12 novembro 2011
Agora com o FMI é que vamos ver os "podres" a aparecer e cheirar mal...
Isto foi extraido do Tribunal de Contas..........
Será por isso que nos estão a obrigar a apertar o cinto?????????
Estou sem palavras !!!!!!!!
1. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P.
Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00�
Alguém me elucida sobre esta questão?
2. MATOSINHOS HABIT - MH
Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que uma casa?
3. UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESC. SUP. TECNOLOGIA - PROJECTO TEMPUS
Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 �
Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em classe executiva é de cerca de 1700�. Dá uma pequena diferença de 32 000 �. Como é que é possível???
4. MUNICÍPIO DE LAGOA
Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!!
5. MUNICÍPIO DE ÍLHAVO
Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000� cada....Já para não falar nos restantes acessórios.
6. MUNICÍPIO DE LAGOA
Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture.
7. CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES
Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????
8. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA
AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 �
Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante...
9. CÂMARA MUNICIPAL DE SINES
É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault e muito mais que uma boa casa... E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra...
AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 �
E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. Upsss, outra vez o município de Vale de Cambra...
11. MUNICÍPIO DE BEJA
Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 �
Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente 7,698.42� foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por porcarias como esta?
COMO DIZ PASSOS COELHO, É DIFÍCIL CORTAR NAS DESPESAS PÚBLICAS...
NOTA-SE...
ACABÁMOS DE VER ALGUNS EXEMPLOS...
POR FAVOR, Não mostre aos outros, os endereços electrónicos dos seus amigos. Utilize " Bcc" - (Blind Carbon Copy)=cópia oculta - para enviar o seu correio electrónico a mais do que uma pessoa, com segurança para todos.
Se apagar todos os endereços contidos no E Mail recebido, e por si re-enviado, não estaremos todos a colaborar para que inadvertidamente se propaguem vírus, worms, etc.; MUITO OBRIGADO
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A. A. Barroso
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ESTE GOVERNO É UMA QUADRILHA DE SALTEADORES
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Este Governo é uma quadrilha de salteadores |
Como seria de prever o Governo já começou a preparar-nos, lentamente, para o fim definitivo dos subsídios de Férias e de Natal. Primeiro, foi o humorista Gaspar a falar, de forma inusitada em «vários anos» de cortes, dando a entender que seriam mais de dois. Seguiu-se-lhe o Relvas a preparar o terreno para o Coelho, como sempre a desdizer tudo o que andou a dizer nos últimos anos.No meio disto tudo, as declarações do Relvas, para além de profundamente demagógicas, revelam um ministro que não sabe do que fala – e quem não sabe é ignorante – e que falseia a verdade em vários pontos. Ora, quem falseia a verdade mente. E quem mente é mentiroso.
Diz Miguel Relvas que há muitos países que só têm 12 vencimentos, citando a propósito a Holanda, a Inglaterra e a Noruega. E não se percebendo como afirmação tão momentosa não mereceu mais comentários por parte da nossa Comunicação Social, só se pode considerar lamentável que, na ânsia de enganar os contribuintes, os nossos governantes não se importem de passar por ignorantes.
Como Miguel Relvas deve saber, o rendimento do trabalho em todos os países é anual – aliás, é assim que se calcula o IRS. O que existe são formas diferentes de o distribuir durante o ano. Em Portugal, por exemplo, o rendimento anual é distribuído, ou era, por 14 meses.
Quanto aos exemplos dados por Miguel Relvas, chegam a roçar o ridículo. Nem de propósito, falha em todos eles.
Em Inglaterra, o rendimento anual é dividido por 52 semanas e não por 10, 12, 14 ou 16 meses. 52 semanas, senhor ministro.
Na Holanda, os trabalhadores têm direito a Subsídio de Férias, correspondente a 8% do salário anual. Ou seja, caso se tenha trabalhado um ano inteiro, recebe-se um pouco menos de um mês de salário no mês de Junho, para além do mês de férias pagas.
Na Noruega, o rendimento anual é realmente pago em 12 meses. No entanto, o valor do IRS é dividido por 11 meses, sendo que os trabalhadores por conta de outrém recebem, no mês de férias, o ordenado isento de impostos. Ora, não é isto um subsídio de férias?
