09 julho 2011

J'ai Deux Amours by Madeleine Peyroux

A GOLPADA

A golpada

«Contrariando tudo o que dissera durante a campanha eleitoral, a primeira medida tomada por Passos Coelho foi aumentar o IRS, através do corte de cerca de 50% no subsídio de Natal.

Argumento invocado: o anterior Governo, que declarara um excedente de €432 milhões no orçamento do primeiro trimestre, foi agora desmentido pelo INE, que encontrou um défice de €3.177 milhões. Eis um episódio triste, de que o actual PM deveria envergonhar-se.

O episódio é triste por dois motivos. Em primeiro lugar, não se percebe como é que um défice de €3.177 milhões no primeiro trimestre pode impedir o défice de €10.068 milhões no final do ano, quando as medidas aprovadas visaram exactamente este valor. Em segundo lugar, releva de uma profunda ignorância confundir a contabilidade pública com a contabilidade nacional, onde a semelhança é idêntica à que existe entre um pepino e um girassol.

Façamos a analogia com o mundo empresarial. Nas empresas, a prestação de contas faz-se igualmente de duas maneiras: de um lado temos o balanço, que compara os proveitos com os custos, e por diferença obtêm-se os resultados; do outro lado temos o caixa, que compara as receitas com as despesas, de cuja diferença resulta o saldo. Dando de barato que os critérios de cálculo estejam correctíssimos, a discrepância de números pode ser abissal.

Imaginemos a aquisição de um equipamento por 100, pago integralmente no acto da compra e contabilisticamente amortizável em 5 anos. Na óptica do caixa, o valor registado é de 100; na óptica do balanço, o valor registado é de 20, porque os outros 80 transitam para os exercícios seguintes. Num lado há o valor que se gastou; no outro aquele que se imputou ao exercício. E podíamos escolher um só deles? Podíamos, mas não era a mesma coisa.

A conclusão a extrair de tudo isto é que Passos Coelho vive obcecado com a ‘troika', que a todo o custo quer ultrapassar pela direita. E esta diferença nos orçamentos caiu como sopa no mel: o Governo anterior foi chamado de irresponsável, os ‘troikistas' sorriram de orelha a orelha e o Estado ainda se prepara para encaixar uns milhões.

Mas o expediente não resultou. E o novato que se supunha diferente revelou-se igual a tantos outros: um político que não olha a meios para atingir os fins.


Não foi um gesto bonito.

CONTAS PÚBLICAS


Dos défices anuais... ...à dívida acumulada


*Previsões.

CAVACO - UM HOMEM DE CONTRADIÇÕES INSANÁVEIS??...

SÓ QUERO SER GOVERNADOR CIVIL

A Choldra
Quando  os socialistas estão no poder, citam-se Eça e Ramalho e clama-se a plenos pulmões: o país é uma choldra. Muda-se de governo – agora já não é o senhor Fontes, é o senhor Braamcamp –, recebem-se umas benesses, umas assessorias em gabinetes ministeriais, e o país milagrosamente deixa de ser uma choldra, a «situação internacional» passa a ser decisiva, as agências de rating passam a ter estratégias políticas contra o Euro. Como dizia Eça de Queirós: «Eu nunca quis ser senão governador civil
T. Vasques link

O PRESIDENTE-EUCALIPTO



Mais uma vez o Presidente Cavaco Silva é quem assume a política governamental, falando sobre o pagamento dos cuidados de saúde conforme os seus rendimentos.  estas intervenções são absolutamente lamentáveis pelo que elas significam e por ser uma ingerência do presidente na esfera do executivo, demonstrando que a teoria das vantagens do Presidente e Governo oriundos do mesmo partido, só em condições muito especiais poderia resultar bem.  O actual Presidente-eucalipto seca tudo à sua volta e Passos Coelho ou segue o destino "vegetal" e mirra ou  esperneia e temos o caldo entornado.  Nestas coisas a grandeza ou a falta dela é determinante... E de Sá Carneiro nem resquícios existem.

08 julho 2011

FOI SÓ PARA LIXAR O SÓCRATES... E LIXEI-ME

O MILAGRE DA MOODY'

O "milagre" da Moody’s é transformar empresas em “lixo”… 

A  Moody's no seu afã de colocar os ratings de algumas empresas portuguesas sobre um contínuo downgrading tornou evidente e clara a pretensão de, simultaneamente, as desvalorizar perante as privatizações que estão inscritas no Memorando de Entendimento, assinado do pelo Estado português e a EU/BCE/FMI...

