01 janeiro 2011

DEFICIÊNCIAS DO ENSINO EM PORTUGAL








O Resultado da avaliação do M.da  Educação  realizada em 1700 escolas
Alunos portugueses são incapazes de explicar ideias simples e raciocínios... são incapazes de estruturar um texto ou de explicar um raciocínio básico, revela um estudo do Ministério da Educação realizado em 1700 escolas.As conclusões são do Relatório 2010 do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) e traçam um quadro preocupante quanto às capacidades dos estudantes entre os 8.º e 12.º anos para expressarem por escrito ideias ou conhecimentos adquiridos nas aulas.
A equipa do GAVE avaliou o conhecimento de alunos de 500 escolas secundárias e em 1200 do 3.º Ciclo, nas disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, Matemática A, Física, Química A, Biologia e Geologia.
"Não é um dado novo, nem sequer é um dado exclusivamente nacional. Tem de ser pensado um trabalho de fundo ao nível da superação das dificuldades", disse Hélder Diniz de Sousa, director do GAVE, em declarações à Lusa.
"Mais do que aprender e ser capaz de reproduzir conhecimentos que gera resultados no imediato, é muito importante perceber quais as aprendizagens que ficam por se fazer", acrescentou o responsável que defende uma mudança de atitude por parte das famílias.
"A par da preocupação com os resultados é muito importante estarmos preocupados com o que aprenderam. Se a sociedade fizesse o processo ao contrário, preocuparmo-nos com a qualidade do que se aprende, os resultados apareceriam certamente", explicou.
No relatório do GAVE, mostra-se que os alunos portugueses têm mais facilidade nas respostas que requerem selecção, revelando mais dificuldade nos itens de construção.
Há menos de um mês, num relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), Portugal surgiu como tendo registado uma evolução "impressionante", aproximando-se da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
O director do GAVE considera não haver contradição entre os dois relatórios. "É impossível estabelecer paralelismos entre um estudo e outro. O PISA é um estudo de longa data, que mostra evoluções com intervalos de tempo consideráveis. Este relatório mostra o diagnóstico do que se passa em concreto, nas nossas escolas, no dia-a-dia", justificou Hélder Diniz de Sousa.






O ELOGIO DO MEDO




Numa entrevista recente, concedida à Antena 1, o filósofo José Gil alertava para o que considerava ser o "regresso do medo", dando como exemplo o alastramento das atitudes de egoísmo nos locais de trabalho, que só se explicaria pela fragmentação de uma sociedade crescentemente atomizada pelo medo. Concordo com a descrição dos sintomas, mas discordo do diagnóstico de José Gil. Prefiro seguir o grande Thomas Hobbes, que na sua clássica obra, Do Cidadão (1642), chamava a atenção para a dimensão política do medo: "[...] a origem de todas as grandes e duradouras sociedades não consistiu na boa vontade mútua de todos os homens, mas no medo recíproco que tinham uns pelos outros." Só o medo nos permite enfrentar a fragilidade da condição humana, mortais partilhando efemeramente o mundo com os nossos semelhantes. O medo combate a desmesura, estimula a inteligência, promove o raciocínio estratégico, incentiva a disciplina, ajuda- -nos a conhecer os nossos limites, e a respeitar os limites dos outros.
Se José Gil aceitar trocar "medo" por "pânico", a sinistra força que paralisa a vontade, então estaremos integralmente de acordo. Depois de quase duas décadas de euforia - a forma extrema da ausência da dimensão política do medo - a sociedade portuguesa entra agora numa incerta e perigosa onda de pânico, onde cada um procura o seu nicho de salvação. Nesta paisagem sombria, só poderemos saudar o regresso do medo, como uma paixão que nos ajude à navegação nas águas agitadas do presente. Com medo, teremos políticas públicas mais duradouras e escolhas pessoais mais sensatas. Aliás, só quem experimenta o medo consegue desenvolver a virtude fundamental que tem faltado à política portuguesa: a coragem. Só a coragem, aliada à lucidez, consegue mudar o mundo para melhor. D.N.


