31 dezembro 2011

FALTA DE VERGONHICE...

um terror
Consideremos o tempo que está lá fora como uma (mais uma) maldade do Sócrates (e dos últimos seis anos) a quem nem escapou o Verão de São Martinho;
Consideremos, como os mandantes consideram, que aquilo a que se chama subsídios de férias e de Natal não são parte integrante do vencimento... mas sim benesses de um Estado laroca e mãos-largas que, por culpa do Sócrates (e dos últimos seis anos), não tinham ainda sido abolidos;
Consideremos as tristes figuras que se estão a fazer na Assembleia da República ao não se sentarem lado-a-lado os parceiros de coligação para darem a cara na tribuna do Governo e no Orçamento de Estado como...  consequência de Sócrates (e dos últimos seis anos) ter habituado o Parlamento a ver lá só uma cabeça;
Consideremos que os conteúdos do OE 2012 são da responsabilidade de Sócrates (e dos últimos seis anos), porque foi por sua culpa que há seis anos não foram tomadas estas medidas recessivas de esmiframento...
Então, por culpa de Sócrates (e dos últimos seis anos), há seis anos que deveríamos estar a passar por aquilo que estamos a passar agora, o que é condenável.
Há quem chame a isto falta de vergonha. A minha avó, para se consolar dizia, em casos destes,"falta de vergonhice"

alves barroso

29 dezembro 2011

JAMAIS SE SE VIU TANTA TRAPAÇA


Passos Coelho, na pele de candidato afirmava que não fazia sentido pedir às famílias mais impostos, e que não contassem com ele para mais ataques à classe média. A receita que tinha em mente aplicar, quando chegasse ao governo, não mataria o doente. Por isso o PSD chumbou o PEC IV., com a justificação de que: "O PSD tem de  dizer basta: a austeridade Gritavam aos quatro ventos que a sua receita para resolver a crise, passaria pelos célebres cortes nas “gorduras do estado”. No dia 1 de abril de 2011, em resposta a uma aluna numa escola de Vila Franca de Xira o candidato laranja Pedro Passos Coelho afirmava que não iria haver cortes no 13º mês, que isso era um disparate. "Se formos Governo, posso garantir que não será necessário...

O PSD ESTANDO NO GOVERNO ESTÁ-SE CONSOLANDO


José Pacheco Pereira, O estado das artes, hoje na Sábado. Excerto, sublinhados meus:
«O PSD estando no governo está bem \\e recomenda-se, quase no inverso de como está mal na oposição. O seu conteúdo ideológico e programático está em extinção [...] O aparelho detém todo o poder e quase não há respiração fora dele. No Governo, mais do que o primeiro-ministro, funciona o ministro do aparelho em tudo o que é sensível, movimenta interesses e lugares, posiciona para o futuro. Muita gente pensa sempre com aquela complacência de achar que há quem faça e há quem seja enganado, ou não saiba, ou não conheça. No caso vertente, a formação do primeiro-ministro e do seu principal executor é exactamente a mesma. Podem ter a certeza absoluta de que ambos, ambos, ambos, sabem de tudo...

TDT - TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE


O fim do sinal analógico e a transição para a Televisão Digital Terrestre, que começa a 12 de Janeiro e acaba a 26 de Abril, não podia calhar em pior altura. Muitos dos portugueses que não têm televisão por cabo e compraram o seu aparelho antes de 2009 - geralmente os que têm menor folga financeira, onde se incluem muitos idosos - terão de pagar um aparelho descodificador. São 77 euros mais IVA, com reembolso de 22 euros pela PT para os pensionistas com menores rendimentos e algumas pessoas mais desfavorecidas. Uma coisa chocante para os senhores da ANACOM: 55 euros é muito dinheiro para quem tenha reformas abaixo dos 300 euros ou para quem esteja desempregado. Pior: quem tenha um televisor sem tomada de interface SCART ou HDMI terá mesmo de comprar uma televisão nova ou um modulador de sinal RF, não comparticipado. E não podemos esquecer todos os que vivem nas zonas não cobertas pela TDT (cerca de 13% da população) que terão de de usar o satélite.
 Não ponho em causa as vantagens da TDT para a modernização do sector. Mas elas não se farão sentir, de forma evidente, para a maioria dos consumidores. O sinal poderá ser melhor mas continuarão, apesar da despesa, a ter direito aos mesmíssimos quatro canais do costume.
 Se a transição tecnológica não traz serviços novos e relevantes porque têm de ser os cidadãos a pagá-la?Parece, a quem tenha alguma noção das situações dramáticas que se vivem, no meio desta crise, por este país fora, que esta é uma despesa prioritária para as famílias? Se obrigam as pessoas a isto não seria normal darem-lhes qualquer coisa em troca? Um exemplo: se já pagamos a RTP nos nossos impostos não seria uma boa solução aproveitar as potencialidades da TDT e oferecer no pacote gratuito os restantes canais da televisão pública?Porque temos de pagar duas vezes (nos impostos e na subscrição por cabo) a mesma coisa?

DEMOCRATIZAÇÃO DA ECONOMIA?


