05 agosto 2011

SE AÇUCARADA... UMA DELÍCIA



É AQUILO A QUE SE PODE CHAMAR UMA VDERDADEIRA DELÍCIA...  SE AÇUCARADA

NEM O AR QUE RESPIRAMOS VAI ESCAPAR?



djgasparzinho | 3 GASPARZINHOS!!!! MUITO FODA ESSA FOTOOOOOOO!!!!
GASPARZINHOS

Privatizar o ar que              Grespiramos?                          


É FARTAR VILANAGEM
A agenda liberal à escala mundial que tem progredido graças à chantagem dos países mais ricos através de organizações internacionais como o FMI ou o Banco Mundial passa pela transformação em mercadorias de tudo o que pode ser comercializado. A necessidade de rentabilizar com negócios de lucro certo a imensidão de capitais que afluem ao mercado financeiro obriga à transformação de todos bens, incluindo os que desde sempre foram do domínio público como a água.
Aquilo a que temos assistido em Portugal com algumas privatizações não têm sido reformas como alguns pretendem fazer crer, mas sim operações de promoção do enriquecimento fácil de algumas personalidades e grupos económicos. Tal como parece estar a suceder com a venda do BPN o Estado não só sai a perder com a venda como ainda promove todas as condições para que as novas empresas privadas beneficiem de condições de obtenção de lucros fáceis.
Transformar uma empresa pública num monopólio privado ou várias empresas públicas num oligopólio privado é um crime económico e contra o país e é uma das grandes causas do nosso subdesenvolvimento. Têm sido tantos os negócios fáceis promovidos pelo Estado em nome dos mercados que os capitais nacionais se especializaram nesta forma de proxenetismo económico. Os nossos empresários especializaram-se no lucro fácil e isso explica uma boa parte da baixa competitividade do país. Nos sectores em que estas facilidades não existem é a evasão fiscal e a economia paralela que proporciona os lucros fáceis. O resultado é um país que vai soçobrando à falta de qualidade das suas empresas enquanto vê uma boa parte da sua riqueza convertidas em mais-valias de favor que são transformadas em bens de luxo ou transferidas para as off-shore.
Compare-se, por exemplo, a evolução dos preços num sector onde existe uma forte concorrência, como é o caso das telecomunicações, com sectores onde existem monopólios, o caso das petrolíferas ou da electricidade, ou onde existem monopólios protegidos pelos reguladores estatais, de que o exemplo mais descarado é a banca. Nas telecomunicações temos assistido a uma grande modernização acompanhada de uma descida acentuada dos preços, nos outros sectores pagamos muito acima do que se pagam noutros países enquanto a tendência é par uma subida contínua dos preços.
Esgotados os negócios tradicionais é preciso gerar mais balões de oxigénio para os que financiam a classe política e pouco mais resta do que privatizar a saúde e a água, pouco faltará para que alguém se lembre de vender as praias já que os rios são propriedade indirecta da EDP. Talvez um dia se lembrem de privatizar o ar, mas podemos ficar descansados porque o governo está muito preocupado com os pobres e o Álvaro assegurará um preço por metro cúbico reduzidos para os que ganhem menos de quinhentos euros.
Tivemos um rei que se queixava de que só era dono das estradas de Portugal, não imaginava o nosso rei que nem isso já nos pertence e que tudo o que existe no subsolo, à superfície e no ar poderia pertencer à nobreza, pior ainda, a uma nobreza que não alcançou os títulos em batalhas com os mouros ou os invasores espanhóis, mas sim a uma nobreza que se limitou a dar golpes sujos e que se limitaram a usar a classe política como infantaria na luta contra dos direitos e o futuro de todo um povo.
ISTO ESTÁ ENREGUE AO GASPAR E GAPARZINHOS que,  com uma  pontinha de humor e uns trocadilhos inteligente$,  lá vão levando a água ao seu moinho...
 

