18 fevereiro 2012

MANUEL ANTÓNIO PINA

M.A.Pina

Manuel António Pina, Prémio Camões, entrevistado hoje pelo jornal i.
Destaques: «Olhe que a certa altura [Sócrates] até me citou o Ruy Belo, e apropriadamente, com uma citação certa. / O único político que me lembro de me mostrar algum desagrado foi o Sampaio. / O mito da greve geral dos trabalhadores é mobilizador. O mito de uma sociedade sem classes também mobilizou milhões de pessoas ao longo da história. / Nós já nascemos como seres condenados à linguagem / Costumo dizer que há dois tipos de fotografias de escritores: ou com mão no queixo ou com livros atrás, e no meu caso é com gatos. / Eu espontaneamente só tenho opinião uma vez por ano, agora tenho de ter todos os dias porque ganho a vida assim. Nunca leio o que escrevi no dia seguinte, porque se o faço fico completamente frustrado. / [sobre Francisco José Viegas] Sou amigo dele, mas não acho que ele esteja a fazer um grande trabalho. Não gostei nada da história do Centro Cultural de Belém. Tive uma crónica escrita sobre isso, mas depois não a publiquei. / o Jardim sempre que cá vinha telefonava-me e queria almoçar comigo. Eu fiz a tropa com ele, sabe? Até dormíamos no mesmo beliche. / Os políticos tratam-me sempre bem. São umas putas velhasin Da Literatura

Sem comentários: