06 fevereiro 2010

CAVACO TERÁ O MEU VOTO?


Se o Professor Cavaco Silva vetar a espúria lei despesista que uniu PSD/CDS/PCP/BE, terá o meu voto e o meu apoio nas presidenciais. O silêncio do poeta no decurso desta farra política terá decidido, difinitivamente, muitos eleitores indecisos... O poeta, com a sua escopeta, que vá caçar gambuzinos e leve o Anacleto para farejar. E saudemos Passos Coelho que pode trazer de volta o PSD sério e libertá-lo da influência estalinista do fala-barato da Marmeleira.

FINALMENTE APARECE ALGUÉM COM CABEÇA NO PSD

Enfim... Um Transmontano a falar como é dado!!!!!
Pedro Passos Coelho, candidato à liderança do PSD, mostrou-se, esta sexta-feira, contra a posição do partido
assumida na questão da Lei
das Finanças Regionais, defendendo que os social-democratas devem tratar todo
o país da mesma forma.
Crítico da posição do PSD, que aprovou a alteração à Lei das Finanças Regionais, Passos Coelho disse que o
partido não pode olhar para a Madeira de forma diferente do olhar que tem para o Continente.
«Por mais orgulho que possamos ter na obra que o PSD tem feito na Madeira, o PSD não pode governar a olhar para os seus militantes ou para as suas estruturas», mas «para o país», afirmou.
O candidato à liderança social-democrata garantiu ainda não ter medo de, com esta posição, perder o apoio do presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.
«Estou a contar com o apoio de todos aqueles que quiserem uma mudança efectiva dentro do PSD. Não vou andar preocupado em coleccionar apoios»,garantiu.
(Mas cuidado com o pessoal da Linha e alguns baixinhos do Norte...)

NA MADEIRA É TUDO À TRIPA-FORRA

O Parlamento da R.A. da Madeira que dispensa gordas verbas (6 milhões e 200 mil euros ano - arre burro!) aos grupos parlamentares dos Partidos Políticos ali representados, facto que leva partidos como o PCP e B.E. a esganarem-se para aproveitar a erosão no eleitorado madeirense do P.S. como consequência da actual polémica do financiamento da Região, levando-os à espúria aliança com João Jardim e o PSD, com vista a participarem no regabofe madeirense, terá o Tribunal de Contas à perna por os dinheiros entregues aos partidos não estarem a ser utilizados para as finalidades estabelecidas na lei. Um dos destinos ilegais é o pagamento de salários a funcionários dos partidos. Os comunistas saberão dar-lhe a volta).
Aliás o conselho de administração do parlamento madeirense, advertido pelo TC de que o incumprimento “poderia acarretar sanções de diversa natureza sancionatória”, deu um prazo até 26 de Fevereiro para que os grupos e representações parlamentares apresentassem os elementos comprovativos das despesas realizadas com as subvenções. E, seguindo jurisprudência do Tribunal Constitucional citada pelo TC, lembra que tais despesas “deveriam circunscrever-se”, nos termos da própria lei orgânica da ALM, a “encargos de assessoria, contactos com os eleitores e outras actividades no âmbito da actividade parlamentar”.

























JORNALISMO AMACACADO

Eduardos Monizes, Manuelas Moura Guedes, Felícias Cabritas, Mários Crespos, etc., etc., são o entulho do jornaleirismo português... O Sindicato dos jornalistas devia tomar a iniciativa de enviar esse entulho para a estação de tratamento e reciclagem mais próximo. É por causa dessa entulheira que Portugal é considerado uma estrumeira putrefacta que contamina a sociedade portuguesa. Se ess GENTE ganhasse o salário mínimo nacional como muitos dos que contribuem para a sua boa vida, talvez dessem mais valor á vida e não andassem por aí a meter o nariz nessa ***** que já está cheirar muito mal.Não admira que estas coisas aconteçam, com o grande nÚmero de jornaleiros que por aí andam a meter-se em coisas que não devem, isto é, a intrometer-se na vida pessoal de cada um, fazendo jornalismo de buraco de fechadura, não olhando a meios para atingir os fins, parecendo que eles e só eles é que são livres de dizer e escrever o que muito bem entenderem sobre os outros, escudando-se na liberdade de imprensa... Quando alguém os toca, então aí já está em causa a tal liberdade de imprensa. Que ***** de democacia é esta? Quando aparece alguém que os põe na ordem, só se perdem as que caiem no chão[comentário no DN de hoje]