ESPECIALISTAS DA TRETA

Especialistas
O Governo de Pedro Passos Coelho tinha, até ontem, contratado 51 especialistas para os seus gabinetes. Um número total que poderá estar incompleto, já que falta ainda colocar no portal do Governo as nomeações nos ministérios da Educação, Negócios Estrangeiros e Justiça. A admissão de especialistas foi dos aspectos mais criticados pelo Tribunal de Contas na primeira e única "Auditoria aos Gabinetes Governamentais". No relatório de 2007, os governantes eram criticados por recorrerem, "de modo ilimitado e sem justificação ou fundamento expressos, à admissão de pessoal". A auditoria citava, "como exemplo, os especialistas", cuja nomeação se traduzia numa "forma de tornear o cumprimento das limitações impostas ao número de pessoal do quadro dos gabinetes governamentais". Além de alertar para o facto de não existir número-limite para a contratação e de avisar sobre a ausência de um tecto para o vencimento dos especialistas.
Num mês, o actual Governo ficou perto do número de especialistas contratados pelos antecessores. Nos primeiros quatro anos de José Sócrates em São Bento, entraram 74 especialistas. Nos dois anos de Durão Barroso tinham sido admitidos 70. Nos meses de Santana Lopes foram 48.
O Ministério da Economia, está no centro do fenómeno. Os vencimentos dos nomeados por este sector governativo destacam-se do restante executivo. Até ao momento, o ministro desta pasta, Álvaro Santos Pereira, é responsável pela nomeação de 40 por cento dos especialistas do Governo.
Tão poupadinhos que eles iam ser, mas bastou um mês para se ver que a sua poítica em nada varia dos anteriores, carrega-se em quem trabalha, nos que menos têm, a classe média, cortam-se salários, aumentam-se impostos e preços e "jobs for the boys".Pagam os mesmos de sempre...



O GOVERNO DOS ESPECIALISTAS DE COISA NENHUMA

Os especialistas especialíssimos


O Governo de Pedro Passos Coelho tinha, até ontem, contratado 51 especialistas para os seus gabinetes. Um número total que poderá estar incompleto, já que falta ainda colocar no portal do Governo as nomeações nos ministérios da Educação, Negócios Estrangeiros e Justiça. A admissão de especialistas foi dos aspectos mais criticados pelo Tribunal de Contas na primeira e única "Auditoria aos Gabinetes Governamentais". No relatório de 2007, os governantes eram criticados por recorrerem, "de modo ilimitado e sem justificação ou fundamento expressos, à admissão de pessoal". A auditoria citava, "como exemplo, os especialistas", cuja nomeação se traduzia numa "forma de tornear o cumprimento das limitações impostas ao número de pessoal do quadro dos gabinetes governamentais". Além de alertar para o facto de não existir número-limite para a contratação e de avisar sobre a ausência de um tecto para o vencimento dos especialistas.
Num mês, o actual Governo ficou perto do número de especialistas contratados pelos antecessores. Nos primeiros quatro anos de José Sócrates em São Bento, entraram 74 especialistas. Nos dois anos de Durão Barroso tinham sido admitidos 70. Nos meses de Santana Lopes foram 48.
O Ministério da Economia, está no centro do fenómeno. Os vencimentos dos nomeados por este sector governativo destacam-se do restante executivo. Até ao momento, o ministro desta pasta, Álvaro Santos Pereira, é responsável pela nomeação de 40 por cento dos especialistas do Governo.
Tão poupadinhos que eles iam ser, mas bastou um mês para se ver que a sua poítica em nada varia dos anteriores, carrega-se em quem trabalha, nos que menos têm, a classe média, cortam-se salários, aumentam-se impostos e preços e "jobs for the boys".Pagam os mesmos de sempre...

UMA EUROPA DESNECESSÁRIA


Vasco Pulido Valente, Uma “Europa” desnecessária, hoje no Público. Excertos:
«Pela primeira vez desde 1986, toda a gente em Portugal discute a “Europa”. Até o Presidente da República conseguiu extrair da sua empedernida cabeça uma frase ou duas sobre o assunto; e a populaça da televisão e da imprensa não pára de explicar ou, mais precisamente, de lamentar a indiferença da Sra. Merkel à nossa miséria. [...] Portugal parece ignorar a hostilidade crescente da opinião pública europeia à própria ideia de “União”. A Dinamarca renunciou ao acordo de Schengen e fechou as fronteiras. O Parlamento da Eslováquia recusou (por 69 votos contra dois) dar um tostão à Grécia. Os partidos que se opõem à supremacia de Bruxelas ganham popularidade de eleição para eleição. E as sondagens mostram que, na Bélgica (sim, na Bélgica), na Holanda, na Finlândia, na Polónia, em França e, como de costume, em Inglaterra e na República Checa, o eleitorado não acha que a “Europa” seja uma “boa coisa” e não a honra com a sua confiança.

