07 janeiro 2012

NÃO HÁ ALTERNATIVA


Alfredo Barroso
                                                                              
Onde Alfredo Barroso divulga as crónicas que publicou no «DN-6ª»... mas não só...
(Apresentação do livro)

1.
COMEÇO por uma constatação: o capitalismo desregulado e sem controlo – que tem prevalecido no mundo durante as últimas três décadas (1980-1990-2000), e que nos mergulhou nesta crise brutal cujo fim não está à vista – tornou-se incompatível com a democracia.
Porque a democracia não é apenas um princípio político – a regra da maioria. É também um princípio social – a constante procura da igualdade de condições.
Ora, aquilo a que hoje assistimos em todo o mundo é ao preocupante aumento das desigualdades e à escandalosa concentração da riqueza nas mãos de uma ínfima minoria de ultra-privilegiados.

2.
ESTE magnífico livro panfleto contra a doutrina neoliberal explica-nos, com bastante clareza e poder de síntese, como tudo começou, há 30 anos – com Margaret Thatcher (na Grã-Bretanha, desde 1979) e com Ronald Reagan (nos EUA, desde 1981).
E identifica, também, as duas principais fontes da doutrina, que são:
– Friederich von Hayek (1899-1992), o ‘deus’ criador da ‘religião’ neoliberal e fundador da respectiva ‘igreja’ (a pouco conhecida Société du Mont-Pélérin criada na Suíça em 10 de Abril de 1947), e também autor de um best-seller anticomunista – mas, sobretudo, contra o Estado-Providência – intitulado «O CAMINHO DA SERVIDÃO» (que mereceu uma versão abreviada distribuída em 600 mil exemplares pela Reader’s Digest, em 1947);
– e Milton Friedman (1912-2006) (também membro da Société du Mont-Pélérin), ‘papa’ da ‘igreja’ neoliberal e autor do livro «CAPITALISM AND FREEDOM» (publicado em 1962). Foi ele quem forjou os conceitos fundamentais da doutrina e organizou a famosa Escola de Chicago (monetarista) – que se tornaria um viveiro do neoliberalismo, e serviria de base às políticas económicas de Reagan e Thatcher.

3.
PARA Hayek e para Friedman, tal como para os seus discípulos e seguidores: «não há alternativa ao capitalismo»; pior ainda: «não há alternativa ao (neo)liberalismo».
Ora, o título principal deste livro – «NÃO HÁ ALTERNATIVA» – é precisamente a tradução de uma famosa frase proferida por Margaret Thatcher, «There Is No Alternative», cujo acrónimo é TINA.
Como afirmam os autores do livro – o economista Bertrand ROTHÉ e o escritor e cineasta Gérad MORDILLAT – «TINA é a arma ideológica inventada pela minoria neoliberal para impor ao mundo as suas opções. Ao repetir que ‘não há alternativa’, o novo establishment transforma o jogo político num ultimato permanente. Ponto final na reflexão. Ponto final no debate democrático. Doravante, a mensagem é a seguinte: ‘Votem em nós ou irão desaparecer’. É um simplismo, um pensamento único».
«A contra-revolução neoliberal é essencialmente antidemocrática» – já o afirmou Paul Krugman. «De facto, nenhuma maioria de eleitores desejaria reduzir a cobertura social que protege a generalidade dos cidadãos. Nunca. O único meio de forçar a mão do povo é levá-lo a acreditar que não há alternativa» - acrescentam ROTHÉ e MORDILLAT.

4.
NA SUA obra «CAPITALISM AND FREEDOM», Milton Friedman explica-nos que, como a obtenção do lucro é a essência da democracia neoliberal, todo o governo que conduza políticas que contrariem o mercado está a portar-se de forma antidemocrática – sendo irrelevante o apoio de que goze por parte de uma população esclarecida.
Foi esta visão absolutamente perversa da democracia que fez com que ele próprio e Friederich Hayek não levantassem quaisquer objecções ao golpe de Estado do general Augusto Pinochet, no Chile – que depôs, em 1973, o governo democraticamente eleito do presidente Salvador Allende, – dado que este estava a interferir com o controlo dos negócios da sociedade chilena.
Friederich Hayek foi mesmo ao ponto de declarar, em defesa do indefensável Pinochet, o seguinte: «Pessoalmente, prefiro uma ditadura liberal a um governo democrático completamente alheado do liberalismo».
Foi essa «ditadura liberal», brutal e selvagem, que os Chicago boys de Milton Friedman ajudaram a sustentar durante 15 anos, transformando-a num autêntico laboratório experimental das políticas neoliberais preconizadas e ensinadas por Hayek e Friedman.

