15 novembro 2010

jj

Para esses mesmos, os “gentis amigos que conservais as mãos tão puras” e que descem as baínhas já curtas das calças do estalinismo serôdio. Como essa deputada Rita que tirou uma licenciatura em ciências políticas e ainda hoje deve pensar que Kolima era a marca de pasta de dentes vendida nos armazens do povo da ú-érre-ésse-ésse. E para mais um punhado de outros tantos, aqueles que morrerão tão comunistas que jamais lerão um livro que fale de Kolima, lá por coisas, numa espécie de pressentimento.










Publicado por João Tunes às 11:43

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Os urubus chegam-se ao velório









Manuel António Pina no JN:



Há um cheiro a carniça no ar, e todo o tipo de passarada necrófaga paira (alguns, como Amado, já mergulham em voo picado) sobre os despojos. Só o povo não é, pelos vistos, para aí chamado.



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Publicado por João Tunes às 02:02

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Domingo, 14 de Novembro de 2010

Ainda há quem confie em amanhãs que cantam…









O deputado-blogger Osvaldo Castro:



Depois do Orçamento viabilizado outro dia nascerá e com ele as responsabilidades pela sua efectiva execução. É nisso que o governo e o PS devem estar concentrados.



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Publicado por João Tunes às 16:09

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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010

Uma voz









Jorge Semprún, escritor espanhol, em entrevista no “El Mundo”:



-¿Sigue pensando que es posible trasformar de forma revolucionaria el mundo?

-No quiero ser aguafiestas, pero creo que no: hay que reformar el mundo, es imprescindible hacerlo, pero la revolución es imposible, quizá porque no hay líderes capaces de aunar voluntades o porque la experiencia del siglo pasado, con los horrores del estalinismo, pesa demasiado. Sólo subsiste la ilusión de que la clase obrera pueda transformar el mundo, sin capitular ante el capitalismo, pero a través de reformas contínuas, no de revoluciones.



-Sin embargo, los últimos meses ha visto arder París...

-Sí, pero aunque me llama la atención el empuje y la fuerza de los movimientos de descontento contra los recortes de pensiones, que en el fondo lo que reflejan es el profundo malestar por la evolución de la sociedad francesa, lo que quizás me sorprenda más no sea la virulencia de la lucha sino su falta de perspectivas concretas, es decir, que un día se paraliza el país y al día siguiente todo sigue igual. Como si manifestantes y sindicatos interpretaran su papel en una obra ya escrita, pero dieran por perdida la posibilidad de modificar la realidad.



-¿Qué queda del pensamiento de izquierdas, tras el derrumbe de la utopía comunista?

-Queda lo esencial. Una sociedad totalmente injusta, polarizada en núcleos de poder de dinero loco, y millones de personas que subsisten bajo el umbral de la pobreza, también en los países ricos, demuestra que la necesidad de transformar la sociedad sigue viva. El fracaso del leninismo no hace del sistema capitalista una sociedad justa, sino que hay que mantener viva la ilusión por reformar la sociedad. La política económica de izquierdas ha infravalorado al mercado, pero si se abandona éste a su libre albedrio los resultados son siempre nefastos.



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Publicado por João Tunes às 22:39

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21.000?









Grande tarado!



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Publicado por João Tunes às 22:03

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Uma micro-acção que vale mais que 100 plenários dirigidos pelos burocratas sindicais do costume











Publicado por João Tunes às 21:38

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Também eu espero









Para saudar a valente Aung San Suu Kyi no regresso à liberdade.



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Publicado por João Tunes às 21:19

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O tonto optimista









Se o homem apanha por aí umas décimas positivas escangalha-se logo em alegria transbordante. O que demonstra que é fácil transformar um tonto, se optimista, numa pessoa feliz.



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Publicado por João Tunes às 15:34

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As revelações de Rogeiro, visionário desde muito pequeno









Nuno Rogeiro, no JN:



Lembro-me - muito pequeno - de Caetano o elogiar ao meu pai, salientando sobretudo a vivacidade e perspicácia do jovem deputado da "Ala Liberal". Na minha ainda limitada compreensão do país político, julguei ver no louvor já uma espécie de previsão de outra coisa. Outro sistema, outro regime, outro universo, ou só a transformação - acelerada e profunda - daquele que vivíamos?

A "revolução", ou só a "evolução na continuidade"?

Claro que Marcelo Caetano, que presumivelmente - como Gorbachev - queria modernizar o regime, para o salvar, tinha dúvidas. Não esqueçamos que era, ao mesmo tempo, o reformador que abria a porta, e o guarda portão que, por dever, a devia manter fechada.

A promessa era Francisco Sá Carneiro.