FARMVILLE






FarmVille é um jogo social baseado em Flash, neste caso um simulador de uma fazenda em tempo real, desenvolvido pela produtora Zynga. Embora o seu acesso possa ser feito pelo website da própria produtora, o grande sucesso do Farmville deu-se no momento em que foi disponibilizado como uma aplicação da rede social Facebook.
O objectivo do jogo é evoluir como um fazendeiro a administrar uma fazenda virtual, cujas atividades incluem o plantio, cultivo e colheita de diversas plantas, árvores e animais, além da construção de casas, celeiros e outros elementos típicos de uma fazenda.
Ao evoluir no jogo, os fazendeiros vão acumulando moedas virtuais, FarmVille Cash (uma espécie de "dinheiro especial") e pontos de experiência. As moedas virtuais são ganhas na relação de investimento-retorno da plantação de diversos tipos de sementes (entre frutas, legumes e flores), ou seja, se ao plantar abóboras na fazenda é necessário um investimento de 20 moedas e cada colheita lhe rende 40 moedas, o lucro do fazendeiro é acrescido à sua conta virtual. Da mesma forma, quanto mais se investe tempo no jogo, plantando e colhendo, mais pontos de experiência ganham os jogadores  que determinam a sua posição num ranking composto por todos seus "vizinhos" (amigos do Facebook que também jogam FarmVille). Muito do envolvimento das pessoas no jogo  dá-se  justamente pela competição para ver quem tem o ranking mais alto entre os fazendeiros (amigos do facebook).  Claro... isto é bom para quem não tem nada que fazer...



THE GREEN HORNET

A Sony Pictures apresenta o seu mais recente filme, “The Green Hornet”, com Seth Rogen no papel do super-herói.
A produtora Sony Pictures é a distribuidora de “The Green Hornet”, filme que conta a história de Britt reid, um herdeiro que com a ajuda do assistente do seu falecido pai para combater o crime. Michael Gondry (“O Despertar da Mente”) é o realizador e foi escrito por Seth Rogen (que também por protagoniza) e Evan Goldberg (“Super Baldas”).
O MSN Cinema apresenta-lhe o trailer interactivo que a Sony disponibilizou no site oficial do filme para poder dar uma espreitadela, na película que tem estreia marcada, nos Estados Unidos, no dia 14 de Janeiro de 2011.
Clique aqui para ver o trailer interactivo de “The Green Hornet

31 dezembro 2010

FELIZ NO NOVO

Bem-vindos a 2011.

E para celebrarmos a vinda do novo ano escolhemos música para a festa não parar. É tempo de festejar. É tempo de dançar ao novo ano. Esta é uma playlist com os sucessos de dança actuais. Não há desculpas para ficar quieto.
ouvir play list

ENTRELAÇADOS





A comédia da dupla Nathan Greno e Byron Howard (“Bolt”) e que conta com as vozes de Alexandre Ferreira, BárbaraLourenço e Henrique Feist na versão portuguesa, já foi visto por
mais de 141.000 espectadores, um número bastante elevado para apenas duas semanas de exibição. Foi não somente foi o mais visto, como também, o líder do Top de bilheteiras portuguesas.
A história de “Entrelaçados” centra-se em Rapunzel, uma Princesa, que recebeu poderes de uma flor mágica ainda quando era bebé. Para poder tirar proveito dos poderes, a Mãe Gothel rapta a princesa para perseguir a juventude eterna, mantendo Rapunzel no topo de uma enorme torre.
Com a magia habitual a que Disney nos tem habituado nos seus contos, “Entrelaçados” segue a linhagem da comédia inteligente e divertida, sendo uma experiência que agradará a miúdos e graúdos.


MERKEL APELA À UNIDADE DOS EUROPEUS





Merkel diz que Europa tem estado unida  perante "prova de fogo" e que é preciso reforçar a moeda única.
 Defende que "os europeus estão unidos na sua sorte e que a Europa unida é o garante para a paz e a a liberdade e o Euro a base do "bem-estar" na Europa.
"A Alemanha precisa da Europa e da nossa moeda comum, tanto para o nosso bem-estar, como para superar grandes tarefas a nível mundial", vincou ainda.
"Assumiremos as nossas responsabilidades, mesmo que por vezes seja difícil",


30 dezembro 2010

O NATAL FICA-LHES TÃO BEM!