5.
ENTRETANTO, ficou a saber-se há pouco tempo que Friedrich Hayek, o ‘profeta’ venerado pelo general Pinochet e por Margaret Thatcher, não quis visitar os EUA em 1973 – a convite do milionário norte-americano Charles Koch, um dos pilares do desmantelamento do Estado-Providência – por ter medo de perder os seus direitos à Segurança Social no seu país, a Áustria.
Hayek – que nos seus discursos e palestras proclamava que a Segurança Social é «essencialmente um absurdo» que urge banir – explica com todo o detalhe, na correspondência que trocou com Charles Koch, os benefícios sociais a que tinha direito, e que não queria arriscar-se a perder.
Para além da hipocrisia pessoal, o que aqui se manifesta é a hipocrisia de um discurso que consiste em fazer crer às pessoas que se pretende proteger a sua responsabilidade e a sua liberdade de escolha – quando elas são despojadas dos seus direitos sociais e do seu dinheiro para encher os bolsos da ínfima minoria dos mais ricos do planeta.

6.
TAMBÉM se tornou patente que o sistema neoliberal gera um importante e inevitável subproduto: uma cidadania despolitizada, caracterizada pela apatia e pelo cinismo.
O neoliberalismo é o primeiro e imediato inimigo de uma genuína democracia participativa. Claro que actua melhor quando existe uma democracia eleitoral formal, mas precisa que a população seja desviada das fontes de informação e dos debates públicos que a habilitem a formar opinião e a intervir nos processos de tomada de decisão.
A partir da noção crucial de «mercado über alles», a democracia neoliberal cria centros comerciais em vez de espaços comunitários e produz consumidores em vez de cidadãos. E o resultado prático é uma sociedade atomizada, constituída por indivíduos desenraizados que se sentem desmoralizados e socialmente impotentes.

7.
NÃO QUERO roubar aos presentes o prazer da leitura deste livro revelador, mas vale a pena evocar alguns factos e números que marcam a experiência do neoliberalismo – doutrina responsável por aquilo a que costumo chamar «ditadura financeira de fachada democrática».
Antes de mais, um exemplo de retrocesso, que os autores do livro registam logo nas primeiras páginas:
– Durante as três décadas que se seguiram à II Guerra Mundial (1950-1960-1970), os patrões das grandes empresas recebiam entre 40 a 50 vezes mais do que o salário de um operário, ao passo que hoje recebem entre 400 a 500 vezes mais (historiadores americanos chamaram a esse fenómeno «the great compression» («a grande compressão») por analogia com «a grande depressão»).
Depois, o balanço dos 15 anos de governação Margaret Thatcher (1979-1990), está longe de ser famoso:
– Com a «Dama de Ferro», o egoísmo voltou a ser uma virtude, reflexo e prolongamento das privatizações, da maximização dos lucros, das inúmeras reestruturações, do desemprego, da destruição do poder dos sindicatos, do desenvolvimento do offshore, da desregulamentação, da desindustrialização, da multiplicação de serviços de todo o tipo e da criação de um imposto regressivo (concebido de forma a que, os muitos que têm rendimentos mais baixos, paguem proporcionalmente mais do que os poucos que têm rendimentos mais altos);
– O resultado desta política foi um brutal aumento das desigualdades e um crescente endividamento das classes médias (iludidas pela facilidade de acesso ao crédito e à propriedade imobiliária e mobiliária);
– Além disso, o desemprego triplicou, atingindo, em meados de 1981, o record de 3 milhões de desempregados (eram menos de 1 milhão quando Thatcher tomou posse, em 1979);
– E a inflação duplicou entre 1979 e 1981 (passando de 10 % para cerca de 20 %, e continuando nos dois dígitos no final da década de 1980), apesar de Thatcher ter imposto uma política de austeridade, com o objectivo prioritário de reduzir a inflação, e que conduziu o país a uma grave recessão.
Também o resultado das políticas de Reagan – que ficaram a ser conhecidas pela expressão «Reaganomics» – está longe de ser famoso:
– Os quatro pontos cardiais da «Reaganomics» eram: diminuir as despesas públicas («O Estado não faz parte da solução, faz parte do problema», dizia Reagan); baixar os impostos (dos mais ricos); desregulamentar (a actividade económica e financeira); acabar com a inflação;
– Mas o maior dano que Ronald Reagan causou foi no défice orçamental, ao retirar biliões de dólares do erário público para financiar a famosa «guerra das estrelas». O anticomunismo visceral de Reagan sobrepôs-se, neste caso, às suas tão proclamadas convicções neoliberais, afirmando, contra todas as evidências, que: «É possível baixar os impostos, aumentar as despesas do Pentágono e equilibrar o orçamento». Aumentou maciçamente o orçamento da Defesa, mas deu origem a um défice orçamental abissal (que se tornaria estratosférico com George W. Bush, na década de 2000).

