20 novembro 2010

PELAS SOMBRAS

"Pelas Sombras" foi distinguido com o prémio de melhor filme português no Festival de filmes sobre Arte do Temps d'Images.
O festival, que tem como objectivo estimular o diálogo e a prática artística entre as Artes Performativas e a Imagem em movimento, escolheu o documentário de Catarina Mourão sobre a vida e obra da artista plástica Lourdes Castro como o melhor nacional, num festival onde o grande vencedor foi "Good Morning", de Krysztof Olszowiec.
Pelas Sombras abre a porta de casa de Lourdes Castro, retratando a vida quotidiana da artista. O filme, que já tinha sido distinguido este ano no festival Indie Lisboa com o prémio do público para melhor longa-metragem e o prémio Signis, foi ainda seleccionado para a competição do festival Traces de Vie em Clermont Ferrand e para uma mostra de Cinema em Santiago de Compostela.
Temps d’Images premeia filme de Catarina Mourão inIpsilon-






É GENTE DESTA QUE TEMOS PARA NOS GOVERNAR

 Um tal Cravinho que  julgamos pertencer ou ter pertencido ao Partido Socialista e que, por via da influência desse Partido possuidor de muitos boys encartados, tem andado por essa  Europa   a desfrutar mordomias de cargos dourados...sem se conhecerem as mais valias   resultantes para a Pátria,  aparece de vez em quanto, julga-se... que pelas imediações da zona das "chegadas" do Aeroporto da Portela..., a mandar umas bocas foleiras desprimorosas para o País e para o partido que o ampara, desta feita a contrariar a ideia do Governo e das autoridades na matéria, em jeito de denúncia,  declarando que a situação de Portugal é igual ou pior que a da Irlanda...Claro que o senhor não saberá, com propriedade, do que está a falar mas não se inibe de pronunciar as suas bacoradas... O que será que este caramelo pretende (?...) com estas aparições fantasmagóricas... a dar opiniões que ninguém lhe pede?... Pretenderá o lugar de Sócrates e começa já a alçar a perna e a mijar para aparede? E segundo o DN que também se presta a recolher as mijocas dessa gente, o sr Cravinho referiu agora que "Portugal pensou que poderia não ser atingido pela crise, e levou até Março de 2010 para perceber o problema da dívida soberana, mas que tudo isto era perfeitamente antecipável"
Supõe-se que o esclarecido e mui sábio  quadro do Partido do Governo, com boas mordomias lá fora, sabia (?!) do problema mas calou-se... Isto é cinismo de pessoas que gozam de uma credibilidade que não merecem...  Sempre me pareceu que o pretensiosismo deste cavalheiro escondia esta personalidade dúbia... Aliás, o PS parece que acolhe no seu seio muita gente sacaninha...

19 novembro 2010

VIRA-CASACAS

Quando será que Portugal se libertará dos vira-casacas?... Este que acima expomos é um exemplar puro, com pose de grande senhor, que participou no governo de Guterres na área económica que na altura o PSD, pela boca do seu líder, Durão Barroso, acusou de deixar o país de tanga...
Pois este  da tanga está agora a tangar
no  PSD 

18 novembro 2010

[HD] Graciela Camano Slaps The Piss Out Of Carlos Kundel At Argentinian ...


A deputada argentina Graciela Camano perdeu a cabeça, esta quarta-feira, na discussão sobre o Orçamento do seu país, na Câmara dos Deputados, em Buenos Aires.» [CM

Não sei se com razão, mas foi muito bem dada.















Não sei se com razão, mas foi muito bem dada.

A MULETA DA ORATÓRIA CASTRENSE DIGNIFICADA PELO PODER JUDICIAL

Quartel da GNR, 4 de Agosto de 2009: cabo da Guarda solicita troca de serviço. O Superior hierárquico opõe-se. O militar argumenta: Vá pró caralho! Acusado do crime de insubordinação, o cabo escapa a julgamento por decisão do juiz do Tribunal de Instrução Criminal. A hierarquia recorre. O Tribunal da Relação de Lisboa decide:
«[...] A utilização da expressão não é ofensiva, mas sim um modo de verbalizar estados de alma [...] pois tal resulta da experiência comum, que caralho é palavra usada por alguns (muitos) para expressar, definir, explicar ou enfatizar toda uma gama de sentimentos humanos e diversos estados de ânimo. Por exemplo pró caralho é usado para representar algo excessivo. Seja grande ou pequeno de mais. Serve para referenciar realidades numéricas indefinidas: chove pra caralho..., o Cristiano Ronaldo joga pra caralho... [...] não há nada a que não se possa juntar um caralho, funcionando este como verdadeira muleta oratória

FOI O ESPÍRITO DE ALJUBARROTA

Foi o espírito Aljubarrota. Hoje dormi de papo cheio. Só não sei o que hei-de fazer àqueles grunhos que gritam olés e não me perguntem porquê, mas apetece-me dar-lhes tiros quando esparvoeiram naquela berraria. Não há nada a fazer, a bola tem coisas irracionais, é um detalhe menor do que os saltos que dei no sofá...
.Reedição: A posterioridade merece esta reedição. Um dia, alguém faria uma pesquisa e encontraria este texto, e não saberia se isto foi ao jogo do pau ou ao bilas. Não, isto foi um jogo de futebol, o primeiro depois da derrota de Portugal por 1-0, no mundial da África do Sul, jogo de promoção da candidatura dos dois países á organização conjunta do Mundial de 2018, em que a Espanha defendia o prestígio do título de Campeão Europeu e Mundial. Defendia, mas não deixámos, Espanha foi impotente porque fizemos um jogo brilhante e quem viu percebeu que o problema português não é uma questão de qualidade, mas outras razões que deixamos que se imponham.