Reza assim o Memorando da troika:
Privatizações 3.30.
"O Governo vai acelerar o seu programa de privatizações. O plano existente, elaborado com horizonte até 2013, cobre as áreas dos transportes (Aeroportos de Portugal, TAP, e o ramo da carga da CP), da energia (GALP, EDP e REN), das comunicações (Correios de Portugal) e seguros (Caixa Seguros), assim como um número de pequenas firmas. O plano tem como objectivo receitas de 5500ME até ao fim do programa, com apenas um desinvestimento parcial para todas as grandes empresas [?]. O governo compromete-se a ir ainda mais além, através do rápido e total desinvestimento das acções do sector público na EDP e REN, tem-se esperança que as condições de mercado permitam a venda destas duas companhias, assim como da TAP, pelo fim de 2011. O governo identificará, a tempo da segunda revisão, duas grandes empresas adicionais para privatização pelo fim de 2012. Um plano actualizado de privatizações será preparado até Março de 2012.
Para começar a Moody’s ataca deste modo: “CP, Parpública, Refer e RTP foram alvo de ‘downgrade' e continuam com ‘outlook' negativo, um aviso de que a Moody's poderá avançar com nova redução do ‘rating' em breve. A dívida destas quatro empresas públicas é considerada "lixo" pela agência norte-americana, tal como acontece para a dívida pública portuguesa”
link
O objectivo [hoje cada vez mais claro] é impedir a realização das receitas oriundas das privatizações previstas no valor de 5500 milhões de euros. E para atingir estes elevados valores será necessário um novo plano de privatizações e assim sucessivamente. Fácil e expedita a estratégia dos mercados ou se quisermos dos seus bem instruídos porta-vozes. Afinal é como a venda de burros nas tradicionais feiras portuguesas. Primeiro desvaloriza-se a mercadoria para depois oferecer uma ninharia. Andamos nisso há 8 séculos...

CAMBALHOTAS


Durante a campanha eleitoral, ainda Manuela Ferreira Leite batia na tecla da falta de credibilidade do governo para justificar o mood das agências de rating. Uma vez afastado Sócrates, íamos ser todos muito felizes. O PSD ganhou as eleições. Sócrates foi à vida dele. PSD e CDS-PP fizeram um governo de coligação. Vieram os lentes. Metade do subsídio de Natal vai à vida. O PS reitera todos os dias o apoio ao Memorando da troika. O PCP tem mantido os sindicatos com rédea curta. O BE não tem força para contrariar a firma Amaral, Tavares & Oliveira. A todas estas, a Moody's não se comove. Lixo, diz ela. O Estado português pode ir dar uma volta ao jardim da Celeste.
Por altura dos feriados de Junho, ainda o Presidente da República dizia: Não podemos dizer mal das agências de rating. Elas sabem o que fazem. Ontem, Sua Excelência reagiu com irritação ao diagnóstico da Moody's. E, com ele, todas as luminárias da constelação indígena. A decisão da Moody's é... incompreensível, insultuosa, ofensiva, mercenária, terrorista, catastrófica, etc. OK. Todos temos direito aos nossos humores.
José Gomes Ferreira, o analista, também. Mas na casa dele. O homem que durante anos (em nome da razoabilidade técnica) orquestrou a mais sólida campanha anti-PS, não pode agora protestar perplexidade. A Moody's não mudou de Maio para Julho. É dos livros que a liturgia dos números não
se compadece com mudanças de cadeira. Enquanto os outros fazem beicinho, José Gomes Ferreira, o analista, faz praticamente o pino para explicar que estamos a ser vítimas de uma trapaça, que a Moody's está a soldo de Wall Street, que o dólar isto e o euro aquilo, que Barroso não pode dizer mas ele (José Gomes Ferreira, o analista) diz, que... etc. Desta vez é capaz de ter razão. Mas a cambalhota é obscena.
da literatura

07 julho 2011

A RECEITA NEO-LIBERAL SÓ TEM AGRAVADO A CRISE

  


 Há dois dias, no Conselho Superior da ANTENA UM, expressei a esperança de que a presidência polaca da UE ajude a contrabalançar o poder do eixo franco-alemão que não tem contribuído para resolver a crise. Critiquei mais uma vez a forma como a União Europeia tem respondido à crise grega, crise a que Portugal obviamente não poderia imunizar-se, por mais que se quisesse apresentar o nosso país como "bom aluno" da receita neo-liberal - como o criminoso ataque da Moody's e outras agências contra o "rating" da Republica logo nesse mesmo dia fulminantemente demonstrou.
Igualmente concordei (com Jorge Sampaio e outras figuras europeias) que sustentam que a solução para a crise europeia passa por um “New Deal” que inclua um esquema de mutualização da dívida europeia.

Santana Castilho arrasa Passos Coelho

UMA ANÁLISE DE O DOUTO "O JUMENTO"