Nem com duas cabeças...
                                                                       
O primeiro-ministro  Coelho, afirmou  na cerimónia de aniversário da Universidade de Aveiro, que o plano de reformas preconizado pelo governo vai possibilitar uma "verdadeira democratização" da economia nacional. Até este momento, de relevante, as «reformas» conhecidas têm a ver com o empobrecimento de quem trabalha por conta de outrem: aumento de todos os impostos até ao limite do insuportável, diminuição de salários e de indemnizações por despedimento, aumento do horário de trabalho, quer em tempo diário, quer em desaparecimento de feriados, sem qualquer compensação, e por aí fora tudo sob o manto diáfano do acordo com os credores da troika. Se é por este caminho, tratando quem ganha 600 ou 700 euros por mês, como gente que «vive acima das suas possibilidades», e a quem é necessário reduzir-lhes os «rendimentos», para que a «Pátria» se salve e se alcance a «democratização da economia», então, é porque chegámos ao ponto em que é preciso enterrar a «democratização» da economia.

PROGRAMA DO PSD - VERSÃO CUNICULAR




EMIGREM

Democracia sob ataque

Diferentes notícias dão conta de sucessivos ataques à Democracia nos países ricos, por parte de quem exerce o poder, numa caminhada determinada (e cada vez menos silenciosa) rumo ao estado policial. O ataque mais grave e perigoso está a acontecer nos EUA, no que diz respeito ao «National Defense Authorization Act», que destrói o habeas corpus em nome da luta contra o terrorismo, entre outras coisas de igual gravidade.Mas não é único ataque. Os outros são pequenos e diversos. Cá em Portugal há agentes provocadores infiltrados, e manieta-se a Comissão Nacional de Protecção de Dados. Pela Europa fora várias notícias pintam um quadro assustador. Veja-se o caso do Reino Unido:


Quando é que os cidadãos põem um travão neste ataque?
Há alguns movimentos nesse sentido, mas face à gravidade da situação, a reacção está a ser de letargia.

DEZ ANOS SÃO PASSADOS: O EURO

Dez anos depois




Foi  no domingo: completaram-se dez anos sobre a introdução do euro.Lembram-se?
 Guterres era primeiro-ministro, Sampaio Presidente e Sócrates ministro. Foi depois da Expo mas antes do Euro (o outro, o do futebol). Terminara a década dos subsídios europeus, vivia-se a euforia do crédito bancário. A UE era liderada por Schröder, Chirac, Blair e Prodi, e prometia um futuro de liberdade e prosperidade. Parecia valer a pena estudar e até um Passos Coelho se licenciou.
Em 2001, poucos criticavam a ausência de governo democrático da UE, a preeminência do Banco Central Europeu entre as suas instituições e a obsessão com a estabilidade monetária. Eram considerados uns irrecuperáveis “eurocépticos” e marginalizados no debate. Os que queriam taxar as transacções financeiras eram anticapitalistas. O Banco de Portugal já estava “preocupado” com o BPN e Jardim fazia rir. As sementes do desastre estavam lá.
Na última noite de 2011 muitos se interrogarão sobre o que correu mal. Porque o euro, enquanto projecto de tornar a Europa uma potência económica, falhou. Não houve crescimento económico generalizado e a Europa empalideceu perante a China, a Índia e o Brasil. A democracia de base nacional, orgulho legítimo deste continente, sai enfraquecida de uma narrativa em que os grandes estados dominaram os pequenos, a Alemanha a todos, e em que no e em que no fim os financeiros saíram da sombra.
daqui

28 dezembro 2011

DAQUI E DALI

“Se existe um escandaloso ‘job for the boy’, este não podia ser mais flagrante”
A um tal Andrade foi garantido lugar no conselho de administração do agrupamento complementar de empresas que irá gerir a Cinemateca, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) e os teatros nacionais de São Carlos, D. Maria II e São João.
Jorge Salavisa, que foi presidente do Opart - Organismo de Produção Artística (a empresa pública que hoje gere o São Carlos e a companhia de dança) e que já dirigiu o Ballet Gulbenkian e a própria CNB
, Maria José Fazenda, presidente do conselho científico da Escola Superior de Dança, e coreógrafo Paulo Ribeiro, entre outros, ainda não acreditam na escolha de Francisco José Viegas, que pode não ter dinheiro para fazer seja o que for na Secretaria de Estado da Cultura, mas que não deixa os seus créditos por mãos alheias.João Villalobos, ex-blogger e um dos múltiplos “adjuntos para a comunicação” de Francisco José, balbuciou uma desculpa esfarrapada — o tal Andrade já havia implicitamente confirmado
Um ataque à família pelo autodenominado “partido da família” (ou onde chega a vergonha quando não há sensibilidade social)
A denúncia do deputado António Serrano do PS é da máxima importância e gravidade. O Ministério da Saúde acaba de publicar a Portaria n.º 311-D/2011 com os critérios de verificação da condição de insuficiência económica dos utentes para efeitos de isenção de taxas moderadoras e “esqueceu-se” do conceito de família.
O que se diz sobre o cálculo do rendimento do agregado é que se trata do “rendimento médio mensal, dividido pelo número de pessoas a quem cabe a direcção do agregado familiar, seja igual ou inferior a 628,83 Euros(1,5 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais)”.
Ora não há qualquer consideração para o número de dependentes, parecendo nomeadamente que o Governo entende que o rendimento médio do agregado é igual para um casal sem filhos ou para um casal com três filhos (e respectivas despesas).
É uma vergonha, inaceitável, nomeadamente num governo que integra o CDS-PP, que, sem pudor, se apelidou do “partido da família” e que fazia chicana política sobre o valor fiscal de um filho ou de um ascendente a cargo.
Por outro lado, este critério é tanto mais errado quanto a própria lei da condição de recursos (Decreto-Lei n.º 70/2010, de 16 de Junho) tem uma abordagem diferente, quando refere, no artigo 5.º, que “[n]o apuramento da capitação dos rendimentos do agregado familiar, a ponderação de cada elemento é efectuada de acordo com a escala de equivalência seguinte:
O Governo não precisava de inventar a roda, mas limitou-se a alimentar o rolo compressor que esmaga as famílias portuguesas.
Mas que gente tão eficiente, que tinha tudo estudado
Aguiar Branco prometeu resolver a situação dos Estaleiros de Viana do Castelo, como uma rápida pesquisa no Google revela, até ao fim de Setembro; depois até ao fim de Outubro; depois até ao fim de Novembro; depois até ao fim do ano; agora, adia para 2012.