PULHICES E PALHAÇADAS

As palhaçadas e as pulhices que estão a envolver Mário Crespo começam a feder. Tenho visto entrevistas que pela raiva subjacente ou pela besuntice babada lhe definem o carácter por detrás da máscara. Não sou obrigado a levar com comissários de outros interesses, travestidos de ingénuos jornalistas e nenhuma destas "palhaçadas" e "pulhices" são inócuas.
Há muito que me habituei a saber ler e ouvir a Comunicação Social e teria que estar eu num manicómio se colocasse as Guedes e os Crespos na galeria dos que contribuíram alguma vez para isso. Parece que vai estar nas jornadas parlamentares do CDS/PP... Fará lá falta por certo, vai ter o seu banho de afecto, mas não é disto que o Jornalismo precisa nem é assim que vai sobreviver.
. Reedição: Ou se quiserem, ele é um bom jornalista, como Jardim é considerado um bom político, o Pinto da Costa um bom dirigente desportivo ou Toy um bom cantor. Há audiências e gostos para tudo, eu é que não sou obrigado a alinhar pelo gosto comum e ninguém me pode proibir de o confessar. Fica pois a confissão. E daí?
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Não resisto ao link deste comentário no Ponte Europa: “Fico impressionado com a credibilidade que o inefável "diz que se disse" merece em Portugal.
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Preocupa-me que um País de abundantes escutas telefónicas que - algumas vezes - extravasam o âmbito das investigações judiciais enverede, agora, pelo caminho da "bufaria" das conversas de almoços privados.
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Não consigo perceber como o que se – livremente - se fala num almoço privado pode, neste País, constituir, e ser explorado, como um facto político e, a partir daí, questionarem “problemas” de liberdades e garantias. As liberdades individuais deixaram de ter significado e valor? O direito à intimidade, à privacidade, foi revogado? (...)
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OS BÁRBAROS


Na Turquia uma rapariga de 16 anos foi enterrada viva pelos seus familiares, num acto qualificado como defesa da honra da família, por não concordarem com o seu relacionamento com com rapazes!
Segundo as autoridades, a vítima teria sido enterrada viva e consciente, porque a autópsia apontou não houver sinais de violência ou envenenamento, mas foi encontrada uma grande quantidade de terra no estômago e pulmões da jovem.
É chocante que nestes tempos ainda se pratiquem barbaridades desta natureza, particularmente num país que tem a pretensão de aderir à Comunidade Europeia. Repelente!!!
a imagem supra é meramente simbólica

A LIBERDADE E OS SEUS FALSOS AMIGOS

Fernanda Câncio, A liberdade e os seus falsos amigos, in D.N
«Não sei quando é que se cunhou a ideia de que se “se vivem tempos maus para a liberdade de expressão”. Não me lembro por exemplo de ter ouvido tal coisa quando o jornalista João Carreira Bom foi dispensado do Expresso por ter escrito uma crónica a chamar rei do telelixo a Balsemão — crónica que o então director do Expresso (agora no Sol) disse só ter sido publicada por não a ter lido antes. Ou quando Joaquim Vieira saiu do mesmo jornal por, segundo ele, divergências com o director em relação à redacção de uma notícia sobre Joe Berardo, anunciado accionista da SIC. Ou quando em 2008 Dóris Graça Dias denunciou a não publicação de um seu texto sobre um romance de Miguel Sousa Tavares, cronista do jornal.Os três casos, mais aquele que ocorreu no DN quando em Agosto de 2004 a direcção de Fernando Lima decidiu não publicar uma crónica minha por ser “política”, podem ser qualificados como clássicos atentados à liberdade de expressão. Foram até denunciados como “censura”. No entanto, não só não foram pretexto para caracterização de “um clima” como parecem, inexplicavelmente, ter-se varrido da memória dos que, caso do director actual do Expresso, declaram nunca ter visto ou feito algo de parecido.Quando Henrique Monteiro, que recusou a publicação de uma crítica literária alegando “não se tratar de uma crítica mas de um ataque ao autor”, afirma que nunca viu nada de parecido com um director de jornal exprimir dúvidas a um cronista sobre o conteúdo de uma crónica quanto aos factos que imputa a outrem sem ser deles testemunha directa e considera isso “censura” estamos perante aquilo a que se chama double standard. Traduzindo: o que eu faço está sempre acima de suspeita, o que tu fazes é sempre suspeito.[...] Os tempos estão maus, sim, mas não tanto que se possa usar o nome da liberdade para acabar com ela.»