Agora sim, estamos todos à rasca

Manuel Ferreira Leite já pode ir descansadinha tratar do netinho em Londres, tal como era seu desejo o país livrou-a do José Sócrates sem se preocupar muito em avaliar quem o substituía. Luís Duque descobriu que um afundanço em “v” é uma bênção para a economia portuguesa. Cavaco Silva acabou de descobrir que o tal mercado financeiro longe do qual negociava as suas acções é merecedor de desconfiança.
Temos um governo e peras, o ministro da economia não está preocupado com coisas importantes como a bandeirinha ou a forma como os jornalistas o tratam, nas Finanças o secretário de Estado mantém a equipa do antecessor e vai-se entretendo a visitar os serviços, o Moedas juntou trinta assessores para tomar conta do Gaspar, o primeiro-ministro interrompeu as trocas de sms com a Manuela Moura Guedes para dizer aos portugueses que levou um murro no estômago.
E entre brincadeiras eleitorais forçadas e brincadeiras governamentais de Passos Coelho já passaram três meses, tempo durante o qual não surgiu uma nova ideia, a tripla formada por Cavaco Passos e Portas nada mais fez do que anunciar aumento de impostos. O mais importante de um Conselho Europeu em momento de crise foi a forma como recebeu Passos, mais importante do que as ideias e propostas de Passos foi a opção deste viajar em turística tão à borla como se tivesse viajado em executiva.
Em vez de estarmos preocupados em saber se os nossos ministros conseguem pensar para além da bandeirinhas deleitamo-nos a ver as fotografias de Passos ao lado da Merkel, em vez de discutirmos se a Europa está a combater a crise do Euro estamos felizes porque Passos fez o sorriso adequado para a fotografia.
Com tudo isto já passou um mês desde que a direita ganhou as eleições e nada mudou a não ser para pior, na Educação ninguém sabe qual vai ser o futuro e a grande preocupação do ministro são as máquinas de calcular, quando o país precisa de exportar o AICEP está de pantanas porque Passos não o quer dar ao ambicioso Portas e acha que é areia de mais para a camioneta do Álvaro. Quando se exigia um governo competente aparece um que mais parece a fila da frente dos jovens à rasca, quando se pensava que os governantes eram escolhidos em função da competência e a pensar no país ficamos a saber que só é governante quem sobreviver ao telemóvel da Manuela Moura Guedes.
Desde que a direita sonhou com o poder que o país deixou de ser governado e desde que a mesma direita chegou ao poder que começou a ser desgovernado. Tudo tinha começado com a negociação do orçamento de 2011 que só foi aprovado no momento mais conveniente para Cavaco, no dia em que apresentou a sua candidatura presidencial, com o discurso de vitória de Cavaco Silva começou o assalto ao palácio de São Bento como se fosse o nosso Palácio de Inverno. Desde então a palavra de ordem da direita foi usar as negociações supostamente bem intencionadas para impedir de governar e recorrer a uma maioria oportunista no parlamento para desgovernar.
Agora a direita governa e a única coisa que Passos Coelho tem para dizer aos portugueses é que levou um murro no estômago, que grande novidade! Há meses que Portugal está a levar murros no estômago e uma boa parte deles nem foram dados pelas agências de notação. in O Jumento

MERECEM UMA ATENÇÃOZINHA

O clero paga imposto sobre o subsídio de Natal?                        


 Acabei de ouvir D.  José Policarpo, presidente da Conferência Episcopal, falar sobre a taxa que vai recair, em sede de IRS, sobre os portugueses que recebem subsídio de Natal. Desconhecemos se o clero ficará abrangido pelo imposto, ou se fica ao abrigo de alguma norma da Concordata.As tolerantes declarações do Cardeal mereciam que alguém da Igreja esclarecesse qual o esforço fiscal dos seus membros na actual conjuntura portuguesa.Deduções incluídas.jmf.

Pois,...  se garantem o céu a todos os portugueses depois de finados e até  a alguns privilegiados  garantem a reserva de uma cadeirinha almofadada, merecem uma atençãozinha...  Isto dizemos nós. 

        


NÃO PERCEBE? TANTO MELHOR PARA SI


Os cavalheiros da imagem é que achavam que substituir Sócrates faria de Portugal um Camelot pós-moderno...
Não vale a pena dourar a pílula: o risco de default português está em 53,3%. Os juros a 3 anos estão a 18,59%. E o custo dos credit default swaps disparou para 915,21 pontos base.

Se não percebe, tanto melhor para si. Antes de meter explicador abasteça-se de benzodiazepinas. Não sei se adianta saber que o risco de default grego é de 83,6%.
Entretanto... Shares in Portuguese banks Banco BPI dropped 4.7% while Millennium BCP were down 3.8% and Banco Espírito Santo lost 3.6%.
in Da Literatura

E AGORA Sr. SILVA?...


 

06 julho 2011

OS DAS AGÊNCIAS DE RATING NÃO PODEM FICAR IMPUNES


Estamos a atravessar um momento em que temos de nos comportar como «bons alunos». Cumpridores: sacando o dinheiro aos pobres para dar aos ricos. Não há nada a fazer. Primeiro, metemo-nos jeito; segundo, agir antes de
tempo seria desaproxima-se o tempo em que para a Europa sobreviver tem que afrontar essa coisa dos «mercados». Quando «eles» perceberem que podem perder tudo, talvez aceitem perder só metade. E não se esqueçam que os responsáveis das agências de rating devem ser julgados por crimes contra a humanidade. Pela propaganda que fizeram dos produtos tóxicos. Pelo que estão a fazer agora contra a dívida soberana de Estados europeus. Acomodarmo-nos a isto é ser coniventes com a desgraça que se avizinha.
Por Tomás Vasques

BALADA SOBRE O AMOR


Ah!...
Só o Amor me faz manter viva.
Sentir, respirar, viver e sonhar
Crer com convicção e acreditar
Que a vida é mais que barco à deriva!

Faço deste meu alento
A única razão que me sustenta
Redenção, emoção e sentimento
Que a minha alma alenta!

