27 fevereiro 2010

HÁ QUEM VENDA INFORMAÇÕES NO MINISTÉRIO PÚBLICO?

barreto diz que há quem venda informações no ministério público.
António Barreto acredita que há pessoas dentro do Ministério Público a vender informações em segredo de justiça e defende a proibição das escutas telefónicas, excepto em casos de terrorismo. Porventura... haverá... e custa aceitar tal eventualidade. Mas a impunidade com que a pasquinada se dedica a transcrever conversas afiançando serem oriundas do processo de escutas "legais" sem que lhes caia em cima uma implacável Justiça verdadeiramente irada com o seu apoucamento por parte de gente sem escrúpulos, uriunda, por certo, de zonas marginais de uma sociedade civilizada, deixa-nos, pelo menos, perplexos. Mas, por outro lado, ao verificarmos que o PSD, o partido que possuirá mais camisas e gravatas de seda natural, fatos Armani e sapatos Prada por metro quadrado não tira os olhos desse negócio, porque não pensar que é dali, onde há meios, que sai o pilim para as "aquisições". Somos mesmo levados a fazer conjecturas sobre esse partido dado o interesse que revela em desenvolver e ampliar esse negócio!
Diz-se que os ais!!!... do desgosto d'além túmulo do virtuoso Sá Carneiro, face ao rumo que esta gente menor deu ao seu nobre partido, ecoam pelas encostas durienses nas noites negras e frígidas deste rigoroso Inverno sombrio que parece transportar do além os ais da alma atormentada do infeliz fundador...






26 fevereiro 2010

SÓCRATES CNDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA?


Dilemas políticos, ou a perspicácia de Medeiros Ferreira?...
Na minha rubrica Cabo Submarino no Correio da Manhã, trato hoje da posição de José Sócrates perante as eleições presidenciais.A lógica dos diferendos entre Belém e S.Bento levaria a que o actual primeiro-ministro se apresentasse como candidato.Até porque o governo José Sócrates não deve sobreviver para além das presidenciais.
Quem sabe se as operações em marcha visando denegrir a imagem de Sócrates, que têm origem muito nítida nos meios afectos ao PSD, com a afanosa colaboração da extrema esquerda, não terão em vista a tentativa de neutralizar a hipótese de uma candidatura à Presidência da República do actual Primeiro Ministro que teria muitas hipóteses de levar de vencida Cavaco Silva. Uma vitória de Sócrates era o PSD a ver o almejado poder por um canudo. E eles parecem hienas esfaimadas a cramar...

AFINAL JOÃO JARDIM NÃO CUIDA BEM DA PÉROLA DO ATLÂNTICO - É SÓ FUMAÇA

A RTP2 previu tragédia
Não é a solidariedade actual com a tragédia da Madeira que nos fará acreditar que se pode virar uma página com Jardim. Os problemas vão reaparecer pelas exigências que agora vai fazer, para manter o modelo de ocupação da Ilha que ele decidiu que era o melhor, mas cujas graves lacunas os links que se seguem mostram que não era, porque anteciparam em dois anos, com rigor incrível, o que aconteceu agora e se poderá repetir caso o modelo não seja modificado. Jardim já provocou há muito, danos irreparáveis na relação da Madeira com o Continente e muito mais no Continente com a Madeira, porque tantos anos de jardinismo deixaram marcas e em alguns de nós muito pouca vontade de contribuir para um peditório que tem neste modelo suicida o seu objectivo. Exceptuo nesta disponibilidade o carinho que nos merecem os pobres madeirenses despojados de vidas e haveres, ainda que sejam os mesmo do Chão da Lagoa. Vejam se não é verdade esta catástrofe anunciada no programa:
.BIOSFERA da RTP2 - Versão curta. Versão 1/2. Versão 2/2.