Não admira que os parlamentos nacionais reclamem agora a plena soberania que pouco a pouco foram cedendo a uma
“construção” (como se dizia dantes) transitória e utópica. [...] Para lá da ridícula pretensão de tornar a UE uma terceira potência mundial (ainda por cima desarmada) entre a América e a URSS, a verdade é que sem a força integradora da “guerra fria”, a “Europa” não existiria. Com o colapso da URSS e do império soviético, essa força desapareceu e as velhas divisões do continente voltaram logo à superfície. A famigerada “falta de solidariedade” de que tanto se queixa Portugal não passa do regresso a uma história interrompida. Uma história em que a “Europa” já não é necessária.»

04 agosto 2011

CONFORMAI-VOS COM A VOSSA SORTE

 
 
De partida para férias o Presidente da República, Cavaco,  escreveu uma mensagem no Facebook aos portugueses:
“Nesta época em que muitos podem abrandar o ritmo de actividade ou gozar uns dias de descanso merecido, muitos outros não poderão fazê-lo, ou vivem uma grande intranquilidade quanto ao seu futuro. Os portugueses estão hoje plenamente conscientes das dificuldades que enfrentamos e que exigirão um grande esforço para serem ultrapassadas. Por isso mesmo, este é o momento para recuperar forças e ânimo… para um novo ano, que será de grande exigência mas que deverá também ser, como tanto desejamos, de coragem e de esperança. Portugal não pode falhar o esforço de recuperação da economia e da confiança dos investidores internacionais, para o que é fundamental o contributo, a energia e a determinação de todos nós”.

Quando  Cavaco aparece com estas  retóricas em que fala muito para  dizer coisa nenhuma, já que tudo esprimido  é sempre a apelar ao conformismo,  da necessidade de  aceitarmos a nossa sorte e  e trabalhar para servir os interesses dos mercados,  apetece mandá-lo de vez ao "cócó". Que vá para a sua vivenda na Coelha usufruir dos bons negócios que fez na altura do BPN, convide os seus amigos como o Dias Loureiro, ou os seus ex-ministros como o Mira Amaral e que se cale pois
  já não há pachorra para o ouvir. Desapareça!...

O FOSSO ENTRE RICOS E POBRES

O fosso                                                                  
                                                                  

«Tememos que o desfecho desta governação vá desembocar em algo de muito mau! Um mês e picos depois da chegada ao poder, o que o Executivo tem feito não corresponde à ideia de que o bom Governo é aquele cujas decisões são balizadas pela equidade e pela ductilidade. Estas, têm sido marcadas por uma brutalidade insuportável, atribuindo-se a violência ao memorando da troika, que (dizem) pouco espaço de manobra permite. O aumento no preço dos transportes é outro dos sinais dessa brutalidade. E a inquietação generalizada dos que mais sofrem a insensibilidade das deliberações está a transformar-se em indignação.
Sabe-se que o pensamento social de Passos Coelho se baseia nas doutrinas ultraliberais, e que o seu projecto legislativo é um decalque do que de pior se recupera na Europa actual, onde as crispações neofascistas não são aparições momentâneas. A perseverança com que o Estado-previdência é atacado e minado, os termos com que o comunismo, o trabalhismo, a social-democracia e o socialismo democrático são execrados e embrulhados no mesmo saco leva a considerar que o plano visa mais longe.