Sinto a Vida, sinto meu ser
Em ebulição tamanha
Loucura, paixão e prazer
Nesta razão que me acompanha!

Viveria eternamente assim
E se eterna fosse esta afeição
Não quero perder de mim
Este sonho, esta ilusão!

Amo amando duma forma tal
Que em tudo vejo harmonia
Sou o Maestro, sou a Sinfonia
Nesta Vida de Ser Universal!

E mesmo que um dia
O desígnio à terra me leve…
E que ainda a minha passagem seja breve…
Jamais morrerá este Amor que me deteve!

Maria Cristina Quartas

A poetisa que adoptei como minha


    MAS... JOSÉ SÓCRATES JÁ NÃO É PRIMEIRO MINISTRO!...


    Jornais europeus dão grande destaque ao corte do "rating" de Portugal para "lixo" de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria lixo

    A FORCA PARA OS RESPONSÁVEIS DAS AGÊNCIAS DE RATING

    Portugal está no lixo?                       
    Vivemos tempos difíceis e de futuro incerto. Se tudo isto der para o torto, não me admiro nada que, um dia mais tarde, os principais responsáveis das agências de rating venham a ser julgados no tribunal penal de Haia por crimes contra a humanidade. É preciso insistir nesta ideia.

    RATING DE PORTUGAL PARA LIXO?


                                              

    05 julho 2011

    LIXO

                                       
    Então as agências de rating ainda não perceberam que Portugal tem agora um governo credível, que faz cortes e que privatiza, que só diz a verdade e acaba com os subsídios, que não quer Estado mas sociedade civil? Então as agências de rating têm este comportamento indecente para tão decente governo português, que até adianta mais austeridade para agradar aos mercados?
    Mas será que as agências de rating não sabem que Sócrates já não é Primeiro-ministro? O quê? Tanto lhes faz? Homessa!!

    Oh SENHORES - SÓCRATES JÁ NÃO É PRIMEIRO-MINISTRO!...

    Lixo
    Então as agências de rating ainda não perceberam que Portugal tem agora um governo credível, que faz cortes e que privatiza, que só diz a verdade e acaba com os subsídios, que não quer Estado mas sociedade civil? Então as agências de rating têm este comportamento indecente para tão decente governo português, que até adianta mais austeridade para agradar aos mercados?
    Mas será que as agências de rating não sabem que Sócrates já não é Primeiro-ministro? O quê? Tanto lhes faz?

    SALTOS ALTOS



    Quem o conhecesse bem, sabia que ele não era chalado e que seria incapaz de fazer mal a alguém. Outros talvez achassem estranho o seu deslumbramento por sapatos de salto, as suas viagens de estudo a sapatarias, os seus conhecimentos sobre o ofício - sabia que Manolo Blahnick crescera numa plantação de bananas e que considerava o decote dos sapatos o mais importante nos modelos que desenhava (apenas dois dedos revelados).
    Os amigos faziam piadas quando ouviam esta lista de factóides, diziam: "Deixa de ser panilas." Ele não tinha vergonha e dava por si a explicar o efeito dos saltos na verticalidade das pernas, a forma como destacavam uma mulher no meio de uma sala, a decepção que era ver alguém que usava stilettos como quem anda de patins pela primeira vez. Talvez umas quantas funcionárias de sapatarias pensassem que aquele interesse se transformara em fetiche com possibilidades de obsessão em forma de telefonemas anónimos.
    Nada disso, ele sempre esteve mais próximo de se apaixonar do que de ser preso por exposição indecente a sapatos femininos. "Tem a ver com beleza", dizia aos amigos, que respondiam: "Tem a ver com tesão". E quando uma ex-namorada quis devolver todos os sapatos que recebera de presente, ele recusou, não querendo privar o resto do mundo de vê-la com eles calçados. Depois conheceu Cristina, que só usava sandálias de tiras e havaianas. Passou rapidamente de estudioso de sapatos para admirador de pés. O seu ponto mais fraco: o calcanhar de Cristina. Ela garante que ele não é maluco, apenas entusiasta das coisas bonitas. DN-Hugo Gonçalves

    A VER VAMOS



    A montanha vai parir um rato? Esperar para ver.
    Clique na imagem que foi roubada à capa do
    i.                                                                       

    RAZÕES QUE A RAZÃO DESCONHECE

    Qual é a lógica?

    Leio que nem o BE nem o PCP avançam com qualquer moção de censura ao programa de governo, mesmo tendo em conta o anexo A ao programa apresentado sobre a tributação atribulada do subsídio de Natal em sede de IRS, uma confusão «técnica» não muito longe da inconstitucionalidade.Não se percebe.Sem compromissos com o programa da troika, tendo votado contra o último PEC, não defrontando sequer o mínimo risco de queda imediata do governo, qual é a lógica da desistência daqueles partidos que contribuíram para as eleições antecipadas?

    Por Medeiros FerreirainCortex Frontal

    HUMILDADE DEMOCRÁTICA

    Humildade democrática.
    Ou a falta dela...                         


