07 junho 2008

UM "ALEGRISMO" INSUSTENTÁVEL


Da entrevista de MANUEL ALEGRE a Judite de Sousa na RTP, queiram apreciar esta insustentável leveza do pensamento do poeta sobre coisas comezinhas da vida e, julgamos, que imaginará poder ser, aliado ao padreca Louça, o condutor dos "portugas de esquerda" à terra prometida:


-J.S. Mas é ou não verdade, Manuel Alegre, que este Governo herdou dos anteriores do PSD um claro desiquilíbrio das contas públicas?




M.A. É verdade


J.S. ... e que, sem finanças públicas saudáveis, não se consegue fazer nada...


M.A. Claro... Eu acho que sim e acho que um governo de esquerda tem obrigação de fazer isso. Agora, como equilibrar as contas públicas? Como fazer o equilíbrio orçamental sem criar um grande desiquilíbrio social?


J.S. Quais são as suas soluções?


M.A. As minhas soluções é que....hã hã hã... mas as minhas soluções têm de ser pensadas num quadro europeu e num quadro ... hê hê hê ... num quadro nacional. Nós estamos num quadro macroeconómico de grandes restrições fiscais e ... hê hê hê... monetárias e estamos num quadro de radicalismo de mercado em que os serviços públicos têm que competir c0m os privados segundo uma lógica meramente economicista. É preciso inverter tudo ist0. É preciso orientações macroeconómicas que obriguem os Estados a ter como objectivo político o emprego, o bem estar, a justiça social e alterar...


J.S. ...Mas esse não é um problema que nos transcende, não é um problema que, neste momento, está a ser comum a todos os países europeus por causa da grave crise internacional?


M.A. Mas nós estamos na Europa. Nós temos uma posição passiva, temos de ter uma posição crítica.

*



E é assim! O grande "estratega" da esquerda, aliado ao místico Louçã, sem soluções para as situações que critica com extraordinária leveza, lá se vai enredando em "quadros" redondos sem conseguir alinhavar duas pequenas ideias sobre as matérias que inspiram o seu trovejar comicieiro. Quem não toma juizo!...