05 fevereiro 2010

OS ACTUAIS PARADIGMAS DA LIBERDADE

Escrito por Vasco Pulido Valente (O caso Crespo e a liberdade), talvez a trupe do folclore ultramontano leia o artigo até ao fim:
O primeiro-ministro resolveu almoçar com o ministro da Presidência e Jorge Lacão no restaurante do Hotel Tivoli, que é notoriamente frequentado por personagens da política, do jornalismo e dos negócios. Foi um almoço de amigos ou, pelo menos, de colegas de trabalho. Sem qualquer dúvida um acto privado. A certa altura, o director da SIC e Bárbara Guimarães pararam uns minutos na mesa dele e o primeiro-ministro, provavelmente inspirado pela companhia, resolveu dar a sua opinião sobre Mário Crespo, com quem anda com certeza furioso por causa do programa Plano Inclinado. Para Sócrates, como seria de esperar, Mário Crespo é um “problema a resolver”, e devia (com Medina Carreira) estar higienicamente metido num manicómio. As pessoas sempre falaram assim na intimidade. Dizer mal do próximo é um prazer velho como o homem Mas Sócrates falou alto de mais. Tão alto que um coscuvilheiro qualquer conseguiu ouvir e começou a divulgar a conversa, ninguém sabe, ou pode saber, com que exactidão e respeito pela verdade. O que não impediu Mário Crespo de se erigir tragicamente em vítima e de contar o episódio numa “coluna” do Jornal de Notícias, que o director do dito jornal (que não é em bom rigor um tablóide inglês) se recusou a publicar. Isto provocou um enorme escândalo na imprensa e na televisão, que tomaram indignadamente o partido de Crespo e trataram Sócrates como se não houvesse a menor diferença entre o restaurante do Tivoli e a Assembleia da República. Não se percebe porquê. Parece que o primeiro-ministro não tem direito à privacidade ou que de repente a coscuvilhice se tornou numa fonte fidedigna e usável.Se de facto assim é, daqui em diante nenhuma personagem com alguma notoriedade pública fica ao abrigo dos piores vexames. Nada agora, eticamente, impede que a imprensa e a televisão recrutem bandos de espiões com o propósito de recolher ou “extrair” todo o lixo disponível sobre criaturas de quem não gostam ou que, em geral, atraem audiências: políticos, músicos, jogadores (ou treinadores) de futebol e até, calculem, jornalistas. Claro que o exemplo vem de cima: vários deputados do PS já querem revelar na Net os rendimentos de cada um de nós. Tarde ou cedo, mais cedo do que tarde, vamos viver numa sociedade ao pé da qual a Ditadura passaria por um regime tolerante e digno. O “caso Mário Crespo” contribuiu consciente ou inconscientemente para apressar as coisas. Portugal nunca, no fundo, se habituou à liberdade.’

Portugal é realmente um país singular... Da mesquinhez se faz virtude e até se transformam em paradigmas da liberdade profissionais do jornalismo sem escrúpulos nem laivos de decência...


À CUSTA DOS OTÁRIOS DO CONT'NENTE...

O CAÇADOR E O ADJUNTO

Obrigado pelo apoio, Chico, e vais ver que até às eleições ainda pomos os jovens do bloco aos tiros às perdizes e a brincar às faenas

SACANICES CASTELHANAS... E NÃO SÓ

.Quem quer que tenha escutado o que Almunia ontem disse ao anunciar o apoio da União Europeia à Grécia, entendeu que a insólita referência a Portugal serviu apenas o propósito de desvalorizar os problemas da Espanha. Aparentemente, os espanhóis acreditam, ao contrário de nós, que:
a) as opiniões das agências de rating e das autoridades comunitárias não são "inevitáveis como a chuva no inverno";
b) é mais apropriado falar a uma só voz para o exterior do que minar os esforços do governo nacional com declarações incendiárias. Seja, como for, o episódio revela mais uma vez as contradições actuais da União Europeia: no mesmíssimo momento em que intervém para pôr cobro à especulação contra um país membro, a União Europeia fomenta-a contra outro, ainda por cima por iniciativa da própria Comissão Europeia.
Não se esqueçam de agradecer ao Durão... quando ele reaparecer por cá como candidato a Presidente da República. Decididamente, o que está mesmo em causa é o arranjo institucional europeu. Como ontem Roubini recordou nas páginas do Financial Times, não pode haver união monetária estável e duradoura sem união fiscal e política.
Mas, entretanto...em Portugal, um dos países onde haverá mais sacanas por metro quadrado, essa estirpe tem protecção garantida pelo pessoal do clube. daqui