Para além das mentiras e da ignorância confessa, nota-se no meio disto tudo uma demagogia profunda. Como é possível querer comparar os salários dos portugueses (salário médio anual de 11 689 euros) com os salários de países como a Holanda (23 022 euros), a Noruega (22 263 euros) ou o Reino Unido (22 185 euros)? E ainda por cima querer cortar definitivamente uma parte significativa desse rendimento anual?
O Governo até pode ter legitimidade, o que duvido, para impor este tipo de medidas. Que não faziam parte do Programa de Governo ou do acordo com a Troika. O que não pode é mentir descaradamente aos portugueses e continuar a fazê-lo constantemente como se nada fosse. É que ainda não passaram 5 meses e já estamos fartos destas mentiras. E que tal mentiras novas
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A. A. Barroso
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ISTO É UMA GUERRA DE RICOS CONTRA POBRES
Mesmo que os dotes de oratória do primeiro-ministro conseguissem convencer-nos do contrário, o que não é o caso, a verdade é que está a ser delineada uma guerra que, em última instância, tem como objectivo aumentar as desigualdades sociais e cavar um fosso cada vez maior entre ricos e pobres através da transferência de dinheiro dos segundos para os primeiros.
Ao mesmo tempo que se esbulha funcionários públicos e reformados em 14% do seu vencimento anual, os detentores das grandes fortunas não pagam um cêntimo que seja para a resolução da crise.
Ao mesmo tempo que se esbulha funcionários públicos e reformados em 14% do seu vencimento anual, os grandes grupos económicos vêem ser criada uma pequena taxa adicional de apenas 5%.
Ao mesmo tempo que funcionários públicos e reformados são espoliados em 14% do seu vencimento anual, os detentores do grande património continuam sem qualquer tipo de taxação.
Ao mesmo tempo que funcionários públicos e reformados são rapinados em 14% do seu vencimento anual, os Bancos – principais causadores da crise – continuam a não pagar impostos e ainda se dão ao desplante de querer abocanhar, sem condições, os milhões da Troika que todos nós vamos pagar.
Ao mesmo tempo que funcionários públicos e reformados são usurpados dos seus direitos mais básicos, todos aqueles que ganham milhões em mais-valias bolsistas e dividendos continuam a rir-se do esforço que os outros fazem.
Ao mesmo tempo que tudo se ratoneia aos mais pobres, tudo se perdoa aos mais ricos.
Ao mesmo tempo que as Micro e Pequenas e Médias Empresas vão sobrevivendo como podem, o Grande Capital esconde o seu dinheiro nos off-shores e paraísos fiscais e sai da crise ainda mais rico do que antes.
Ao mesmo tempo que todos os sectores públicos sofrem cortes, o dinheiro disponível para consultorias e pagamento de projectos, sabemos nós a quem, vai aumentar.
Ao mesmo tempo que todos pagam os bens de primeira necessidade mais caros através do IVA, os produtos de luxo continuam sem qualquer tipo de aumento fiscal.
Ao mesmo tempo que as escolas públicas se debatem com dificuldades cada vez maiores, as escolas privadas vêem crescer o quinhão que generosamente recebem do Orçamento de Estado.
Os exemplos podiam continuar. Mas a verdade, sem querer desculpar Pedro Passos Coelho, é que ele não é o principal culpado. O primeiro-ministro não passa de um peão, devidamente instrumentalizado pelos chefes da pandilha que nos governa. Todos eles estão conscientes de que a guerra só será vencida quando os portugueses forem reduzidos a uma condição de quase escravatura e quando todos os os europeus estiverem a receber ao nível dos chineses. Estas medidas são apenas a forma de chegar lá.
Como diz acima o Tiago, os ricos protegem-se entre si quando chegam ao poder. Porque há uma guerra a travar. E infelizmente, por muito que nos custe, são eles que neste momento estão a ganhar essa guerra.


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OS BANCOS... ESSES COITADOS

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SEGURO - UM BRÓCULO POLÍTICO
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caricatura de AJS |
O que esses portugueses viram foi um PS que soçobrou perante a direita, que não teve coragem de apoiar, nem de chumbar o OE, acabando por votar de forma cobarde ao abster-se.