8.
A PARTIR do final da década de 1970, assistimos a uma espécie de «revolução silenciosa» que criou «uma nova classe de ultra-privilegiados, ‘que enriquecem mesmo enquanto estão a dormir’» (no espaço de 40 anos, por exemplo, cada 10 euros investidos em acções foram multiplicados por 45).
Simultaneamente, «sem grandes conflitos, sem aparente violência, por vezes até com o assentimento popular, os dirigentes económicos tomaram o poder» e remeteram os políticos para um plano secundário. Esta vitória do capitalismo ultraliberal teve por preço um aumento brutal das desigualdades, alargando o fosso que separa a ínfima minoria de ultra-privilegiados da esmagadora maioria das classes médias e das classes populares.
Aumentaram os rendimentos das elites, a rentabilidade das empresas, assim como os rendimentos e patrimónios dos accionistas, beneficiados pela nova regra de pelo menos 15 % de rentabilidade dos investimentos.
Com esta nova regra, inverteram-se as relações de força entre o capital e o trabalho, entre os accionistas e os assalariados. Passou a prevalecer o partido do dinheiro, apesar de ser ultraminoritário. Em 2005, cerca de 300 milhões de accionistas – 90 % dos quais concentrados na América do Norte, na Europa Ocidental e no Japão – controlavam a capitalização bolsista mundial.

9.
O NEOLIBERALISMO acabou por instalar progressivamente na sociedade uma «economia do medo» e um «estado de excepção permanente» – através da propaganda a cargo dos fast thinkers e dos «Lucky Luke da economia» – e graças ao controlo dos principais meios de comunicação (propriedade dos grandes grupos económicos).
Os fast thinkers, como lhes chamava Pierre Bourdieu, são os intelectuais e editorialistas mediáticos sempre prontos a intervir no imediato em defesa dos poderes do dia, do «partido do dinheiro», do establishment económico e financeiro neoliberal.
Os «Luky Luke da economia», são os economistas, os ex-ministros das Finanças frustrados e os jornalistas económicos que aparecem constantemente nas televisões a pensar «mais depressa do que a própria sombra», a reciclar ideias e homens a uma velocidade surpreendente, e que são capazes de defender tudo e o seu contrário, para intimidar os cidadãos e defender o «partido do dinheiro».
Como afirmam os autores deste livro: «Hoje, o medo tornou-se uma forma habitual de gestão das empresas, e mesmo da própria governação. Um medo que deve justificar tudo, e tudo mergulhar num nevoeiro suficientemente espesso para que os responsáveis pelas catástrofes económicas não sejam nunca postos em causa e possam escapar graças a várias argúcias».
Como escreve o economista e jornalista espanhol Joaquín Estefania no seu livro «LA ECONOMIA DEL MIEDO» (publicado em Novembro passado): «Hoje, já não se trata apenas dos temores tradicionais à morte, ao inferno, à doença, à velhice, à vulnerabilidade, ao terrorismo, à guerra, à fome, às radiações nucleares, aos desastres naturais, às catástrofes ambientais, mas também – e convém não banalizar as diferenças – do medo a esse novo poder fáctico a que chamam ‘a ditadura dos mercados’, que tende a reduzir os benefícios sociais e as conquistas da cidadania económica do último meio século; medo a ficar sem esse bem cada vez mais escasso que se chama trabalho, medo a que se reduza o nosso poder de compra, medo ao subemprego, medo à marginalização económica e social».
Foi a este ponto que chegámos 30 anos depois do início da «contra-revolução neoliberal». E é aqui que estamos, sem sabermos ainda muito bem como sair desta crise esmagadora e terrível. Mas há, tem de haver, alternativas!
Entretanto, é bastante útil ler este livro, muito bem traduzido por João Carlos Alvim e oportunamente editado pela VEGA, apenas seis meses depois da sua publicação em França.