ESTE GOVERNO NÃO É DESTE MUNDO




Pequenas curiosidades...                                                        
Confesso que estou muito curioso para conhecer a forma como se vão identificar os mais vulneráveis para que estes tenham acesso às tarifas sociais, de electricidade, gás, combustíveis e passes para os transportes públicos.
 Será um cartão? Ou precisaremos de andar com uma cópia da declaração do IRS? Sinais exteriores de riqueza? Depósitos bancários? Cabelos e unhas por arranjar? Vestuário fora de moda? Total ignorância dos filmes estreados no último ano? E a vulnerabilidade será vitalícia ou renovável? A que prazo?
 Enfim, um manancial de dúvidas que, certamente, o Super-ministro com a Super-Chefe-de-gabinete não deixarão de esclarecer.
 Já agora, será que a filosofia aplicada ao Super-ministério não poderá ser alargada a outras áreas? Será que os Super-médicos que vêm, tratam, diagnosticam e cuidam de um Super-número de doentes, que trabalham um Super-infinito número de horas seguidas, demonstrando uma Super-competência, uma Super-dedicação e um Super-empenho, não estarão no âmbito da aplicação dessas medidas de reconhecimento e remuneração? E os Super-professores, os Super-juízes, os Super-polícias, os Super-militares, enfim, todos os Super-profissionais que por aí derramam a sua Super-qualidade?
S.L.Santos

O GOVERNO DA BOYADA

PSD-

ENGORDAR O ESTADO

PSD

03 agosto 2011

O ESCÂNDALO DO B P N

 
                                                                                             
O escândalo do BPN ainda não saiu à rua. Não há responsabilidades apuradas da gestão fraudulenta dois anos depois da falência amparada. Pelos vistos os dois mil e quinhentos milhões de euros ainda não é o último balanço do descomunal esforço que o tesouro português foi obrigado a fazer para evitar não se sabe o quê. A nacionalização do BPN foi uma das medidas mais polémicas e inexplicadas do regime democrático. Curioso que o agente da compra do banco em questão ,a preço irrisório e rodeado de garantias estatais, seja o mesmo que saldou os activos da República Portuguesa na barragem de Cahora Bassa, uma aventura maior -esta iniciada no «regime anterior»- que saiu muito cara a Portugal em termos de dívida externa durante dezenas de anos.

O MINISTRO QUE VEIO DO FRIO

unicornio canadiano

                                                                       
O Ministro Álvaro Santos Pereira, o tal que veio do Canadá para nos salvar, foi à Assembleia da Republica responder a perguntas dos deputados. Devia ter ido para responder a perguntas mas como parecia não ter respostas para nada, (ficou para as enviar mais tarde por escrito), ocupou todo o tempo a queixar-se do passado e a promover a sua pessoa. Um triste espectáculo o de dizer que encontrou no Ministério "regalias exageradas e salários desproporcionados, que serão devidamente analisados e reajustados" e depois tentar justificar que tenha nomeado uma chefe de gabinete que ganha "mais 50%" do que os chefes de gabinete dos restantes ministros (Primeiro Ministro incluido), simplesmente pela competencia da Senhora. "Também é verdade que a minha chefe de gabinete é uma super-chefe de gabinete. Está a perder mais de 50 mil euros em ordenado por estar a trabalhar para nós", justificou Santos Pereira."Desde que sejam respeitadas as regras estabelecidas pelo Governo para salários, a qualidade tem de ser paga", insistiu o ministro, considerando que "esta pessoa tem as qualidades que é preciso para governar um super-ministério da melhor maneira".
Um Super-ministério de que ele se considera um super-ministro e andou a apagar luzes e de onde até agora saíram a ideia das bandeirinhas de portugal e o aumento dos transportes públicos que nalguns casos ultrapassa os 25%.
Mais um a quem todos deviamos era fazer um belo manguito, pagar-lhe o bilhete de avião de volta para de onde veio. Recusar pagar bilhete nos transportes públicos, se feito por muitos, pode ser uma boa ideia para começar

PORTAS FECHADAS...

Portas fechadas?