O CUCO A CUCAR

O CANTAR DO CUCO   E OS MENINOS A CANTAR

clicar para ouvir
‘Miguel Relvas devia ter o seu próprio canal. Tipo Oprah Winfrey. Um canal em que pudesse dar asas à sua imaginação, em que ensaiasse os seus discursos ou reinventasse um certo Conversas em Família de outros tempos. É que Relvas, por estes dias, é um verdadeiro "sempre em pé". Ligamos a RTP1 às 08.45 e lá está Relvas a falar do serviço público de televisão. Liga-se a SIC Notícias às 13.15 e vê-se Relvas em mangas de camisa a falar sobre o conselho de ministros extraordinário. Se mudarmos de canal e pelas 18.20 sintonizarmos no cabo a TVI 24, lá veremos Relvas a falar da crise e da necessidade dos portugueses corresponderem "aos grandes desafios do futuro". Às 20.00, lá está o ministro Relvas na SIC a falar da venda da EDP aos chineses. Ainda não tentei, mas qualquer dia não resisto a picar a SIC Mulher às 22.30. Confesso que tremo de medo de o ver no MasterChef australiano, ou, uma hora mais tarde, ao lado do "Emplastro", no Porto Canal. Até se pode-se questionar se o Governo tem sabido comunicar bem a sua mensagem mas se alguma coisa está a correr mal, não é seguramente por falta de mensagem... do Relvas... O homem esfalfanica-se todo... a cucar a suas mensagens de galho em galho!...

A preguiça é uma doença, sabia?

Especialistas da Universidade de Londres garantem que a preguiça é uma doença e que os preguiçosos são doentes que necessitam de tratamento.
"Achamos que a inactividade física deve ser considerada uma doença", dizem os médicos Richard Weiler e Emmanuel Stamatakis, da Universidade de Londres, responsáveis por um estudo publicado no British Journal of sports Medicine. Os especialistas alertam para o ciclo vicioso do comportamento sedentário: a falta de actividade física favorece a obesidade, que é responsável por várias doenças, desde a hipertensão à diabetes.
Os preguiçosos devem ser tratados, por exemplo, através da prática de exercícios prescritos pelos seus médicos. "Gasta-se muito dinheiro a tratar as doenças vindas da obesidade mas não se combate o problema de raiz", afirma Weiler. do i

O GOVERNO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO



 bando metralha dos laranjinhas da gomes teixeira
 O secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde garantiu hoje que menos portugueses vão pagar taxas moderadoras, devendo ficar de fora desta obrigação um milhão de portugueses, num debate aceso no Parlamento sobre esta questão. O debate sobre o aumento das taxas moderadas foi iniciado por João Semedo do Bloco de Esquerda, no dia que marca o final do debate da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012, que afirmou que "mais portugueses passarão a pagar taxas moderadoras" e que estas "passarão para o dobro ou mais do dobro" das que estão em vigor.
"Este é o primeiro passo para meter os portugueses a pagar os seus gastos de saúde para além do que já pagam nos seus impostos. Sabendo que não moderam, pretende agora transformá-las num instrumento de financiamento do Serviço Nacional de Saúde", acusou João Semedo, o qual garante que,  particularmente os doentes crónicos,  irão pagar mais taxas moderadoras.
O secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, começou por responder ao deputado de forma corrosiva, agradecendo de forma irónica que os deputados falassem de taxas moderadoras e garantiu que  "muito menos portugueses irão pagar taxas moderadoras".
"Verifico com agrado que os senhores não leram a legislação, ou leram mal. Na realidade muito menos portugueses pagarão taxas moderadoras, porque nós mudamos a fórmula de cálculo", disse, explicando que alargaram as taxas a quem efectivamente pode pagá-las, e que de fora fica um milhão de portugueses.
Teresa Caeiro, do CDS-PP, respondeu ao deputado do Bloco acusando a bancada de populismo e demagogia e garantindo que estas mudanças introduziram "mais justiça e equidade", e que nestas foi preservada a gratuitidade para grávidas e crianças até aos 12 anos,,, e os velhos?... Vão para a roda ou... leprosaria?... Esta direita ranhosa da caridadezinha que nos governa e não larga o osso...