Livraria Barata, Lisboa, 14 de Dezembro de 2011

UM MÓDICO DE DECÊNCIA POLÍTICA E...

                                                                     


A cacofonia governamental sobre a emigração como solução para o desemprego reinante, depois das infelizes declarações do Primeiro-Ministro sobre o assunto, revelam a insensibilidade social da direita liberal em relação às vítimas da recessão económica e do duro programa de austeridade imposto ao País.
Mesmo se justificada a austeridade, como é, em nome da consolidação orçamental, há que manter pelo menos o respeito pelos que são mais afectados por ela. Depois da iniquidade social na repartição dos custos da austeridade, o mínimo que se exige ao Governo e à maioria parlamentar é um
módico de decência política e moral  Vital Moreira

COMPROMISSO STORICO DE COMUNISTAS COM A DIREITA

Compromisso stórico…ou os gatos e gatarrões da direita portuguesa mancomunados com os comunistas chineses...


Paulo Teixeira Pinto, o preclaro coordenador do projecto de revisão constitucional do PSD (cf. aqui e aqui) que Passos Coelho adoptou sem o fazer aprovar na Assembleia da República, também vai ser assalariado do Partido Comunista Chinês. E, coitado,  quem sabe se ele estaria mesmo  precisado desta acção de caridade...
Eis mais um exemplo para compreender a bandeira de Passos Coelho da “democratização da economia”, conceito (?) que o director da Ongoing/Diário Económico fez questão de traduzir por miúdos.… à portuguesa: Catroga, Braga de Macedo e Cardona no conselho geral de supervisão da EDP, ou seja, neoliberais e "democratas-cristãos" de braço dado com comunistas chineses.

OUTING



Em directo na SICN, Fernando Nobre assumiu ontem à noite a sua qualidade de maçon. Só lhe fica bem. Não temos nenhuma simpatia especial  por Nobre, mas é de louvar a tomada de posição nesta altura de caças às bruxas. Ainda ontem, num almoço em que dividi a mesa com personalidades ligadas aos media, o tema foi tratado com relativa aspereza. Há maçons sacanas? Claro que sim. Como há médicos, jornalistas, advogados, escritores, banqueiros e ministros sacanas. Quem diz sacanas diz corruptos. A venalidade não é património de nenhum grupo social. Por isso me faz confusão a fronda anti-maçónica que varre a imprensa. Os líderes parlamentares do PSD, do PS e do CDS-PP são maçons? E daí? Alguém está a ver o New York Times a exigir declaração de interesses à elite de Washington ou de Wall Street?

Contudo, a
Skull & Bones tem lugares cativos na West Wing (Casa Branca), Departamento de Estado, Senado, Congresso, Supremo Tribunal, Reserva Federal, FMI, Forças Armadas, NASA, CIA, universidades da Yvy League, administrações dos grandes bancos, etc. Et pour cause...

[Um dos cavalheiros da imagem chegou a Presidente dos Estados Unidos. Clique.]

O COELHO QUE SE LIXE

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, declarou com muito ênfase,  no seu estilo grandiloquente que... "Só posso reconhecer a extraordinária colaboração que recebo sempre do senhor Presidente da República, cujas competências em matéria de política externa são muito relevantes".
Eis um Dueto improvável se recuarmos aos tempos em que um era Director do Independente e outro Primeiro-Ministro. Agora, o que os aproxima? Um é Ministro fantasma, que viaja, viaja e surge esporadicamente por cá em sessões protocolares. O outro é Presidente que, incapaz de assumir as suas responsabilidades, faz discursos inócuos onde todos gostam muito de ler recados e lições. Que os pode unir então? Talvez a vontade de ficarem ambos com as mãos limpas e uma imagem imaculada quando este governo cair de maduro.

O Coelho que se lixe.




O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, sublinhou hoje que "Só posso reconhecer a extraordinária colaboração que recebi sempre do senhor Presidente da República, cujas competências em matéria de política externa são muito relevantes".
Eis um Dueto improvável se recuarmos aos tempos em que um era Director do Independente e outro Primeiro-Ministro. Agora, o que os aproxima. Um é Ministro fantasma, que viaja, viaja e que surge esporadicamente por cá em sessões protocolares. O outro é Presidente que, incapaz de assumir as suas responsabilidades, faz discursos inócuos onde todos gostam muito de ler recados e lições. Que os pode unir então? Talvez a vontade de ficarem ambos com as mãos limpas e uma imagem imaculada quando este governo cair de maduro. O Coelho que se lixe...

