alinhar, por uma estratégia de voto, num cenário que altera esta realidade.
Quanto ao inquérito da Comissão de Ética, continua a haver gente a achar tudo aquilo um mau espectáculo em tempo de outras crises. Diz Lobo Xavier: «Falaram de impressões e de sensações, e foi uma triste imagem e um desrespeito ao Parlamento», declarou hoje em Coimbra, ao reportar-se «ao espetáculo» do jornalista Mário Crespo, e também à sessão com o antigo diretor do jornal Público José Manuel Fernandes.” . No CC.
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19 fevereiro 2010

AS MAL ARQUITECTADAS OBRAS DO SOL NUBLADO

Porque razão o luminoso Sol terá excluido esta escuta do seu mal amanhado relambório?
As conclusões do despacho de Pinto Monteiro foram hoje publicadas pelo
DN. Veja-se este extracto:
‘Em primeiro lugar, nas referências, explícitas ou implícitas, feitas ao Primeiro-Ministro nos produtos das alíneas a), g), l), m), o), p), s), f), u), v), e z), do n.º 8 não existe uma só menção de que ele tenha proposto, sugerido ou apoiado qualquer plano de interferência na comunicação social. Não resulta sequer que tenha proposto, sugerido ou apoiado a compra pela PT de parte do capital social da PRISA, tal como se não mostra clarificado o circunstancialismo em que teve conhecimento do negócio. Ao invés, há nas escutas notícia do descontentamento do Primeiro-Ministro, resultante de não terem falado com ele acerca da operação; "devia ter tido a cautela de falar com o Sócrates... não falei e o gajo não quer o negócio. Era isto que eu temia. Acho que o Henrique não falou com ele, o Zeinal não falou com ele... eh pá... agora ele está 'todo fodido'. 'Está todo fodido e com razão'" [n.º 8, alínea u), produto nº 5291, de Rui Pedro Soares para Paulo Penedos; v. ainda os produtos das alíneas x) e z)].’

AI JUDITE, JUDITE... OLHA A CÂNCIO!


APRECIEM ESTE PIROPO DA JUDITE A SÓCRATES... clique no link em baixo
http://www.youtube.com/watch?v=3Fvwed0K4t4&feature=player_embedded

LATIDOS E GANIDOS DA CANZOADA

SOUSA TAVARES ENTREVISTA SÓCRATES

O primeiro-ministro, José Sócrates, vai ser o primeiro convidado do jornalista Miguel Sousa Tavares, no novo programa da SIC "Sinais de Fogo", que estreia segunda feira.
Contactada pela Lusa, fonte da SIC explicou que a entrevista decorrerá em directo e terá a duração de cerca de 45 minutos, não estando definidos os temas.
Esta entrevista acontece depois de o primeiro-ministro ter feito quinta feira uma declaração aos jornalistas na residência oficial em São Bento, em que reafirmou nada temer quanto ao conteúdo das escutas do processo Face Oculta, numa declaração em que acusou os que perderam as eleições legislativas de tirarem partido das "criminosas" violações do segredo de justiça.
O primeiro-ministro afirmou ainda que a "sucessão de insultos, rumores e mentiras" sobre o seu alegado envolvimento num plano para controlar a comunicação social não o farão desviar da sua responsabilidade como líder do Governo.

Importa ouvir esta entrevista feita por um jornalista com carácter, virtude que escasseia em contraste com a abundância de besuntas de penas rombas e sempre de escrita borrada.