Hiperligações para esta mensagem.
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O imposto Ryanair
Na prática trata-se de um imposto sobre a fortuna ao contrário. O contribuinte paga aos milionários para estes obterem ainda mais lucros. Os benefícios da Ryanair para turismo do país são muito duvidosos. Faria muito mais sentido estimular o turismo suprimindo portagens nas regiões fronteiriças (as populações locais sentem bem no pêlo os estragos das portagens) do que subsidiar companhias que podem ser substituídas por outras que na prática oferecem custos totais semelhantes e um serviço com maior qualidade.
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Sócras

Consideremos, como os mandantes consideram, que aquilo a que se chama subsídios de férias e de Natal não são parte integrante do vencimento mas sim benesses de um Estado laroca e mãos-largas que, por culpa do Sócrates (e dos últimos seis anos), não tinham ainda sido abolidos;
Consideremos as tristes figuras que se estão a fazer na Assembleia da República ao não sentar lado-a-lado os parceiros de coligação para darem a cara na tribuna do Governo e no Orçamento de Estado como consequência de Sócrates (e dos últimos seis anos) ter habituado o Parlamento a ver lá só uma cabeça;
Consideremos que os conteúdos do OE 2012 são da responsabilidade de Sócrates (e dos últimos seis anos), porque foi por sua culpa que há seis anos não foram tomadas estas medidas recessivas de esmiframento.
Então, por culpa de Sócrates (e dos últimos seis anos), há seis anos que deveríamos estar a passar por aquilo que estamos a passar agora, o que é condenável.LNT
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AS ARRASTADEIRAS PSD/CDS
Uma "atençãozinha" para as arrastadeiras (vulgo boys) 

O governo que toma esta decisão é mesmo governo que corta dois subsídios aos pensionistas e funcionários públicos, para além do outro corte de cinco a dez por cento no salário. É espantoso, não é?
PS – Também é de antologia a construção da notícia da Lusa (a começar pelo título). Se não estivermos com atenção, nem se repara no aumento das remunerações da boyada.Ler Artigo Completo
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11 novembro 2011
ESTA ORGIA VAI ACABAR MAL
http://youtu.be/aGb8pMIeY6wEsta orgia vai acabar mal
clique no link supra
Aquilo a que o país está a assistir é muito mais do que o justificável pela crise financeira, a direita chegou ao poder num momento de crise e desencadeou uma autêntica orgia de ataque aos mais elementares direitos constitucionais, é uma verdadeira caça ao cidadão português com direitos. O país assiste atónito a esta revisão constitucional de facto, os únicos preceitos constitucionais em vigor são os que conferem legitimidade ao governo em funções, todos os outros podem ser eliminados em nome da crise.
O Tribunal Constitucional já declarou inconstitucional um corte definitivo dos vencimentos dos funcionários públicos, o governo achou que um corte era pouco e acrescentou o corte dos subsídios por dois anos, entretanto o governo já vai sugerindo que o corte pode ser definitivo e é dessa forma que comunica a Bruxelas. Isto é, temos um governo que ignora a Constituição, que julga que basta invocar a crise para atribuir a um qualquer Vítor Gaspar plenos poderes para espremer os portugueses.
Um dia destes os mesmos que acharam que em nome da crise poderiam mandar o Tribunal Constitucional à fava vão concluir que em nome da superação da crise também podem reprimir qualquer sinal de oposição à acção governativa. Por este andar os tribunais plenários ainda serão recuperados em nome da necessidade de meter o país na linha, de forma a não parecermos a Grécia.
A orgia é tal que todos os dias se organizam seminários patrocinados pelo governo onde os representantes das associações empresariais se divertem a propor mais cortes de direitos, menos salários, mais horas de trabalho. Todos apoiam os cortes no Estado e nos direitos dos funcionários púbicos, se uns dizem mata, outros acrescentam esfola. Estão convencidos de que depois dos trabalhadores do Estado será a vez dos trabalhadores do sector privado, querem retirar em dois anos tudo o que foi conquistado em trinta, tudo isto sem PIDE ou repressão, estão convencidos de que os portugueses são mansos.