06 janeiro 2012



TAMBÉM FOI A TROIKA?


Isto é uma anedota de mau gosto? É verdade? Em caso afirmativo, com base em que legislação? É mentira? Alguma razão para a deadline dos 600 euros? A manchete é do jornal i. A imprensa de referência é omissa.

Quinta-feira, Janeiro 05, 2012



DIPLOMACIA ECONÓMICA


MOZARTIANOS - OU OS PECADORES DO PSD À BEIRADAS PARAFUNDAS

DO INFERNO 



Nas últimas 24 horas, o prato de resistência da televisão tem sido o affaire Secretas: conferências de imprensa em directo por causa dos relatórios da deputada social-democrata Teresa Leal Coelho; divulgação de “segredos de Estado” à margem do governo; eventual filiação de Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, à loja maçónica Mozart, etc. O imbróglio começou há seis meses, com a revelação de que teriam sido feitas escutas telefónicas a um jornalista do Público, escândalo entre todos. Afinal, o tipo de coisa que os serviços secretos americanos, ingleses, franceses, alemães, espanhois, italianos, etc., nunca fazem.
Tudo apimentado com a possibilidade de Jorge Silva Carvalho, director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa até Dezembro de 2010, continuar a jogar em dois tabuleiros: no SIED, informava a Ongoing; a partir do momento em que foi trabalhar com Nuno Vasconcellos, passou a informar o SIED.
No Verão passado, os jornais rivalizaram entre si para ver qual descobria os episódios mais escabrosos relacionados com o antigo patrão dos espiões. Jorge Silva Carvalho foi mesmo chamado ao Parlamento. Em Agosto, anunciou-se com estrondo a hipotética demissão de Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema de Informações da República. A história foi vendida como peça da campanha anti-Sócrates, factor-Viagra da opinião trauliteira, tendo como pano de fundo a guerra entre a Ongoing e a Impresa. (O grupo de Balsemão: Expresso, SIC, Visão, Caras, Exame, Blitz, etc.) Agora que a poeira assentou, está à vista o resultado da tranquibérnia: Júlio Pereira continua no cargo, tendo visto os seus poderes reforçados com as mudanças operadas no SIRP, e foram afastados os operacionais que tentaram tramar Jorge Silva Carvalho, em quem a Ongoing mantém toda a confiança. Cadê as “práticas ilegais”...?
Sobra a revelação de que Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, pertencerá à loja maçónica Mozart, a mesma de Jorge Silva Carvalho. E daí? Salvo meia-dúzia de excepções, quem em Portugal foi alguém (nos últimos 120 anos) à revelia da Maçonaria?
by Eduardo Pitta  url

05 janeiro 2012



A BEM DA NAÇÃO | Verifico que a declaração de princípios deste senhor está desactualizada no site. Ou talvez não. Ora leiam: (...) Uma sociedade que deverá ser consciente dos seus direitos, mas também dos seus deveres e que assume as suas responsabilidades. Que obriga os seus deputados e o seu governo a ouvi-la e a decidir de acordo com o que ela quer. Com a fundação que criou, a minha família pretende também dar à sociedade e ao nosso país o muito que ele nos deu. Que os seus representantes sejam dignos das suas intenções!
Alexandre Soares dos Santos

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por José Teófilo Duarte

AS NOSSAS BELAS CIENTISTAS

E a Manuela Veloso
Espalha charme a rodos

 Ana Hilário
E vejam bem como estas mulheres que  sendo cientistas
 são... bonitas que consola!
A Ana é um doce..