 O Natal deste ano já lá vai. É normal associar-se a um natal uma morte. Tudo o que nasce acaba um dia. Estes natais que aquecem os corações cristãos e animam as contas bancárias dos comerciantes, vão e vêm todos os anos como as andorinhas na primavera. Neste dias toda a gente fica compreensiva e bondosa. Só se pensa em desejar "bom natal" a toda a gente, e todos anseiam pela doçaria e outras comedorias que preenchem as mesas natalícias. Cá fora, longe dos convívios familiares, tudo permanece frio e violento. Mas que interessa isso? O que importa é que estamos felizes nos nossos aconchegos. Eu também gosto muito de muita gente que gosta muito do Natal. Mas eu detesto o Natal. E estou contente por já ter acabado. Boa noite.
 José Teófilo Duarte

MAMÕES SEM VERGONHA

Ontem o jornal Público tinha esta manchete: "Multas aplicadas a dirigentes dos partidos serão pagas pelo Estado". Ao qu'isto chegou! Quer dizer, em Novembro o Parlamento aprova a nova Lei do Financiamento Partidário com a aberração mostrada naquele título. E em Dezembro o Presidente da República promulga essa mesma lei iníqua. Todos iguais, partidos e Presidente, a mesma choldra. Em Novembro já a crise andava por aqui há meses, e de cima a ordem era unânime: apertar o cinto! E eles têm a lata de fazer uma lei destas, num tempo destes. E o Presidente, que por acaso até vai a votos daqui a semanas, deixa passar esta pouca-vergonha?! Que eles queiram todos comer, já era de prever, só vai para político quem é gosmeiro, mas por que razão nos tomam por tolos?

29 dezembro 2010

The Mynabirds - Numbers Don't Lie

O SEXO DANTES ERA MELHOR...









Em 1953, o Kinsey Institute publicou o primeiro estudo sobre o comportamento sexual das mulheres. John Bancroft veio recentemente dizer que nessa altura os casais tinham mais e melhor sexo: “Hoje, estão sobrecarregados com as carreiras de ambos e com os filhos, e isto tem consequências na sua capacidade de apreciar o sexo.” Como se muito trabalho fora de casa não fosse suficiente, chama ainda a atenção para outras actividades que lhe disputam o lugar: “Depois de terem estado no centro comercial ou a ver televisão durante o tempo que lhes apeteceu, é evidente que não resta muita disposição para terem relações com o parceiro.” Ou seja, o que Bancroft diz é que qualquer dona de casa norte-americana que na década de 50 passava os dias a fazer tartes de maçã e a ir buscar os filhos à escola tinha bastante mais actividade no quarto do que a sua filha que hoje, no início do século XXI, trabalha fora de casa. “Isso pode ser verdade na América, mas não acho que se aplique a Portugal”, diz Beatriz, uma professora de liceu já reformada: “Na década de 50 tínhamos tantos condicionalismos sociais, morais e religiosos que não creio que haja muitas mulheres que lhe digam que nessa altura o sexo era bom e frequente. Vivíamos na época do ‘parece mal’. Mesmo o que se passava dentro do quarto do casal era submetido a este conceito. E, além disso, também era pecado! Por isso, para as mulheres da minha geração, o sexo não era nem muito nem bom. Enquanto éramos solteiras, era um mistério. Depois de casadas, passava a ser uma obrigação que cumpríamos como muitas outras. A única vantagem desta é que nos dava filhos…”



