22 maio 2011

SE NÃO FOI CONSENTIDO PARECE QUE TODOS GIOSTARAM...

Dominique, um jardineiro guineense, tratava das orquídeas no Trocadéro, zona fina de Paris, quando lhe saltou para os canteiros, nua, a dona da casa, Madame X, industrial de perfumes. Dominique declarou aos gendarmes que foi arrastado pela patroa e obrigado a ter relações sexuais. Madame X, ao embarcar de férias para as Maldivas, negou. Na América, onde a nova gama de perfumes X foi lançada, os jornais insurgiram-se contra o laxismo das autoridades francesas: "Aqui, Madame X seria presa e fotografada com algemas. Em Paris, foi passear...", indignou-se o New York Post. Mas houve mais acontecimentos no sábado passado. Domingos, padeiro em Lourosa e presidente da concelhia do CDS, depois de uma noite a levar massa ao forno, chegou a casa, onde encontrou a sua legítima esposa, com quem está casado há sete anos, pela Igreja. Horas depois, a mulher disse à GNR que ele se despiu e a obrigou, com violência, a ter relações de forma que ela não queria. O padeiro nega: "Fizemos o que fazemos sempre e ninguém forçou ninguém." E há ainda, entre os acontecimentos de sábado, o patrão do FMI no hotel de Nova Iorque. O que eu sei, com tanto pormenor, daquele famoso sábado! E era aí que eu queria chegar: demasiada espuma. Rico, pobre, homem, mulher, direito americano, direito francês, casado, adúltero, esquerda, direita... Mas a questão é: alguém forçou sexualmente alguém? Se sim, é crime. Se não, não.» [DN]

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