17 novembro 2010

O COSTA DO BANCO

QUEM DE DIREITO NÃO DEVIA MANDAR UM TAL COSTA, QUE CAIU DE PARAQUEDAS NO BANCO DE PORTUGAL, CAÇAR GAMBUZINOS PARA O FMI OU VENDER CHUCHAS PARA O DESERTO DE GOBI?  É QUE ESSE SENHOR PARECE COMPORTAR-SE COMO ELEMENTO DA QUINTA COLUNA

A GRNDEZA DA AMÉRICA


As eleições vão e vêm, mas os Estados Unidos continuam assombrados pelo fantasma da bancarrota. Por volta de 2020, o país estará a pagar 1 bilião de dólares por ano só de juros da dívida. A dada altura entre o momento actual e essa data a catástrofe acabará por se dar.
Quando chegar, será com grande discrição e suavidade. O mercado das obrigações está do nosso lado, até ao instante em que deixar de estar. Quando se der a reviravolta psicológica e a crise fiscal se instalar, o choque será tremendo: humilhação nacional, perda de poder internacional, cortes radicais da despesa e sofrimento generalizado.
Nada nas últimas eleições nos preparou para um desastre deste tipo. Os republicanos falam de reduzir o défice, mas um partido que faz campanha a favor da anulação dos 400 milhões de cortes no Medicare previstos na nova lei da saúde não pode estar seriamente empenhado em evitar uma catástrofe fiscal. Enquanto isso, os democratas nem sequer se esforçam por disfarçar. Basta olharmos para o modo agressivo como muitos responderam ao esboço de proposta divulgado pelo presidente da comissão fiscal. Nancy Pelosi, os sindicatos do sector público e muitos comentadores liberais não só não estão na disposição de prevenir a catástrofe como não estão sequer dispostos a considerar a possibilidade de um compromisso. Consideram qualquer pessoa que se mostre aberta a negociar como basicamente imoral e desonesta - No i

JORGE SEMPRÚN

Jorge Semprún, escritor espanhol, em entrevista no “El Mundo”:
-¿Sigue pensando que es posible trasformar de forma revolucionaria el mundo?
-No quiero ser aguafiestas, pero creo que no: hay que reformar el mundo, es imprescindible hacerlo, pero la revolución es imposible, quizá porque no hay líderes capaces de aunar voluntades o porque la experiencia del siglo pasado, con los horrores del estalinismo, pesa demasiado. Sólo subsiste la ilusión de que la clase obrera pueda transformar el mundo, sin capitular ante el capitalismo, pero a través de reformas contínuas, no de revoluciones.
-Sin embargo, los últimos meses ha visto arder París...
-Sí, pero aunque me llama la atención el empuje y la fuerza de los movimientos de descontento contra los recortes de pensiones, que en el fondo lo que reflejan es el profundo malestar por la evolución de la sociedad francesa, lo que quizás me sorprenda más no sea la virulencia de la lucha sino su falta de perspectivas concretas, es decir, que un día se paraliza el país y al día siguiente todo sigue igual. Como si manifestantes y sindicatos interpretaran su papel en una obra ya escrita, pero dieran por perdida la posibilidad de modificar la realidad.
-¿Qué queda del pensamiento de izquierdas, tras el derrumbe de la utopía comunista?
-Queda lo esencial. Una sociedad totalmente injusta, polarizada en núcleos de poder de dinero loco, y millones de personas que subsisten bajo el umbral de la pobreza, también en los países ricos, demuestra que la necesidad de transformar la sociedad sigue viva. El fracaso del leninismo no hace del sistema capitalista una sociedad justa, sino que hay que mantener viva la ilusión por reformar la sociedad. La política económica de izquierdas ha infravalorado al mercado, pero si se abandona éste a su libre albedrio los resultados son siempre nefastos.

PACHECO PEREIRA - ESSA ABERRAÇÂO

















Pacheco Pereira explica aqui como é que o secretariado do PS “num dia ou dois”, se desfaz de Sócrates e apresenta um novo primeiro-ministro. Previamente, o dito Secretariado informou Cavaco Silva e Manuel Alegre e “consultou o PSD e o CDS sobre a figura que lhes parece mais aceitável para primeiro-ministro e para ministro das Finanças”.
De seguida (esta é a parte gira), “a direcção do PSD (e eventualmente a do CDS)” deixam de se orientar pelas sondagens porque “sabem que a bancarrota nacional pode estar no dia de amanhã e aceitam actuar com desprendimento em relação aos interesses partidários de curto e médio prazo….”
Não se trata de um governo de coligação, mas… “o PSD apresenta ao PS um plano mínimo de medidas que considera fundamentais para restaurar as finanças públicas, permitir o crescimento económico e controlar a dívida” e “ajudará a definir as regras do Estado social mínimo e sustentado”, enquanto o mau da fita, perdão, “o PS fará um plano drástico de reduzir os custos e o tamanho do Estado.”
Resumindo, “conseguida a figura do novo primeiro-ministro, constituído o Governo em meia dúzia de dias, um governo muito pequeno e operacional, a legislação que materializa este Orçamento começa a ser aprovada com celeridade na Assembleia da República.”
Ainda bem que Pacheco Pereira não se cansa de avisar: “Não se esqueçam nunca que isto é ficção.”
São exercícios do velho militante do PCPml Que tinha como modelo político para Portugal o regime albanês... antes de ter engulido umas velinhas bentas em Fátima para aderir ao PPD.   Pacheco Pereira é um comunista em todo o seu comportamento e métodos.   Escolheu o PSD como trincheira para travar os seus combates pela permissividade deste partido. Mas não se esqueçam: trata-se de  um comunista disfarçado com roupagens laranja.  O seu alvo é o P.S...