25 fevereiro 2010

CANDIDATO-NOBRE-CANDIDATO

O REI

O Súbdito
Compreende-se que surjam candidatos a cargos políticos que se declarem do outro lado da barricada da política, para além da política ou contra a política ou, ainda mais, além da política partidária. Buscam capitalizar o descontentamento popular que, em certas épocas, perante o aparente desconcerto da política julgam favorecer um discurso apartidário senão mesmo anti-partidos. O problema é que o Presidente da República, o mais alto magistrado da Nação, é o vértice do nosso sistema político, o mais político de todos os cargos políticos num regime democrático de partidos. E proceder assim é uma nota de oportunismo escusado e que nem valoriza quem assim procede.Estamos a referir-nos ao médico Fernando Nobre que se tirou dos seus cuidados com as nobres missões no estrangeiro em socorro dos desvalidos para vir salvar a pátria dos partidos políticos. Parece que já chegou atrasado para esse negócio visto Manuel Alegre já estar estabelecido nesse ramo faz já algum tempo, negócio que não parece ser tão rentável como se julga... Não haverá assim tanta clientela disponível para esse tipo de mercadoria como os menos avisados pensam...
A novidade que este médico parece trazer para a pré-campanha é uma agressividade insuspeita num homem cordato e de voz suave que parecia querer acarinhar o mundo com a sua bondade. Para dar início às hostilidades e a propósito de qualquer comentário político do poeta, tratou o Manuel Alegre abaixo de mosquito, naturalmente para elevar a sua pessoa à qualidade grande passarão.Repete as palavras 'cidadãos' e 'cidadania' em quase todas as respostas e foi pelos portugueses que o médico Fernando Nobre decidiu avançar com a candidatura a Belém, rejeitando "enfeudar-se" a partidos políticos. Abdica da imagem de "herói" que poderia ter daqui a dez anos (sic), se não se envolvesse agora na corrida à Presidência da República. Mas recusa ficar na "retaguarda" da "crítica fácil". "Não quero acomodar-me. Se vencer venci, se perder perdi." defende. Quanto à divisão da esquerda, é claro: tem um projecto de união que não conhece cores políticas (tipo Albergue Espanhol). Além disso, diz ser "o único candidato" já assumido. Curiosamente este senhor é um apoiante do partido, porventura, o mais politiqueiro de todos: o Bloco de Esquerda, circunstância que não favorecerá muito a sua imagem entre o eleitorado que não pactua com anormalidades e irrelevâncias. A identificação com tal agrupamento é um retrato de personalidade, de projecto de vida e de sociedade... Para mim bastaria para o excluir das minhas opções. E até acho que é um desperdício abandonar a Carreira de Herói que teria como certa e que porventura mereceria. Assim vai sujeitar-se às ferroadas dos mosquitos e não vai salvar pátria nenhuma.
Mas, para além disso, muito mais curioso é o facto de o cidadão em causa, o bonzinho que acha um dever de consciência candidatar-se a Presidente da República e ser afinal, um consagrado monárquico. É isso que Ricardo Alves esclarece no blog Esquerda Republicana. O que está aqui em causa? A causa monárquica? Estará a contar a história toda? Quererá o homem minar o sistema por dentro? Não se põe em causa a estimável actividade como médico em acção humanitária, mas este novo empreendimento não parece partir de premissas muito correctas. Parece mesmo que o nosso homem é muito abrangente no que se refere a tralha ideológica. Demasiado abrangente para que não se corra o risco de ver Lenine, Estaline, Trotski e o D.Duarte de Bragança a desfilarem de braço dado pela Avenida abaixo em qualquer 1º. de Maio.

24 fevereiro 2010

O PSD, SEUS ACTORES E SUAS FARSAS





A irresponsabilidade de MFL
“…a presidente do PSD considerou que Portugal está "rigorosamente no mesmo caminho" da situação da Grécia em termos económicos…”
Com Ferreira Leite e o PSD, não precisamos de Almunias nem de Agências de Rating para nos dar cabo do canastro.
E uma senhora muito mal formada e MUITO irresponsável!! UMA DESCARADA SEM VERGONHA. Com esta gente o PSD tornou-se UM PARTIDO IMORAL!!!!--------------------------------------------------------------
E a jactância:Alberto João Jardim, numa declaração circunstancial de resignação, na primeira pessoa do singular: “Porque eu não estou para andar à porrada com a Natureza”. É a jactância consubstanciada num simples pronome: eu
Assumindo culpas?:Hugo Velosa do PSD, num Telejornal, falando sobre a tragédia da Madeira e a resposta do Governo e do resto do país: “O que está para trás, está para trás. Agora parecem ser possíveis novos consensos. Está a admirar-me a reacção da solidariedade nacional” Ai está? Ou há frases que expõem as entranhas? Está a admirar-se porquê? Pois. Não esteja tão seguro de que o que está para trás, está para trás, porque há tolerâncias que são promiscuidades.
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LEVIANDADES DO PSD


Leviandades
Todos os candidatos à liderança PSD declararam que estão contra os direitos especiais (golden share) que o Estado detém na PT. Não devem ter pensado bem na questão. Se estivessem apenas em causa a economia e as finanças, talvez fosse razoável. Mas a verdade é que a presença do Estado na PT é muito mais do que isso. Há sérias razões que se prendem com a projecção internacional do país, com a sua segurança interna e externa, que justificam tal estatuto. O Estado não é os outros, somos nós. E o nós precisa da PT.
Publicada por A.R.