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Publicado por João Tunes às 13:49

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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010

Os moralistas em casa alheia









Tarda nada estão a distribuir pelos "mais desfavorecidos e necessitados" os rendimentos do Santuário de Fátima, suspendendo as remessas - regular e pontualmente - enviadas para o tesouro do Vaticano.



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Publicado por João Tunes às 23:16

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Confissão









Não conhecia João Manuel Serra nem dele sabia. Assim, nunca nos dissemos adeus. Prova de que daqui em diante será irremediavelmente demasiado tarde para deixar de ser um provinciano. Apesar de, sem engarrafamentos, demorar quinze minutos para chegar ao Saldanha.



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Publicado por João Tunes às 21:18

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Desde quando denunciar os abusos e o expansionismo do regime chinês, uma demonstração das mais bárbaras da exploração capitalista, é anticomunismo?









Jorge Cordeiro, um dos mandarins do PCP, no “Avante”:



Seja por razões de contaminação política que a convivência que os une nas presidenciais tenha gerado, seja por essa razão maior determinada pelo preconceito anticomunista que comprovadamente os identifica, Louçã e Ana Gomes reagiram à visita do presidente chinês ao nosso país. Uma, manifestando a cínica inquietação sobre a perda de soberania que poderia resultar para Portugal da compra pela China de parte da dívida soberana nacional; outro, arremessando argumentos a pretexto da anunciada intenção de entrada de capital chinês em empresas «nacionais».



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Publicado por João Tunes às 17:06

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Ainda vai tudo de cana...









Manuel António Pina, no JN:



A perspectiva de ver metade do país, de presidentes de junta de freguesia a ministros e primeiros--ministros, metida na cadeia é, convenhamos, excitante, e capaz de levar ao êxtase o taxista que existe em cada português. Deve ter ocorrido a Passos Coelho quando, no Curso Rápido de Primeiro-Ministro que estará a frequentar nas Novas Oportunidades, alguém lhe falou de uma lei de 87, assinada por Cavaco como primeiro-ministro, sobre "crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos", designadamente em matéria orçamental.

Talvez, no entanto, Passos Coelho devesse recordar a sua cumplicidade não só no PEC II como, agora, no Orçamento para 2011 e pensar duas vezes antes de ter ideias. Porque, como dizem povo e Código Penal, tão ladrão é o que entra pela janela como o que segura a escada.



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Publicado por João Tunes às 16:30

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de Laurentiis









Quando os cinéfilos maduros reactivam a nostalgia do cinema italiano neo-realista (o das décadas de 50 e 60), saltam as lembranças de muitos actores, actrizes e realizadores. E surgem as disputas nas preferências, tantos e tão variados talentos ficam sob discussão e competição de gostos. Adiada a continuação destas contendas nunca resolvidas, sobram as disputas, estas menos divertidas embora igualmente afectivas, sobre as temáticas e as fidelidades ideológicas. Para os mais exigentes, ou mais abrangentes, ainda há sobremesa para servir quanto à divagação sobre a imaginação mágica e o refinamento estético. E ninguém se lembra que tão prolixa produção e tão repleta de génios e belezas (mesmo quando estas vinham da estética do feio) custou dinheiro (muito) e deu dinheiro (muito) a ganhar (quando não ameaçava ruínas e falências). E que eram uns senhores, os esquecidos produtores, ditadores do controlo dos custos, medindo os projectos criativos em dólares, os vigilantes dos desvarios estéticos dos realizadores, as vozes “do mercado”, as chaves de ter havido cinema, este e os outros. E sem eles, os produtores, não havia vício cinéfilo a alimentar.



Para os cinéfilos, sobretudo os nostálgicos do glorioso cinema italiano, essa tribo que muito estimo pertencer, Dino de Laurentiis, a par ou em alternativa com Carlo Ponti, era nome que corria rápido no genérico e logo se esquecia. Depois, e o que restaria agarrado na memória, era Mangano ou Magnani, Visconti ou De Sicca, a glória do cinema sobretudo a preto e branco, pesem tantos embrulhos em melodramas. E por cada película mitificada, nada ficava ligado a Laurentiis ou Ponti. Mesmo sabendo sem disso querer lembrar, que sem eles aquela magia não existia para viver e arquivar em memória viva.



Lembrei-me agora dessa injustiça de registo de recordação e tributo. Quando leio a notícia da despedida da vida, aos 91 anos de idade, de Dino de Laurentiis. O que torna irremediavelmente tarde repô-lo na galeria dos meus velhos tributos ao cinema italiano. Nada a fazer, há injustiças que têm o selo fatal da eternidade.



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Publicado por João Tunes às 15:29

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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

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Publicado por João Tunes às 17:23

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