CRESPO E A MORTE DO CAVAQUISMO

Morreu o Cavaquismo
Entre mais-valias na carteira de acções do professor Cavaco Silva e o solilóquio de Oliveira e Costa no Parlamento, morreu o cavaquismo. As horas de aflitivo testemunho enterraram o que restava do mito. Oliveira e Costa e Dias Loureiro foram delfins de Cavaco Silva. Activos, incansáveis, dinâmicos, competentes, foram para Cavaco indefectíveis, prestáveis, diligentes e serventuários. Nas posições que tinham na SLN e no BPN estavam a par da carteira de acções de Cavaco Silva e família. Os dois foram os arquitectos dos colossais apoios financeiros que nas suas diversas incarnações o cavaquismo conseguiu mobilizar logo que o vislumbre de uma hierarquia de poder em redor do antigo professor de Economia se desenhava. Intermediaram com empresários e financeiros. Hipotecaram, hipotecaram-se e (sabemos agora) hipotecaram-nos, quando a concretização dos sonhos de poder do professor exigia mais um esforço financeiro, mais uma sede de campanha, mais uma frota de veículos para as comitivas, mais uns cartazes, um andar inteiro num hotel caro ou uma viagem num avião fretado. Dias Loureiro e Oliveira e Costa estiveram lá e entregaram o que lhes foi requerido e o que não foi.
Como as hordas de pedintes romenos, esgravataram donativos entre os menos milionários e exigiram contribuições aos mais milionários. Cobraram favores passados e venderam títulos de promissórias sobre futuros favores. O BPN é muito disso. Nascido de um surpreendente surto de liquidez à disposição do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Cavaco Silva, foi montado como uma turbina de multiplicação de dinheiros que se foi aventurando cada vez mais longe, indo em jactos executivos muito para lá do ponto de não regresso. Não era o banco de Cavaco Silva, mas o facto de ser uma instituição gerida pelos homens fortes do regime cavaquista onde, como refere uma nota da Presidência da República, estava parte da (…) "gestão das poupanças do prof. Cavaco Silva e da sua mulher", funcionou como uma garantia de confiança, do género daquele aval de qualidade nas conservas de arenque britânico onde se lê "by special appointment to His Royal Majesty…" significando que o aromático peixe é recomendado pela família real. Portugal devia ter sabido pelo seu presidente que a sua confiança nos serviços bancários de Oliveira e Costa era tal que tinha investido poupanças suas em acções da holding que detinha o banco. Mas não soube. Depois, um banco de Cavaco e família teria de ser um banco da boa moeda. E não foi. Pelo que agora se sabe, confrontando datas, já o banco falia e Cavaco Silva fazia sentar na mesa do Conselho de Estado, por sua escolha pessoal, Dias Loureiro, que entre estranhos negócios com El Assir, o libanês, e Hector Hoyos, o porto-riquenho, passou a dar parecer sobre assuntos de Estado ao mais alto nível. Depois, vieram os soturnos episódios de que Oliveira e Costa nos deu conta no Parlamento, com as buscas alucinadas por dinheiro das Arábias. Surpreendentemente, quase até ao fim houve crédulos que entraram credores de sobrolho carregado para almoços com Oliveira e Costa nas históricas salas privadas do último andar da sede do BPN e saíram accionistas dos dois mil milhões de bolhas especulativas que agora os portugueses estão a pagar. Surpreendentemente também, o Banco de Portugal nada detectou. Surpreendentemente, o presidente da República protegeu o seu conselheiro, mesmo quando as dúvidas diminuíam e as certezas se avolumavam, cai o regime. De Oliveira e Costa no Parlamento fica ainda no ar o seu ameaçador: "eu ainda não contei tudo". Quando o fizer, provavelmente, cai o regime. Francamente, com tudo o que se sabe, já não é sem tempo.
Mário Crespo in JN

A VACA E OS MAMÕES

O corte do "rating" pela Fitch aos bancos portugueses provocou o desagrado do BCP e do BES que decidiu terminar as relações com a agência americana.
Quando o corte foi à dívida soberana do país não os vi tão preocupados, mas também é verdade que eles são puros e dedicados como escuteiros enquanto o estado é uma vaca gorda....e eles gostam tanto de mamar...

P

16 novembro 2010

O NOSSO TIRIRICA






O Partido da Nova Democracia (PND) declarou hoje o seu apoio à candidatura de José Manuel Coelho à Presidência da República, sublinhando que o objectivo do deputado regional na ‘corrida’ a Belém é “abanar o sistema”.

Se o Brasil teve um "Tiririca" nas eleições porque não podemos nós ter mais um palhaço?...


























EUROPA USURPADA

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ESTÁ NA HORA DE SABER QUEM VALE O QUÊ!...