O FASCISMO CUBANO



É um facto incompreensível, ou talvez não, que a morte de um preso politico em Cuba, mereça tão pouca atenção em Portugal. É estranho. Será porque uma parte dos defensores da liberdade em Portugal são simpatizantes da ditadura em Cuba? Uma contradição? Coisa de somenos!Chafurdando nas sarjetas lutam, quase todos, pela sobrevivência económica a pretexto das ameaças à liberdade em Portugal. A condenação das verdadeiras tiranias é um pormenor deixado ao cuidado dos ingénuos! [Imagem daqui.]
Em solidariedade
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O BANDO DOS QUATRO

Ainda bem que o Parlamento ouviu Mário Crespo, José Manuel Fernandes, Felícia Cabrita e Henrique Monteiro. O arquitecto Saraiva também lá vai.Vejam como um colega de profissão, conhecido por não ter papas na língua (Baptista Bastos), avalia a prestação dos três primeiros:
Um “escabroso espectáculo, fornecido por Mário Crespo, José Manuel Fernandes e Felícia Cabrita, tidos como apreciáveis jornalistas… ...chegou a ser aflitiva por declaradamente arrogante, e apenas revelou o verdete que alimentam por José Sócrates… O ódio não se confessa, mas nota-se, e marca o desejo inconsciente de destruir o outro”.Além de Baptista Bastos, o povo também já percebeu que a farsa da falta de liberdade de expressão, encenada por gente sem respeito pela memória dos que no passado exerceram a profissão sob a censura, serve apenas para disfarçar as campanhas de ódio em que se especializaram.
Os três Jornalistas em apreço têm em comum problemas de carácter político complicados, visto que, na realidade, andam ideologicamente perdidos e parece não saberem o que andam a fazer neste mundo. O Crespo , em entrevista ao Jornal de Negócios, com vídeo da Sapo, ainda não há muito tecia as maiores lôas a Sócrates afirmando que não via no horizonte qualquer aalternativa ao competente socialista e à sua magnífica equipa! Parece que estava na fase se reconquistar o lugar de correspondente em terras Tio Sam. Em vão porque Sócrates parece que não aprecia aduladores... Claro, de acordo com o seu carácter virou inimigo. Os outros dois, militantes do antigo MRPP, têm especial atracção pela burguesia (como dizia o PCP) e cada um a seu modo,foram fazendo a aproximação aos partidos de poder encontrando poiso em jornais de grupos empresariais a quem emprestaram a sua arte da adulação própria dos tíbios. O seu excesso de zêlo leva-os a cometer erros, muitas vezes prejudicando mais do que ajudam. Um já está emprateleirado e o outro não se sabe quanto tempo levará para tomar o rumo do Arquitectodo Sol.
Esta gente não se apercebe que são um elo fraquíssimo, apenas instrumental, descartável quando já arcam com todo o odioso das operações que executaram, e, desta feita, sem condições para serem exibidos em tempo de paz e concórdia entre o patrão e a outra parte litigante. Sim porque eles, depois, (o patrão e o outro) ficam amigos que nem porquinhos
Bem... a Felícia Cabrita, conforme fotos públicas, é uma mulher bonita, muito vistosa e, ao que dizem, muito apreciada nos meios que frequenta, pelas correctas posições que toma e as causas que abraça com galhardia. Parece que é adepta do FêQuêPê o que não bastará para ser recomendadada a alguém pelo Miguel Sousa Tavares. Mas tem os seus admiradores.
SOBRE O FERNANDES SERÁ TALVEZ MELHOR REFRESCAR IDEIAS E OUVIR O SENHOR BELMIRO AFIM DE AVALIAR A FORÇA DO DITO CUJO em entrevista à VISÃO
Na «guerra» entre Cavaco e Sócrates, o pano de fundo foi o seu jornal. O então director do Público tinha uma agenda política escondida?- [Silêncio]
Não sei... Para nós, ter um jornal é serviço cívico. Não para influenciar, que fique claro. Mas está a ficar caro, muito caro. E há jornalistas que abusam. Devia haver directores mais fortes para que, de facto, se passasse uma imagem de independência.- A saída de José Manuel Fernandes foi lida como cedência da Sonae ao Governo...- Errado. Não houve cedência, mas sim uma guerra entre jornalistas, com culpas para as partes. Um director pode sentir-se cansado. Terá sido uma das razões, pois José Manuel Fernandes deixou de lutar para liderar. Ele era acusado - e bem acusado - de não criar climas de consenso no jornal. Deixou-se desautorizar.- As razões de saída foram então internas e não propriamente políticas?- Cansaço, se quiser. Provavelmente, concluiu, com o andar do tempo - e ele reconhece - que podia ter feito melhor. Perdeu poder. E quando um director, seja de que empresa for, deixa de mandar com alguma firmeza, cada dia que passa é pior. Ele concluiu que se tinha esgotado o seu tempo. Continua a colaborar, agora na qualidade de comentador. Escreve mais ou menos da mesma maneira, mas já não tem responsabilidade na linha editorial.(…)