    Helmut Kohl, depois de ter sido o chanceler da Alemanha que protagonizou a reunificação alemã, foi deputado. Mário Soares, depois de ter sido presidente da República durante 10 anos, foi deputado europeu. Fernando Nobre, ao renunciar ao mandato de deputado dois dias depois de tomar posse revelou uma escandalosa falta de humildade democrática. Quem o escolheu para encabeçar a lista de Lisboa também tem responsabilidades... e muitas! Chama-se Pedro P. Coelho...um aprendiz de feiticeiro muito pouco dotado.
    link do post

    A GRÉCIA ESTÁ À RASCA...E NÓS?

    A bóia europeia de salvação da Grécia pode afinal acelerar a falência do Estado

    Dinheiro é dinheiro. Várias semanas de intensas negociações entre políticos e banqueiros europeus para envolver os credores privados da Grécia no segundo plano de resgate financeiro do país foram ontem demolidas por uma das três mais poderosas agências de rating do mundo: a Standard and Poor''s (S&P). A agência avaliou a proposta da Federação Bancária Francesa para os privados participarem no reescalonamento da dívida grega, que vence até 2014, com uma sentença de morte: "Incumprimento selectivo." A agência considera que o modelo proposto para adiar o pagamento de 70% da dívida por 30 anos, em troca de juros de 5,5% a 8%, dependendo do crescimento da economia, representa uma "reestruturação" e "oferece menos valor que o prometido pelos títulos [de dívida grega] originais". "Iremos provavelmente baixar a avaliação de crédito da Grécia para SD [selective default] indicando que existiu uma reestruturação efectiva de alguma - mas não toda - a dívida", revela a nota da S&P. Ora é justamente isso que os governos e o Banco Central Europeu pretendem evitar.
    Aquela decisão teria implicações de longo prazo, já que a S&P iria avaliar a dívida grega refinanciada a partir de 2011 com D [default, ou incumprimento]. Ou seja, os títulos gregos deixariam de ser elegíveis como colateral junto do Banco Central Europeu (BCE), que aceitaria as obrigações soberanas como garantia para providenciar liquidez aos bancos.
    A Comissão Europeia reagiu de imediato à posição da S&P. Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, disse que os governos "estão a trabalhar no envolvimento do sector privado, portanto ainda não existem decisões tomadas. As conversações irão continuar para determinar a modalidade específica e a escala da participação do sector privado e também o financiamento adicional de fontes oficiais, porque uma está ligada ao outro".
    Altafaj refere-se ao segundo plano de resgate da Grécia, que deve ser discutido na reunião do Eurogrupo a 11 de Julho. A conclusão do programa deverá, porém, demorar mais tempo. O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, indicou que o acordo não deve ficar concluído antes do Outono. No entanto, fontes da Comissão consideram provável um acordo já em Setembro.
    O Estado grego tem de pagar 4 mil milhões de euros entre 15 e 22 de Julho, mais 3 mil milhões de euros em juros. A 20 de Agosto cai uma nova factura, cerca de 6,6 mil milhões de euros.
    A Grécia precisa de financiamento externo até 2014 porque não consegue angariar recursos no mercado de capitais a juros suportáveis. O segundo resgate de Atenas prevê, por imposição germânica, a participação dos privados.

    ALÉM DE CAROS - NÃO ATRACAM E SE CALHAR NÃO AFUNDAM...


    Submarinos sem atracação                          


    [Publicado por AG] [Permanent Link]                  
    O chefe de Estado Maior da Armada admitiu hoje que os dois submarinos adquiridos por Portugal à Alemanha, devido à sua configuração, só podem atracar na base naval do Alfeite, em Lisboa, não existindo condições nos outros portos do país.  E... não foi ninguém atracar ao xelindró?(...)
    "Os novos submarinos têm um problema", disse, argumentando que pela sua configuração, precisam de uma "proteção adicional", pelo que "só há uma possibilidade de atracarem", na base naval do Alfeite, na capital portuguesa. Incrível!


    Ah! então não é que os insignes crânios marinheiros que tanto porfiaram na compra dos submarinos, mais os insignes crânios políticos que tanto se empenharam em aliviar o erário público da soma farónica que eles custaram, se esqueceram deste despiciendo pormenor:  o das especificidades atracantes dos submergíveis?...
    Pois claro, a impunidade é irmã gémea da incompetência...
    Enfim, já se percebeu que não são para ir longe, nem fundo, estes submarinos. Foram ruinosamente caros, mas vão esquadrinhar-nos ao milímetro as profundezas do Tejo, ali pelas imediações do Alfeite. Se, ao menos, a crise ainda der "pró pitróleo" ...
    E... o que terá a dizer sobre isto o Comandante Portas???  Com o habitual descaramento... assobia patrioticamente... Heróis do mar pobre povo...