Por essa Europa discute-se o despesismo, a insustentabilidade do Estado Social, a urgência de cortar na despesa pública e as culpas de cada governo, seja ele de esquerda ou de direita, pela situação de cada país. Como cada um olha para a árvore onde está empoleirado, quase ninguém vê a floresta. Esta miopia geral naturalizou a crise – como se, por ter origem externa, fosse obra dos deuses – e o discurso do sacrifício apresenta-se como inevitável.
Não se trata de desculpar os erros deste governo. Mas sou, por honestidade, obrigado a aceitar que se nos últimos anos tivéssemos sido governados por outro primeiro-ministro não estaríamos muito melhor. Basta olhar para a calamitosa situação de todas as economias periféricas da Europa para perceber que os erros internos não chegam para explicar tudo o que se está a passar. Os mesmos que apontam o dedo ao excesso de Estado fazem por ignorar a hecatombe irlandesa, onde as suas receitas fizeram a escola toda. Se contextos internos diferentes acabaram no mesmo resultado, talvez seja bom procurar em fatores externos a variável determinante.
Este exercício lógico encontra sempre resistências. Porque não beneficia as oposições internas. Porque atira a solução para longe e torna-a improvável. Porque retira ao espaço ainda natural da democracia, que é a nação, a sua própria razão de ser. Estamos presos na contradição que construímos: retirámos ao Estado-nação a sua capacidade de intervenção e regulação na economia mas continuamos a pensar e a agir como se tudo estivesse na mesma. É como se retirássemos o volante ao carro e responsabilizássemos o motorista por cada despiste.
A Europa sofre uma crise de origem económica e política que resulta de duas grandes opções. A primeira: ter deixado que a livre circulação de capitais corrompesse todos os domínios do capitalismo, deixando-o entregue a jogadores improdutivos e à complexidade de produtos financeiros impossíveis de regular, porque impossíveis de compreender. A segunda: criámos uma moeda única sem governo político. Este é o caldo perfeito para quem defende a libertação de recursos públicos para os privados através da destruição do Estado Social. Uma agenda que agora se impõe através da chantagem financeira e sem passar pelo crivo da democracia.
Quando me pedem alternativas a este orçamento vacilo na resposta. Claro que elas existem. A moral: dividir melhor os sacrifícios. Mas isso não salvaria a economia. A racional: apostar no investimento público para relançar a procura interna e o emprego. Mas para isso não há dinheiro no país. A verdadeira resposta – e a mais difícil – é europeia: pôr os especuladores na ordem, retirar das mãos da banca os destinos das contas públicas dos países europeus, entregando ao BCE a função de financiar as dívidas, e mudar a arquitetura institucional do euro.
Imagino que o leitor esteja aborrecido por não lhe dar um cordeiro nacional para o sacrifício. Acontece que esta crise é mesmo enfadonha. Profundamente ideológica e impossível de resumir num mau da fita. Também eu preferia que o alvo fosse fácil de identificar. Ia-se a votos e resolvia-se num instante. Mas a realidade é bem mais trágica. E para sair dela temos de meter na cabeça que santos da casa não farão milagres.
in Arrastão
Resultado do inquérito:
Qual foi o político que mais continuada e decisivamente contribuiu para a definição da política económica do Portugal democrático?

Cavaco Silva (59%, 573 Votes)
Mário Soares (19%, 183 Votes)
Vasco Gonçalves (10%, 97 Votes)
António Guterres (5%, 50 Votes)
Sá Carneiro (4%, 36 Votes)
José Sócrates (3%, 33 Votes)
Durão Barroso (0%, 4 Votes)
Total de votantes: 976

15 novembro 2010

GOVERNO DA DIREITA

A ESPECTATIVA  DOS CANDIDATOS DA DIREIA
 PARA CARGOS DO FUTURO GOVERNO 

É PENA ESTA TRISTE FIGURA DA D. MANUELA

A deputada foi ao Funchal dizer que é contra o ataque à acumulação de pensões, mas escusou-se a falar da região. Alberto João Jardim estava na assistência...
Manuela Ferreira Leite defendeu ontem, no Funchal, a acumulação de pensões de reforma com salários no sector público e diz que Portugal vive, neste momento, "um espírito de PREC", numa referência ao gonçalvismo e ao Processo Revolucionário em Curso. A deputada social-democrata discursou numa conferência-debate promovida pela JSD/Madeira sobre questões autonómicas, perante uma plateia que contou com a presença de Alberto João Jardim, um dos políticos-exemplo da acumulação total da pensão de reforma com a remuneração como presidente do Governo Regional.
Jardim já apelidou o Estado português de "ladrão", ameaçando processá-lo em tribunal, uma decisão "inconstitucional" porque alegadamente colide com o disposto no Estatuto Político-Administrativo da Madeira que nesta matéria blindou qualquer alteração. A verdade é que ontem a ex-ministra das Finanças esquivou-se a falar de economia regional. Preferiu colocar todos os focos na actuação do Governo de José Sócrates, criticando veementemente as medidas de austeridade, nomeadamente o aumento de impostos sobre o trabalho e a redução dos salários da função pública, com implicações na privada, bem como os "ataques àqueles de acumulam vencimentos" porque, sublinhou, "se os recebem é porque trabalharam", fazendo, neste contexto, uma analogia ao "espírito do PREC", vivido no País em 1975.
Marcelo Rebelo de Sousa atacou Jardim lembrando que este "já tem um regime único na Madeira que é receber por inteiro a pensão e o vencimento, quando no Continente e nos Açores se recebe um terço da pensão", portanto, "é pobre e mal agradecido", afirmou na TVI. Voltando à intervenção de ontem, Manuela Ferreira Leite fez questão de separar os modelo económico socialista do Continente, do modelo da Madeira da responsabilidade de Jardim desde 1978. Contudo, já ninguém se lembra de que foi Manuela Ferreira Leite, enquanto ministra das Finanças, que obrigou as regiões autónomas em sede de OE a cumprirem a imposição de endividamento zero contestado por Jardim. Ontem, o discurso foi outro. "As políticas seguidas no Continente estão erradas". Na Madeira nem por isso, pareceu querer dizer.
Quem nos saberá dizer quanto esmifra em pensões acumulas esta senhora