23 fevereiro 2010

A IDEIA DE CÂNDIDA ALMEIDA PARECE JUSTA E REVELA ISENÇÂO

















SERIA TALVEZ UMA FORMA DE LIMPAR UM POUCO A IMAGEM DA JUSTIÇA. MAIS DESCREDIBILIZADA NÃO FICARIA! A NÃO SER QUE A CABRITA TIVESSE ACESSO A ELAS E AS ENTREGASSE AO ARQUITECTO PARA ESTE AS MANDAR PARA ANGOLA
Uma das formas de combater o crime de violação de segredo de justiça seria colocar sob escuta telefónica os próprios responsáveis pelas investigações, ou seja, os magistrados do Ministério Público (MP).
A tese foi ontem defendida, em entrevista ao Jornal de Negócios, por Cândida Almeida, a procuradora-geral adjunta (PGA), presidente do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Mas as suas palavras terão sido pouco aplaudidas, havendo mesmo quem as considere um "disparate". O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), apurou o DN, deverá hoje pronunciar-se sobre o assunto de forma crítica.
"A proposta pressupõe a admissão que os magistrados do MP violam o segredo de justiça. O que é absurdo", disse ao DN um procurador que pediu o anonimato, lembrando que algumas peças processuais do caso "Face Oculta" foram marcadas para evitar a fuga do segredo. "Um advogado passou uma dessas peças para um jornal e agora está a ser alvo de um inquérito-crime", acrescentou.
Na entrevista, Cândida Almeida defende um aumento das penas de forma a que o crime entre no catálogo daqueles que podem ser investigados com o recurso a escutas. Ou seja, que a pena prevista passe a ser superior a cinco anos de prisão. Questionada sobre como resolveria o problema de violação do segredo, a PGA respondeu: "Aumentando as penas para permitir outros meios de investigação, isso sim. E essas penas eram aplicadas a todos, desde o magistrado ao funcionário.
Mas a humilhação a que tem sido sujeito o Primeiro Ministro de Portugal, duas vezes eleito pelos portugueses, arrastado na praça pública como se tratasse um fora-de-ei medieval, será históricamente uma nódoa indelével para o regime democrático do Portugal do início do Século XXI. Espero que a geração dos meus netos passe a palavra e consiga criar elevados graus de exigência na escolha dos melhores e na regeneração das indispensáveis elites. Elites que hoje, verdadeiramente, não temos e o exemplo que deixamos todos os dias é péssimo: líderes incultos, sem grandeza, ainda envoltos numa certa ruralidade e sem dimensão intelectual capaz de dar perspectivas correctas a um sistema corporativo onde todos se se engalfinham a esgravatar no parco pecúlio público com uma rapacidade desmedida. Portugal parece o arraial de uma feira onde todos os produtos foram transaccionados e o produto foi desbaratado em álcool. Ficou tudo bêbado e a tenir, salvo os do costume que beberam e n~~ao pagaram nada.