04 fevereiro 2010

AS ANDORINHAS DAS CHAMINÉS

Quem procura sarilhos, encontra-os!
Os três jornalistas Manuela Moura Guedes, José Manuel Fernandes e Mário Crespo, tomaram como sua a missão de derrubar o governo PS e desacreditar José Sócrates. Os primeiros acabaram trucidados nas próprias armadilhas. Mário Crespo segue-lhes as pisadas.Todos se serviram dos lugares de destaque que ocupavam em órgãos de comunicação social de referência. A parcialidade com que desempenharam a função de jornalista, ficcionando e deturpando factos, é um crime contra a liberdade de imprensa, à sombra da qual se acolhem quando a verdade os denuncia.É este o crime que os vai perseguir e têm de expiar.
Sobre este assunto, há quem conclua assim:
"a defesa do Crespo, do Moniz e da Moura Guedes deixo para o Daniel Oliveira, que também defende a burka, e para o Pacheco Pereira que passou directamente do estalinismo para o neoliberalismo." JM [Correia Pinto]

A QUEM PORÁ OS OS CABELOS EM PÉ?

clique no link
APRECIEM A VERVE DO HOMEM E PRECATEM-SO PARA NÃO FICAREM COM OS CABELOS N EM PÉ
ALIÁS, MÁRIO PREOCUPA-SE COM O PENTEADO DOS OUVINTES
!!!!!!!!

CAVACO JÁ NÃO É DITADOR, PRONTO!

Belmiro de Azevedo, chairman da Sonae, esperou uma semana para que a poeira assentasse, para esclarecer o que queria dizer quando colou o termo "ditador" ao Presidente da República numa entrevista à "Visão". Em causa está a passagem dessa "longa conversa" onde, a propósito da zanga com Cavaco, Belmiro explica a razão da mesma .Agora, e em carta enviada ao director da revista, o empresário esclarece que usou o termo ditador "apenas no sentido figurado" salientando que "ninguém pode razoavelmente pensar que Cavaco Silva seja realmente um 'ditador', ou pretender que é esse o juízo que eu faço".
Afinal o homem é frontal... mas também se acagaça...

NÃO CAIAS S.F.F.!!!!!


Há, sem dúvida, uma crise ("risco da dívida portuguesa dispara para dívida recorde", "bolsas portuguesas e espanholas têm as maiores quedas do mundo" - notícias de ontem, com nuvens negras de crise mundial, velhas de mais de um ano, como pano de fundo). Mas quando sabemos que há uma crise séria? Uma crise, mesmo? É quando nos acontece o que nos acontece. Passo a narrar. A Oposição vai votar - e, se unida, vai ganhar a votação - o aumento de verbas para a Madeira. Aprovado o projecto de lei, o Presidente da República promulga-o ou veta- -o. Seria natural que o Governo, colocado em minoria neste caso, gostasse que o PR vetasse e, por uma vez, fosse seu aliado. Mas os sinais que temos é que o PS prefere que a corda fique esticada, com Oposição e PR juntos, de forma a dar pretexto ao Governo para cair. Pelo seu lado, seria também natural que a Oposição visse com bons olhos que o PR promulgasse a lei que ela votou. Mas há também sinais de que, perante a possibilidade de queda do Governo, a Oposição preferia, afinal, que o PR vete. Os que votaram a lei querem a sua perda, os que a recusaram, a sua vitória. Confusos? Era aí que eu queria chegar: isso é que é a tal crise, mesmo. Crise, mesmo, é quando o Governo quer cair e a Oposição quer é segurá-lo.
Por FERREIRA FERNANDES [Diário de Notícias]

03 fevereiro 2010

AS CHULICES DO PCP


Despesas eleitorais da CDU
A Câmara de Beja entregou uma queixa no Ministério Público por terem sido encontrados indícios e provas concretas da elaboração dos materiais de propaganda da CDU nas campanhas eleitorais de Beja, Mértola, Ferreira do Alentejo e Cuba nos serviços da Câmara Municipal de Beja, nomeadamente no Gabinete de Informação e Relações Públicas.De acordo com Jorge Pulido Valente “os materiais das campanhas foram elaborados nos serviços da Câmara quer ao nível da concepção, quer ao nível da impressão conforme está comprovado pelos elementos que foram entregues no Ministério Público”. O presidente da Câmara salienta que essas provas estão nos discos rígidos dos computadores e das impressoras relativamente às quais aguarda que o Ministério Público recolha directamente essa informação. “Aguardamos agora que o Ministério Público investigue a situação mais a fundo para perceber todos os envolvimentos de técnicos da Câmara e eleitos neste processo”, salienta Pulido Valente. Pois... Esperem sentados!

UM CRESPO ASSANHADO


Já alguém percebeu o que este "jornalista" pretende? Terá algum fundamento a história de que Crespo se fartou de bajular, inglóriamente, o governo de Sócrates, com vista a recuperar o confortável lugar perdido de correspondente em Washington, sendo esta raiva a sequela dessa ambição não realizada? Se não foi por isto foi por qualquer outro acontecimento muito pessoal e traumatizante. É a raiva assanhada, de um elevado grau psicótico, com notórios sintomas de um ego lesado. Fixem-se bem neste olhar atormentado da foto com uma aparente serenidade... Eu até nutria simpatia por este personagem que procurava passar a imagem de um grande senhor do jornalismo, não parecendo saudável esta fase em que, algo inconsciente, delapida irremediávelmente todo o processo de construção dessa imagem bondosa e eficaz de comunicar. É a ambição? Acontece aos melhores.
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02 fevereiro 2010

O EMBAIXADOR INGLÊS


Alexander Ellis é o embaixador britânico em Portugal, de quem já aqui falámos. Viveu em Portugal há mais de uma década, tendo regressado há pouco anos.
Num comentário, Helena Oneto recorda o texto que este meu colega publicou em Dezembro passado, no seu blogue genialmente chamado Um bife mal passado, intitulado "Dez coisas que melhoraram em Portugal nos últimos 15 anos".
Com a devida vénia ao autor e com um antecipado pedido de desculpa ao operoso grémio dos cultores das desgraças pátrias, transcrevo o seu texto:
Chegou a época do espírito natalício. Então, deixemos de lado quaisquer miserabilismos e concentremo-nos nas coisas boas - não como escape mas como realidade. Vivi em Portugal há quinze anos. Agora, de volta, quero sugerir dez coisas, entre muitas outras, que melhoraram em Portugal desde a minha primeira estadia. Não incluo aqui coisas que já eram, e ainda são, fantásticas (desde a forma como acolhem os estrangeiros até à pastelaria). Aqui ficam algumas sugestões de melhorias:
- Mortalidade nas estradas; as estatísticas não mentem - o número de pessoas que morre em acidentes rodoviários é muito menor, cerca de 2000 em 1993 e de 776 em 2008. A experiência de conduzir na marginal é agora de prazer, não de terror. O tempo do Fiat Uno a 180km/h colado a nós nas auto-estradas está a passar.
- O vinho; já era bom, mas agora a variedade e a inovação são notáveis, com muito mais oferta e experiências agradáveis. Também se pode dizer a mesma coisa sobre o azeite e outros produtos tradicionais.
- O mar; Lisboa, em 1994, era uma cidade virada de costas para o mar; poucos restaurantes ou bares com vista, e pouca gente no mar. Hoje, vemos esplanadas e surfistas em toda a parte. Muita gente a aproveitar melhor um dos recursos naturais mais importantes do país.
- A zona da Expo; era horrível em 1994, cheia de poluição, com as antigas instalações petrolíferas. Agora é uma zona urbana belíssima, com museus e um Oceanário entre os melhores que há no Mundo.
- A saúde; muitas das minhas colegas têm feito esta sugestão - a qualidade do tratamento é muito melhor hoje em dia, apesar das dificuldades financeiras, etc. A prova está no aumento da esperança de vida, de cerca de 74 em 1993 para 78 anos em 2008.
- Os parques naturais; viajei muito este ano do Gerês a Monserrate ; tudo mais limpo, melhor sinalizado, mais agradável. O pequeno jardim está, de facto, mais bem cuidado.
- O cheiro. Sendo por natureza liberal nos costumes sociais, não fui grande fã da proibição de fumar - mas, confesso, a experiência de estar num bar ou num restaurante em Portugal é hoje mais agradável com a ausência de tabagismo. E a minha roupa cheira menos mal no dia seguinte.
- A inovação; talvez seja fruto da minha ignorância do país em 1994, mas fico de boca aberta quando visito algumas das empresas que estão a investir no Reino Unido ; altíssima tecnologia, quadros dinâmicos e - o mais importante de tudo - não há medo. Acreditam que estão entre os melhores do mundo, e vão ao meu país, entre outros, para prová-lo.
- O metro de Lisboa. É limpo, rápido, acessível e tem estações bonitas.
- As cores; Portugal tem e sempre teve cores naturais bonitas. Mas a minha memória de 1994 era o aspecto visual bastante cinzento das cidades, desde a roupa até aos carros. Hoje há mais alegria - recordo um português que me disse, talvez com tristeza, que o país estava a tornar-se mais tropical. Em termos de imagem, parece-me um elogio!
Esta é a minha lista. E a sua?
Postado por Francisco Seixas da Costa que, com a devida vénia, temos a honra de transcrever (para afagar o nosso ego tão mal tratado pelos bichos-careta que campeiam por aí e ainda não encaminhados para Rilha-Foles - seu merecido poiso)