Devido às gerações de "lavagem cerebral" a maioria dos americanos são politicamente à direita do centro, independentemente do seu estatuto sócio-económico. Suas mentes não são capazes de imaginar soluções que não estão enraizadas num passado (cerca de 18. Século), que na realidade nunca existiram, mas que é sempre referido como bons e velhos tempos. Desde as idéias do Iluminismo (ou seja, utilizando o seu cérebro a razão) não pegou no país, tornam-se presa a qualquer demagogo com uma mensagem de liberdade individual, o governo de posse de armas pequenas e universal. Se pelo menos você adicionar a esta uma visão que a sociedade urbana é algo a temer, porque é que "os outros" ao vivo e novo / idéias incômodo vem, você tem um ambiente muito envenenado, onde a violência ea intolerância estão sempre prontos para atacar os capazes de se defender. O bicho-papão nesta eleição foram os mexicanos (os pobres), o socialismo e Obama (porque ele é negro) - e não Wall Street, os bancos ou outros criminosos classificados no sector privado. O custo das eleições com mais de 3 bilhões de dólares e, do lado republicano o financiamento vem principalmente de uma mão cheia de multi-milionários, petróleo, empresas farmacêuticas e de seguros. Nós todos sabemos os interesses que eles defendem.
Dependendo do que se desenvolva nos próximos par  anos,  o futuro deste país tem um potencial de tornar-se muito escurlo.
ZM

CONTINUAR COM A MAMADEIRA.

O Domingo do Senhor Presidente da República foi aproveitado para inaugurar o Colégio Pedro Arrupe e as novas instalações do Externato João XXIII. No meio das crianças convocadas para os eventos, Cavaco enviou um recado ao Governo: essa reforma estrutural que consiste em ir desmamando o ensino privado que vive à custa do Estado tem de ser repensada. Quem diria que a primeira iniciativa para arrombar o Orçamento do Estado para 2011 haveria de partir do mais alto magistrado da nação, que assim esboça o que poderá vir a ser a anunciada magistratura activa?... Acabar com o desmame e continuar com a mamadeira?... Pois claro!


UM GOVERNO DE SALVAÇÂO NACINAL

EIS A SALVAÇÃO |
Não se fala de outra coisa. Faz falta um Governo de Salvação Nacional. Paulo Portas já anda em roda viva. Propõe um executivo amanhado entre PS, PSD e, claro, o seu CDS/PP. Só Sócrates deve ficar de fora. Percebo. Grande ideia do azougado líder da Direita. Já estou a ver a coisa. Até dá para adivinhar. Vamos a isto? Aqui vai:

Primeiro-ministro - António Mexia.
Presidência do Conselho de Ministros - Jorge Lacão.
Negócios Estrangeiros - Mário Crespo.
Defesa e Combate à Imigração: Paulo Sacadura Portas.
Finanças e Combate à Corrupção -Henrique Medina Carreira.
Economia e Inovação - Alberto João Jardim.
Reformas, Pensões e Afins - Alberto João Jardim.
Cultura e Recreio - Kátia Guerreiro.
Educação - Paula Bobone.
Ensino Superior - Francisco Moita Flores.
Ensino Privado - Carolina Patrocínio.
Obras Públicas - Alberto João Jardim.
Trabalho - Armando Vara.
Administração Interna e Luta contra o Terrorismo - Ângelo Correia.
Saúde - Eduardo Barroso.
E agora toca a dançar o tango. Se um Governo destes não evitar a queda no buraco, já não sei o que o evitará. Tantos imprescindíveis só podem trazer bons resultados.
É ridículo? E a proposta de Portas é o quê?!
Postagem de José Teófilo Duarte, que reproduzimos aqui
COM A DEVIDA VÉNIA 

POVO DA Ú-ÉRRE-ÉSSE-ÉSSE

Para esses mesmos, “gentis amigos que conservais as mãos tão puras” e que descem as baínhas já curtas das calças do estalinismo serôdio. Como essa deputada Rita que tirou uma licenciatura em ciências políticas e ainda hoje deve pensar que Kolima era a marca de pasta de dentes vendida nos armazens do povo da ú-érre-ésse-ésse. E para mais um punhado de outros tantos, aqueles que morrerão tão comunistas que jamais lerão um livro que fale de Kolima, lá por coisas, numa espécie de pressentimento.daqui



jj

Para esses mesmos, os “gentis amigos que conservais as mãos tão puras” e que descem as baínhas já curtas das calças do estalinismo serôdio. Como essa deputada Rita que tirou uma licenciatura em ciências políticas e ainda hoje deve pensar que Kolima era a marca de pasta de dentes vendida nos armazens do povo da ú-érre-ésse-ésse. E para mais um punhado de outros tantos, aqueles que morrerão tão comunistas que jamais lerão um livro que fale de Kolima, lá por coisas, numa espécie de pressentimento.










Publicado por João Tunes às 11:43

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Os urubus chegam-se ao velório









Manuel António Pina no JN:



Há um cheiro a carniça no ar, e todo o tipo de passarada necrófaga paira (alguns, como Amado, já mergulham em voo picado) sobre os despojos. Só o povo não é, pelos vistos, para aí chamado.