    A.G.[Permanent Link]  

    O PESADELO EUROPEU... QUE NASCEU DE UM SONHO

    TURNING POINT


    Os criadores e coveiros do sonho...
    Com a Grécia presa por alfinetes, o novo pacote de ajuda (mais 85 mil milhões de euros) não deve passar das intenções. Merkel, Sarkozy e Trichet puseram-se de acordo, com o respaldo de banqueiros alemães e franceses, mas quem manda são as agências de rating. Ponto. Tanto a Standard & Poor’s como a Fitch foram claras: o resgate europeu da Grécia significa incumprimento. O envolvimento do sector privado traduz um default e como tal será tratado. Como se dizia da mulher de César, o que parece, é. Os cavalheiros não podiam ser mais claros.
    *
    Prova do turning point é o artigo que Markus Kerber, professor alemão de economia, publicou no Handelsblatt. Conclusões: é tarde para fazer sair a Grécia do euro; manter a Grécia no euro prejudica os parceiros; quem deve sair do euro o mais rapidamente possível é a Alemanha, a Holanda, a Áustria, a Finlândia e o Luxemburgo. Dúvidas?

    A DÚVIDA METÓDICA DE MÁRIO SOARES

     Mário Soares
    O ex-Presidente da República afirmou hoje ter uma "dúvida metódica" sobre se as medidas de austeridade do Governo serão suficientes para ultrapassar a crise, mas advertiu que os episódios de violência na Grécia podem estender-se a Portugal.Mário Soares falava aos jornalistas antes de lançar mais um livro da sua autoria, desta vez com a jornalista Teresa de Sousa, intitulado "Portugal tem saída", editado pela "Objectiva".
    Interrogado sobre a forma como está a acompanhar os episódios de violência social na Grécia, Mário Soares considerou que tudo "resulta do desespero".
     "As pessoas estão desesperadas, não sabem como vão passar os dias seguintes, como vão de dar de comer aos filhos - e como as pessoas se sentem desesperadas vão para a rua gritar e às vezes fazer coisas piores. Não é impensável que isto também possa acontecer em Portugal", advertiu o ex-chefe de Estado.
     Mário Soares disse depois que bater-se-á para que as cenas de violência de Atenas não ocorram também mais tarde em Portugal.
    "Mas é uma hipótese que está aliás expressa no livro que agora apresento. Nos próximos meses, vamos saber o que é isto, todos nós vamos ser atingidos", sustentou.

    A TROIKA DO NOSSO DESCONTENTAMENTO

    "Programa da TROIKA vai colocar a nossa  economia em  maiores   dificuldades"

                                                                              João Ferreira do Amaral, economista
    O economista João Ferreira do Amaral afirmou hoje que o programa desenhado pela 'troika' pode resolver o problema do financiamento público mas irá colocar a economia em maiores dificuldades.
    "Este programa da 'troika' pode resolver o problema de financiamento público nos próximos anos, mas não resolve o problema da economia. O programa da troika porá a economia em maiores dificuldades", considerou hoje o economista do ISEG, numa conferência organizada pelo IDEFF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
    João Ferreira do Amaral defendeu ainda que Portugal terá de abandonar a moeda única e que o deveria fazer de forma organizada, caso contrário será "empurrado" numa situação muito pior do que aquela em que se encontra.
    "Fui contra a entrada mas não fui adepto da saída, até que verifiquei que a questão se põe agora em moldes diferentes do que há dois, três anos. A questão é se nós podemos permanecer no euro. Do meu ponto de vista não temos condições para permanecer no euro muito mais tempo", disse.
    O economista considera que Portugal se encontra numa situação de "ausência completa de instrumentos para tentar lidar com a situação" e que apesar de reconhecer que se trataria de um grande choque, considera que a longo prazo seria pior manter-se no euro.
    "Não tenho esperança nenhuma em ser ouvido nesta matéria. Acho que vamos deixar apodrecer nesta situação. (...) Iremos ser empurrados da Zona Euro, e provavelmente em muito má situação, uma situação tipo a Argentina", considera.

    04 julho 2011

    EPISÓDIOS DO ATAQUE DOS SALTEADORES

    UM HOMEM SÓ

    
    UM HOMEM SÓ, VÍTIMA DA SUA VAIDADE
    E DOS OPORTUNISTAS QUE QUISERAM
    COLHER OS LOUROS DE UMA VIDA DE UM HOMEM BOM
    É A IMAGEM DA DERROTA
    DE UM HOMEM
    QUE NÃO SE SOUBE AVALIAR A SI
    NEM A QUEM O ADULOU
    UM CASO DESASTROSO
    E
    LAMENTÁVEL

    QUE "MORRAM" DE COMICHÃO

                                         
    "Que oxiuros de mil camelos infestem o rabo de quem nos vai roubar no 13º mês - e que os braços de Coelho e do Portas sejam curtos para não conseguirem  coçar-se."

    PAGAR OU NÃO PAGAR OS IMPOSTOS EIS A QUESTÃO

                                                                                     

    COMO É QUE AS IDEIAS QUE GERARAM A CRISE NOS PODEM TIRAR DELA????