É pena se o PSD não vier a incluir Paulo Portas na sua lista de propositura para Conselheiros de Estado.
Uma pena para Cavaco Silva que ficará privado de doutas e eficazes frases-chave que poderia incluir em futuras comunicações ao País;
Uma pena para Alberto João Jardim que ficará sem ter a possibilidade de finalmente conhecer o líder do Partido "frota de táxi 5x5";
Uma pena para o próprio Passos Coelho que não disporá do espírito-santo-de-orelha quando tiver de dar palpites no Conselho de Estado e, principalmente;
Uma pena para o Conselho de Estado, no seu todo, pois perderá a oportunidade de perceber a importância dos submarinos na problemática emergente da fronteiras marítimas de fundo.
LNT

ENGORDAR O ESTADO                


O VAMPIRISMO QUE GRASSA POR AÍ

                                                                          
 
Imposto extra ordinário sobre o 13º Mês, aumento de transportes que chegam aos 25% e ainda falta o IVA, o IMI e sei lá que mais impostos para aumentar porque cada milhão é necessário para conter o défice e pagar a dívida. Vendem-se as empresas do Estado. Ou serão que, como no caso do BPN, para oferecer? Oferecer com bonus. Um banco onde já foram enterrados 5 mil milhões dos nossos impostos, sem que se veja acusar ninguém pela da maior fraude de sempre da História Portuguêsa. Há mesmo quem fizesse parte dos Órgãos sociais do BPN que seja nomeada para a nova administração da CGD. O grande amigo do Cavaco, Dias Loureiro mudou de ares para o sol de Cabo Verde. BPN agora vendido por 40 milhões em que vai ter de ser o Estado a pagar o despedimento de 750 trabalhadores depois de capitalizar o banco com mais 550 milhões do dinheiro dos nossos impostos, dos nossos sacrificios. Lixa-se a vida de milhões de portugueses para poupar meia duzia de milhões e depois oferecem-se 550 milhões de mão beijada. Tenham vergonha os vampiros que nos sugam e a nós que não falte  força para os combater.

02 agosto 2011

MINISTRO NA TV - NOTÍCIA DE COISA RUIM!!!...

A má gestão pelo preço da morte




Jack NicholsonNão vivemos tempos fáceis. A prová-lo estão os telejornais que passaram a ter os ministros deste Governo como pivots, o que logo à partida é pronuncio de coisa má. Estes tempos já nos ensinaram que a presença de um Ministro representa o anúncio de notícia ruim justificada em português arrevesado.

Ontem foi a vez do Álvaro nos deitar a língua de fora. Anunciou que, para os que pensam que os transportes públicos passaram a custos obscenos, lhes dará novo incremento pelas janeiras. Trata-se de uma acção pedagógica destinada a diferenciar um preço sensual, de um pornográfico. A língua de pau assumiu a forma de gráfico de linhas paralelas, uma vermelha e outra preta, e a má notícia foi a de que, para que essas linhas passem a convergentes, vai ser necessário espessar a da receita uma vez que se prevê que a da má gestão continue o seu caminho.
Nada de novo. Já sabíamos da teoria desde a apresentação do imposto extraordinário do próximo Natal, isto é: Pelo sim, pelo não, arrecade-se mais dinheiro para cobrir a má gestão, não venha ela a ser ainda pior do que aquilo que se espera.
O paleio desta gente veio para ficar e para substituir a menina-de-cinco-olhos com que, em outros idos, se amedrontavam os educandos para os manter no caminho das cabras, a bem da Nação.
LNT