27 dezembro 2011

A TOUPEIRA

Depois de «Deixa-me entrar», em 2008, Tomas Alfredson está de regresso com «A Topeira», filme adaptado ao livro homónimo escrito por John le Carré, publicado entre nós pela Dom Quixote (a editora disponibiliza cinco livros para os leitores do Diário Digital). Com um naipe de actores genial, o sueco oferece aos cinéfilos um filme deslumbrante, onde a melancolia paira do começo ao fim, mesmo tratando-se de um filme de espionagem. Definitivamente, um realizador a seguir…
Na reforma, George Smiley (Gary Oldman), o agente criado por Le Carré, é chamado para investigar uma toupeira, um agente duplo dos soviéticos, que se infiltrou no MI6, o serviço secreto britânico. O livro já foi adaptado pela BBC à televisão em 1979, mas ganha um novo fulgor com o trabalho de Alfredson, que consegue transportar os cinéfilos para o Mundo dos clássicos da Sétima Arte. É impossível ver «A Topeira» sem compararmos a sua realização aos grandes filmes do passado.
Apesar de ser um filme de e sobre espiões, não espere encontrar perseguições, tiros, correrias e afins, palavras obrigatórias nos filmes de hoje no entretenimento. De forma pausada, tranquila e regular, o sueco rende-se por completo à história de Le Carré e consegue transpor a essência do livro para o filme, algo que muitos poucos realizadores conseguem assumir. E esse é o melhor elogio que podemos dizer sobre «A Topeira», já que o livro é só por si uma obra-prima do suspense.
A história é hipnótica, densa e rica na sua apresentação, ao mesmo tempo que traz tempos que já lá vão de forma brilhante. O trabalho de caracterização e ambientação da época é simplesmente notável e sente-se ao longo do filme todo o suspense a rondar os personagens, um conjunto de agentes secretos que de glamour não têm nada. Aqui não há smokings, martinis ou bondgirls, mas apenas funcionários que procuram cada um fazer e dar o seu melhor, de acordo com os seus interesses patrióticos. E pessoais…
A origem do realizador é sem dúvida um dos méritos do filme. Não vemos um britânico ou norte-americano a realizar um filme assim, pois a frieza de Alfredson é a sua principal arma. Não há espaço para ceder em nenhum requisito mais sentimental, muito menos comercial. Toda a história é vazia de romantismo, de saudosismo, de sentimentalismo, como facilmente a realização poderia seguir (
e a lei do mercado poderia ditar…).

MEU BRASIL BRASILEIRO


Mais de 100 mil portugueses deixaram o país este ano

Os principais destinos foram a Suíça, França e Brasil.


Lisboa - O secretário de Estado  da Emigração, José Cesário, admitiu que entre 100 e 120 mil portugueses emigraram este ano e que os principais destinos foram a Suíça, França e Brasil.

Segundo José Cesário, citado pela  TSF, confirma-se assim uma "tendência dos últimos anos, que dura há quatro, cinco, seis anos". O secretário de Estado não deu, no entanto, números precisos da emigração lusa.

Até há dois anos as pessoas que emigravam para o Brasil iam para o Nordeste e agora vão também para o Rio de Janeiro e São Paulo", afirmou.

Os pedidos de residência permanente por parte de portugueses aumentaram de 276 703 para 328 856 entre Dezembro de 2010 e Junho de 2011, tendo ainda sido emitidos muitos vistos para a realização de trabalhos temporários, estudos e pesquisas, de acordo com dados do Ministério da Justiça brasileiro.
      

    A DITADURA DA COREIA DO NORTE QUE OS NOSSOS QUERIDOS OMUNISTAS ADORAM...

    Ainda a Coreia do Norte

    A carneirada submissa
    Ao contrário dos comunas portugueses, não temos dúvidas de que a Coreia do Norte é uma ditadura!!! Agressiva, militarista, baseada no culto do chefe. Há Ditaduras piores e regimes democráticos mais perigosos? Haverá certamente, mas a questão não é essa.
    A questão é que são regimes como o coreano que dão mau nome ao comunismo e são esse tipo de regimes um dos principais obstáculos a que um dia o Partido Comunista chegue ao poder em Portugal (e, já agora, também  pela
    forma como o PCP olha para eles). Nesse sentido, eles – a par dos regimes capitalistas selvagens - são os nossos principais inimigos.
    É que o verdadeiro comunismo raramente chegou a ser implementado. Como seria diferente o mundo, hoje, se o tivesse sido na pureza do seu ideal... Os PC's portugues,  da Coreia do Norte e quejandos,  como foi a  mítica URSS, confirmaram que o mundo novo que anunciavam  não passa de uma utopia que só tem servido para manter ferozes ditaduras e alimentar minorias ociosas sem qualquer utilidade prática... qual matilha a ladrar a transeuntes indiferentes...





    26 dezembro 2011

    ESTAREMOS À BEIRA DA PILULA DA MEMÓRIA?

    Estaríamos a caminho de um pílula de aumento da memória?
    Ainda que o cérebro humano continue sendo um grande desconhecido, pouco a pouco os cientistas vão desentranhando os mistérios de nossa mente. Uma equipe do Baylor College of Medicine de Houston, Texas (EUA), descobriu uma molécula em cuja ausência a memória dos mamíferos se multiplica.
    A quinase (PKR) é uma proteína presente nos vertebrados que é ativada como resposta a algumas infecções virais; no entanto, seu papel no funcionamento normal do cérebro não está ainda muito claro.
    Os cientistas acabaram descobrindo que, ao inibir geneticamente a PKR em ratos de laboratório, incrementava-se a excitabilidade das células do cérebro e os animais apresentavam muita mais memória que os ratos "normais", nos quais a molécula não tinha sido inibida.
    Ainda que ainda deverão fazer muitos mais ensaios e testes, este poderia ser o primeiro passo para o desenvolvimento de um "pílula de aumento de memória", que seria de grande utilidade no tratamento de algumas doenças como o Alzheimer, por exemplo.

    O ESPIRRO E A SAÚDE...

    Tomar café, espirrar e praticar sexo aumentam o risco de derrame cerebral


    Um estudo médico da Universidade de Utrecht, na Holanda, identificou oito fatores que aumentam o risco de derrame cerebral devido à ruptura de um aneurisma. O primeiro posto da lista é ocupado pelo consumo de café, ao que foi atribuído 10,6% das hemorragias, segundo publicou a revista Journal of the American Heart Association. Na sequência vêm os exercícios físicos pesados (7,9%), espirrar (5,4%) e praticar sexo (4,3%). Fazer esforços para defecar, assustar-se, consumir refrescos de cola e ficar nervoso completam a lista de causas.