18 fevereiro 2010

A PALAVRA A MÁRIO SOARES


Novos líderes políticos não se arranjam na fábrica do Bordalo.
Alguma imprensa, escrita, falada e televisões, parece pensar que um Governo legitimado pelo voto popular pode cair por pressão da comunicação social, ou seja: pelo movimento de opinião pública que tenta desencadear, contra o primeiro-ministro, utilizando títulos sensacionalistas e distorções obsessivas de fugas ao segredo de justiça, que ninguém sabe como foram obtidas, até porque são ilegais. Ora não pode nem deve, salvo o devido respeito. Seria a subversão da própria democracia, que tanto prezamos.
Com uma única excepção: o cansaço, o enjoo político ou a depressão que tal campanha pudesse provocar no primeiro-ministro. O que já aconteceu no passado. Duas vezes, que me lembre: com António Guterres, enojado pelo "pântano"; e com Durão Barroso, quando resolveu "fugir" para Bruxelas, depois de ter prometido aos portugueses, pelas televisões, que ficava por ter compreendido o voto dos eleitores e se dispor a mudar as políticas…
Não parece ser o caso de José Sócrates, teremos de reconhecer. Nesse aspecto, tem sido um exemplo de determinação, de coragem e de resistência. Tem aguentado os ataques, por mais injuriosos que sejam, as insinuações mais graves e até as veladas ameaças.
Apetece, com isenção, perguntar: há provas contra ele? Se há, porque não as apresentam no lugar próprio - os tribunais - e esperam, sem mais acusações, pela decisão da justiça? Porque entendem dever antecipar-se, a quem de direito, promovendo sucessivos julgamentos na praça pública que, como se sabe, só servem para descredibilizar os que neles participam, claro, a justiça e, finalmente, mais tarde ou mais cedo, a comunicação social?








ACREDITE QUEM QUIZER


José Manuel Fernandes, ex-director do Público, revelou ontem que a SONAE foi pressionada pelo gabinete do primeiro-ministro a removê-lo da direcção daquele jornal.
-lo, segundo contou ontem na Comissão Parlamentar de Ética - na primeira de dezenas de audições sobre "liberdade de expressão" -, quando a SONAE tentou comprar a PT, numa Oferta Pública de Aquisição (OPA, operação que terminou, fracassando, em Março de 2007).
O jornalista contou ter recebido informações - primeiro através de um jornalista do seu jornal, depois de um amigo e... mais credível seria se a fonte fosse uma criada do sr Belmiro...Está claro, nesta perspectiva de Fernandes que na hierarquia da SONAE pesa mais um subordinado menor que um Director (?!) Agora acredite quem quizer... nas fontes de Fernandes, segundo as quais o Governo teria estado disponível para "facilitar" a vida à Sonae na Assembleia Geral da PT se, em troca, o grupo liderado por Belmiro de Azevedo estivesse também disponível para o remover (ao Fernandes) da direcção do Público. Jamais alguém imaginaria que o sr. Fernandes fosse avaliado pelo valor facial e potencial do mundo da Portugal Telecom?! Megalomanias... para as quais dirigir um jornal servirá de ergoterapia mas não cura.
Nessa altura, José Manuel Fernandes decidiu perguntar à SONAE (principal accionista do Público) se não seria melhor afastar-se, porque aparentemente a sua presença à frente do jornal estaria a dificultar os negócios do grupo. "Disseram-me que a questão não se colocava. Tinha a confiança do accionista
." in Diário de Notícias
É evidente que, com este público desprendimento perante o patrão, pretenderá Fernandes dar credibilidade ao seu testemunho, mas pela versão que deu dos factos não foi o patrão que lhe contou a coisa, mas sim um jornalista seu subordinado. Pois claro numa empresa daquelas a comunicação funciona num sitema de esferas quadradas... e o subordinado é que transmite ao chefe o que se passa no topo da hierarquia! Uma trapalhada.
Quer isto dizer que a SONAE pôs uns patins ao homem e, de seguida, nomeou-o seu porta-voz?
Para quem se habituou à frontalidade de Belmiro de Azevedo tal situação, a ter-se verificado dessa forma, não utilizaria figuras menores para o representar na contenda... Talvez altas doses de narcisismo, maleita que faz perder o tino a muita gente. Mas esta candura é comovente.
Por outro lado, tivesse Sócrates a propalada estratégia de ter algum domínio sobre a comunicação social certamente não desperdiçaria a grande oportunidade de colocar nas mãos da SONAE a Portugal Telecon... que o resto era vinha vindimada! Se tal tivesse acontecido havia hipóteses de vermos o sr Fernandes a consumar os hipotéticos desígnios do Sócrates... em vêz de o fustigar com o caso da famigerada licenciatura.
Quanto a nós este testemunho enferma de muita coisa a maior das quais é a sua falta de lógica para além de uma enorme carga de insensatez. O Sr Manuel Fernandes que é uma pessoa estimável, parece andar no mato a caçar sem cachorro. Aliás, faz parte de um grupo de caçadores que atiram à sombra da coisa e nunca apanham coelho. De tão desajeitados caiem nos próprios laços que armam aos outros. A propósito não se deve esquecer o desempenho do sr Fernandes na famigerada inventona das escutas do Palácio belenense... Espera-se por isso que a algo conspirativa Comissão de Ética da A.R., agora a funcionar, apure também por onde andou a Ética no caso das inventadas escutas do Palácio de Belém e a que níveis chegou a participação nessa inventona deste valiosíssimo Manuel Fernandes... Valor cuja última avaliação conhecida atingiu cotação idêntica ao da empresa "Portugal Telecom". Deviam manter essa preciosidade num cofre forte bem guardado! Um autêntico Tesouro...



