15 novembro 2009

CAMUS, O MARXISMO E OS COMUNISTAS

J.paul SARTRE E albert AAMUS

Contar-se-iam pelos dedos da mão os comunistas que chegaram à revolução pelo estudo do marxismo. Convertem-se primeiro e só depois lêem as Escrituras". (“O Homem Revoltado”)São os participantes ideais de um estado baseado no anonimato e na alegada eficiência dos seus funcionários. A burocracia inunda toda a forma de totalitarismo mesmo a que se diz democrática. É a Secretária da Peste que em Estado de Sítio se assume como revolucionariamente justa – e, na verdade, que haveria mais justo que a morte que a todos abraça? – e assim fala sobre a revolução: -“As revoluções não falam de insurrectos. A polícia, hoje, serve para tudo, mesmo para derrubar o governo. E não será melhor assim, de resto? O povo pode descansar enquanto os bons espíritos pensam por ele e decidem em seu lugar sobre a quantidade de felicidade que lhe é favorável”In CAMUS, M. Luiza Borralho – Rés, 1984 (Um livro raro acerca de Camus, editado em Portugal, que encontrei, por acaso, numa livraria de Lisboa – muito interessante.)

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