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Publicado por João Tunes às 02:02

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Domingo, 14 de Novembro de 2010

Ainda há quem confie em amanhãs que cantam…









O deputado-blogger Osvaldo Castro:



Depois do Orçamento viabilizado outro dia nascerá e com ele as responsabilidades pela sua efectiva execução. É nisso que o governo e o PS devem estar concentrados.



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Publicado por João Tunes às 16:09

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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010

Uma voz









Jorge Semprún, escritor espanhol, em entrevista no “El Mundo”:



-¿Sigue pensando que es posible trasformar de forma revolucionaria el mundo?

-No quiero ser aguafiestas, pero creo que no: hay que reformar el mundo, es imprescindible hacerlo, pero la revolución es imposible, quizá porque no hay líderes capaces de aunar voluntades o porque la experiencia del siglo pasado, con los horrores del estalinismo, pesa demasiado. Sólo subsiste la ilusión de que la clase obrera pueda transformar el mundo, sin capitular ante el capitalismo, pero a través de reformas contínuas, no de revoluciones.



-Sin embargo, los últimos meses ha visto arder París...

-Sí, pero aunque me llama la atención el empuje y la fuerza de los movimientos de descontento contra los recortes de pensiones, que en el fondo lo que reflejan es el profundo malestar por la evolución de la sociedad francesa, lo que quizás me sorprenda más no sea la virulencia de la lucha sino su falta de perspectivas concretas, es decir, que un día se paraliza el país y al día siguiente todo sigue igual. Como si manifestantes y sindicatos interpretaran su papel en una obra ya escrita, pero dieran por perdida la posibilidad de modificar la realidad.



-¿Qué queda del pensamiento de izquierdas, tras el derrumbe de la utopía comunista?

-Queda lo esencial. Una sociedad totalmente injusta, polarizada en núcleos de poder de dinero loco, y millones de personas que subsisten bajo el umbral de la pobreza, también en los países ricos, demuestra que la necesidad de transformar la sociedad sigue viva. El fracaso del leninismo no hace del sistema capitalista una sociedad justa, sino que hay que mantener viva la ilusión por reformar la sociedad. La política económica de izquierdas ha infravalorado al mercado, pero si se abandona éste a su libre albedrio los resultados son siempre nefastos.



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Publicado por João Tunes às 22:39

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21.000?









Grande tarado!



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Publicado por João Tunes às 22:03

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Uma micro-acção que vale mais que 100 plenários dirigidos pelos burocratas sindicais do costume











Publicado por João Tunes às 21:38

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Também eu espero









Para saudar a valente Aung San Suu Kyi no regresso à liberdade.



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Publicado por João Tunes às 21:19

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O tonto optimista









Se o homem apanha por aí umas décimas positivas escangalha-se logo em alegria transbordante. O que demonstra que é fácil transformar um tonto, se optimista, numa pessoa feliz.



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Publicado por João Tunes às 15:34

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As revelações de Rogeiro, visionário desde muito pequeno









Nuno Rogeiro, no JN:



Lembro-me - muito pequeno - de Caetano o elogiar ao meu pai, salientando sobretudo a vivacidade e perspicácia do jovem deputado da "Ala Liberal". Na minha ainda limitada compreensão do país político, julguei ver no louvor já uma espécie de previsão de outra coisa. Outro sistema, outro regime, outro universo, ou só a transformação - acelerada e profunda - daquele que vivíamos?

A "revolução", ou só a "evolução na continuidade"?

Claro que Marcelo Caetano, que presumivelmente - como Gorbachev - queria modernizar o regime, para o salvar, tinha dúvidas. Não esqueçamos que era, ao mesmo tempo, o reformador que abria a porta, e o guarda portão que, por dever, a devia manter fechada.

A promessa era Francisco Sá Carneiro.



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Publicado por João Tunes às 13:49

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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010

Os moralistas em casa alheia









Tarda nada estão a distribuir pelos "mais desfavorecidos e necessitados" os rendimentos do Santuário de Fátima, suspendendo as remessas - regular e pontualmente - enviadas para o tesouro do Vaticano.



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Publicado por João Tunes às 23:16

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Confissão









Não conhecia João Manuel Serra nem dele sabia. Assim, nunca nos dissemos adeus. Prova de que daqui em diante será irremediavelmente demasiado tarde para deixar de ser um provinciano. Apesar de, sem engarrafamentos, demorar quinze minutos para chegar ao Saldanha.



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Publicado por João Tunes às 21:18

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Desde quando denunciar os abusos e o expansionismo do regime chinês, uma demonstração das mais bárbaras da exploração capitalista, é anticomunismo?









Jorge Cordeiro, um dos mandarins do PCP, no “Avante”:



Seja por razões de contaminação política que a convivência que os une nas presidenciais tenha gerado, seja por essa razão maior determinada pelo preconceito anticomunista que comprovadamente os identifica, Louçã e Ana Gomes reagiram à visita do presidente chinês ao nosso país. Uma, manifestando a cínica inquietação sobre a perda de soberania que poderia resultar para Portugal da compra pela China de parte da dívida soberana nacional; outro, arremessando argumentos a pretexto da anunciada intenção de entrada de capital chinês em empresas «nacionais».



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Publicado por João Tunes às 17:06

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Ainda vai tudo de cana...