17 fevereiro 2010

DESOBEDIÊNCIA CIVIL


Proponho a “desobediência civil aos jornalistas” como resposta ao desafio à “desobediência civil dos jornalistas” proposto por Joaquim Vieira, ex-Provedor do Público.É que isto é mais uma forma do corporativismo que nos minou e com o qual a Democracia se está a debater cada vez mais, porque é o sistema de organização que melhor se resguarda da solidariedade necessária na construção de uma sociedade mais participada. É o egoísmo de uma classe profissional sobre as outras na imposição e defesa das suas actuações e interesses. Começamos a ter cada vez mais dificuldade na solidariedade às excepções quando elas se perpectuam em interesses próprios.Não é difícil saber em que se traduzirá a nossa desobediência civil: é deixá-los ficar a escrever para que cada vez mais os jornais sejam oferecidos na caixa de um super mercado ou posto de combustíveis. Não somos obrigados a tomar como boas as regras que um qualquer Vieira nos quiser passar a impor, através das suas interpretações do que é interesse público, confundindo-as com interesses profissionais privados. Isto é o convite à barbárie se legitimado a todos. Vamos fazer como se diz aqui no Jumento: "tratar o cão com o pelo do cão".

ISTO O QUE É D.MANUELA?

ESTAS COISAS ESQUECEM... SOBRETUDO AOS SÉRIOS AUTO-PROCLAMADOS

No âmbito do Caso CTT, o Ministério Público acusou 16 pessoas de gestão danosa, branqueamento, participação económica em negócio e outros crimes. Em português: acusou-os de corrupção. Em causa, a venda de dois edifícios, um em Lisboa, outro em Coimbra. Prejuízo: 13,5 milhões de euros.Carlos Horta e Costa (3K)Um desses 16 arguidos chama-se Carlos Horta e Costa. Foi secretário-geral do PSD durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Foi nomeado presidente dos CTT em 2002, por decisão de Durão Barroso. (...)Lembrar a quem não se lembra: os edifícios em pauta foram vendidos sem concurso público, por decisão de Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças. CTT-Coimbra (7K)O de Lisboa estava avaliado em 20 milhões de euros, mas foi vendido por 12,5 milhões (o governo de Barroso queria receitas extraordinárias); o de Coimbra estava avaliado em 28,4 milhões de euros quando foi vendido duas vezes no mesmo dia: de manhã por 14,8 milhões, à tarde por 20 milhões.(Com a devida vénia ao blog "Da Literatura" e ao " Lei do Funil )

TRANSFIGURAÇÕES CRESPINAS

Entrevista a Mário Crespo
CLIQUE NO LINK supra PARA OUVIR entrevista

Oiçam Crespo e apreciem, entre várias coisas, as suas firmes apreciações sobre José Sócrates no sentido francamente laudatório, ele é o maior... em contraste com a miserável sanha furiosa, psicótica, que moveu ao homem, a revelar um desequilíbrio emocional que tem algo de loucura e desvario. E a boa conta em que se tem quando avisa que vai pôr muitos cabelos em pé antes de declarar que é um conservador. Isto diverte mas tem algo de trágico ter um indivíduo destes, um desequilibrado, como um mediador da nobre função da comunicação social.