PORTUGAL PARECE UM MANICÓMIO COM AS CAMISAS-DE-FORÇAS ESGOTADAS

Na conferência organizada pela Antena 1 e pelo Jornal de Negócios, o Prof. José Silva Lopes não fugiu à acusação da Dr.ª Manuela de que o Governo escondera o défice.Mostrando que as previsões do Governo eram idênticas às da União Europeia, da OCDE e do FMI, o que prova que não havia nada escondido na manga, afirmou: “Dizer que o Governo andou a enganar os portugueses em relação ao défice é uma das manifestações de como a política portuguesa é reles”, tendo acrescentado: “Não há vergonha na política portuguesa”.
Aliás, Portugal está a transformar-se num país sem vergonha. Não há ponta por onde se lhe pergue. Desde um PR que inventa escutas, à D.Manuela das más contas, ao Portas-estadista intermitente, passando pela Guedes desbocada e terminando no inefável-jornalista-Crespo acolitado pelo ratão de dança Carreira, não esquecendo um primeiro ministro que promete devolver aos clientes do BPP, (com o dinheiro dos contribuintes), os depósitos feitos no Banco falido, isto já parece mesmo um manicómio.

REVESTEROL - O ELEXIR DA JUVNTUDE?


O segredo de parecer dez anos mais novo e ter uma vida maior está no vinho tinto? Até aqui nada de novo - o poder antioxidante dos chamados polifenóis está na moda desde os anos 80. Mas as coisas tornam-se diferentes quando um investigador de Harvard apresenta uma das substâncias encontradas na película das uvas pretas ou em trepadeiras japonesas - o resveratrol - como a "molécula do século xxi", capaz de concentrar dezenas de copos de vinho em poucos miligramas, com efeitos surpreendentes. A saga em torno deste produto natural começou em 2003, quando David Sinclair publicou uma carta na revista "Nature" em que dizia ter descoberto moléculas capazes de activar um mecanismo do organismo responsável pelo envelhecimento, a enzima Sirt1. Desde então, as promessas do resveratrol já valeram ao investigador um negócio de 720 milhões de dólares (517 milhões de euros) com a farmacêutica GlaxoSmithKline, além de alimentarem um negócio fora do circuito dos medicamentos em que o antioxidante é vendido como suplemento alimentar. Em resposta ao i, David Sinclair explica a sua descoberta: "Em ratinhos, o resveratrol atrasa os efeitos do envelhecimento e a obesidade. Não sabemos se os efeitos são os mesmos em seres humanos", diz. Ainda assim, o resveratrol concentrado em cápsulas já se vende um pouco por todo o mundo.Em Portugal, a cadeia Celeiro tem embalagens de 60 unidades por 28,95 euros. No site oficial, sugere-se a toma de uma ou duas cápsulas por dia, o que equivale "a cerca de 14 copos de vinho", explica ao i Pedro Lôbo do Vale, director das lojas. No último ano venderam "centenas de embalagens", mas não se pode falar de um aumento da procura. Nos Estados Unidos, depois de correrem rumores de que seria o segredo da jovialidade de Angelina Jolie, de ter entrado na lista de conselhos do famoso Dr. Oz (convidado frequente de Oprah) e ter chegado à janela do programa "60 Minutos" da CBS, houve uma explosão nas vendas. Segundo um dos magnatas da indústria dos produtos