EUROPA LOW COST
Esta semana assinalou-se a data da queda do Muro de Berlim. Podemos dizer com alguma certeza que o velho continente se transformou nesse dia. Um dos efeitos colaterais mais perniciosos foi ter dado a possibilidade à D. Merkel de saltar da Alemanha de lá (comunista) para o lado de cá. Hoje os donos da Europa, sob a batuta pouco competente da liderança alemã, preparam-se para voltar a erguer uma cortina. Desta vez é muito mais poderosa: não é feita de tijolos, mas de diferenças de riqueza e de dinheiro. De um lado os países poderosos que lucraram com a integração europeia e mais algumas nações demasiado populosas e militarmente poderosas para serem deixadas cair. Do outro lado, as vítimas de um processo de globalização e de integração europeia que lhes destruiu os sectores produtivos em trioca de subdsídios e crédito fácil. O crédito acabou. Os subsídios estão no fim. As indústrias nacionais não voltam... Restam as dívidas. O projecto europeu afirmava que que ia construir uma zona de prosperidade para todos.
Décadas depois, os países mais pobres continuam na mesma e os donos do continente estão mais ricos. Afirmar que é possível dividir a uropa em duas zonas monetárias e manter a União Europeia é mera propaganda. A UE está acabada. Deve o funeral a um conjunto de líderes que foram competentes a conseguir mais proveitos para os seus, mas nessessáriamente incompetentes a resolver a crise económica mundial e os problemas dos povos da Europa.
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