OS ABUTRES

«Os abutres vão ter que partir à procura de outros cadáveres. Voaram em círculos durante semanas, aproximaram-se agressivamente da presa, mas não a conseguiram isolar dos seus pares. A alegoria da lei da selva justifica-se, tal a agressividade dos protagonistas.
Tudo se reacende no crime hebdomadário de informação sem valor nem prova, arrancada a gravações avulsamente maquilhadas. Dignos representantes sindicais do pessoal de Justiça não aceitam o princípio da hierarquia das magistraturas. A líderança do maior partido da oposição, com a candura agressiva com que perdeu eleições e precipitou o seu partido num triunvirato romano pré-império, continua a praticar o insulto como arma preferida. As vestais imaculadas da comunicação, de honra perdida na guerra purificadora e exorcista a que se dedicaram, exibem artes histriónicas no cenáculo que as convida.»
Por C.Campos
[Diário Económico]

22 fevereiro 2010

A LIBERDADE NO JORNAL DO SARAIVA

Sobre a liberdade de imprensa
Já que o assunto é pertinente e está em causa o Jornal do Saraiva, esclareça-se de uma vez o que é para essa gentinha a liberdade de imprensa. Se é a liberdade do dono do órgão de comunicação social e da direcção da redacção, ou se é a liberdade de cada jornalista no seio de uma redacção.
É que em toda esta polémica, o SOL mais uma vez fica mal na pintura(aliás borra a pintura toda enquanto pretenso garante(?!) da liberdade de expressão e seguidor dos critérios deontológicos(?!?!). Já não bastou a diferença entre o SOL português e o SOL angolano, acabando por ser bastante ingrato ver responsáveis do SOL a defenderem que não foi nenhuma censura por duas páginas do jornal angolano não serem iguais ao português. Para quem descobriu a liberdade de expressão como fonte de receitas, é engraçado ver o próprio jornal a censurar-se.
Mas, não bastando a censura no SOL angolano, o jornalista coordenador da delegação do SOL em Luanda demitiu-se –
notícia. É que este Sol quando nasce, afinal, não nasce igual para todos. Na realidade não passa de um pasquim mal amanhado que só serve interesses obscuros e permitiu ao arquitecto realizar-se a dirigir um arremedo de Jornal, dessa forma fazendo terapia das maleitas que apanhou no Expresso onde dava o nome mas não dirigia nada e apenas lhe permitiam escrever uns arremedos de editoriais que davam para a galhofa da semana inteira.
In Concreto

E PARA BEBER; NADA?


cidade estava deserta. Chovia. Na rua, só ecoavam os passos de cães a farejar o rasto de uma cadela com cio. O homem tinha sede, e estava longe de casa. Numa esquina suja e obscura, brilhavam néones mais intensos do que o sangue museológico das putas. O homem entrou no bordel, dirigiu-se ao balcão e pediu uma preta. "Fresquinha", acrescentou. A mulher do bar perguntou-lhe: "E para beber, nada?"

PAULO RANGEL - O MENTIROSO


RANGEL MENTE EM ENTREVISTA AO DN - Não, peço desculpa! Nunca garanti três semanas antes que não seria candidato. O que fiz foi desfazer uma intriga, segundo a qual teria seria o dr. Durão Barroso que me teria convencido a avançar, eu isso não disse. Eu disse sim, em Outubro, num cenário completamente diferente, com uma situação do País totalmente diversa, que não seria candidato e que preferia exercer o meu mandato no PE.» [Diário de Notícias]
O pequeno Paulo Rangel mente despudoradamente como um homem grande e o que esse senhor declarou foi, textualmente, isto:
-Eu digo aqui peremptoriamente que não estou nessa corrida. Não estou e, portanto, por uma razão muito simples e que todos compreenderão muito bem! Eu fui eleito para o Parlamento Europeu há pouco mais de quatro meses, assumi funções há praticamente três meses e portanto não faria sentido que me candidatasse à liderança deixando o Parlamento Europeu. Eu acho que os eleitores não compreenderiam isso e seria um mau sinal dado à democracia.
Mas se pretender ouvir, ao vivo, a voz maviosa de Rangel a dizê-lo clique»» AQUI...