                                                  
                                                     

    Miguel Sousa Tavares, DE ONTEM PARA HOJE [ noExpresso]:
    ‘Comecemos pelos factos, antes das intenções: há três meses, toda a oposição, incluindo a direita, chumbou o PEC 4 de José Sócrates com o argumento de que não havia crise internacional nem crise financeira do Estado português que justificassem mais um catálogo de sacrifícios: havia apenas má governação, diziam eles E, portanto, a solução era simples e entrava pelos olhos dentro: apear o governo de Sócrates. De então para cá, os juros da dívida soberana portuguesa subiram 60% nos mercados; o governo demitiu-se, como tinha dito que faria se o PEC 4 não fosse aprovado; abriu-se uma crise política e fomos para eleições, entrando num período de letargia governativa na pior altura; em consequência e perante a reacção dos mercados, foi preciso recorrer ao auxilio externo e acatar o programa de medidas da troika bem mais gravoso do que o PEC 4, mas aceite pelo governo e, quase entusiasticamente, pela oposição de direita que recusara o PEC 4; fomos depois a votos e mudámos de maioria e de governo; e, apresentado o programa do novo Governo, constatamos que ele vai, orgulhosamente, ainda além e mais depressa do que o programa da troika e incomparavelmente mais além do que as medidas do PEC 4, cuja invocada violência justificou o derrube do anterior governo. Longe parece o tempo (há um ano) em que Pedro Passos Coelho pedia desculpas públicas por quebrar a sua promessa programática de não subir impostos, aceitando viabilizar o PEC 3. Hoje, o seu programa de Governo é, antes de mais qualquer coisa, um ataque em massa aos contribuintes. Longe vai o tempo que Paulo Portas garantia que as políticas de Sócrates só conduziriam à recessão: agora, é o novo ministro das Finanças a anunciar, tranquilamente, nove trimestres de recessão seguidos. (…) Estes são os factos, vejamos agora as intenções. Como já foi dito, o programa do Governo de Passos Coelho tem uma virtude prévia: é coerente com as ideias ultraliberais de direita que ele foi expondo aos longo dos últimos tempos. Nisso, não pode ter defraudado ninguém, só os desatentos. E, se bem que eu prefira mil vezes a coerência e a coragem do que a hipocrisia e a cobardia políticas, não consigo deixar de me interrogar como é que as ideias que conduziram o mundo à crise sem precedentes que vivemos servirão também para o tirar...

    TRANSPARÊNCIA SENHOR PRIMEIRO MINISTRO

    «1. Fosse Bernardo Bairrão quadro duma gigantesca empresa de curtumes ou professor catedrático numa qualquer prestigiada universidade e a sua surpreendente dispensa, meia dúzia de horas antes de tomar posse, não teria merecido parangonas de jornais e inúmeros comentários. Mas não, o ex-futuro secretário de Estado da Administração Interna era administrador do canal de televisão líder de audiências em Portugal. A isto acresce o facto de esse canal ter sido acusado, justa ou injustamente, de sucumbir a pressões políticas e de alguns seus jornalistas terem feito campanhas contra antigos responsáveis governamentais de forma fundada ou não.
    Parece não ter espantado ninguém que as primeiras explicações para o despedimento pré- -contratual tivessem como sustento a posição de Bernardo Bairrão sobre a privatização da RTP. Porém, parece claro que a explicação não pode ser essa.


    Em primeiro lugar, a opinião do gestor era bem conhecida e não pode passar pela cabeça de ninguém que o primeiro-ministro a desconhecesse. Por outro lado, mal estávamos se um ministro convidasse um secretário de Estado sem o consentimento do primeiro-ministro.
    Em segundo lugar, se as opiniões sobre a privatização dum canal público fossem vitais para o Governo, não existiria coligação. A posição de Paulo Portas é clara e isso não impediu o acordo com o CDS. E, convenhamos, que importa a opinião sobre a RTP dum secretário de Estado da Administração Interna?
    Falou-se depois de outras razões relacionadas com o despedimento de jornalistas, feitos pela Administração da TVI, na sequência do caso Freeport. Que teriam existido pressões para que Bernardo Bairrão fosse "castigado" por ter colaborado ou consentido no afastamento desses jornalistas. É praticamente impossível acreditar nesta versão. Imagine-se o que seria um primeiro-ministro ceder a este género de pressões, viessem elas donde viessem.
    O que se passou, então?
    Foi-nos prometida verdade e absoluta clareza. Sabemos que é necessária mais transparência na relação entre o poder político e vários sectores de actividade. Temos fortes indícios de que as relações entre os vários governos e a comunicação social foram pouco saudáveis.
    Vimos dum período em que se especulou demasiado sobre esse perigoso relacionamento. Foram feitas acusações, levantaram-se suspeitas e chegou-se mesmo a pôr em causa a liberdade de imprensa e de expressão - em alguns casos de forma absolutamente patética.
    Bernardo Bairrão, quer se queira quer não, era um interveniente relevante na área da comunicação social, e só com uma grande dose de ingenuidade é que podemos pensar que o seu nome foi riscado, dum momento para o outro, da lista de secretários de Estado por outras razões que não as da sua actuação nesse sector.
    Pode ser que assim não seja, mas então convém que saibamos o que de facto se passou. Se não soubermos, vamos continuar a viver com a desconfortável sensação de que algo de muito estranho se passa entre os políticos e a comunicação social.
    Transparência, senhor primeiro-ministro, transparência » [DN]
    Autor:
    Pedro Marques Lopes.