    Segundo os pesquisadores, que estudaram 250 pacientes durante 3 anos, cada um destes fatores causam um aumento súbito da pressão arterial, o que supõe um risco muito conhecido de acidentes cerebrovasculares.

    Este estudo só analisa os fatores que levam à ruptura de um aneurisma, mas não suas causas. Calcula-se que uma de cada 50 pessoas tem um aneurisma cerebral, mas nem todos chegam a estourar. Tudo aponta para que a hipertensão ocasionada pelo excesso de peso, o tabagismo e o sedentarismo debilitem as paredes das artérias.




    Leia mais: http://www.ndig.com.br/item/2011/05/tomar-caf-espirrar-e-praticar-sexo-aumentam-o-risco-de-derrame-cerebral#ixzz1hgEzHupQ

    MEMÓRIAS DE FACTOS EXTRAORDINÁRIOS...




    Na inimitável croniqueta que escreve na página 3 do outrora luminoso Sol, o pequeno grande arquitecto descreve como escapou a uma carreira de larápio de futuro incerto.
    Diz Saraiva que, nos anos 60 do século passado, os estudantes fugidos à guerra colonial se entretinham a roubar livros em Paris. Ele, à cautela, colocou o problema à consideração superior:
      "Uma noite, em conversa com o meu pai - que nessa altura também vivia exilado em Paris -, falei-lhe do assunto e ele respondeu:
        - Essa justificação é puramente oportunista ["roubar é revolucionário"]. Para todos os efeitos, trata-se de um roubo. E uma pessoa não deve roubar, não por causa dos outros, mas por respeito para consigo própria.
      Nunca esqueci esta lição. Se porventura estivesse tentado a ‘subtrair’ um livrito na Gibert ou na Joie de Lire, a tentação morreu ali."

    OS MAIS POBRES FICARÃO COM MENOS DINHEIRO...

    Passos Coelho e as futuras pensões

    Passos Coelho parece que se consola a dar más notícias embora não seja grande novidade   dizer que os futuros pensionistas terão pensão com poder de compra cerca de 50% das actuais. (...) Invocar algumas pensões milionárias sempre serviu para atacar em especial a classe média. E alegar maior esperança de vida resulta de terem consagrado a expropriação do amealhado ao longo de toda a vida contributiva de um trabalhador. Recomendar agora que as pessoas vão poupando por sua conta é fazer troça dos desempregados, dos que viram vencimentos diminuídos e o que lhes resta sobrecarregado de impostos, de taxas "moderadoras", do aumento brutal da electricidade e transportes, da inflação. Diz que podem poupar através de aplicações no Estado, mas sabe bem que não as há, depois do que fizeram aos certificados de aforro, que, ainda por cima, são automaticamente resgatados ao fim de dez anos. O que pretendem agora é que as pessoas   ajudem bancos e seguradoras...  Não a sua velhice. Quem vai ganhando muito não se preocupa com pensão. 1 comentário

    PRIMEIRO BALANÇO

    As malas de cartão sairam da arrecadação depois
    do apelo do primeiro ministro
    incitando  os portugueses à emigração

     

    Pronto, entrámos naquela semaninha em que se faz balanço das anteriores. Coisas que me estragaram o 2011: desde logo, Moody's, Fitch e Standard & Poor's. Que vão para o caixote do lixo da história, mais o abecedário manhoso delas. Dos triplos AAA de rating com que acenam e extorquem, ao lixo para onde mandam os países pobres diabos que não têm dinheiro para mandar cantar uma agência vesga. Não que àquelas três eu lhes aponte mentiras, não me interessa, mas porque lhes reconheço inutilidade. E são das piores inúteis, porque elas, não sendo nada, já nos convenceram que nos convencem. Outra triste coisa de 2011, não para erradicar em 2012, mas para diminuir a frequência: as cimeiras decisivas europeias. Aqueles encontros demasiado proclamados cada vez mais se parecem com os embates amorosos dos casais sem filhos e que os querem muito: a ansiedade de resultados passa a ser causa de infertilidade e lançam a suspeita de que o outro é o culpado. Cimeiras, pois, poucas mas eficazes. No plano interno, uma lição dada por 2011. Na primeira metade do ano, os que não estavam no poder precisaram de lá chegar para, na segunda metade, se convencerem de que, no essencial, a crise nos ultrapassava, era externa. Espero que os que perderam o poder em 2011 não precisem nem de metade de 2012 para se convencerem de que só lá iremos juntos. E, já agora, que a segunda metade de 2011 também já tenha convencido disso os do Governo.

    ilustracao desenho publicidade gabriel moreno


    7 - Atriz: Penelope Cruz
    Filme: Não se Mova, 2004.
    actrizes, beleza, caraterização, hollywwod
    actrizes, beleza, caraterização, hollywwod
    8 - Atriz: Nicole Kidman
    Filme: As Horas, 2002.
    actrizes, beleza, caraterização, hollywwod
    actrizes, beleza, caraterização, hollywwod
    9 - Atriz: Renée Zellweger


    Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/11/cinema_quando_a_beleza_e_para_nao_se_ver.html#ixzz1hdooD6Hr