naturais, James Betz, da Biotivia, o negócio global já ascende aos 20 milhões de dólares (14 milhões de euros) por ano, com perspectivas de quintuplicar em 2010, para os 100 milhões (71 milhões), diz na última edição da "Wired". O princípio Os chamarizes são promessas clínicas como a prevenção do cancro ou o prolongamento da vida em seres humanos, até hoje sem provas científicas. Em 2003, no primeiro artigo publicado sobre o tema na "Nature", David Sinclair falava de um aumento de 70% da esperança de vida. Desde então os resultados científicos têm-se revelado promissores em modelos animais, mas modestos em seres humanos. Em Novembro de 2006, um estudo renovou o entusiasmo: no comunicado da Faculdade de Medicina de Harvard lia-se que "pela primeira vez, a pequena molécula resveratrol revelou-se capaz de beneficiar a sobrevivência de pequenos mamíferos." Dizia então David Sinclair: "Os ratinhos são evolutivamente muito mais próximos dos seres humanos que qualquer modelo animal manipulado com esta molécula, o que aumenta a esperança de efeitos semelhantes." Tinham descoberto que o resveratrol reduzia 31% o risco de mortalidade em ratinhos com uma dieta rica em calorias, um sinal positivo para quem quer viver mais sem sacrifícios. Quatro anos depois, ainda não há sucesso em seres humanos. Carlos Palmeira é investigador da Universidade de Coimbra e trabalha directamente com o laboratório de David Sinclair para perceber o poder de substâncias como o resveratrol. "A enzima Sirt1 parece responsável pelos efeitos benéficos da restrição calórica em mamíferos." Contudo, "este regime não é saudável", pelo que é necessário encontrar compostos com uma acção semelhante, explica. Segundo Patrício Soares Silva, director do Departamento de Investigação e Desenvolvimento da farmacêutica Bial - que tem feito estudos sobre a substância - "não existem ensaios no homem que justifiquem a importância terapêutica referida ao resveratrol", diz ao i. "Os nossos estudos em voluntários saudáveis mostram que o composto é mal absorvido por via oral e está sujeito a extensa metabolização, ou seja, a quantidade que entra em circulação é talvez insuficiente para promover os efeitos reconhecidos ao resveratrol quando testado em tubo de ensaio." Mesmo comparado com testes noutras espécies animais, a absorção "é muito baixa", adianta o investigador. Sem dados conclusivos, vale a pena começar a tomar resveratrol? David Sinclair é evasivo: "Não faço comentários sobre a forma como as pessoas devem viver a sua vida." Adianta, contudo, que a GlaxoSmithKline - que em 2008 comprou o seu laboratório Sirtris - está a testar novos compostos, sendo "esperados testes clínicos em seres humanos este ano". Nos últimos tempos, a resposta mais assertiva foi um não: "O nosso discurso não pode ser ambíguo - não há mudanças no estilo de vida, procedimentos cirúrgicos, vitaminas, antioxidantes, hormonas ou técnicas de engenharia genética que alterem o processo de envelhecimento", afirmaram, em 2005, 51 investigadores de topo numa revista da especialidade.

01 fevereiro 2010

DISCIPLINA NA ESCOLA É FUNDAMENTAL!!!