Mas estão enganados quanto à mansidão dos portugueses e arriscam-se a desencadear uma revolução social que discuta a sério as causas do nosso subdesenvolvimento e se isso suceder até o Gaspar se vai arrepender de ter defendido o TGV, nessa altura poderá dar muito jeito aos que irão fugir do que fizeram.
Mas mesmo que os portugueses sejam mansos não serão parvos e os que hoje sugerem aos portugueses que emigrem para zonas de conforto, vão andar pagar com língua de palmo o que agora querem poupar. Podem colocar um Salazar no lugar de ministro das Finanças, podem gozar que nem uns perdidos com os juízes do Tribunal Constitucional, até podem meter orelhas de burro ao Seguro, mas não podem impedir os portugueses de sair, não poderão impedir os portugueses de beneficiar da livre circulação dos trabalhadores e se não forem os sacanas a fugir serão os mais capazes deste país a abandoná-lo aos oportunistas.
Daqui a cinco anos dificilmente conseguirão um medico, um engenheiro, um arquitecto, um operário especializado disposto a trabalhar em Portugal, os mais qualificados terão abandonado o país, os mais promissores terão ido para as universidades estrangeiras. Ficarão cá os colegas do Passos Coelho na Universidade Lusíada, os jotas que trabalham para o Ângelo Correia ou que são colegas do Marques Mendes.
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A. A. Barroso
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SÓCRAS O RESPONSÁVEL P'LO PECADO ORIGINAL (ERA O ADÃO)
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SÓCRAS |
LNT
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E NÓS POR CÁ... ESTAMOS ENTREGUES À BICHARADA...

Em Itália o Presidente da República não é eleito por sufrágio universal. A sua eleição faz-se em colégio parlamentar. Mas isso não impediu Giorgio Napolitano de dar um murro na mesa. Membro do Partido Comunista Italiano entre 1945 e 1991 (o PCI foi extinto em 1991), homem de esquerda sem complexos, não está disposto a ver a Itália levar a Europa para o buraco. O mais tardar na próxima segunda-feira, a Itália terá um novo governo, sem recurso a eleições.
Começa a ser inquietante o exercício da governança directa. Primeiro a Grécia, agora a Itália. Entre a democracia e a moeda, a Firma impõe a doutrina do Mercado
.E nós por cá?
Nós por cá, OE aprovado, promulgado e publicado, vamos acordar um dia (antes ou a seguir ao Carnaval?) com o anúncio de que Cavaco, em nome da salvação do euro, decidiu substituir o governo em funções por outro de sua iniciativa. Sem Passos, naturalmente. Tão certo como dois e dois serem quatro... aventa o preclaro Eduardo Pitta no seu excelente Da Literatura.
Se Cavaco tivesse coragem e conseguisse pôr a traquitana a navegar em águas tranquilas do Euro seria a oportunidade de merecer um lugar de destaque na História... Entretanto isto anda entregue à bicharada que compõe o actual governo.
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A. A. Barroso
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UM P.S. DE -TÓ TÓS... QUE CAMINHA PARA A NDIGÊNCIA TOTAL
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A. A. Barroso
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A TRAGÉDIA GREGA
Apademos e a tragédia grega
Para o alto comando da UE, a Grécia deve ser tratada como o elo mais fraco do circuito financeiro europeu, não mais do que isso. Alías, um elo em curto-circuito. A tarefa de Papademos é reforçar esse elo para que a Grécia deixe de ser um risco sistêmico, recolha-se à periferia do capitalismo e volte a ser lembrada, apenas, nos livros de História.
Lucas Papademos, ex-diretor do Banco Central Europeu (BCE), é o novo primeiro-ministro grego. A data de validade de seu gabinete interino é fevereiro de 2012, quando um novo parlamento deverá ser eleito.
A escolha de um tecnocrata faz todo o sentido. Enquanto se preparam para enfrentar as eleições e se digladiam dentro do governo supostamente de união nacional, os dois principais partidos dão carta branca ao novo dirigente para que cometa todas as macroatrocidades econômicas, o mais rapidamente possível.
Permitem assim que a Grécia receba o dinheiro prometido, em troca de um ajuste ainda mais duro do que o feito até agora, e deixam o país, na prática, sob intervenção do Banco Central Europeu (BCE).
