26 junho 2010

GUTERRES E O FOSSO ENTRE RICOS E POBRES


O CHECO É QUE O MEDIU BEM

"Sinto-me sozinho a puxar pela confiança e pelas energias do País", confessou ontem, no Parlamento, o primeiro-ministro, José Sócrates, um dia depois de o Presidente da República ter reafirmado que o País se encontra "numa situação económica insustentável", bastando para tal "ter presente a evolução de três variáveis: o desequilíbrio das contas externas, a dimensão da dívida externa e o pagamento ao exterior de juros e outros rendimentos".
Sua Exª, nos intervalos de umas roteiradas de pré campanha manda umas bocas foleiras avulsas e depois remete-nos para lermos em qualquer sítio algo de sua lavra para podermos interpretar as suas charadas... E não há pachorra para procurar os sítios onde sua Exª. derrama tanta sapiência... e cooperação estratégica. O Checo é que o mediu bem... Espera-se que os portugueses o meçam agora melhor!

MARIANA...ANTÓNIO... AFONSO... Brrrrrr..

Desde que chegou à Presidência, Cavaco revelou-se, em todo o esplendor, na sua mesquinhez, incapacidade, mediocridade e pequenez de alma. Já nem os amigos o suportam ou defendem. A incrível sucessão de gaffes, figuras tristes, conspirações e inventonas que coleccionou nestes quatro anos tornaram evidente a necessidade de não lhe confiar um segundo mandato. A sua reeleição representará um autêntico retrocesso civilizacional para Portugal. Dificilmente se esquecerão a deprimente viagem de Inverno a Praga, o insolente tratamento a que foi sujeito na Madeira, a vergonhosa inventona das escutas de que o coitado assessor Lima teve de assumir as culpas, ou a miserável atitude na morte de José Saramago. 2010, além de ficar conhecido, como bem disse Zapatero, como o Ano da Morte de Saramago,deveria ficar também assinalado, em Portugal, como o Ano da morte e enterro do Cavaquismo.E aqui uma recordação das parolices de Cavaco

O CHECO É QUE O MEDDIU BEM

"Sinto-me sozinho a puxar pela confiança e pelas energias do País", confessou ontem, no Parlamento, o primeiro-ministro, José Sócrates, um dia depois de o Presidente da República ter reafirmado que o País se encontra "numa situação económica insustentável", bastando para tal "ter presente a evolução de três variáveis: o desequilíbrio das contas externas, a dimensão da dívida externa e o pagamento ao exterior de juros e outros rendimentos".

Sua Exª, nos intervalos de umas roteiradas de pré campanha manda umas bocas foleiras avulsas e depois remete-nos para lermos em qualquer sítio esconso algo de sua lavra para podermos interpretar as suas charadas... E não há pachorra para procurar os sítios onde sua Exª. derrama tanta sapiência... e cooperação estratégica. O Checo é que o mediu bem...

O DISCURSAO DA TANGA


Neste momento, só alguém com deficiência mental não sabe o que se passa a nível económico e financeiro em Portugal e na Europa. Primeiro, porque esta é uma crise diferente das episódicas e as pessoas estão a ser directamente afectadas depois, porque os níveis de analfabetismo já não são os que Cavaco julga, as pessoas já lêem e já sabem interpretar uma notícia que ouvem. Não é preciso andar a berrar para o exterior a anunciar as nossas dificuldades. Mas Cavaco é mesquinho, quando foi à Republica Checa levar com um pano encharcado ficou-se cobardemente sem uma resposta à altura do desaforo do presidente checo, em vez de defender a honra do país, mas vem agora bater no ceguinho, como aqueles putos que se vingam nos mais novos quando levam nas fuças. Ele é irresponsável. É irresponsável porque sendo economista sabe como funcionam os mercados, vir na pele da primeira instituição da nação fazer um discurso como este que acaba de fazer, só pode ser arrogância, vaidade, mesquinhez, campanha eleitoral ou estupidez
Tendemos a considerar a última hipótese...