    UM NATAL TRISTE

    Aindiferença
     
      ‘São estas as decisões deste Natal, de um Natal triste. Há uns imbecis nos blogues que acham que falar dos problemas concretos das pessoas que não são fils a papa, publicitários, gente de glamour, neoliteratos, assessores de várias eminências, yuppies sem mercados, consultores, advogados de sucesso, é neo-realismo. A única coisa que se lhes pode perdoar é não saberem o que a palavra significa, mas tudo o resto não e perdoável nem mesmo com muito "espírito de Natal". É particularmente irritante, e socialmente perigoso, que acrescentem à miséria uma lição moral do género "têm o que merecem porque viviam acima das suas posses", todos contentes com a purga moral do país pelo empobrecimento. O empobrecimento pode ser inevitável, mas deixem de lhe atribuir qualquer valor catártico e vender como nova propaganda que, no dia em que estivermos mesmo muito pobres, vai começar a nova aurora económica, a ascensão de uma economia de sucesso, livre do Estado, competitiva e dirigida por uma "nova geração" liberal e desempoeirada. Sim, sim, tretas. Sem mão-de-obra qualificada, com mercado interno deprimido ao limite, sem classe média, sem capacidade de poupar e com o país cheio de tretas. Sim, sim, tretas.’
      José Pacheco Pereira, Um Natal triste (no Público)

    DA MIRABOLANTE IDEIA DO NOSSO PRIMEIRO

    Manchete do Expresso

    Mensagem de Natal do Secretário-Geral do PS, António José Seguro


     

    Francamente, o sacristão da minha paróquia fala, pensa e discursa melhor do que o secretário-geral do PS. Esta jotalândia em que se transformou a política portuguesa é a pior colheita de políticos de que há memória, está para a política como a filoxera esteve para o Vinho do Porto.

    25 dezembro 2011

    OS INDIGNADOS E A OSTENTAÇÃO DA RIQUEZA

      
    Tudo indica que o capitalismo está sem resposta para os desafios que lhe estão a surgir, um pouco por todo o lado. Os "indignados" dos oitenta países que se manifestaram no último fim- de-semana constituem um sinal, entre muitos outros, do mal-estar das populações. O empreendimento totalitário do "mercado" começa a fazer emergir novas formas de cidadania, com o pessoal mais novo a repegar nas bandeiras dos seus pais e a dar um outro sentido à resistência ideológica. Os turiferários do sistema podem esbracejar contra o movimento geral de protesto, alegando que o capitalismo tem sempre encontrado formas de se renovar, mas os seus argumentos não passam de autolimitações de recurso. A verdade é que os sinais são facilmente apreensíveis e negar ou contornar esta recomposta versão da luta de classes é tapar o sol com a peneira.
    Sempre que nos mobilizamos estamos a decidir. E, lentamente embora, tudo induz a uma mudança considerável de mentalidades. Os mais jovens, sendo os porta-vozes do descontentamento generalizado, não se contentam com ser sujeitos passivos daquilo que lhes impõem. Os modernos mecanismos de informação e de relação uns com os outros representam uma etapa importante dos laços sociais, reatados, com outros métodos, após décadas de manipulação e de propaganda.
    A verdadeira dimensão da acção dos "indignados" é, ainda, imprevisível e, acaso, não imaginável quanto aos resultados finais; no entanto, a própria distribuição assimétrica do protesto admite o renascimento de uma certa forma de convívio. Ora, o poder sempre combateu a convivialidade para discricionariamente governar, mesmo em democracia.
    Algumas débeis adaptações que o capitalismo tem feito às exigências históricas nasceram das acções conjuntas dos "indignados" dessas épocas. O "equilíbrio pelo terror", da guerra-fria, permitia algumas cedências, e uma confortável estabilização das classes trabalhadoras. A implosão do "socialismo real" e a queda do Muro inverteram, ou subverteram, como se queira, o estado de coisas. Esta situação concebeu um desafio ético, que o capitalismo ignora e espezinha, como se está duramente a ver. A ausência de discussão e de debate, a ascensão de uma Direita integrista e intolerante criaram um vácuo insuportável, a que a Esquerda não soube ou não quis dar resposta, por inércia, incompetência e traição.
    Os "indignados" emergem, inorganicamente, à margem dos partidos e das organizações sindicais, pela simples razão de que não se sentem representados nem defendidos. Este tipo de iniciativas, sem fórmulas nem linhas regulamentadas, pode fazer despertar os nossos adormecimentos e as nossas fatigadas indiferenças. E repor em causa as origens dos poderes que dominam os valores morais, e nos causam desgraça, infelicidade e medo.



     