COM A NOSSA TÃO QUERIDA ILHA


O que aconteceu na Madeira é simples de dizer e doloroso: aconteceu uma tragédia a Portugal. Morreram 32 portugueses. Campos nossos foram arrasados. Pequenas vilas ficaram isoladas. Uma nossa cidade, por sinal a mais bela cidade de Portugal, foi invadida por lama. Janelas debruadas como há séculos os portugueses sabem fazer e espalham pelo mundo fora (Lubango, São Luís do Maranhão, Honolulu...) - e quem mais as espalhou foram os filhos desta cidade, e fizeram delas uma marca de Portugal -, janelas dessas, foram afogadas pelas enxurradas. Nessa nossa cidade de telhados vermelhos, paredes brancas e persianas verdes, ontem era tudo cinzento e castanho, da montanha ao mar. As torres vigias que em tantas casas se erguem para espreitar o mar, de onde chegavam os corsários e por onde partiam os mais cosmopolitas de nós, surpreenderam-se porque, ontem, o que acontecia vinha do lado contrário. Esse nosso pedaço de Portugal é pequeno e aos seus rios chama ribeiras, nome dramaticamente irónico, tal a força das águas revoltas que carregaram automóveis até à baía. Aquele nosso Portugal tem nome próprio, aqueles nossos portugueses têm um nome particular, uma fala particular, aquela nossa bela cidade tem nome - mas hoje só me apetece dizer o essencial: estou a falar de nós.



Por Ferreira Fernandes-DN

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton
Filme de Tim Burton A culpa da febre Alice é dele, toda dele. O realizador anunciou que ia filmar o clássico de Lewis Carroll e de repente tudo fez sentido. Se havia alguém para dar vida ao universo do País das Maravilhas sem ser nos desenhos animados da Disney, esse alguém era Burton. Depois do aclamado "Charlie e a Fábrica de Chocolate", o casamento entre o universo de Carroll e o do realizador tinha tudo para ser perfeito. E é isso mesmo que parece ter acontecido à medida que são conhecidas as primeiras imagens do filme, cuja acção se passa dez anos depois do original, com uma Alice mais crescida num País das Maravilhas à beira de uma revolução, e um elenco que junta Johnny Depp como Chapeleiro Louco e Helena Bonham Carter como Rainha de Copas. Tudo a três dimensões, numa sala de cinema a partir de 4 de Março.

GOOGLE - ENERGIA

Energy: senhoras e senhores, a Google vai vender electricidade

21 fevereiro 2010

CONTACTOS COM O ALÉM?


Ruy de Carvalho entrou em contacto com o espírito da mulher, Ruth, que morreu há quase três anos. O actor, que esteve casado mais de 60 anos, falou com a mulher no programa que Júlia Pinheiro vai apresentar em Março, cujo nome provisório é ‘Evidência’.
'Percebi que era a minha mulher porque a médium [que intermediou o contacto] disse coisas que acontecem comigo e outras que só eu e a Ruth sabíamos. Como por exemplo, onde estão as sapatilhas de ballet dela. Estavam e estão no sítio que a médium disse. Foi emocionante', confessou ao Correio da Manhã Ruy de Carvalho, que se encontra adoentado.
O actor contou ao CM que 'foi emocionante' sentir a presença do grande amor da sua vida. Este contacto foi feito através da médium britânica Ann Germain, que já intermediou conversas com familiares de Francisco Moita Flores e Marina Mota.
Recorde-se que Ruth de Carvalho faleceu em Setembro de 2007, aos 79 anos. A mulher do actor lutava contra vários problemas de saúde, nomeadamente uma bactéria que se tinha alojado no coração. Antes sofreu vários AVC, e por isso foi internada na Casa do Artista, onde viveu os últimos anos.
Fernanda Bueno

A CONCENTRAÇÃO DOS MEDIA


«No debate em curso na Assembleia da República sobre "liberdade de expressão", os socialistas "ameaçam" voltar a colocar na agenda política uma lei do anterior Governo que mereceu dois vetos políticos de Cavaco Silva (o primeiro em Março de 2009, o segundo em Maio do mesmo ano): a lei anticoncentração dos órgãos de comunicação social.
O gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, admitiu ontem ao DN, num curto depoimento escrito, que o cenário de reapresentação da lei efectivamente existe: "O senhor ministro dos Assuntos Parlamentares assumiu que a temática da concentração dos meios não constituía a sua primeira prioridade. Todavia, se o tema do pluralismo nos meios de comunicação social e da transparência na titularidade dos seus órgãos vier a ser identificado como relevante nas preocupações da Assembleia da República, o Governo saberá estar atento e agir em conformidade." Descodificando: os socialistas avançarão depois de terminadas as audições na Comissão de Ética sobre "liberdade de expressão".» [Diário de Notícias]


Parecer:
Ninguém insinua que os vetos se destinaram a viabilizar a compra da TVI por amigos políticos de Cavaco Silva?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «aprove-se.» ... por aclamação!!! (sugiro eu) Mas apressem-se...