Manuel António Pina, no JN:



A perspectiva de ver metade do país, de presidentes de junta de freguesia a ministros e primeiros--ministros, metida na cadeia é, convenhamos, excitante, e capaz de levar ao êxtase o taxista que existe em cada português. Deve ter ocorrido a Passos Coelho quando, no Curso Rápido de Primeiro-Ministro que estará a frequentar nas Novas Oportunidades, alguém lhe falou de uma lei de 87, assinada por Cavaco como primeiro-ministro, sobre "crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos", designadamente em matéria orçamental.

Talvez, no entanto, Passos Coelho devesse recordar a sua cumplicidade não só no PEC II como, agora, no Orçamento para 2011 e pensar duas vezes antes de ter ideias. Porque, como dizem povo e Código Penal, tão ladrão é o que entra pela janela como o que segura a escada.



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Publicado por João Tunes às 16:30

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de Laurentiis









Quando os cinéfilos maduros reactivam a nostalgia do cinema italiano neo-realista (o das décadas de 50 e 60), saltam as lembranças de muitos actores, actrizes e realizadores. E surgem as disputas nas preferências, tantos e tão variados talentos ficam sob discussão e competição de gostos. Adiada a continuação destas contendas nunca resolvidas, sobram as disputas, estas menos divertidas embora igualmente afectivas, sobre as temáticas e as fidelidades ideológicas. Para os mais exigentes, ou mais abrangentes, ainda há sobremesa para servir quanto à divagação sobre a imaginação mágica e o refinamento estético. E ninguém se lembra que tão prolixa produção e tão repleta de génios e belezas (mesmo quando estas vinham da estética do feio) custou dinheiro (muito) e deu dinheiro (muito) a ganhar (quando não ameaçava ruínas e falências). E que eram uns senhores, os esquecidos produtores, ditadores do controlo dos custos, medindo os projectos criativos em dólares, os vigilantes dos desvarios estéticos dos realizadores, as vozes “do mercado”, as chaves de ter havido cinema, este e os outros. E sem eles, os produtores, não havia vício cinéfilo a alimentar.



Para os cinéfilos, sobretudo os nostálgicos do glorioso cinema italiano, essa tribo que muito estimo pertencer, Dino de Laurentiis, a par ou em alternativa com Carlo Ponti, era nome que corria rápido no genérico e logo se esquecia. Depois, e o que restaria agarrado na memória, era Mangano ou Magnani, Visconti ou De Sicca, a glória do cinema sobretudo a preto e branco, pesem tantos embrulhos em melodramas. E por cada película mitificada, nada ficava ligado a Laurentiis ou Ponti. Mesmo sabendo sem disso querer lembrar, que sem eles aquela magia não existia para viver e arquivar em memória viva.



Lembrei-me agora dessa injustiça de registo de recordação e tributo. Quando leio a notícia da despedida da vida, aos 91 anos de idade, de Dino de Laurentiis. O que torna irremediavelmente tarde repô-lo na galeria dos meus velhos tributos ao cinema italiano. Nada a fazer, há injustiças que têm o selo fatal da eternidade.



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Publicado por João Tunes às 15:29

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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

Checklist (4)











Publicado por João Tunes às 17:23

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DIZ MIGUEL SOUSA TAVARES AO ALBERTO DAS BANANAS




«Em política, gosto daquelas frases curtas, incisivas, que, por dizerem o suficiente e o necessário, ficam para a história: o “obviamente, demito-o”, de Humberto Delgado acerca de Salazar, ou o ‘basta’ que Sócrates foi agora dizer à Madeira, sobre o eterno Carnaval financeiro de Alberto João Jardim. Como escreveu Eduardo Prado Coelho, foi um ‘basta’ recebido com alívio por todos os portugueses. Eu acrescentarei que não foi por todos (para minha grande surpresa, há portugueses do continente que parecem votar ao dr. Jardim uma espécie de indulgência plenária, como se a sua intangibilidade e irresponsabilidade fizessem parte do museu da República). Mas os outros, entre os quais me incluo, também não receberam a frase de Sócrates apenas com alívio: receberam-na com a satisfação de ver que pela primeiríssima vez parece haver quem se disponha a fazer aplicar o princípio de que todos são iguais perante a lei, pondo fim ao estatuto de excepção em que Jardim governa e a Madeira vive. Como se fosse, não uma ilha, mas um clube à parte.

Creio, sinceramente, que os que manifestam tanta indulgência com o sistema-Jardim de governo não devem ser grandes pagadores de impostos. Tanto lhes faz que, ano após ano, ele gaste o que não tem, que despreze todos os compromissos financeiros que assina com o Governo da República, que se esteja nas tintas para o que diz o Tribunal de Contas, que reclame do Estado o pagamento das dívidas que vai acumulando e que exija subsídios de região pobre, sem o ser já. Pouco lhes importa, porque seguramente o dinheiro para os desmandos financeiros do dr. Jardim não sai dos seus bolsos nem é fruto do seu trabalho. Esses, que acham que exigir responsabilidades financeiras ao governo da Madeira é atentar contra a autonomia constitucional da Região, representam a mentalidade instalada na maioria dos portugueses e que é hoje, talvez, o principal factor do nosso atraso: a crença de que o Estado deve tudo a todos, mesmo que não receba de todos o que lhe é devido; que em todas as regiões, todas as autarquias, todos os sectores socioprofissionais, todas as actividades culturais ou desportivas, existem sempre excelentes razões atendíveis para não negar o dinheiro do Estado; até porque o dinheiro do Estado, sendo de todos, não é de ninguém, e provém de uma fonte misteriosa e inesgotável, como o petróleo dos árabes, e que apenas é alimentada em parte pelo dinheiro de alguns idiotas que declaram todos os rendimentos e pagam os impostos até ao último tostão. Seguramente que aqueles que acham muita graça ao dr. Jardim não estão habituados a sofrer com os impostos.