       OS Indignados e a Ostentação da Riqueza
    Na realidade, até agora, parece que ninguém sabe bem (ou finge não saber) qual é a solução. O comunismo colapsou e esteve impregnado de enormes injustiças e violações de direitos humanos; o socialismo deu realmente resultados onde vigorou ou onde ainda vigora, (Serviços Nacionais de Saúde, benefícios nos sistemas de ensino, os mais diversos subsídios de auxílio às situações de precariedade, etc.) mas, entre nós, foi um dos factores - entre outros bem mais graves que, estes sim, levaram o país à pré-falência. É que os encargos respectivos assumidos pelos sistemas socialistas, infelizmente revelaram-se actualmente insuportáveis pela nossa débil economia e pelas finanças por ela geradas. O socialismo introduziu de facto muito humanismo na sociedade e na governação, mas na realidade só será suportável se forem corrigidos muitos dos desperdícios e abusos praticados em muitas áreas da nossa sociedade por agentes que de humano pouco ou nada têm. E é isso que se terá de fazer se se quiser optar definitivamente pelo humanismo entre nós.
    O que fazer então para isso? Vai ter de mudar muita coisa a nível nacional e mundial. Vai ter de se introduzir uma transformação profunda no sistema económico e financeiro (principalmente no financeiro) obrigando os Bancos, através de impostos a isso destinados, a repartirem uma parte dos seus lucros em benefício dos pobres e dos desempregados que o sistema criou. Se for preciso, modificando os paradigmas das Constituições nacionais. Modificando profundamente o modo de pensar, estritamente capitalista, que já vem dos tempos da Idade Média, quando surgiram as primeiras e ainda primitivas instituições agiotas bancárias. Estas instituições e este sistema bancário chegaram ao fim se não modificarem as suas práticas, e estão a dar cabo de todas as sociedades humanas. Que reflictam de outro modo é preciso !! Criar outras instituições financeiras bem mais humanas é preciso !! Abandonar e refutar os empedernidos e egoístas modos de pensar em vigor é preciso !! Os lucros que normalmente auferem teriam chegado para isso.
    Eliminar ou transformar profundamente as Bolsas mundiais onde investem os especuladores financeiros é igualmente preciso !! Estes não contribuem em nada para a produção mundial e só introduzem factores de confusão na realidade económica e financeira mundial.
    É também necessário aplicar pesados e severos impostos aos rendimentos de tantos que os auferem elevadíssimos, ostentando (é o verbo adequado) essa riqueza do modo mais anticristão possível. Esses que há séculos se estão a sorrir dos pobres (que não têm culpa de terem vindo ao mundo). E reservar o resultado desses impostos directamente à prestação de serviços sociais a eles destinados e a outras medidas que estimulem o desenvolvimento económico e a criação de empregos.
    É realmente necessário mudar de alto a baixo o actual modo de pensar, e introduzir - e aceitar - novos conceitos até agora repudiados e até nem sequer imaginados
    .

    OBVIOUS

    Se não conseguir ver esta newsletter carregue aqui


    Na inimitável croniqueta que escreve na página 3 do outrora luminoso Sol, o pequeno grande arquitecto descreve como escapou a uma carreira de larápio de futuro incerto.

    Diz Saraiva que, nos anos 60 do século passado, os estudantes fugidos à guerra colonial se entretinham a roubar livros em Paris. Ele, à cautela, colocou o problema à consideração superior:
      "Uma noite, em conversa com o meu pai - que nessa altura também vivia exilado em Paris -, falei-lhe do assunto e ele respondeu:
        - Essa justificação é puramente oportunista ["roubar é revolucionário"]. Para todos os efeitos, trata-se de um roubo. E uma pessoa não deve roubar, não por causa dos outros, mas por respeito para consigo própria.
      Nunca esqueci esta lição. Se porventura estivesse tentado a ‘subtrair’ um livrito na Gibert ou na Joie de Lire, a tentação morreu ali."



    Na inimitável croniqueta que escreve na página 3 do outrora luminoso Sol, o pequeno grande arquitecto descreve como escapou a uma carreira de larápio de futuro incerto.

    Diz Saraiva que, nos anos 60 do século passado, os estudantes fugidos à guerra colonial se entretinham a roubar livros em Paris. Ele, à cautela, colocou o problema à consideração superior:
      "Uma noite, em conversa com o meu pai - que nessa altura também vivia exilado em Paris -, falei-lhe do assunto e ele respondeu:
        - Essa justificação é puramente oportunista ["roubar é revolucionário"]. Para todos os efeitos, trata-se de um roubo. E uma pessoa não deve roubar, não por causa dos outros, mas por respeito para consigo própria.
      Nunca esqueci esta lição. Se porventura estivesse tentado a ‘subtrair’ um livrito na Gibert ou na Joie de Lire, a tentação morreu ali."
    newsletter semanal
    selecção dos artigos mais populares.

    Joe Hill e Max Lowry: pintar ilusões em 3D
    A dupla Joe Hill e Max Lowry é uma referência mundial na street art. Os artistas britânicos têm passado os últimos anos a transformar diversos espaços públicos em cenários de pura fantasia. As suas criações tridimensionais impressionam não só pelo tamanho, como também pelos detalhes minuciosamente trabalhados. Numa parceria recente com a marca Reebok, criaram agora maior e mais larga pintura 3D de sempre.
    notas em post-it deixadas ao seu destino em espaços públicos
    O que lhe passaria pela cabeça se, a caminho de um longo dia de trabalho, encontrasse uma nota Post-it que lhe dissesse que o tempo para relaxar é quando tem menos tempo? Ou se, no autocarro que apanha todos os dias para a escola, encontrasse uma nota que lhe aconselhasse a "seguir os seus sonhos"? Encontrámos um autor de um blogue que faz precisamente esse trabalho. Conheça aqui as suas notas Post-it.
    Michael Ferris Jr.: desenhando esculturas
    O caminho das esculturas de Ferris começa no papel e na alma. A partir de desenhos metricamente medidos em escalas e padrões, o artista cria peças com madeira reciclada que retratam o ser humano e a sua ligação com a natureza e o espírito, misturando crenças e pensamentos políticos e sociais.
    127 horas: janela de graça e dor
    127 horas foi candidato a seis estatuetas, e não levou nenhuma. Mas só pelo diretor e suas fotografias impecáveis já vale a pena assistir ao filme. Ademais, é uma história que merece ser contada.
    Seinfeld: o melhor sobre nada
    Não é sobre amor, não é sobre famílias disfuncionais ou residentes com crises existenciais. Seinfeld não é policial, nem drama, muito menos é sobre vampiros ou psicopatas. Menos ainda é Seinfeld sobre uma turma de amigos e suas relações. Não, não e não. Não é sobre nada. Ou melhor dizendo, é sobre nada. Confuso? Seinfeld é um dos melhores (e eu arriscaria dizer o melhor) TV shows já produzidos até hoje. Você me pergunta: porquê? Eu te respondo: por nada.
    Museu Porsche: um monólito flutuante
    A decisão foi tomada em 2004: a Porsche começa a planejar a construção de um museu para contar sua história aos visitantes de todo o mundo. Separou para esse propósito nada menos que 50 milhões de euros, sem esperar que tudo isso custaria pelo menos o dobro.
    Cinema: quando a beleza é para não se ver
    Lindas, esbeltas, curvilíneas, elegantes e sedutoras, assim são muitas das mais talentosas atrizes do cinema, que desfilam sua beleza ao longo dos tapetes vermelhos. Mas a vida no universo cinematográfico não é só glamour: prova disso são as vezes em que essas belíssimas atrizes precisaram ceder à maquiagem ou ao efeito sanfona para dar autenticidade à personagem. Tudo em nome da arte.