OU UM JARDIM DESAVERGONHADO

O MOSTRENGO DA MADEIRA
Um Jardim desgovernado
«A troca de galhardetes entre Alberto João Jardim e Paulo Portas no último fim-de-semana não foi só lamentável.
Foi só mais uma prova de que há uma ilha perdida no Atlântico governada por um homem que, demasiadas vezes, parece (e aparece) de cabeça perdida. Se assim não é, como explicar que um líder político suba a um palco para insultar de forma gratuita parceiros do seu próprio partido, atirando-lhes com acusações de "falsos", "fariseus" ou "bando de vigaristas"?
É verdade que a visita do líder do CDS à pérola do Atlântico não foi pacífica - nem inocente. Entre os sorrisos e os discursos, ficaram os recados. E as acusações: ao descontrolo, ao excessivo endividamento, ao alto despesismo, a tudo o que vai atolando a pequena ilha num oceano de danos financeiros que o continente vai alimentando. Mas Portas sabia muito bem o que estava a fazer. O desgoverno de Jardim dá-lhe todos os argumentos para manter na agenda da coligação um tema fracturante. E, ao distanciar-se do líder regional do PSD, Paulo Portas quer provar que é um pilar, e não uma muleta, da aliança com os sociais-democratas. Mas também já devia saber que qualquer dedo apontado ao líder madeirense é devolvido com a violência de uma bofetada. Como sempre: quem se mete com Jardim, leva.
Já não há surpresas na Madeira. Todos os anos, o discurso populista e a atitude autoritária e arrogante de Jardim repetem-se. E reforçam-se. Uma atitude que até se poderia julgar legítima. Mas não é, sobretudo quando se trata do presidente de um governo regional que continua a reclamar mundos e fundos para a sua ilha, mas não se sujeita às regras e escrutínio de quem financia a sua gestão. Modelou uma máquina governativa à sua imagem e às suas regras, mas não a alimenta sozinho - exige isso de Lisboa, que depois acusa de se querer intrometer e atrapalhar o seu governo. É um líder ingovernável, apenas protegido pela insularidade.
Entre os desfiles de carnaval e o carnaval dos discursos políticos, Jardim tornou-se assim numa espécie de caricatura desgovernada que diz umas coisas que é difícil de levar a sério. O mesmo homem que, dentro de dois meses, volta às eleições para, como ontem reclamou, "ganhar com uma grande maioria". É isso ou não poderá governar, avisa, e assim "vou embora da política". Percebe-se a exigência: um homem habituado a governar sem oposição, sem escrutínio, dificilmente se habitua a novas regras. É o absolutismo - ou a desistência. Muitos madeirenses podem não gostar da ideia de ver o querido líder virar as costas à governação, mas num País governado pela ‘troika', quantos menos exemplos de abuso, excessos, autoritarismo gratuito e violência verbal, melhor. O agora ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, em tempos achou interessante a ideia de dar a independência à Madeira, caso esta a quisesse. É a prova de fogo que Jardim nunca teve. Mas merecia.» [DE]

O MERCEEIRO E O EMPREGADO

O ex-PCP, agora ajudante de merceeiro, que antes foi empregado do PS para fazer a implantação desse partido nos Açores
 


O Patrão do António Barrete
Dão-se  alvíssaras a quem os encontrar                                        Soares dos Santos e António Barreto notabilizaram-se pelas críticas a Sócrates e pelos apelos ou justificação de uma intervenção externa e de uma mudança governamental, patrão e empregado usaram todos os meios para que fossem satisfeitos os Silvas, o tal casal que foi brindado com um bom negócio imobiliário na Quinta da Coelha.
Agora que as agências de rating voltaram aos ataques a países como a Espanha e a Itália se aproxima do precipício patrão e empregados parece terem ido passar férias juntos, o patrão deixou de aparecer nas televisões, o empregado deixou de dar entrevistas e as mercearias   do patrão deixaram de publicitar,  com anúncios dramáticos,  os livros feitos pela fundação gerida pelo empregado.
Esta gente parece que delegou em Passos Coelho a defesa dos interesses do país, um anda a gozar os lucros das suas empresa, outro a beneficiar do salário.
in O Jumento-Dão-se alvíssaras a quem os encontrar(sem link)

AI OS JOVENS PILOTOS...

Será piloto de Fórmula 1?


Há algo de estranho nas contratações dos gabinetes divulgadas pelo governo na página há tanto prometida. Passos Coelho contratou três motoristas, o senhor Jorge Morais (46 anos) que vai ganhar 583,58 € (brutos), o senhor António Figueira (44 anos) que ganhará 675,78 € e o senhor Paulo Barra (40 anos) que ganhará 772,00 €.
Mas parece que Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura prefere jovens pilotos... de Fórmula 1 a cotas...  e contratou o jovem André Viola de 21 anos que vai ganhar nada mais, nada menos do que 1.866,73€. Isto é, o secretário de Estado paga a um jovem inexperiente quase tanto quanto o primeiro-ministro paga a três motoristas. Quem sabe se o rapaz é girino!...  um motorista muito culto ou tem mestrado em condução e doutoramento no MIT, pois ganha muito mais do que um jovem bolseiro a fazer investigação numa universidade portuguesa...

01 agosto 2011

O COLAPSO DA SOCIAL-DEMOCRACIA EUROPEIA?