A DIREITA CONTROLA A COMUNICAÇÂO SOCIAL

ste é o comentário nº 1573 da Petição pública que está a decorrer com o nome “Pela Democracia, nós tomamos partido”, que não é o mesmo que tomar Partido, e você pode sempre escolher dizer que “Subscreve sem ser um apoio incondicional ao PS e a Sócrates, mas um manifesto contra esta forma de fazer jornalismo e fazer escutas que não gostaria de voltar a ver instituídas em Portugal.” O que está a acontecer é um novo formato de golpe de Estado em Democracia.A Petição: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1319

O PAÍS ESTÁ ESTÚPIDO - APALHAÇADO


«Pelo que vi na TV, o País - sim, é Portugal inteiro, pois o tom desta gente não admite contestação - pensa que há censura prévia em Portugal. O País acha mesmo que o golpe dos mentecaptos, para além da TVI, abarcava a Impresa, a Cofina e esta casa onde trabalho, a Controlinveste. O País, depois de ler o Sol de sexta-feira, ficou cheio de certezas, eliminou todas as dúvidas sobre os tentáculos do "polvo". O País ignora que, no seu tempo, Mário Soares interferiu na imprensa. E Cavaco Silva. E Guterres. E Durão. E Santana...
O País que me desculpe, mas quando vejo Alberto João Jardim, putativo tirano do Funchal, surgir na linha da frente dos defensores da liberdade de imprensa, barricado ao lado de Pacheco Pereira, um batalhão dogmático de jornalistas em ajuste de contas e um contingente de comentadores oficiais do regime, sou obrigado a concluir que o País está estúpido.»

[DiárioNotícias]
Por Pedro Tadeu.

A PROPÓSITO DA LIBERTINAGEM DE IMPRESNSA - E NÃO SÓ


ESTUDO SECRETO QUE INCLUI OS AÇORES


Um estudo secreto que incluiu os Açores deu resultados positivos para o estrôncio 90, um elemento radioactivo perigoso para a saúde humana.
"Estrôncio 90, um elemento radioactivo produzido por actividade nuclear, foi encontrado em concentrações consideradas “assustadoras” num estudo até agora secreto e que envolveu uma vasta zona que vai da Noruega aos Açores.As maiores concentrações, de um a três sunshines (unidade de medida de estrôncio), ocorreram em ossos humanos e queijo. Porém, os documentos agora libertados não especificam os resultados por análise, o que significa que ainda não é possível apurar em pormenor os locais de maior gravidade do fenómeno.Os estudos ocorreram nos anos finais do século XX por determinação da Comissão de Energia Atómica os EUA. Foi criado para o efeito um projecto secreto denominado Gabriel Sunshine. Os resultados das análises realizadas foram discutidos em reuniões confidenciais, o que explica o facto de o fenómeno só agora começar a ser conhecido.Segundo as informações que foi possível reconhecer, o objectivo do projecto Gabriel Sunshine foi apurar a incidência de elementos radioactivos em todo o planeta como consequência dos testes nucleares a céu aberto que se iniciaram antes dos anos sessenta do século XX. Dada a natureza secreta do projecto, não se sabe se continua em vigor ou se os trabalhos foram dados por concluídos.É preciso conhecer. A presença de estrôncio 90 nos Açores não é considerada surpreendente pelo cientista Félix Rodrigues, especialista em ambiente e que tem acompanhado a contaminação radioactiva nos Açores.Segundo Rodrigues, a circulação dos ventos é suficiente para explicar a deposição de elementos radioactivos nas ilhas. Lembra que a própria Universidade dos Açores já tinha detectado níveis de trítio de 1200, quando o volume normal não passa dos cinco.Dado o potencial maligno para a saúde humana de produtos radioactivos como o trítio e o estrôncio 90, Rodrigues recomenda uma estudo aprofundado da situação que permita uma gestão adequada aos níveis da saúde humana e do ambiente, já que o estrôncio 90, por exemplo, só desaparece do ambiente ao fim três séculos."
Esta revelação
vem pôr em evidência uma realidade sentida pelos habitantes da Ilha Terceira resultante da ocorrência de, aparentemente, numerosos casos de doenças do foro oncológico, particularmente no Concelho da Praia da Vitória e que, segundo julgamos, ainda não terá merecido a devida atenção das entidades responsáveis no sentido de quantificar e caracterizar essas ocorrências, através de um competente estudo epidemiológico e das situações de risco subjacentes, de molde a que o assunto seja abordado adequadamente e não de forma especulativa como é frequente fazer-se. Trata-se de assunto sério que preocupa as populações, particularmente as muitas famílias do Ramo Grande e não só, que viram partir muitos dos seus devido a essa terrível maleita além de se poder estar a perpetuar situações de risco de forma irresponsável.