Felizmente para o país e infelizmente para Jardim, as coisas parecem estar agora finalmente a mudar. Não é mais possível, a este e a nenhum governo, ter a carga fiscal ao nível que já temos, exigir sacrifícios para pôr na ordem as contas públicas e terminar com a iniquidade geracional que é ter um país com a dívida pública sucessivamente agravada, e ao mesmo tempo continuar a consentir, por razões de oportunidade política, na imoral gestão financeira da Madeira, de algumas autarquias e de sectores da administração pública. Todos instalados numa espécie de estranho direito adquirido a poderem gastar livremente o que bem entendem e depois reclamar que os outros lhes paguem as contas.

A partir de agora, e muito bem, a Região Autónoma da Madeira (e os Açores) receberá as verbas de solidariedade que, além de contemplarem o factor de distância e de isolamento, correspondam ao seu nível actual de riqueza, que é 21% acima da média nacional; deixará de ter as suas dívidas cobertas pelo aval da República, o que obrigará a banca a ter cautelas que até aqui dispensou; e, se se endividar para lá do que a lei permite, perderá no ano seguinte verbas do Governo central correspondentes a esse montante. Terminam assim os tempos em que o dr. Jardim, chantageando com os votos dos seus deputados-marionetas na Assembleia da República ou nos congressos do PSD, obtinha dos governos o perdão da dívida, com a solene promessa de ser a última vez - para logo recomeçar no ano seguinte, ao ponto de ter dobrado a dívida entre 2001 e 2005. Terminam os tempos em que, de três em três meses, o dr. Jardim vinha a Lisboa sacar ao ministro das Finanças uns dinheiros avulsos para despesas extra-orçamento e, uma vez com o dinheiro no bolso, regressava ao Funchal para destilar ameaças e insultos dirigidos ao ‘continente’, naqueles comunicados terceiro-mundistas que gosta de redigir, em acumulação com os seus editoriais no ‘Jornal da Madeira’ - o último jornal público do país, que existe para servir a propaganda do dr. Jardim, com os prejuízos a serem pagos pelo ‘continente’, como ‘custos de insularidade’.

A partir de agora, o invejável estilo ‘chinês’ de governação de Jardim (um país, dois sistemas: o regime tem o pior do capitalismo, o Estado tem o pior do socialismo), vai ter de se habituar a viver com as regras do mercado e as da gestão de coisa pública. E agora, agora sim, é que se vai ver se ele sabe governar ou se não passa de um diletante. Agora é que se vai ver se ele é capaz de ganhar eleições sem poder aliciar os eleitores com o saco sem fundo de dinheiro que sempre teve ao dispor.

À força de abusar no regabofe financeiro e nos insultos em todas as direcções, o dr. Jardim cansou as pessoas. Já não há pachorra para ele, o que diz já não chega às primeiras páginas nem faz rir ninguém, as ameaças veladas de separatismo dos seus patéticos acólitos deixam os portugueses absolutamente indiferentes, os insultos já não ofendem ninguém de tão desclassificado que está o autor, e os seus apelos a quem outrora, de barriga cheia, chamava ‘o sr. Silva’ e ‘o sr. Mendes’, já só inspiram desprezo. Num momento em que os portugueses começam enfim a perceber que não é possível viver eternamente acima das suas possibilidades, o exemplo de más maneiras do dr. Jardim, gastando alegremente o dinheiro dos outros sem travão e sem prestação de contas, chamando a isso ‘autonomia’, e ainda sendo pobre e mal agradecido, deixou de ter graça e de ter desculpa.

E é porque percebeu isso, porque percebeu que, pela primeira vez, está como a jibóia que perdeu o poder hipnótico e não sabe como há-de continuar a caçar, que ele anda manifestamente desesperado. Aqui para nós, e como contribuinte, confesso: só isso, de o ver assim desesperado porque lhe fecharam a torneira dos dinheiros públicos, dá-me tanto gozo que quase me compensa de anos e anos a ajudar a

14 novembro 2010

ESPIRITO DO PREC

Não sabemos quantas pensões de reforma aufere Manuela Ferreira Leite, mas é um facto que está profundamente perturbada com a proibição de acumular pensões de reforma com salários no sector público. Depois de ter ido à Madeira considerar que esta proibição lhe fazia lembrar o “espírito de PREC”, teve uma recidiva, dedicando a croniqueta que escreve no Expresso a este tema, chamando-lhe agora “ambiente de ‘PREC’”. Tudo isto parece absurdo para quem defendeu, há dias, a “inevitabilidade” do Orçamento do Estado.
Nogueira Leite apanha bem esta figura triste de Ferreira Leite, mas trata logo de generalizar a situação aos “injustiçados membros de uma geração tão espoliada quanto aquela a que a sra dra pertence.” Como é óbvio, não há em Portugal uma “geração tão espoliada” que usufrua desta acumulação de pensões que deixa Manuela Ferreira Leite com a cabeça à roda.
PS e não se pode acrescentar, por exemplo, o Banco Santander?

CAVACO...E NÓS PIMBA

"[...] Da cultura marcaram presença Filipe La Féria, Laurinda Alves, a mandatária Joana Carneiro e a anterior, Katia Guerreiro.[...]"
Isto na inauguração da sede de candidatura, segundo o Público de 05-11-2010.
Sendo assim, faltou pelo menos Fernando Mendes e as meninas do Preço Certo.