Correio da Manha, 8 de Novembro
O eixo Berlim-Paris instituiu uma receita única para os países em dificuldades: substituição dos governos democráticos por governos tecnocráticos dirigidos por gente que estagiou em Bruxelas ou em Frankfurt. Aconteceu em Atenas, sucede hoje em Roma e, sem que se tivesse dado por isso, já tinha ocorrido em Lisboa, com a nomeação de Vítor Gaspar para o Terreiro do Paço.
A trapalhada dos estarolas da São Caetano, em que Passos & Relvas avançaram e recuaram relativamente ao corte dos subsídios de férias e de Natal, revela que há um Tratado de Tordesilhas no Governo: Gaspar manda no Orçamento do Estado (indo além até das instruções do eixo Berlim-Paris), os estarolas brincam às privatizações. Por outras palavras, Gaspar está mais preocupado com o défice do que com a dívida...
Portugal na linha da frente
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