19 dezembro 2009

COMPARAR O INCOMPARÁVEL!!!



As análises de Barreto, porque se trata de um senhor inteligente, culto e bom conversador, têm interesse e despertam sempre curiosidade porque consegue transmitir a ideia de estar seguro do que afirma e que com ele se aprende alguma coisa. E assim será muitas vezes, outras nem tanto e, para abreviar, a sua conclusão de que a justiça no anterior regime era melhor só se aceita na medida em que ele, como antigo refugiado político, terá andado fugido a ela pelo estrangeiro e não a terá conhecido de facto nem muitas das suas particularidades.
Noutra perspectiva pensará ter alguma razão se não fez algumas comparações pertinentes, não evocando por exemplo o facto de o "Poder Judicial"na ditadura, como tudo o resto, obedecer sem hesitações ao poder político, o mesmo que dizer ao arbítrio do tio António Botas... E ponderar também ser absolutamente impensável que, ao tempo, qualquer magistrado ousasse beliscar o poder político ou enfrentar o senhor Presidente do Conselho... Como sabe, por certo melhor do que este simples mortal, o exercício de poderes em ditadura e em democracia nunca poderá ser comparável. O António Barreto que conheci pessoalmente chegadinho do exílio, emparceirando nas tarefas de implantar a democracia pós 25 de Abril, parece agora muito abrangente e tolerante para com esse passado e com os que com ele foram muito felizes... e continuam a ser! A justiça hoje pode não estar de muito boa saúde como muitas outras coisas, mas é livre! Barreto não sugere de certeza que se lhe aperte os gargomilhos?!... Lá teria de fugir outra vez para o exílio! Ou agora já não seria necessário?... Para dar um exemplo da espécie da justiça que, para António Barreto era melhor, vejamos este acordão que só faltava louvar quem dava porrada na mulher... se não exagerasse...-O Acórdão do STJ de 3 de Maio de 1952, Boletim n.º 33, página 285, defendeu a seguinte tese:“Se os maus tratos forem infligidos pelo marido à mulher, eles não constituirão sevícias capazes de justificar o pedido de divórcio se não excederem os limites de uma moderada correcção doméstica”O António se fosse um estudioso destes assuntos por certo esta não poderia escapar-lhe.

DEIXEM-ME GOVERNAR!!!

Reparem no ar amistoso e jovial dos nossos dois responsáveis da quintarola

Os partidos da oposição a dizerem que o Governo devia preocupar-se com as suas tarefas e deixar em paz o Parlamento, o Governo a enfatizar que a oposição vive preocupada em fazer acertos de contas com o passado e, consequentemente, em impedir a governação de acordo com o programa sufragado em eleições.
O que fica para além destas declarações genéricas que valha a pena introduzir nas nossas reflexões? É um facto que o Governo tem procurado, por todas as formas ao seu alcance, sublinhar a circunstância de ser um Executivo de maioria simples, com as fragilidadades próprias dessa situação, mas é igualmente verdade que a(s) oposição(ões) tem(têm) feito a vida negra ao Governo, tentando travar um combate que, em última instância, redundará em prejuízo dos interesses nacionais. Um Governo de maioria simples pode fazer duas coisas: ensaiar todas as formas de diálogo com os partidos da oposição e, se esse diálogo se revelar uma impossibilidade, apelar ao magistério de influência que o Presidente da República pode exercer, e ainda sensibilizar o povo que lhe deu o mandato para a irresponsabilidade da ‘praxis’ dos partidos da oposição.
Não tenhamos dúvidas sobre a questão central desta polémica: é preciso resolver os problemas do País, e essa é a obrigação do Governo, é preciso conduzir os negócios e a vida pública de acordo com os interesses nacionais, e esse é o dever do Governo, sendo óbvio que não pode aceitar uma acção concertada de obstrução que pouco ou nada permite. Vivemos um período grave de crise económica, o número de desempregados é assustador, os valores do défice das contas públicas impressionam, e por isso, ao Governo, tem de se exigir que realize com eficácia programas de combate a este cenário. As oposições, se não puderem ou não quiserem ajudar, o que se lhes pede é que não criem dificuldades adicionais, como aquelas que há duas semanas levaram BE, PCP, PSD e CDS a unir-se para retirarem 800 milhões de euros às receitas do Estado.
Em Janeiro teremos aí o primeiro Orçamento do Estado preparado pelo actual Governo. É um momento de capital importância. É claro que pode e deve ser melhorado com contribuições de todos os partidos mas tem de ser um Orçamento do Governo, um documento em que o Governo se reveja inteiramente, uma matriz para cumprir um ano de governação. Não pode ser um OE das oposições para o Executivo levar à prática
.E.Rangel-C.Manhã

ABAIXO AS SENHAS DE ATEDIMENTO



Desconfiamos quem é o papagaio...