Professores pedem revisão urgente do Estatuto do Aluno Movimentos independentes e sindicatos de professores defenderam hoje que será cada vez mais difícil manter a ordem nas escolas sem uma alteração urgente ao Estatuto do Aluno em matéria de acção disciplinar, faltas e provas de recuperação.
"Qualquer dia os alunos não vão às aulas, chegam, fazem uma prova e passam de ano", diz um professor (Enric Vivies-Rubio)
"Hoje um aluno desobedece e não lhe acontece nada, a lei protege-o", diz Ilídio Trindade, do Movimento Mobilização e Unidade dos Professores, sobre o Estatuto do Aluno, considerado por alguns docentes uma das heranças "perturbadoras" da ex-ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.A nova equipa ministerial, liderada por Isabel Alçada, já anunciou que apresentará até ao final do primeiro trimestre do ano uma proposta de alteração ao Estatuto do Aluno e os representantes dos professores estão na expectativa de saber se esta corresponderá aos anseios da classe, já que entendem que os docentes acabarão por acarretar com as consequências.
E os encarregados de educação não podem desresponsabilizar-se dos actos de indisciplina, assim como devem estar atentosa eventuais prepotências no interior da escola. No equilíbrio das duas vertentes estará a virtude da sã disciplina e do sucesso da Escola.

31 janeiro 2010

O NOVO BOMBEIRO DE ALMOÇAGEME




Join Twitter! Diz José Manuel Fernandes ex-director de

PÚBLICO:
-Naquilo em que me meto: acabo de ser eleito para a direcção dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme http://twitpic.com/10kobi Vamos a isso! from TweetDeck
Entretanto e perante as acusações de Fernando Lima acerca da inventona de Belém... e o silêncio sobre a explicação de Belmiro de Azevedo para o seu afastamento do Público, poder-se-ia dizer que estávamos em presença de alguém que gosta de lidar com o fogo.








HAJA SAÚDE SENHOR ENGENHEIRO!

O ar cansado e de preocupação que José Sócrates exibe na foto supra terá algo a ver com a situação de grave crise que atravessamos ou será devido à situação do BPP? Atendendo ao que seguidamente se expõe [daqui] só pode ser o BPP a causa daquele ar preocupado e algo martirizado! Ora haja saúde!!... senhor engenheiro!...
José Sócrates e o BPP: Brincar com o OGE no fio da navalha
As garantias que o José Sócrates reiterou hoje à multidão de clientes do BPP, aliás na linha do que consta da proposta de Orçamento de Estado, são um escândalo, na realidade corrente portuguesa. Afirmar que os clientes do BPP serão ressarcidos em nome da credibilidade do nosso sistema financeiro, significa que o Estado Português se propõe usar o dinheiro dos contribuintes para compensar o que próprio Primeiro Ministro classificou como uma "responsabilidade do próprio banco". Parece demasiado grave para ser verdade
Nenhum economista sério poderá pretender que o BPP representa algum tipo de risco sistémico. Antes simboliza um pequeníssimo banco, com práticas de gestão arriscadas, onde afluiam clientes insatisfeitos com retornos usuais na banca, e onde, com ou sem conhecimento de alguns clientes, se corriam riscos elevados para o expectável. Pretender que existe algum tipo de responsabilidade social nisto é um precedente perigoso: um banqueiro fraudulento vê os danos que causou, com ou sem assentimento de clientes, serem suportados pela generalidade da população - quer através dos seus impostos, quer através do agravamento do défice, com as implicações decorrentes para o risco da dívida e para as taxas de juro comerciais.
( Ver mais... ) i

O PALHAÇO ANACLETO

O Louçã, oportunista e descarado, tratou de se infiltrar na manifestação de enfermeiros que bloqueou a baixa de Lisboa. Frenético com as câmaras e microfones à frente, o Palhaço-rico do Bloco, na falta de macaco, fazia ele momices aos manifestantes, garantindo que já tinham provocado um resultado: a ministra prometera elevar o salário mínimo dos enfermeiros para os 1.200 euros, em vez da proposta inicial de 1.020 euros.O bloquista referia-se à afirmação de Ana Jorge, recordando apenas a proposta do Ministério da Saúde. Por acaso, proposta antiga que aponta para os tais 1.2oo euros, mas a começar só em 2014.E nem ocorreu ao economista Anacleto que a oferta, caso fosse essa, seria demasiada?! E um pobre, mesmo enfermeiro, desconfia da elevada esmola. Só que, para Louçã, aparecer a dizer qualquer coisa, mesmo que seja sem refletir, é mais forte do que ele. Afinal vive disso... e dessas palhaçadas. Quem vota nestes palhaços não terá mesmo a minima noção dos prejuizos que está a causar ao país? Sim! É que alimentar burros a pão-de-ló sai muito caro. E sem qualquer serventia...