Depois de Tony Blair, que levou a internacional socialista para o pântano, não se vislumbra saída da crise. É preciso colocar a política no posto de comando a dirigir a economia...
O presidente John F. Kennedy visita Berlim Ocidental em 1963. Durante 28 anos, até 1989, o muro foi símbolo da Guerra Fria entre as duas superpotências mundias: EUA e URSS. O discurso
imagens dos dispositivos da "Cortina de Ferro"
No início dos anos 70 do século passado  - há 40 anos -  o         mundo vivia  no  fio da navalha. O  império soviético estendia-se até Berlim, onde construíra um muro de separação e disputava palmo a palmo a hegemonia mundial, ideológica, económica e militar, com os seus rivais americanos. O confronto nuclear entre os dois impérios era, então, uma ameaça permanente, enquanto os serviços secretos da CIA e do KGB espalhados por todo o mundo iam fazendo o trabalho de casa. Nessa altura, a Europa ganhava pujança económica e força política estratégica renascendo das cinzas da Segunda Guerra Mundial como um modelo social alternativo, a meio caminho entre o estatismo soviético e o liberalismo americano, assente principalmente no peso político e nas receitas ideológicas da social-democracia europeia. A Europa democrática lavara-se das suas devassas colonialistas e imperialistas e assumira-se como paladina da democracia, da solidariedade, e do Estado promotor do bem- -estar social. Homens como Willy Brandt, Olof Palme, Helmut Schmidt, Jacques Delors, Mitterrand ou Mário Soares, entre outros, protagonizaram este projecto europeu. Na mesma altura, os comunistas chineses, depois da cisão com os comunistas soviéticos, preparavam a China, ainda uma carta fora do baralho, para dar os primeiros passos num caminho de autonomia que a iria conduzir ao que é hoje uma das maiores potências mundiais. Neste tempo, tão longínquo que quase se perdeu nos confins da memória, mas tão próximo para ter sido ainda vivido pela minha geração, o modelo da Europa democrática concentrava, em si, a esperança no futuro, enquanto americanos e russos desbaratavam os seus créditos na guerra do Vietname ou na invasão da Checoslováquia.

Hoje, quatro décadas depois - tempo irrisório no processo histórico -, o todo poderoso império soviético faz parte do património arqueológico da humanidade, tendo desaparecido há duas décadas; o império americano está entre a bancarrota e os seus pergaminhos imperiais e a Europa, entretanto feita União Europeia, está a meia dúzia de passos da implosão. A China, essa, debaixo de uma feroz ditadura, caminha discretamente para se constituir a maior potência mundial. O mundo mudou muito em pouco tempo. E a social-democracia europeia também. Sobretudo a partir da deriva de Tony Blair que arrastou a social-democracia europeia para o pântano. Não se vislumbra no horizonte um regresso dos sociais-democratas europeus ao essencial, corrigindo os erros cometidos: propor soluções para a saída desta crise profunda na Europa, envolver os cidadãos nos adiais políticos e sociais do estado social, num regresso a padrões compatíveis com a riqueza efectivamente produzida, exigir justiça na distribuição dessa mesma riqueza. Numa palavra: pôr a política no posto de comando, dirigir a economia e afrontar esse papão dos mercados. A social-democracia europeia, enquanto corrente de pensamento político, não existe, quando é indispensável à reviravolta ainda possível. Andam todos, desde Geórgios Papandréu a Martine Aubry, passando Rubalcaba , a reboque dos mercados da dívida soberana, dos acordos com troikas ou das agências de rating. É triste, mas é verdade.
P.S. - O governo decidiu criar um site onde divulga as nomeações para os gabinetes ministeriais, indicando o nome, o vencimento e o cargo que desempenha. É de aplaudir, naturalmente. A transparência é indispensável à qualidade da democracia. No entanto, não se pode ficar por aqui. É necessário aplicar também o mesmo critério a todas as empresas públicas. E desafiar todos os presidentes de câmaras municipais e governos regionais a seguir o exemplo, mesmo sabendo que se corre o risco, num país de invejosos e coscuvilheiros, de se desvirtuar o objectivo principal da divulgação. O dinheiro do Estado é dinheiro dos cidadãos, dos contribuintes.
por Tomás Vasques, Publicado no i em 01 de Agosto de 2011

Concha Buika - En El Último Trago

SERVIÇOS DE SAÚDE NAS MÃOS DE COVEIROS?