E...vejam bem como estas mulheres
são bonitas
AquestãodaTDTestá prestes a rebentar nas mãos dessa caixa de sonhos que é a televisão, sem ter havido debate alargado, pelo menos do como e quando.
 A família Soares dos Santos está a ser atacada por fazer aquilo que o bom senso lhe dita, como ditaria a qualquer um se tivesse hipótese de mudar para melhor, sem cometer ilegalidades. As palavras de ontem no editorial do director do jornal de Negócios, com a sua habitual lucidez e coragem, explica muito bem a questão.
Parece-me que só vai embora quem, por várias razões, tem dimensão e não foge ao fisco. Quem consegue fugir ao fisco, vai ficando por cá, a criar economia paralela.
A redistribuição nacional da riqueza continua a ser a grande questão.
 A diplomacia económica, que vai ter agora incremento, muito ganharia também em ligar-se em rede e apoiar naquilo que eles precisam, os Oliveira da Figueira que existem pelo mundo fora, algo que já Hergé caracterizou no seu Tintim.
E duas boas notícias internacionais: os feitos de Ana Hilário, bióloga da Universidade de Aveiro; e Manuela Veloso, formada pelo Técnico, que vai presidir à Associação Americana para o Avanço da Inteligência Artificial.

INSÓLITOS

Vietnamita operado para retirar um tumor de 90 quilos

Publicado às 12.59

 
 15 2 0
Um vietnamita, de 31 anos, tem um tumor, na perna direita, que pesa mais que o resto do corpo. Nguyen Duy Hai entrou, esta quinta-feira, no bloco operatório para tentar readquirir a normalidade que perdeu há quatro anos.
 
foto FV HOSPITAL/AFP
Vietnamita operado para retirar um tumor de 90 quilos
O tumor com 90 quilos
 
O tumor com noventa quilos não é canceroso e começou a crescer depois duma operação, em que Nguyen Duy Hai teve que amputar parte da perna direita.
A operação será chefiada por McKay McKinnon, cirurgião americano que removeu com sucesso um tumor com 80 quilos, de uma mulher romena, em 2004.
"É normal ter medo da morte numa situação assim e eu não sou excepção. Mas quando soube que era o médico McKinnon que me ia operar, recuperei a esperança", disse Hai, antes da operação.
 
 

 
 

O RAPTO DA EUROPAS

Quinta-feira, 5 de Janeiro de 2012


Não se esqueçam disto em 2012

A Espanha não é Portugal e a França não é a Espanha. Isto para não falar de que Portugal não é a Grécia e que a austeridade é a melhor forma de recuperar a tal confiança.  

Quarta-feira, 4 de Janeiro de 2012

O rapto da Europa

www.SMS.mu      www.SMS.mu    www.SMS.mu        mix_171.gif (16913 bytes)
«Se o BE tiver razão, 19 das 20 empresas do PSI-20 estão localizadas para efeitos fiscais fora de Portugal. Virgínia Alves explicou bem, no DN de 3 de janeiro [ontem], como a família Soares dos Santos, detentora de 56% do grupo Pingo Doce, realizou, às claras, uma das maiores fugas ao fisco da história portuguesa. No penúltimo dia de 2011, fugiram para a Holanda 4,6 mil milhões de euros, o que ridiculariza o investimento chinês com a aquisição da parte que o Estado detinha na EDP. Recentemente, ficámos a saber que a própria CGD tinha interesses num paraíso fiscal situado nas Ilhas Caimão, num curioso jogo de masoquismo fiscal do Estado português. A Holanda, utilizando a anarquia fiscal europeia, vai recolhendo os dividendos de um esforço que não lhe pertence. A Alemanha, escudada na retórica luterana da sua chanceler, vai beneficiando do pânico que ela própria fomenta. Com efeito, uma das razões pelas quais o euro continua bastante forte reside no facto de a maioria dos capitais que fogem da Grécia, de Portugal, da Itália ou da Espanha não serem transformados em dólares, libras ou ienes, mas sim em euros que transitam da periferia em crise para bancos e fundos de investimento na Alemanha. Entre 2010 e 2012, Portugal vai pagar 21 mil milhões de euros em juros. Não admira que Klaus Regling, o chefe alemão do FEEF, recorde aos seus compatriotas que os resgates têm sido um ótimo negócio para a economia alemã. A Europa está a tornar-se um sítio pouco recomendável. Quem hoje manda parece querer transformar aquele que foi um projeto orgulhoso e exemplar num gigantesco "estado de natureza". A história mostra que onde o federalismo falha, a guerra nunca falta aos seus compromissos.»
O artigo de
Viriato Soromenho-Marques, «Todos contra todos», no DN www.SMS.mumix_171.gif (16913 bytes)

04 janeiro 2012

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DE FUTRE


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DE FUTRE

vista sobre a cidade

.7 ideias para a Social Democracia no séc. XXI

  • Introdução;
  • A Guerra e a Paz;
  • A Ética;
  • As Desigualdades Sociais;
  • O Sector empresarial do Estado;
  • A Saúde e Educação;
  • O Reformismo;
  • O Ambiente;
  • O Poder económico subordinado ao poder político.
  • Conclusões.