Fecha-se um ciclo
Ocorreu na Grécia algo muito similar a vários países. Governos conservadores, eleitos na onda neoliberal dos anos 1990, empregaram a fórmula de vilanizar os gastos públicos (não todos, só os sociais e os da organização do Estado), reduzir impostos (dos mais ricos), e liberalizar as relações econômicas, sob a justificativa de fazer com que suas economias ficassem mais competitivas e seu Estado pesasse menos. Com pompa e circunstância, os conservadores levaram seus países para o buraco, dando até hoje os exemplos mais rotundos de irresponsabilidade fiscal. Os socialdemocratas eram em seguida chamados para administrar a bancarrota. Fizeram isso, sem pompa, só com circunstância.
Essa brincadeira, na qual uns arrombavam a porta e os outros vinham apenas para colocar um cadeado, durou tempo demais na Grécia, tanto que seu déficit é proporcionalmente o maior de todos na União Europeia (UE).
Prometeu
Depois de adentrar o Olimpo da UE , o país melhorou o desempenho de sua economia. Passou a crescer a taxas superiores à média do Continente. De brinde, ficava aberta uma das alternativas mais úteis para europeus pobres do bloco: emigrar. Mas essa entrada se fez por uma trapaça. O governo mentiu sobre os números de suas contas públicas. A Grécia seria duramente castigada por isso.
Antes, um rogar de pragas. Ela foi escalada no time dos países malditos da UE, apelidados de PIGS (“porcos”) pela coincidência do acrônimo derivado de Portugal, Itália (a Irlanda também tem sido incluída), Grécia e Espanha. Depois que eclodiu a crise, a nota de classificação dos títulos gregos foi rebaixada para BB+ (podres). Suas vísceras estavam expostas e oferecidas ao escárnio, tal e qual o mito de Prometeu, que roubou o fogo dos deuses para trazer os mortais à civilização.
Presente para os gregos
Quando a crise se alastrou pela Europa, a Grécia foi pega em cheio. A saída oferecida, como uma dádiva, era um pacote de ajuda financeira imediata. Um ótimo negócio, como aquele cavalo de madeira presenteado aos troianos. O povo grego reagiu desconfiado. A aceitação dos empréstimos implicaria, em contrapartida, cortar a própria carne.
Por um bom punhado de Euros (130 bilhões, mais a dedução de 100 dos 350 bi devidos), Papademos precisa agora implementar a redução de direitos trabalhistas, demitir 30 mil servidores públicos, achatar o pagamento a aposentados e pensionistas, ampliar a idade mínima de aposentadoria, aumentar impostos, cortar gastos (inclusive dos que poderiam ajudar a fazer o país crescer), congelar dos salários e flexibilizar (lembram dessa palavra?) direitos, dando liberdade para que o setor privado possa fazer o mesmo: demitir, reduzir salários, diminuir encargos de toda ordem.
A destruição do Estado
O atual Estado grego será depenado, em poucos meses. Não era um bom Estado. Se fosse, a situação não teria chegado aonde chegou. Mas, como em qualquer destruição dessa natureza, os escombros caem sobre as cabeças daqueles que não conseguem fugir, que não têm onde se refugiar. São esses que terão de pagar a conta para evitar o chamado “risco moral” (“moral hazard”, no jargão econômico), isto é, a necessidade de que os maus pagadores sofram punições severas, para que o calote não seja visto como um bom negócio.
A mitologia grega insiste em personagens teimosos, mas lhes dá destinos cruéis. Sísifo, por exemplo, foi condenado a fazer rolar uma imensa pedra, montanha acima. Sempre que julgava estar próximo de alcançar seu objetivo, a pedra escorregava ladeira abaixo.A Grécia está diante de um problema parecido. Precisa retomar o crescimento, para arrecadar mais impostos e quitar suas dívidas. Porém, ao cortar investimentos, para gerar superávits para o serviço da dívida, drena de sua economia recursos essenciais para voltar a crescer. Para voltar a crescer, a Grécia deveria parar de pagar sua dívida, mas aí não receberia a ajuda financeira de que precisa, e as portas se fechariam de vez. in Carta Maior
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10 novembro 2011
PSD - INIMIGO DE PENSIONISTAS E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Fechado durante a manhã procurei, a seguir ao almoço, saber como estava a decorrer o debate na generalidade do Orçamento do Estado. Jornais houve que nem uma linha deram às posições assumidas pelos partidos da oposição. Outros fizeram apenas breves referências. Veja-se que o melhor que encontrei foram estes dois textos:
- • Seguro - identifica folga no OE, nas cativações, juros, despesas com troika e consumos intermédios
- •PS“OE tem estigma sobre pensionistas e funcionários. públicos”... Que, digo eu, jamais devem esquecer...a afronta
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FACE OCULTA COM ROBALOS E ALHEIRAS
Face OcultaVara correspondeu com alheiras aos robalos de GodinhoArmando Vara, arguido no processo 'Face Oculta', cujo julgamento decorre em Aveiro, esclareceu hoje ter também dado a Manuel Godinho alheiras, quando este se deslocou a Vinhais.