16 fevereiro 2010

PARTICIPANTES E APOIANTES DO BACANAL DA LIBERTINAGEM

O Piolho da costura O Bôbo






A FEIA
O Jeitoso







A dona Perliquitetes





O Palhaço




Os Estrunfes

A cabrita








GESTOS DE UM TROCA-TINTAS

MARCELO REBELO DE SOUSA, O MAIOR TROCA-TINTAS CONHECIDO EM PORTUGAL, dedica-se agora, em função da sua especialidade e, ao que parece, sem ter mais que fazer, a passar certidões de mentiroso a quem lhe dê jeito. Se a sacanice pagasse imposto, Marcelo, sozinho resolveria o problema do deficit das contas públicas...
No seu espaço de comentário na RTP, afirmou que “é muito difícil manter um mentiroso como primeiro-ministro, mas a situação do país impõe-no”, referindo-se à compra da TVI pela Portugal Telecom (PT) para, alegadamente, controlar a comunicação social, que José Sócrates afirmou desconhecer oficialmente.
Mas é com eminências destas que Portugal lá vai andando,aos tropeções, até se despenhar no abismo... Sim! Este indivíduo, para a comunidade, acrescenta pouco ou coisa nenhuma! Talvez algo na sua faceta de humorista, com graçolas... para animar a canalha. Pessoa cujo comportamento televisivo (o que podemos avaliar) não traduz a grandeza de alma que se poderia esperar do detentor de um primoroso e extenso curriculum vitae que se pode apreciar, por exemplo, na Wikipedia

15 fevereiro 2010

COM OS DENTES DE FORA


Isto que se diz no Pátio das Conversas, é a Direita com os dentes de fora desesperada. Imagine-se a força com que virá se quebrarmos nós na defesa deste Estado de Direito. Ver a Manuela M. Guedes fazer aquelas dementes declarações no re-lançamento das crónicas já lidas do Crespo, com a grande ex-comunista e agora tia, Zita Seabra e aqueles dois Juízes do Sindicato dos Magistrados a assistir, mete medo, mas apenas por saber que eles se estão a servir da liberdade de expressão e não a usá-la

MACAQUICES E OUTRAS TOLICES

Portugal continua a ser a galhofa da Europa que já só não ri a bandeiras despregadas, como antes, porque se começa a assustar com tanta falta de bom senso. Uma democracia virtual, não baseada na cidadania mas nos bits e nos teclados de meia-dúzia de telelés que pretendem valer mais do que "um homem, um voto".Uns e outros fingem esquecer que há preceitos e formas constitucionais válidas para medir a censura e a confiança e chamam cidadania a tretas da NET que são viciadas por definição. Entretanto as regras da Constituição ficam guardadas para melhores dias, bem como a democracia parlamentar que por elas se rege. Nós sabemos que é Carnaval mas as pessoas, mais dia, menos dia, vão mesmo começar a levar tudo isto a mal.

É O INTENSO CHEIRO A PALHA...


Há muito que não se via um conselho nacional tão concorrido como o de sexta-feira, em que se apresentaram os três candidatos à sucessão de Manuela Ferreira Leite nas eleições directas de 26 de Março: Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel e José Pedro Aguiar-Branco. Para a história da reunião, ficam dois "duelos": Rangel-Aguiar-Branco e Passos Coelho-Alberto João Jardim. Polémico, como sempre, o líder do PSD/Madeira foi, aliás, dos mais directos a defender que o partido não deve ter medo. "Eles [Governo] estão para cair e ainda bem." E se caírem? "Não há problema, porque o PSD tem capacidade de entendimento com o CDS, o PCP ou o Bloco de Esquerda". Deu um exemplo: o da alteração à Lei das Finanças Regionais, que uniu a oposição no Parlamento contra o Governo e o PS. No que foi contestado por vários conselheiros, como Carlos Carreiras, da distrital de Lisboa, que também se manifestou contra a ideia, defendida por Jardim, de o congresso extraordinário ser realizado à porta fechada.
in PÚBLICO

