04 julho 2009

UM SENHOR QUE NUNCA SERÁ MINISTRO

Como ousa falar um despeitado que se comporta como uma bicha de rabiar...

O antigo dirigente socialista Henrique Neto considerou hoje que Manuel Pinho “já devia ter sido demitido pelo menos há três anos”, alegando que o agora ex-ministro da Economia “prejudicou o país várias vezes”.
Em declarações aos jornalistas à margem da apresentação de um estudo da SEDES, em Lisboa, o empresário e histórico(?!) do PS disse ser “um bocado dramático” que a demissão de Manuel Pinho tenha ocorrido “por uma circunstância que, em termos relativos, é grave do ponto de vista da boa educação, mas que não tem gravidade económica”.
O simpático senhor, a quem Guterres não contemplou com o lugar de ministro, tem passado a vida a demolir a acção dos que têm ocupado o cargo pelo qual tanto tem porfiado. Entretanto...
Como podem constatar o senhor faz tudo em grande. Nem a economia do mundo escapa ao seu olho clínico. E perdeu-se a oportunidade de aproveitar este talento durante a sua vida activa... Agora vamos perde-lo para o mundo. Ou melhor, o Mundo terá ganho uma sumidade...

03 julho 2009

EXPRESSAMENTE PSD

É claro que os jornais têm o direito de dar voz aos colunistas que bem entendam. Mas há uma coluna de opinião num jornal de referência que me intriga: a de Manuela Ferreira Leite, no Expresso. Um verdadeiro espaço de propaganda partidária preenchido pela líder do maior partido da oposição. A continuar a publicar, sem mais, aquela coluna de opinião o Expresso terá que assumir, à semelhança da tradição americana, o apoio político expresso ao PSD. Não virá daí mal ao mundo e será uma vitória da transparência democrática. Pois não basta clamar por ela …in Absorto
Diriamos que o Expresso dá o jeito e a senhora, com o seu já habitual descaramento, aproveita sem cerimónia.
Mas não será pela qualidade desses escritos que o Expresso se sugeita ao odioso da situação de parcialidade em que incorre. Será sim porque o militante do PSD, Pinto Balsemão, o "exigirá" aos seus disponíveis ex-MRPP's... e afins!
Até porque...«As ideias da dr.ª Manuel Ferreira Leite, pelo menos as que exprime no "Expresso" e as que debita em tristes entrevistas e em melancólicos comentários radiofónicos, cabem, com perdão da palavra, num dedal de costureira.»[bb]

02 julho 2009

ENTÃO O LINO FICOU SEM O PINO?!...

Dor de corno?
Ao fazer este pronunciamento ainda mal conheço a história nem tenho a certeza a quem o gesto do Pino se destinaria. Mas em tempo de levantar a barraca da feira, tendo apreciado a esforçada acção do nosso "Pino"e parecendo-me que tal gesto poderá ter sido dirigido àquele vicioso e inconsequente canto esquerdo do Parlamento... aí vai: - APOIADO Sr.PINO!!!

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QUEM DISSE QUE A JUSTIÇA NÃO É CEGA?

Estava escrito nas estrelas que, mais cedo ou mais tarde, Dias Loureiro iria ser chamado ao Ministério Público para falar do BPN. Mas, numa primeira fase, e após uma conversa com o Presidente da República, Cavaco Silva, Dias Loureiro manteve-se no Conselho de Estado, órgão de aconselhamento presidencial. Aliás, o Presidente chegou a considerar como "suficiente" uma conversa para manter tudo como estava. À medida que que a Comissão Parlamentar de Inquérito foi revelando dados novos, a posição de Dias Loureiro no Conselho de Estado ficou insustentável. O próprio pediu a demissão. Cavaco Silva aceitou-a. A seguir, invocando o direito ao bom- -nome, o ex-conselheiro escreveu uma carta ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, pedindo para ser ouvido. Dois dias depois de a carta ter chegado, o PGR ordenou aos procuradores do DCIAP para ouvirem Dias Loureiro. Ontem, a ordem concretizou-se. DIÁRIO DE NOTÍCIAS
RELACIONADO
Caso de dias loureiro separado do processo bpn
Diríamos que vale a pena ter amigos como Cavaco Silva, pessoa de impoluta probidade, mas que não descarta os amigos por dá cá aquela palha. E as instituições são firmes mas não hirtas...