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É PRECISO DAR O BENEFÍCIO DA DÚVIDA

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A QUEDA DE BERLUSCONI

A queda de Berlusconi e o desejo do "mercado"
O primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi anunciou que vai pedir demissão depois que os novos ajustamentos económicos prometidos à União Europeia forem aprovados. não estipulou datas epenas disse "Sinto-me traído" após sessão do parlamento onde perdeu a maioria pela primeira vez desde que foi eleito em 2008. O banco de negócios Goldman Sachs, de Nova York, já expressou o desejo de que se forme um governo de centro-direita, com amplo apoio de outros partidos, o que poderia estabilizar os mercados. Depois de sofrer um duro revés na Câmara de Deputados e de um encontro com o presidente da República, Giorgio Napolitano, o primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi prometeu renunciar logo que os novos ajustes económicos prometidos à União Europeia forem aprovados pelo Parlamento. Assim informou um comunicado oficial da presidência da República que não indicou, porém, quanto tempo se exigirá para a aprovação dessas medidas que ainda não foram discutidas pela Câmara de Deputados e que, segundo os analistas, deverão ser reformadas e ampliadas
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MOVIMENTO CONTRA SISTEMA FINANCEIRO DOS E.U.A.
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SISTEMA CAPITALISTA EM CRISE PROFUNDA |
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TERRAS DE JARMELO

Persistirá, portanto, o Interior, como objecto de recordações e inspirador de novos sonhos. Ninguém lhe mudará a alma!
O que na realidade consta é que, sem explicação que verdadeiramente eu entenda, a lei ditará que as freguesias com menos de quinhentos habitantes sejam varridas do mapa. Sobre elas atem-se, portanto, a cor vermelha do lápis que as quer abater com uma cruz desertificadora, ao abrigo de duvidosas razões de poupança.
Apesar disso nunca findaram (nem se sabe se findarão) amáveis tiradas em dialécticas proferidas por políticos que, ao invés de outros tempos e de outras vontades (dos reis povoadores, por exemplo) pactuam com a implementação deste pavoroso despovoamento.
Sobressai, portanto, o rigor dos números e a pretensa exactidão das réguas e dos esquadros. Nada que impeça o desequilíbrio baseado em critérios que conduzirão a um novíssimo rosário marcado pelo crescer da desertificação.
Por outro lado, presume-se que, num futuro próximo, quarenta por cento da população portuguesa se fixe na região da Grande Lisboa. Restará, depois, um país desequilibrado, desigual, vergado a razões economicistas (justificadas?) Surgirão áreas nacionais desertificadas, sem deserto. Mas apesar da ausência triste das pessoas nunca o nosso Interior será deserto!
Por aqui, persistirá beleza, embora ríspida e muito própria. Ficarão potencialidades por explorar por falta de imaginação de quem prometeu tê-la, por facilitismo, por omissão, por resignação. Mas não… não haverá lápis que consiga banir o Interior. Apenas se lhe escurecerá a alma, apenas se lhe subtrairá gente, apenas se lhe aumentará o abandono!
Resta-nos a esperança de que um dia mude o punho e mude o lápis. Esperemos, então, que surjam outras vontades, outros desenhos, outros desenhadores e lápis de outras cores. Entretanto o Interior por cá ficará eternamente.
E, juro, nunca faltará quem acredite no impossível!!
«Terras do Jarmelo»porFernando Capelo
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