    O RELVAS A CUCAR DE GALHO EM GALHO



    ‘Miguel Relvas devia ter o seu próprio canal. Tipo Oprah Winfrey. Um canal em que pudesse dar asas à sua imaginação, em que ensaiasse os seus discursos ou reinventasse um certo Conversas em Família de outros tempos. É que Relvas, por estes dias, é um verdadeiro "sempre em pé". Ligamos a RTP1 às 08.45 e lá está Relvas a falar do serviço público de televisão. Liga-se a SIC Notícias às 13.15 e vê-se Relvas em mangas de camisa a falar sobre o conselho de ministros extraordinário. Se mudarmos de canal e pelas 18.20 sintonizarmos no cabo a TVI 24, lá veremos Relvas a falar da crise e da necessidade dos portugueses corresponderem "aos grandes desafios do futuro". Às 20.00, lá está o ministro Relvas na SIC a falar da venda da EDP aos chineses. Ainda não tentei, mas qualquer dia não resisto a picar a SIC Mulher às 22.30. Confesso que tremo de medo de o ver no Master Chef australiano, ou, uma hora mais tarde, ao lado do "Emplastro", no Porto Canal. Até se pode  questionar se o Governo tem sabido comunicar bem a sua mensagem mas se alguma coisa está a correr mal, não é seguramente por falta de mensagem... do Relvas... O homem esfalfanica-se todo... a cucar a suas mensagens de galho em galho!...

    

    O RELVAS
    • Nuno Azinheira, Palavras, palavras...:
      ‘Miguel Relvas devia ter o seu próprio canal. Tipo Oprah Winfrey. Um canal em que pudesse dar asas à sua imaginação, em que ensaiasse os seus discursos ou reinventasse um certo Conversas em Família de outros tempos. É que Relvas, por estes dias, é um verdadeiro "sempre em pé". Ligamos a RTP1 às 08.45 e lá está Relvas a falar do serviço público de televisão. Liga-se a SIC Notícias às 13.15 e  vê-se Relvas em mangas de camisa a falar sobre o conselho de ministros extraordinário. Se mudarmos de canal e pelas 18.20 sintonizarmos no cabo a TVI 24, lá veremos Relvas a falar da crise e da necessidade dos portugueses corresponderem "aos grandes desafios do futuro". Às 20.00, lá está o ministro Relvas na SIC a falar da venda da EDP aos chineses. Ainda não tentei, mas qualquer dia não resisto a picar a SIC Mulher às 22.30. Confesso que tremo de medo de o ver no MasterChef australiano, ou, uma hora mais tarde, ao lado do "Emplastro", no Porto Canal. Até se pode-se  questionar se o Governo tem sabido comunicar bem a sua mensagem mas se alguma coisa está a correr mal, não é seguramente por falta de mensagem... do Relvas...  O homem esfalfanica-se todo... a cucar a suas mensagens de galho em galho!...

    JÁ VISTE O QUE O GOVERNO DEIXOU NO SAPATINHO?

    EXCESSO DE RELVAS

    O SORRISO SERRILHADO DE RELVA
    , Palavras, palavras...O FALA-
    BARATO                                                                    :
      ‘Miguel Relvas devia ter o seu próprio canal. Tipo Oprah Winfrey. Um canal em que pudesse dar asas à sua imaginação, em que ensaiasse os seus discursos ou reinventasse um certo Conversas em Família de outros tempos. É que Relvas é, por estes dias, um verdadeiro "sempre em pé". Liga-se a RTP1 às 08.45 e lá está Relvas a falar do serviço público de televisão. Liga-se a SIC Notícias às 13.15, vê-se Relvas em mangas de camisa a falar sobre o conselho de ministros extraordinário. Se se mudar de canal, e às 18.20 sintonizarmos no cabo a TVI 24, lá vemos Relvas a falar da crise e da necessidade dos portugueses corresponderem "aos grandes desafios do futuro". Às 20.00, lá está o ministro Relvas na SIC a falar da venda da EDP aos chineses. Ainda não tentei, mas qualquer dia não resisto a picar a SIC Mulher às 22.30. Confesso que tremo de medo de o ver no MasterChef australiano, ou, uma hora mais tarde, ao lado do "Emplastro", no Porto Canal. Até se pode questionar se o Governo tem sabido comunicar bem a sua mensagem. Mas se alguma coisa está a correr mal, não é seguramente por falta de mensagem...