01 julho 2009

A ECONOMISTA PERDULÁRIA

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"Uma medida estrutural como esta [a venda da rede fixa à PT] não deveria ser tomada neste momento," já que "poderia haver dúvidas quanto à constitucionalidade da iniciativa".
Guilherme d'Oliveira Martins, Ministro das Finanças
, Diário Económico, 19 Dez. 2001
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A MENTIROSA
"O negócio da venda da rede fixa estava feito pelo PS quando eu cheguei ao Ministério das Finanças".
Manuela Ferreira Leite, 30 Jun. 2009

POR FAVOR NÃO NOS LEVEM A CRISE!

"Por favor não nos tirem a crise porque a crise é o cavalo que queremos cavalgar nesta demagogia de ataque ao Governo"

(Ministro das Finanças, perante os deputados na Assambleia da República, depois de contestada, pela oposição, a afirmação que se segue)
"Nos últimos dias podemos verificar alguns sinais económicos encorajadores e conforme já afirmei e repito, estes sinais indicam - e cito - que estaremos a passar o pior momento da crise dos últimos meses e estaremos a chegar ao final desta crise"- disse Teixeira dos Santos no Parlamento

ISOLAR UM RESPONSÁVEL É A SOLUÇÃO?

COM PERSPICÁCIA E OBJECTIVIDADE, MEDEIROS FERREIRA ALERTA O PS PARA OS EQUÍVOCOS EM QUE LABORA

Tem-se escrito muito sobre as mudanças de estilo de Sócrates, cumprindo--se assim a agenda. Mas nada ainda foi referido sobre as decisões que o PS deve tomar quanto às consequências da derrota eleitoral nas europeias.
A culpabilização implícita de Sócrates teve pois um efeito paradoxal: concentrou nele as responsabilidades do resultado mas também a resposta política capaz de alterar os dados da situação até aos actos eleitorais de Outono.
O que se afigura muito difícil para um só homem e assenta na concepção de que o PS não existe como corpo deliberativo e organizado. Fora algumas intervenções na Comissão Política ecoadas na imprensa – entre as quais avulta a de Carlos César – foi como se o partido não existisse neste período post-europeias.
Regime de partidos sim, mas estes só como comités eleitorais? Ora quer-me parecer que tanto, ou mais, do que Sócrates – que tem a sua personalidade individual – o PS também deve indagar rapidamente qual a natureza da sua presença na sociedade portuguesa se não quiser ter um triste destino nos tempos mais próximos. Ainda por cima já se percebeu o nada que a sociedade portuguesa tem a esperar de uma eventual vitória da direita nas próximas legislativas.
O PSD tarda a apresentar um programa com soluções para ultrapassar a crise, limitando-se a ler os indicadores das dificuldades, e a quedar-se aterrado no imobilismo que já fez Portugal perder décadas de desenvolvimento noutras circunstâncias.
Por tudo isto seria bom que entre José Sócrates e o PS tivesse lugar uma conversa franca sobre o melhor modo de não se oferecer à direita o poder em Portugal nas próximas legislativas.
DEBATE SOBRE OBRAS PÚBLICAS
Que tal um debate nacional sobre as obras públicas? Já se percebeu que estas serão uma escolha entre a esquerda e a direita nas eleições. Podem as obras públicas promover o desenvolvimento de um modo que as outras actividades não conseguem agarrar, e conjugar, investimento, benfeitorias e emprego? Deve o Estado lançar um grande empréstimo interno para o efeito e para que obras? Não se pode deixar só aos economistas o nosso destino
.(Dizemos nós, NÃÃÃÃÃO!!!!!!!!!!!!!!!!)
Correio da Manhã

30 junho 2009