25 junho 2010

O QUE OS 22 DEVEM A PORTUGAL

Esta tarde, reparem nos jogadores mais escuros, de Miguel a Maicon, passando por Liedson e Robinho. Nenhum usa pó-de-arroz! O porquê da exclamação? Eu conto: em 1914, Carlos Alberto, vago moreno, para jogar ao lado dos grã-finos e brancos do Fluminense, clube do Rio, usava aquele artifício para parecer igual aos colegas - e, ainda hoje, esse é o nome, "pó-de-arroz", lançado aos do Fluminense. Mero episódio? Não, era o costume do tempo. Em 1921, o Presidente brasileiro Epitácio Pessoa deu ordens para só haver brancos na equipa brasileira que ia jogar à Argentina. Sabem quando tudo mudou? Em 1922, o Vasco da Gama subiu ao campeonato principal - era o clube dos comerciantes portugueses do Rio de Janeiro. Clube dos Manuéis, vendendo bacalhau e usando tamanco, tá vendo? Pois, mas o primeiro clube a alinhar brancos, negros e mulatos. Já em 1904, o Vasco da Gama tinha eleito para presidente um tal Cândido José de Araújo, mulato: "Nunca tinha acontecido num clube desportivo brasileiro" (Histoire du Football au Brésil, de Michel Raspaud, livro lançado este mês em Paris). Um dia, o clube fez este anúncio: "Clube de Regatas Vasco da Gama - um clube tão preto e branco quanto o Brasil". Portugal há muitos, o meu é este, o do Vasco da Gama e o do Coluna em 66. Sem pó--de-arroz. Por isso, olho antes de o jogo começar e vejo que estou a ganhar.

24 junho 2010

CARTA A MATHIS


Olá, Mathis
Soube há pouco, por um jornal, que não te deixaram entrar na escola, aqui em França, porque levavas vestida a camisola da seleção portuguesa. Os teus pais, ao que parece, ficaram aborrecidos com isso.
Queria dizer-te que não deves ficar preocupado com o que aconteceu. Pelos vistos, o objetivo da direção da tua escola foi evitar a possibilidade de outros meninos, de várias nacionalidades - a começar pelos franceses -, poderem meter-se contigo e criar alguma confusão. Se calhar, na tua escola, há meninos da Coreia do Norte...
É muito bom que tenhas sentido orgulho em usar a nossa camisola. A França é o país onde vives mas, como se viu, Portugal é o país que trazes no teu coração. É aqui que, provavelmente, irás fazer a tua vida, no futuro, mas isso não te torna menos português. A França é uma terra onde há muita gente que veio de outros países, como de Portugal, à procura de oportunidades para trabalhar. A França deu-lhes essa possibilidade e os portugueses retribuíram com o seu esforço, com a sua seriedade e a sua honestidade, para a riqueza da sociedade francesa. E aqui estão, também em sua casa. Ninguém deve nada a ninguém. E tu és a melhor prova do sucesso da integração dos portugueses em França, com a tua mãe francesa e o teu pai luso-descendente.
Os portugueses que aqui vivem devem ser sempre leais para com a França que os acolhe, da mesma maneira que a França tem de aceitar que tu, tal como os outros meninos que se sintam ligados a Portugal, possam mostrar isso, nas ruas ou nas camisolas. Pode discutir-se se a escola é o lugar mais indicado para andar com as camisolas da nossa seleção, mas, aos teus amigos de cá, deves lembrar que foi a Revolução Francesa, aquela que está na bela "La Marseillaise", que ensinou o mundo a lutar pela liberdade, a defender a igualdade entre todos e a demonstrar a nossa fraternidade perante os outros.
Para ti, caro Mathis, quero deixar-te um abraço bem lusitano e um convite para, um destes dias, vires, com os teus pais, visitar a Embaixada. E também espero que, qualquer que seja o resultado que a seleção portuguesa venha a ter no Mundial, tragas vestida a camisola das quinas. É que nós, os portugueses, temos por tradição ser muito orgulhosos do nosso país, tanto nos bons como nos maus momentos.
Francisco Seixas da Costa



Embaixador de Portugal emFrança

NÃO ESTÁ PROVADO QUE SEJA IGNORÂNCIA

A propósito do pedido de levantamento da imunidade do Primeiro-Ministro
Juízes e procuradores, que violam grosseira e ostensivamente a lei, estão a mais na justiça.
Nos últimos tempos, tem sido o pão nosso de cada dia, mas não está provado que seja por ignorância…
Como se diz aqui ao lado, "este caso está na linha daquele em que um advogado britânico requereu a um Tribunal que prendesse o Papa quando este chegasse a Londres."

QUEM GOVERNA ESTA COISA?

Henrique Granadeiro
"O País é governado por uma coligação entre alguns procuradores da República e alguns jornais", denuncia Henrique Granadeiro. " É uma verificação. Sei muito bem como as coisas são cozinhadas". A denúncia parece dirigir-se ao "caso TVI" e à sua evolução para a "Face Oculta", que, aliás, levaram Granadeiro à Comissão Parlamentar de Inquérito que acaba de encerrar.Não estará a exagerar Sr.Granadeiro?

23 junho 2010

NÃO EXAGEREM!!!