 




Extrema unção do serviço público de saúde


O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou hoje que “há excedente de oferta hospitalar, depois de terem sido criadas ofertas privadas e mesmo na área pública” mas que “não vai fechar serviços por fechar”.
Já se está mesmo a ver, como o Ministro não pode mandar fechar os privados, acaba com o público. De privado em privado até ao público final. A saúde é um belo negócio de muitos milhares de milhões e em que clientes, sem possibilidades de regatear preços, estão garantidos.
Será o caso em que teremos mesmo ... aquilo que merecemos...  Mas eu não votei neles!!!

31 julho 2011

PERTINÁCIA E MALVADEZ - ANOS A PREPARAR O MASSACRE

                    A VERGONHA NORUEGUESA
           OU AS MALEITAS DE UMA SOCIEDADE EVOLUIDA
À medida que os detalhes vão sendo conhecidos, o estupor aumenta. Anders Breivik, 32 anos, filho de um diplomata residente em França que esteve colocado nas Embaixadas da Noruega em Londres e Paris, anti-semita, cristão fundamentalista, membro da International Christian Military Order (organização radical de extrema-direita), andou anos a preparar o massacre. Comprou e registou em seu nome uma propriedade agrícola de modo a poder comprar os fertilizantes necessários ao fabrico de bombas. O extenso manifesto que deixou inclui uma lista de alvos portugueses (pessoas e locais) a atingir, entre eles Durão Barroso, o reactor nuclear da Bobadela (Loures), refinarias da Galp, o porto de Sines, etc. Um encanto de rapaz. Se for condenado à pena máxima, cumprirá 21 anos, o limite que a Noruega permite.  Perpétua  seria o mínimo aceitável e a pena de morte o mais indicado.

QUAIS SERÃO OS PROVENTOS DOS METRALHA DA CAIXA




Os cofres vazios do "monstro que se arrasta" e o cofre cheio - O portal do Governo tem os nomes e
cargos da administração da CGD mas não os seus vencimentos. Porquê tal excepção? [editorial  do Público]:
o vira-casacas
             Representação dos metralha da CGD                                                               
‘Onde não há nenhum fogo, pelo menos até ver, é na Caixa Geral de Depósitos. Depois das polémicas nomeações de há dias, o portal do Governo veio, ao contrário do que se comprometeu, divulgar nomes e cargos da equipa, mas não os seus "vencimentos brutos", como fez com todos os outros. Porquê? Porque, naturalmente, a Caixa não há-de ter problemas de tesouraria. Ao contrário das Forças Armadas, ou das muitas empresas privadas que se empenham para sobreviver e pagar salários. Ou dos milhões de portugueses que vão fazer cortes dolorosos nas suas despesas domésticas.
Conclusão: no ventre do "monstro que se arrasta", há, pelos vistos, monstros que não só não se agitam de tempos a tempos, por impulso de alma nenhuma, como jazem saciados num poder a que poucos mais é permitido. Com o cofre cheio, entre tantos cofres vazios.’

O INEFÁVEL MINISTRO DA "POBREZA"

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou  que o número de vagas em creches poderá aumentar em 20 mil lugares com a desburocratização das regras dos equipamentos sociais, medida a alargar a lares ou centros de dia.
Se bem entendemos este ministro resolve os problemas das creches, lares e centros de dias, não construindo novos porque dá muito trabalho, mas destruindo as regras e aumentando o número de crianças ou idosos nas salas. Se haver um número estudado e considerado ideal de crianças numa sala é burocracia, então não entendemjos porque não prometeu 40 mil lugares, ou 100 mil, ou um milhão. Basta mandar a miudagem apertarem-se mais um bocadinho. Já os idosos basta que uns durmam de dia e outros à noite para podermos duplicar a capacidade dos lares e, se colocarem beliches então as possibilidades são infinitas. Já sei que muitos vão contestar que os mais idosos poderão ter dificuldade em subir para um beliche, mas isso não passa de burocracia...

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