05 maio 2011

O PROGRAMA DE AUSTERIDADE NÃO É UMA IMPOSIÇÃO EXTERNA

O programa de austeridade e de reformas que Portugal terá de seguir nos próximos anos a troco do empréstimo internacional não resulta de qualquer imposição externa, disse o representante do FMI na troika que negociou a ajuda externa.FMI: "Governo já tinha tomado estas medidas antes de chegarmos aqui
  Depois de ter qualificado o programa de “ousado”, “severo” e “exigente”, Poul Thomsen precisou que a receita de austeridade, mas também de reformas económicas, não foi imposta de fora.

“O Governo já tinha tomado estas medidas antes de chegarmos aqui”, disse, depois de o representante da Comissão Europeia, Jürgen Kröger, ter também passado a mesma mensagem que já Teixeira dos Santos frisara: “Este é um programa português que merece o apoio da UE e do FMI”.
Kröger precisou que o PEC IV, chumbado pela oposição, foi um "bom ponto de partida, mas não era suficientemente abrangente". "Tinha elementos muito positivos em termos orçamentais, mas não era suficientemente profundo em termos de reformas estruturais”, acrescentou.
Ambos rejeitaram a ideia de que o programa português seja mais leve do que os acordados na Grécia e na Irlanda. A grande diferença está nas reformas estruturais (concorrência, mercado laboral, por exemplo), que são elencadas de forma muito mais detalhada no programa português.
O representante do FMI advertiu, por seu turno, ser fundamental que o próximo Governo “assuma a responsabilidade deste programa”. “Ao fazê-lo vai contribuir decididamente para restaurar a confianças da economia portuguesa nos mercados e nos fora internacionais”, disse Thomsen.







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