Um tal senhor Paulo Pinto de Mascarenhas, uma personalidade de perfil PPD (não se invoque a social democracia em vão), que parece ter ganho assento permanente no Jornal I (é accionista?... só pode!), faz a croniqueta sobre o que titulou de A minha aventura na Segurança Social na qual conclui que António Guterres, em 1995, tinha proclamado que as pessoas não são numeros, afirmação que não se confirma 14 anos depois. Essa constatação do preclaro Mascarenhas fundamenta-se na sua referida aventura, por na emergência ter verificado que, para ser atendido naqueles serviços,vejam lá) teve de tirar senhas numeradas e esperar a sua vêz... extrapolando daí para a trágica obrigatoriadade de possuir números de BI, contribuinte, Segurança Social; de se citarem números estatísticos sobre desemprego, doentes, mortos, vivos eu sei lá. Só números... Está no I

Enfim, apesar de Guterres os portugueses continuam a ser números, sugere o infeliz utente da S.S. Preenderá o Mascarenhas, com o seu grito de revolta contra as senhas de atendimento, deixar implicita a acusação de mais uma promessa não cumprida pelos xuxas? Esta gente nem o esforço madrugador do padeiro merece... E escreve no agrafado, o meu jornal..., facto que propagandeia no blogue 31 da Armada com um zelo encantador

Este senhor é accionista do meu jornal... Só pode!

ESTAMOS TODOS FARTOS!!!!!!


O JARDIM QUE VÁ BARDAMERDA
Estou farto, estou mesmo muito farto de aturar o Alberto João Jardim, de o ouvir ofender a maior parte do país quando quer, de ofender a democracia portuguesa quando lhe apetece, de fazer chantagem permanente sobre os portugueses. Estou farto do esquema proxeneta que o PSD instalou numa Madeira liderada por gente com o estofo ético de um Jaime Ramos ou de um Alberto João.
Sou algarvio, o Algarve sempre foi a região do país com maior especificidades, poderia apelar ao seu passado história eu vai muito para além da reconquista, poderia evocar os seus poetas árabes, podia lembrar a gandeza do El Andaluz. Mas o Algarve sempre foi português, sempre foi uma importante fonte de divisas e durante década nunca recebeu nada em troca, muitos pagaram com a vida o estado miserável das suas estradas, e mesmo a Via do Infante não passa de uma auto-estrada de segunda qualidade.
No tentanto, a nenhum líder político algarvio passou pela cabeça ofender o país, a sua democracia ou as suas instituições, nunca os algarvios exigiram contrapartidas pelas receitas geradas no turismo, nunca alguém ousou usar a ameaça chantagista com objectivos proxenetas. Aliás, não sucede nada disso no Algarve, como não sucede nos Açores, em Trás-os-montes ou em ualuer das regiões que têm recebido emnos dinheiro dos contribuintes do Continente do que a Madeira.
Estou tão farto do Alberto João que depois de lhe ouviar mais uma ameaça chantagista só me apetece dizer o que uma vez disse o Almirante Pinheiro de Azevedo, que vá à bardamerda. Já não tenho paciência para políticos oportunistas, políticos que à sombra de um partido sem princípios montou uma democracia de opereta onde quem não é do partido é excluídos. Pois, a exclusão não se deve apenas a fenómenos económicos, na Madeira há gente que é excluída do acesso a cargos públcios a negócios e mesmo da tranquilidade.
Estou tão farto das ameaças separatistas de Alberto João que acho que quem deveria equacionar a hipótese de se tornarem independentes de gente como o Alberto joão são os portugueses que não têm vergonha de o ser e se assumem como nação, estou a referir-me, pois claro, aos que vivem no Continente e nos Açores.
Enquanto o Alberto João vai fazedno as suas ameaças chantagistas é tempo de o país se assumir como nação e dizer não ao proxenetismo nacional, de consultar os portugueses dos Açores e do Continente sobre se querem ou não que a Madeira continue a ser Portugal ou se devemos declarar a independência de Portugal em relação à Madeira e aos seus proxenetas. Começa a ser hora de mandar o Alberto João bardamerda.O in O Jumento