    A SÍDROME DO "PINÓQUIO"



    Esta foi uma semana em que os portugueses ficaram a saber que uma personagem como Manuela Moura Guedes (que se diz dispor do nº.do télélé deP.Coelho) e o marido conseguiram impedir que alguém de quem não gostam fosse membro do governo. Se tais personagens têm tanto poder é legítimo questionar quem foi afinal que escolheu os membros do governo... E legítimo é pensar que o critério de escolha dos membros do governo tenha resultado mais de jogos de interesses e de ódios do que de critérios de competências.
     Ficaram também a saber que Sócrates era o mentiroso e Passos Coelho é que tem o proveito... O agora primeiro-ministro nem esperou muito para dar o dito pelo não dito e decidir o contrário do que prometeu. Como de costume justificou a apropriação das prendas de Natal com uma situação inesperada, mas como é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo a mentira durou pouco e o destino é tão irónico que uma das mentiras foi proferida no passado dia 1 de Abril.
     Quem deve estar muito contente com a versão liberal do Pinóquio é a classe dos professores!...  Vão continuar a ser avaliados e ainda levam com um corte no rendimento como todos os portugueses que ganham a vida trabalhando, declaram o que ganham e ganham mais do que o salário mínimo. Ainda não perderam a esperança de verem satisfeitas as suas reivindicações mas começa a ser evidente que com a retórica do vamos trabalhar deste governo dificilmente vão conseguir ser os únicos funcionários públicos  sujeitos a  avaliação com base no pretendido modelo de auto-avaliação defendido por Mário Nogueira. Terão ainda de fazer um exame de ingresso, mas contra isso ninguém protesta pois não afecta os que já são professores e descontam para o sindicato.  Esses estão defendidos de mais maldades. Mas tenham cuidado, não vá o governo aumentar o horário lectivo, reduzir as horas atribuídas a algumas tarefas não lectivas e aumentar o número de alunos por turma. Se o fizer irão para o desemprego maisuns  milhares de professores. Os professores estão de parabéns pela ajuda que deram à eleição de um governo de direita e um dia destes ainda os vamos ver a apelar ao regresso do maldito José Sócrates.
     Quem também já deve estar com saudades do José Sócrates é o Carvalho da Silva e o seu pessoal da CGTP,  pois com a privatização de empresas públicas e as alterações da legislação laboral é muito  provável que muitos sindicalistas profissionais tenham de voltar a trabalhar com o fim do bem-bom 
     É caso para dizer a Sócrates que não volte tão depressa e deixe-se  andar por lá a estudar filosofia que este país vai ficar bem mais divertido do que alguma vez se imaginou. Ainda vamos ver o senhor Palma a falar bem do governo de José Sócrates e considerar o caso Freeport foi um mal entendido.
    daqui

    03 julho 2011

    O COMPORTAMENTO DO "PALHEIRO"

    Se este imposto (saque) extraordinário tivesse sido decidido por Sócrates, por mais que justificado fosse, cairia o Carmo e a Trindade, sendo cruxificado pelos comentadores da nossa praça.
    Agora que foi criado pelo governo de direita, que antes das eleições nunca fez sequer menção de tal eventualidade e sem sequer estar previsto no exigente programa de ajustamento da UE e do FMI, os mandarins e valetes que tomaram conta do comentário político-económico entre nós -- e que em geral alinhavam com a teoria do saneamento das contas públicas por via do corte na despesa e não por via de receitas fiscais adicionais -- manifestam a maior compreensão, se não mesmo aplauso.
    Uma vergonha, tanta incoerência e parcialidade!

    VITÓRIA DA HUMANIDADE

     


    O ESTADO DE ILLINOIS ELIMINA OFICIALMENTE A PENA DE MORTE link
    A luta pela eliminação da pena de morte neste Estado remonta ao antigo governador (republicano) George Ryan [1999-2003] que, pouco antes de abandonar o cargo, afirmou:
    Devido ao fracasso espectacular para reformar o sistema, porque observamos que não houve justiça em numerosos casos de condenados à morte e porque o sistema da pena capital em Illinois é arbitrário, caprichoso e imoral, não continuarei alimentando a máquina de morte…
    Nunca é demais sublinhar um sábio pensamento de um célebre americano:
    "A pena capital é tão fundamentalmente errada como cura para um crime como a caridade é errada como a cura da pobreza"...
    Henry Ford
    daqui

    QUE HORROR!...GENTE DESTA DEVIA SER ARRUMADA NUMA RESERVA DE INDIOS TROGLODITAS


     


    Então foi assim, não é verdade?

    O Expresso, pela pena do seu director, contou-nos  a história edificante de como a sra. Guedes usou o número de Passos Coelho que tem no telemóvel para obrigar o ministro Miguel Macedo a desconvidar Bernardo Bairrão do cargo de secretário de Estado.
    Infelizmente, ia Ricardo Costa a meio da história quando se acabou a folha de jornal em que estava a escrever. Faltou-lhe, por isso, contar-nos os bastidores do terceiro episódio desta novela. Fica para a semana, certamente.



    Pinto Balsemão é gente fina para se deixar envolver em
    esquemas
    por gente menor e sem escrúpulos