Darryl Baird Estão profundamente errados, neste momento, aqueles que apostam em políticas radicais de austeridade. Na Alemanha, aqui e em qualquer lugar. Podem estar a ser guiados pela ideia de salvar a economia mas contribuem, pelo contrário, para a afundar e, pior, muito pior, contribuem para libertar todos os demónios que minam a credibilidade da democracia aos olhos do povo. Que se não calem as vozes do bom senso, as vozes daqueles que compreendem que, face às dificuldades de uma época de grandes mudanças, a política, por maioria de razão, está em primeiro lugar.
"O mundo não precisa de menos, mas sim de mais programas de apoio à conjuntura, e a política de estabilidade alemã actualmente é o caminho errado", advertiu o economista norte-americano. "Só quando a armadilha da depressão estiver afastada é que os governos devem ocupar-se dos défices", disse, sublinhando que "a deflação é um perigo muito maior do que a inflação".
.

O ALIADO DESAGRADECIDO


22 junho 2010

POBRE E PEQUENO PRESIDENTE


O Presidente da República Portuguesa não foi ao funeral do segundo personagem nobelizado desta nação até este momento, fica depois dele sem nenhum nobelizado vivo. Mas o Presidente da República Portuguesa não marca presença nas homenagens fúnebres deste português que ao ser um dos autores portugueses mais traduzidos no mundo inteiro, traduzido em mais de 60 línguas, contribuiu para dar a nossa cultura a conhecer ao mundo.
pobre, pequeno e merdoso presidente (minúsculas de propósito), merda de “direita portuguesa” a que ele representa
.

OS BESTIAIS

7 - 0

Das bestas e dos bestiais já não são buzinadelas que se ouvem mas sim o monocórdico e igualitário vuvuzelar, arte suprema que acultura o Adamastor e nos leva, além da dor, às glórias que a Pátria tanto almeja.
Heróis do Mar, nobre povo.
LNT

21 junho 2010

CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Clicar na imagem, para a ampliar
.
Está à espera? A vigiar? A esconder-se? Tem medo? Quer fazer uma surpresa? (1996) Publicada por António Barreto em Domingo, Fevereiro 14, 2010

Barreto, um homem que moveu uma guerra
sem quartel à construção do
Centro Cultural de Belém
Claro!
Perdeu a guerra e agora olha embevecido

20 junho 2010

A ESQUERDA TEM A MANIA, DIZ INÊS

O Estado insiste em dar educação sexual aos meus filhos e encomendou o serviço a uma associação qualquer sem me perguntar se quero. Devem achar que não dou conta do recado, que não sei. Cheira- -lhes. Têm um dedinho que advinha, uma pulga atrás da orelha, foi um passarinho que lhes soprou ao ouvido. Qualquer coisa. Pergunto: porquê? Conhecem-me de algum lado? Já agora, podiam fazer uma rusga pelo país para averiguar se os meninos comem a sopa em vez de gomas, ou se lêem os livros correctos, ou se lavam os dentes e as mãos. Podiam mesmo criar o Ministério do Grande Educador. Mas o defeito deve ser meu: esta crença cega na Liberdade e na Democracia condiciona-me o raciocínio. Sendo eu uma perigosa democrata, acho que ninguém tem nada a ver com a educação sexual dos meus filhos, nem com a sua educação religiosa ou política. Muito menos o Estado, que não percebe patavina do assunto.
Inês T.Pereira no i

OS PULHAS

Aqueles que já viveram mais tempo lembram-se deles, dos pulhas, que estabeleciam laços de proximidade para explorarem a linguagem descontraída e muitas vezes excessiva que é usada em privado, entre gente próxima e em processo comum. Esses que já viveram o tempo suficiente para terem conhecido os pulhas sabiam, na altura, que tinham de desconfiar de quem se aproximava e não dar largas ao discurso descontraído e despreocupado porque uma palavra excessiva ou uma imagem ou ideia mais acutilante, poderia vir a ser usada, muitas vezes com descontextualização e adulteração, para atirar com quem a proferisse para uma sala de 2x2 e para o interrogatório e sevícia dos esbirros da intolerância e da censura.
Esses, que já viveram esse tempo, às vezes esquecem-se que há sempre, mesmo em liberdade e em tempos de confiança, algum pulha que renasce do esgoto dos autos de fé, das fogueiras públicas, para fazer o jogo da pulhice, transformando meias-verdades em verdades absolutas e a reserva do privado no combustível para a pira.
Estranho é que continue a haver sempre, até entre gente reconhecida como de bem, quem se ofereça para fornecer ao pulha o lume para a fogueira. Esses, de uma coisa podem ter a certeza: Vai haver um dia em que, ao lhe passarem o indutor, vão dizer uma palavra mais descuidada que os fará arder em fogueira futura.
Texto integral daqui»» LNT

A imagem não