18 dezembro 2009

A CULPA É DO SOCRAS

A Red Bull ameaçava voar para bem longe se não a deixassem voar sobre o Tejo. Na Ribeira jamais.
Uns culpam o nevoeiro, que deste tempos remotos passa o Verão na Afurada, outros responsabilizam as tripas, que não chegaram a recuperar da maluqueira das vacas.Porém, como tudo o que de mau acontece – das maleitas do gato da Tia Anica à impotência do boi Apis –, o verdadeiro culpado é o governo, nomeadamente o Socras, que pensa que ainda tem a maioria absoluta.Mas a maioria agora é outra e em breve a Assembleia da República vai obrigar a Red Bull a voltar para o Porto
...
in A Forma e o Conteúdo
ah!!!!!
Não seria altura de o povo do Norte começar a perguntar-se se uma parte das desgraças que o afligem não se deverá em grande medida à parlapatice dos seus dirigentes, sempre mais prontos a debater o 4-3-3 na televisão do que o relançamento da região cujos destinos tão negativamente influenciam. Claro que seria!!!!
E PORQUE NÃO DEDICAR-SE O PSD A TAREFAS DE REALIZAÇÃO DE EVENTOS COMO É SUGERIDO NO Blogoperatório:
Anda aí grande alarido por causa de um tal festival Red Bull. Até o prestigiado intelectual Pacheco Pereira anda preocupado com a coisa. Ontem, na Quadratura do Circulo, acusou António Costa de algo ter feito para passar o evento do Porto para Lisboa. Costa quase se passou mas explicou tudo muito bem explicadinho. Foram os homens da Red Bull que quiseram passar a festa para a capital. Um dirigente regional do PSD vai pedir explicações ao primeiro-ministro sobre esta grande prioridade nacional. Está tudo doido? Balsemão anda preocupado com a possibilidade de o PSD estar à beira do fim. Já tem alternativa para ocupar a malta do partido: Que tal transformar-se em empresa de organização de eventos? Têm jeito.
publicada por José Teófilo Duarte

A INICIAÇÃO DE PACHECO PEREIRA

A iniciação ao maoismo de Pacheco Pereira, sob o olhar paternal e protector de Mao Tsé Tung. Parece que recebeu por missão subverter o PSD, o partido do mundo ocidental mais vulnerável à colonização amarela.

17 dezembro 2009

COMPARAR O INCOMPARÁVEL





As análises de Barreto, porque se trata de um senhor inteligente, culto e bom conversador, têm interesse e despertam sempre curiosidade porque nos transmite a ideia de estar seguro do que afirma e que com ele se aprende alguma coisa. E assim será muitas vezes, outras não o será tanto e, para abreviar, a sua conclusão de que a justiça no anterior regime era melhor só se aceita na medida em que ele, como antigo refugiado político, terá andado fugido a ela pelo estrangeiro e não a terá conhecido de facto.

Noutra perspectiva terá alguma razão se não fez algumas comparações pertinentes, não evocando o facto de o "Poder Judicial"na ditadura, como tudo o resto, obedecer sem hesitação ao poder político, o mesmo que dizer ao arbítrio do tio António Botas. E ponderar tabém ser absolutamente impensável que qualquer magistrado ousasse beliscar o poder político ou enfrentar o senhor Presidente do Conselho. Como sabe, por certo melhor do que este simples mortal, o exercício de poderes em ditadura e em democracia nunca poderá ser comparável. O António Barreto que conheci pessoalmente chegadinho do exílio, emparceirando nas tarefas de implantar a democracia pós 25 de Abril, parece agora muito abrangente e tolerante para com esse passado e com os que com ele foram muito felizes... e continuam a ser. A justiça pode não estar de muito boa saúde como muitas outras coisas, mas é livre! Barreto não sugere de certeza que se lhe aperte os gargomilhos?!... Lá teria de fugir outra vez para o exílio! Ou agora já não seria necessário?...
Para dar um exemplo da espécie da justiça que, para António Barreto era melhor, vejamos este acordão que só faltava louvar quem dava porrada na mulher se... não exagerasse:

ABALO DE TERRA NO CONTINENTE


Por volta da 01, 39 h ocorreu um abalo de terra sentido com muita intensidade em Lisboa, certamente, de grau razoavelmente elevado. Confirma-se: sismo de magnitude 6 ao largo do Cabo de S. Vicente (SIC - noticiário das 2,00h), no Algarve. É incrível mas os sites da LUSA e do Instituto de Meteorologia estão em baixo.[dados obtidos no ABSORTO

16 dezembro 2009

CONHEÇO UM PAÍS...




DaquiNicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"


*Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.

*Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

*Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.


*Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.


*Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.


*Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.


*Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.


*Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.


*Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.


*Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.


*Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para toda a EU.


*Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.


*Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.


*Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.


Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.


*Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.


*Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhores vinhos espanhóis.

*Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.

*Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.


O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país, aquele em que vive... PORTUGAL.

Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.



Chamam -se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.





ISTO AINDA VAI DAR ARRAIAL


É difícil não concordar com este ponto de vista e não fazer também, de imediato, analogias com o que se passa entre nós, quando o desporto nacional predilecto é execrar [demonizar] quem exerce o poder político democrático, numa espúria aliança entre a esquerda extremista e acéfala e a direita pura e dura. Claro que isto, mais dia menos dia, vai dar arraial...
Destaque-se o facto de neste agrupamento circunstancial não pontificar qualquer personalidade com passado ou atributos democráticos. Apenas extremistas da esquerda e gente da escola ou vivência salazarista...

DECOTES SOCIALISTAS


"Sempre acompanhados por jovens muito “irreverentes” mas ainda tão parecidos com os seus avós. Só em público, espero. Pois eu gosto de decotes. Sempre e em qualquer sítio. E gosto de mulheres que não têm medo de os usar, sempre e em qualquer lugar. E que se estão nas tintas para a boçalidade que as rodeia."
Daniel Oliveira no seu Arrastão
E estes decotes socialistas têm um charme de tal ordem que não deixam poucos de esquerda indiferente e põem a direita de olho arregalado e orelha arrebitada. No 31 o Moita de Deus estava verdadeiramente desinsofrido ante a sugestiva e bonita imagem da deputada do PS de Setúbal, de tal sorte que ainda se passa para estas bandas. Nestas coisas também sou um direitista impenitente...

15 dezembro 2009

ALICE VIEIRA - 30 ANOS A ENCANTAR

Alice Vieira celebra três décadas de vida literária
Com mais de 70 livros publicados, a maior parte dos quais destinados aos jovens, Alice Vieria não teme falta de inspiração. Se tal acontecer, basta-lhe sair à rua para encontrar uma história.
Aquela que é para muitos a fundadora da nova literatura portuguesa para jovens celebra hoje, no Teatro São Luiz, em Lisboa, a partir das 17 horas, 30 anos de vida literária e assume-se como uma mulher de rituais. Não passa sem café (bebe uns 20 por dia), nunca viaja sem levar fotografias de entes queridos, nem sem o Mário, o boneco de trapos que é uma espécie de farol no sossego impessoal dos quartos de hotel. Na mala do dia-a-dia, a colunista do "Jornal de Notícias" traz sempre consigo uma carta que uma jovem leitora anónima lhe entregou, numa feira do livro, e sobre quem nada sabe, mas que muito gostaria de encontrar. Diz- -se uma mulher de rituais (só lê provas em papel, embora escreva no computador), adora o "facebook" e de navegar nos blogues
. in JN

O VAZIO DOS "PENSADORES" DO PSD

rototótipo do investigador do pré-crime

.O PRÉ-CRIME! O pré-crime é como a pescada: Antes de o ser, já era.
Porém, ao contrário dos que acham que tal alarvidade só podia ter saído duma mente celerada, o pré-crime resolveria muitos dos problemas da justiça penal.
Desde logo, dispensava-se a fase de investigação. Para quê investigar se qualquer um podia ser declarado pré-criminoso?E, se não havia investigação, não havia segredo, resolvendo-se duma penada o magno problema das fugas ao segredo de justiça.Aqui chegados, porque não substituir a pré-condenação feita actualmente pela comunicação social por uma pré-condenação a sério?
Simples, não acham? Custa a crer qu
e
só Fernando Negrão tenha alcançado tão longe!Já está mais ou menos instalada a ideia de que o PSD é um vazio de ideias e de competências e que no seu seio a criatividade e os saberes estão ao nivel da nulidade. Este, que se julga ser o expert do partido para as questões das leis e da justiça, sai-se com esta pérola que já é motivo de mofa. Cada vez menos o PSD é visto como alternativa seja do que for.Só um dilúvio e uma arca...

