25 fevereiro 2007

"Espaços onde se pode respirar"

Porque será que não encontramos no "Abrupto" de Pacheco Pereira qualquer referência aos acontecimentos políticos da Madeira? faltarão as palavras ao flósofo e respeitado ideólogo do centro-direita? Ou limitar-se-á a um prudente silêncio nada solidário com o "companheiro" da Madeira, sem pachorra de afrontar a direcção do seu partido, cuja actuação lhe causará algumas náuseas? Eu sou dos que acreditam que P.P. pertence ao grupo das pessoas decentes que dão credibilidade a um partido que, nesta altura, anda pelas ruas da amargura pela mão de Marques Mendes, de um tal Macedo e de um risível indivíduo, cujo nome me escapa, mas a quem chamam sr. comandante (O que será que o homem comanda?).
A Câmara Municipal de Lisboa e a R.A. da Madeira são símbolos da intriga, do arranjismo e do caciquismo mais refinado, que dá do presente PSD uma imagem deplorável e pouco sadia. Por isso Pacheco Pereira publica no seu "Abrupto" muitos e belos "espaços onde se pode respirar"...mas da Madeira, que é um jardim, nada aparece. A Madeira é bela mas irrespirável...

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