14 fevereiro 2010

UM GOLPE DE ESTADO


O que está em curso neste momento é um Golpe de Estado visando derrubar José Sócrates rapidamente e permitir que o novo líder do PSD - que Cavaco Silva e muita gente à Direita deseja que seja Paulo Rangel - tome conta do Partido para a breve prazo tomar conta do poder (…)No dia em que ele for Primeiro-Ministro eu emigro porque Paulo Rangel é um radical de direita (…)
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Carlos Magno no "Contraditório" da Antena 1. Ouça o resto no link

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A DEMOCRACIA CORRE SÉRIOS RISCOS

Parece certo que a consequência imediata desta campanha para descredibilizar o PM, na sequência de outras (ainda se lembram do caso Freeport?) e de outras, que antecederam estas (lembram-se de Ferro Rodrigues – o secretário geral do PS que antecedeu Sócrates?), se destinam a aveludar o caminho por onde a direita espera fazer entrar triunfalmente um “salvador da pátria”.

Mas a coisa, desta vez, começa a assemelhar-se ao ensaio geral de uma operação de demolição do próprio regime democrático. Neste caso não há brigadas vermelhas com raptos físicos de primeiros-ministros, à maneira italiana, nem golpes de mão (armada) ao parlamento, com atentados bombistas, à maneira espanhola, mas um sequestro mediático das mais altas figuras do estado incluindo as que ocupam o topo das instituições da justiça. Além da aliança dos extremos, que não constitui especial novidade pois já em França, em tempos, os comunistas desertaram do seu campo em apoio da extrema-direita de Le Pen (já se aliaram de facto) e há uma faceta nova da campanha doméstica em curso: atar num só molho todas as mais altas figuras do estado democrático, desfazer a imagem de probidade de todas e de cada uma, fazendo-as surgir aos olhos da opinião pública como fracas, titubeantes e coniventes com negócios obscuros sugerindo o seu mútuo encobrimento. Uma coisa é certa que deve ser do conhecimento dos homens de estado: quando a justiça se acobarda, ou se mostra inútil, credibiliza as derivas totalitárias. Os extremos sentem-se estimulados e os democratas de todas as tendências políticas desmoralizam e descrêem na ordem em que acreditam. É necessário que os democratas não desmoralizem e os que estão no seu merecido descanso se aprestem a tornar à ribalta em defesa do regime democrático

O ARQUITECTO SEM OBRA ESPALHA-SE...


, O POLVO E A CONVERSA DE CHACHA
«Do que falamos quando falamos? Já fiz a pergunta várias vezes mas não sou eu que me repito. O país é que é contumaz. Volta não volta, acontece a mistura fatal, um pingo de magistrados num copázio de jornalistas, e o país fica grogue. Não diz nem pensa coisa com coisa. Um dia, um juiz foi buscar um deputado ao Parlamento porque tinha indícios terríveis: o deputado tinha dito "querida" ao seu interlocutor telefónico de voz masculina, logo aquilo cheirava a maricagem e, como se investigava pedofilia, logo o deputado era suspeito. E todos os indícios eram desse quilate. Ora, o deputado falara com a mulher, de voz grossa, de um amigo. Como o juiz nem se deu ao trabalho de relacionar o telefone com o seu proprietário, que era uma proprietária, como os jornalistas fizeram eco ao vazio, como os portugueses viraram baratas tontas, chegámos, quase dez anos depois, ao caso Casa Pia sabendo o mesmo que no início. Nada, embora presumindo muito. Ontem, comprei o Sol. Li as quatro páginas sobre as escutas que me prometiam relatar o polvo governamental sobre jornais e televisão. Mas não estava lá nada sobre o assunto. Não quero dizer que Sócrates não quis dominar a Imprensa. Não digo que o Governo não coma microfones ao pequeno-almoço. Digo é isto: naquela edição do Sol não estava lá nada sobre o assunto. Então, do que falamos?» [Diário de Notícias]
Ferreira fernandes