TEMPOS A EXIGIREM BOM SENSO E TEMPERANÇA


Daniel Amaral. "Plano para reduzir défice... só em dez anos"

O economista lamenta que os investimentos públicos sejam mal amados pela direita e que Teixeira dos Santos tenha aceitado sem pestanejar as ordens de Bruxelas

Na debilidade em que a economia se encontra, reduzir o défice de 8% para 3% do PIB em apenas quatro anos é de uma violência inaudita. Saliento a aparente resignação com que Teixeira dos Santos acolheu o modelo que Bruxelas quis impingir-lhe: "Consolidação até 2013?
Maior a que ponto? E que tipo de medidas?

O normal seria apontar para um plano de retorno aos máximos inicialmente definidos: 3% para o défice e 60% para a dívida. Para ser eficaz, este plano devia abranger um prazo não inferior a dez anos e ter a cobertura do PSD, pelo menos.
Prolongar o plano de consolidação orçamental pode afectar a credibilidade do país e o rating da República?
Que as empresas de rating prefiram uma consolidação rápida a uma consolidação lenta é natural. O risco é menor. Mas estas empresas, sendo muito exigentes, não são estúpidas. Primeiro, o défice orçamental deve ser encarado em articulação com a dívida pública. Depois será sempre preferível uma consolidação pacífica em dez anos a uma consolidação tumultuosa em quatro. Gostaria de enganar-me, mas o que aí vem é uma perturbação social muito grave.
Muito grave como?

Desemprego muito alto, mas também algo pior que isso: em situações de desespero, de descontrolo, de revolta absoluta - um tal estado de perturbação que leve as pessoas a fazerem coisas que nunca fariam em condições normais. Daqui à tragédia social é um passo.


O JOVEM QUE O PSD NÃO QUER

O JOVEM QUE O PSD REJEITA
POR INFLUÊNCIAS MAOISTAS

A VELHINHA DA RENOVAÇÃO DO PSD







A A RENOVAÇÃO MAOISTA DO PSD

CAVACO PROMETIA!...

CAVACO NÃO CUMPRE!!!
Campeão da luta contra as «forças de bloqueio» quando era primeiro-ministro, o actual PR não pode agora assistir sem pestanejar às tentativas para bloquear a actividade de um Governo que empossou há poucas semanas. Infelizmente, a desastrada actuação que teve no lamentável episódio das «escutas belenenses» afectou seriamente a sua credibilidade política. A legitimidade democrática do PR não está em causa, mas a sua autoridade carismática deixa muito a desejar. E isso não é nada bom para o país. in Traço Grosso
E não se trata de entrar ou saír do jogo, mas da obrigação de exercer a função de serviço em defesa dos interesses do povo que o elegeu, sem sofismas partidários nem segundas ou terceiras intenções. Viver da imagem de homem sério a partir de um semblante carregado já não colhe... Esse retrato já se deteriorou irremediavelmente e importa que mostre outro bem mais consistente se ainda for possível.

14 dezembro 2009

PRÉMIO AO BISPO

É PRECISO DERROTAR CAVACO

Derrotar Cavaco
A crise política que o país atravessa, com um governo confrontado com a ausência de solidariedade institucional do Presidente e com uma coligação absurda entre o partido desse Presidente e a extrema-esquerda, mas também com uma crise de liderança do maior partido da oposição, é a crise que Cavaco sempre desejou em nome das suas ambições políticas. Um governo vulnerável e um PSD sem lideranças incómodas só servem os interesses de uma recandidatura de Cavaco Silva.A verdade é que desde que Cavaco Silva foi eleito Presidente da República Portugal não só passou a não ter no cargo alguém à altura das suas exigências mas, pior ainda, Belém passou a servir de sede de campanha de alguém que desde a sua posse pauta a actuação em função da sua recandidatura.O mesmo Cavaco que meses antes das legislativas se manifestava muito preocupado com a governabilidade após estas eleições, até foi ele que introduziu a palavra governabilidade no léxico do debate político, está agora absolutamente tranquilo, porque um governo em minoria tem condições para governar. O mesmo Cavaco que chegou a vetar documentos votados por larga maioria pelo parlamento sugere agora a esse mesmo parlamento que encontre as soluções com que ele não se quer comprometer.É verdade que Cavaco teve sucesso governando em minoria, mas também é verdade que recebeu o país com a crise resolvida pelo governo do Bloco Central e que o seu governo quase era um governo de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes. O mesmo Cavaco que agora assobia para o ar dizendo que Sócrates se desenrasque, beneficiou de um Presidente com princípios e valores bem superiores aos seus. Tanto quanto se sabe os assessores de Ramalho Eanes nunca conspiraram contra um primeiro-ministro, não ajudaram à eleição de um líder partidário nem estiveram envolvidos na produção de programas eleitorais.Ramalho Eanes nunca foi sinistro ao ponto de desvalorizar um projecto de grande importância dizendo que a iniciativa dos jovens é mais importante para o país do que esse projecto, isso no dia em que o primeiro-ministro lançava o TGV. Nem sinistro nem pequenino pois alguém que faz esta comparação não tem dimensão política, talvez mesmo intelectual, para ser presidente de uma junta de freguesia.O país precisa que a democracia funcione regulamente e não é isso que tem sucedido em Belém, por lá telefona-se a jornalistas para que sejam lançadas suspeitas sobre o primeiro-ministro, por lá recebe-se o sindicalistas dos magistrados em vez do Procurador-Geral da República, por lá gere-se e promove-se a crise política com o único intuito de assegurar a reeleição de Cavaco Silva, agora que ele percebeu que depois de tudo o que já fez ao primeiro-ministro este não vai estender-lhe o tapete vermelho até à entrada do Palácio.Portugal precisa de um governo que governe e de uma oposição que se apresente como alternativa e, enquanto Cavaco ocupar o lugar de Presidente da República, nem o Governo vai conseguir governar, nem o PSD se apresentará como alternativa de governo. E neste caso porquê? Porque Cavaco, intelectualmente uma nulidade mobilizará o melhor do PSD para prosseguir os seu projectos pessoais
É urgente derrotar Cavaco e fazer-lhe o que muitos tentaram fazer a Sócrates: derrotá-lo antes das eleições presidenciais.
Apontamento
Veja as sequelas na ARtv.
É você que paga...