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    Segunda-feira, 2 de Janeiro de 2012
    A magia de Soares dos Santos
    Soares dos Santos querendo-nos fazer crer que nada tem na manga

    Soares dos Santos, Fevereiro 2011
    «Os truques são com o Sócrates, não comigo, ele é que gosta de truques. Aqui não há truques, há planos, estratégias muito bem definidas e implementadas com muito rigor», adianta.

    Soares dos Santos, Janeiro de 2012
    Família Soares dos Santos muda participação directa na JM para a Holanda

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    publicado por sitiocomvistasobreacidade às 19:13
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    Sonhos para 2012
    No início de 2011, fiz alguns prognósticos para o ano que então começava.
    Este ano não me atrevo a fazer o mesmo, porque a situação é de tal modo sui-generis, e o futuro de tal modo incerto que qualquer prognóstico é mera futurologia.
    Mas não resisto a divulgar alguns dos meus sonhos (políticos) para 2012. Dar-me-ia por tremendamente satisfeito se pelo menos um destes sonhos se realizasse. Então aqui vai:
    - Sonho que a comunicação social deixe de ser controlada por grandes grupos económicos, que não param de nos vender liberalismo e austeridade como receitas únicas para sair da crise, e que têm um papel decisivo nos resultados das eleições;
    - Sonho que as políticas seguidas em Portugal e na Europa deixem de ser definidas pelos "mercados";
    - Sonho em saber quem são esses tais mercados que especulam e ganham rios de dinheiro com a desgraça dos países e dos seus povos.
    - Sonho em viver num mundo que não seja governado pela Goldman Sachs;
    - Sonho em ter um Presidente da República e um Primeiro Ministro que sejam uma fonte de inspiração para que Portugal possa sair desta crise;
    - Sonho ver, de novo, a Galp ou EDP controladas pelo Estado português para que estas empresas estratégicas possam ser de novo usadas ao serviço do bem comum e não ao serviço de um qualquer milionário ou do Estado Chinês...
    São estes os sonhos que me ocorreram enquanto escrevia estas linhas.
    Gostava de dizer também que sonho em ver uma França governada pela esquerda, mas o candidato socialista François Hollande não me inspira confiança. Parece-me daqueles políticos semsaborões que nada dizem de substancial. Não o vejo com coragem para se impor face à doutrina dominante imposta pela Alemanha (e pelos tais mercados).


    publicado por sitiocomvistasobreacidade às 09:44link do post | comentar | adicionar aos favoritos
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    Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2011
    Futre foi o único economista a acertar...
    Quem é meu Economista do Ano? Sócios, é isso que vou explicar. O que é que Portugal tem de fazer? Vai qu'ir buscar dinheiro... Ontem vi o patrão da barragem Três Gargantas, Cao Guangjing. Ele é o chinês que comprou a EDP - e fez-me luz! Foi quando ele disse: "Podemos trazer dinheiro e bancos chineses." Sócios, ele é o 20.º jogador do plantel, aquele que foi anunciado num discurso, em Lisboa, a 24 de Março! Na altura, foi dito que vinham aí charters e os portugueses riram-se. E não é que aconteceu mesmo?! Portugal foi buscar sponsors, foi buscar as Três Gargantas. Agora Portugal vai ter comissão de charters... vai ter comissão de bancos... vai ter comissão de barragens... Ontem Cao Guangjing foi recebido no Ministério da Economia e hoje vai ao Ministério das Finanças e vai ser recebido por Passos Coelho... Porquê? Sócios, porque foi feito um Departamento do Jogador Chinês, como foi preconizado no tal discurso em Março. "Portugueses, isto é um projecto de irmos p'ra frente! Vamos ganhar, vamos tar lá em cima outra vez", foi dito então. E agora eu vou ter que eleger o Economista do Ano. Aquele discurso não foi nem do Teixeira dos Santos nem do Constân... sócios... oh sócios... por favor, tou concentradíssimo, não é?, nem pelas falinhas mansas do Gaspar, nem pela sumidade académica do Álvaro - foi dito com os pés por Paulo Futre. Não foi citado pelo Financial Times mas está no YouTube. E, sócios, Futre foi o único que acertou.
    Aqui está o vídeo do melhor economista de 2011

    Bom Ano 2012!