A EXECRÁVEL


Esta não foi a primeira vez que Berlusconi foi agredido em público no desempenho das suas funções. Há cinco anos, em Roma, um turista atingiu-o com o tripé de uma máquina fotográfica, causando-lhe ferimentos ligeiros na orelha direita.
O desempenho de Cargos de Estado começa a ser uma actividade de risco. Daqui até às ditaduras é um passo!

E SE PEDISSE À ENGª.QUIMICA PARA LHE DAR UMAS DICAS SOBRE ECONOMIA?

E SE A NOSSA MANUELA RECEBESSE UMAS LIÇÕES DE ECONOMIA DA ENGENHEIRA QUÍMICA ALEMÃ?
O novo governo alemão, assente na coligação de direita entre Democratas- Cristãos e Liberais revelou sensatez social, face ao inevitável agravamento do desemprego que se antecipa superior a 9% em 2010. Tomai nota, ó liberais da minha pátria que o governo teutónico acha que é altura de estimular a procura e o crescimento! A minha alma, e as de outros, estão parvas, mas por motivos diferentes.
Falando seriamente, a notícia difere entre um agravamento para 6% ou para 10% do PIB, enquanto a dívida pública (tchanan!) chegará a mais de 78% do PIB.
Percebe-se assim porque é que Merkel veio hoje ser mais explícita no que concerne à ajuda da
União Europeia à Grécia. Junker tinha manifestado confiança na Grécia, Trichet, horas depois, tinha manifestado veemente certeza da coragem do governo grego, mas Merkel percebeu que não era disso que se tratava. A dívida pública germânica viu o seu risco subir hoje, por arrastamento do contágio grego nas expectativas dos investidores. Animal Spirits, dizia Keynes! E num contexto em que a Alemanha quer ter paz social, Merkel percebeu que isso só seria possível com políticas de gestão da procura (keynesianas!), e veio anunciar, como se pode ler no Wall Street Journal :
"Angela Merkel hinted Thursday that healthier members of the euro zone aren't prepared to abandon Greece and the other heavily indebted countries in the currency bloc [do qual a Alemanha se prepara para fazer parte!].
"What happens in a member country influences all the others, particularly when you have a common currency," Merkel said after a meeting of the center-right European Peoples' Party in Bonn".
Não, não foi mero altruísmo. Foi a necessidade de seguir políticas contra-cíclicas na própria Alemanha! E de atingir um rácio da dívida no PIB como há muito não se via. Para nos rirmos mais um pouco a Alemanha espera ter a meta dos 3% no final de 2013.
Pergunta-se
: A Dra. Ferreira Leite, que está na mesma reunião do PPE, não poderia ter umas explicaçõezitas de Economia com a Engenheira Química Angela Merkel? Podia aproveitar para aprender alguma coisa... e deixar de dizer algumas barbaridades.















13 dezembro 2009