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    Segunda-feira, 2 de Janeiro de 2012
    A magia de Soares dos Santos
    Soares dos Santos querendo-nos fazer crer que nada tem na manga

    Soares dos Santos, Fevereiro 2011
    «Os truques são com o Sócrates, não comigo, ele é que gosta de truques. Aqui não há truques, há planos, estratégias muito bem definidas e implementadas com muito rigor», adianta.

    Soares dos Santos, Janeiro de 2012
    Família Soares dos Santos muda participação directa na JM para a Holanda

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    Sonhos para 2012
    No início de 2011, fiz alguns prognósticos para o ano que então começava.
    Este ano não me atrevo a fazer o mesmo, porque a situação é de tal modo sui-generis, e o futuro de tal modo incerto que qualquer prognóstico é mera futurologia.
    Mas não resisto a divulgar alguns dos meus sonhos (políticos) para 2012. Dar-me-ia por tremendamente satisfeito se pelo menos um destes sonhos se realizasse. Então aqui vai:
    - Sonho que a comunicação social deixe de ser controlada por grandes grupos económicos, que não param de nos vender liberalismo e austeridade como receitas únicas para sair da crise, e que têm um papel decisivo nos resultados das eleições;
    - Sonho que as políticas seguidas em Portugal e na Europa deixem de ser definidas pelos "mercados";
    - Sonho em saber quem são esses tais mercados que especulam e ganham rios de dinheiro com a desgraça dos países e dos seus povos.
    - Sonho em viver num mundo que não seja governado pela Goldman Sachs;
    - Sonho em ter um Presidente da República e um Primeiro Ministro que sejam uma fonte de inspiração para que Portugal possa sair desta crise;
    - Sonho ver, de novo, a Galp ou EDP controladas pelo Estado português para que estas empresas estratégicas possam ser de novo usadas ao serviço do bem comum e não ao serviço de um qualquer milionário ou do Estado Chinês...
    São estes os sonhos que me ocorreram enquanto escrevia estas linhas.
    Gostava de dizer também que sonho em ver uma França governada pela esquerda, mas o candidato socialista François Hollande não me inspira confiança. Parece-me daqueles políticos sensaborões que nada dizem de substancial. Não o vejo com coragem para se impor face à doutrina dominante imposta pela Alemanha (e pelos tais mercados).


    publicado por sitio com vista sobre a cidade às 09:44link do post | comentar | adicionar aos favoritos
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    Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2011
    Futre foi o único economista a acertar...Sócios, ele é o Economista do Ano, por Ferreira Fernandes

    Porqu é meu Economista do Ano? Sócios, é isso que vou explicar. O que é que Portugal tem de fazer? Vai qu'ir buscar dinheiro... Ontem vi o patrão da barragem Três Gargantas, Cao Guangjing. Ele é o chinês que comprou a EDP - e fez-me luz! Foi quando ele disse: "Podemos trazer dinheiro e bancos chineses." Sócios, ele é o 20.º jogador do plantel, aquele que foi anunciado num discurso, em Lisboa, a 24 de Março! Na altura, foi dito que vinham aí charters e os portugueses riram-se. E não é que aconteceu mesmo?! Portugal foi buscar sponsors, foi buscar as Três Gargantas. Agora Portugal vai ter comissão de charters... vai ter comissão de bancos... vai ter comissão de barragens... Ontem Cao Guangjing foi recebido no Ministério da Economia e hoje vai ao Ministério das Finanças e vai ser recebido por Passos Coelho... Porquê? Sócios, porque foi feito um Departamento do Jogador Chinês, como foi preconizado no tal discurso em Março. "Portugueses, isto é um projecto de irmos p'ra frente! Vamos ganhar, vamos tar lá em cima outra vez", foi dito então. E agora eu vou ter que eleger o Economista do Ano. Aquele discurso não foi nem do Teixeira dos Santos nem do Constân... sócios... oh sócios... por favor, tou concentradíssimo, não é?, nem pelas falinhas mansas do Gaspar, nem pela sumidade académica do Álvaro - foi dito com os pés por Paulo Futre. Não foi citado pelo Financial Times mas está no YouTube. E, sócios, Futre foi o único que acertou.
    Aqui está o vídeo do melhor economista de 2011

    Bom Ano 2012!