DIÁRIO DE NOTÍCIAS- 146ºANIVERSÁRIO


Para comemorar o 146.º aniversário, o DN tem hoje, nas bancas, uma edição especial. Gonçalo M. Tavares, a maior revelação da literatura em Portugal, assume a direcção e terá oito figuras destacadas a editar as diversas áreas.
Uma edição única e para guardar. O "Diário de Notícias" comemora hoje146 anos e vai para as bancas com um formato e conteúdos diferentes para celebrar esta data, com o objectivo de que os mesmos possam ser lidos e continuar a ter interesse daqui a 146 anos.
A direcção desta edição especial, a convite do DN, é assumida pelo escritor Gonçalo M. Tavares, vencedor do Prémio do melhor Livro Estrangeiro publicado em França, em 201 e apontado por José Saramago como o próximo prémio Nobel da literatura português. As variadas secções do jornal serão editadas por personalidades de destaque, também convidadas pelo Diário de Notícias para colaborar nesta edição especial.
A fadista Carminho tem a seu cargo a editoria de Artes, o triatleta João Silva o Desporto, a bióloga Sofia Reboleira a Sociedade e Ciência, a empresária Filipa Guimarães gere a editoria de Bolsa, a comissária Paula Monteiro tem a seu cargo a área de Segurança, Eduardo Melo (presidente da Associação Académica de Coimbra) fica com a Política, a apresentadora Sílvia Alberto com os Media e o investigador Ricardo Vicente com o Globo.
Com destaque para a reportagem, os temas seleccionados pelos jovens editores convidados têm um tratamento mais alargado do que é usual. Para além disso, Gonçalo M. Tavares fez questão de valorizar o passado do jornal fundado a 29 de Dezembro de 1864 por Eduardo Coelho e Tomás Quintino Antunes. Por isso, junto a cada um dos textos, haverá sempre uma referência histórica ao assunto em destaque, mas num outro momento do quase século e meio de história do DN.
Esta edição especial de 84 páginas é inteiramente a cores e em formato berliner, semelhante ao formato clássico do Diário de Notícias. Para brindar aos seus 146 anos de jornalismo de referência, o DN oferece ainda aos seus leitores uma garrafa de espumante Freixenet Cordon Negro.
Se já não se lembra como era o DN em formato "grande", esta é uma boa oportunidade para o relembrar hoje numa edição de grande qualidade que conta ainda com o traço do cartoonista André Carrilho.
Parabéns ao D.N. e aos seus responsáveis pela manutenção da qualidade de um jornal de referência













O ASSOMBRAMENTO DAS ACÇÕES DA SLN/BPN

Cavaco respondeu à jornalista da TVI sobre a questão BPN, após o debate, o que já tinha declarado em 23 de Novembro de 2008.
A jornalista ficou-se. Foi incapaz de reformular a questão em moldes correctos.
Foi incapaz de, p.e.,  mudar BPN por acções da SLN e insistir.
Sobre a transparência estamos conversados.
Sobre o respeitinho também.  Confirma-se ainda ser o que era.
E como estava "mal preparada" também não lembrou que a filha do senhor Aníbal  foi, na mesma oportunidade, igualmente beneficiada pelo bodo do BPN.
LNT
Se em Portugal houvesse o culto da seriedade e tal fosse exigido, sem apelo, aos candidatos a altos cargos  do Estado, com o caso da SLN e a mixórdia fedorenta das "escutas de Belém", Cavaco Silva nem ousaria recandidatar-se.  Mas como o que pontifica é o culto da pouca vergonha, Sua Exª. dá-se ao luxo de dizer que para alguém ser mais sério do que ele terá de nascer duas vezes...

POLITÓLOGOS ADULADORES



Interpretando a preceito o papel de “imprensa suave”, como Cavaco Silva classificou os media portugueses aos americanos, o Jornal I foi ouvir alguns politólogos tentando desvalorizar o impacto do negócio das acções da SLN (grupo BPN) que envolve o actual Presidente da República. Aqui ficam os palpites:
- "António Costa Pinto considera que o caso "remete para o passado e para a elite política do cavaquismo e não para o fundamental, que é a avaliação desta presidência". (Ó Pinto, sobre avaliação da presidência, as escutas de Belém são elucidativas, mas a gente também quer saber das acções…)
- Carlos Jalali defende que "é difícil ligar directamente o actual Presidente da República ao que aconteceu no BPN" (a gente só quer saber das acções, ó jalali...),
- Adelino Maltez tem dúvidas de que o caso BPN possa influenciar a campanha eleitoral, porque "não vivemos numa cultura da moralidade".(Ó prof. Maltez, o seu comentário não ajuda em nada uma cultura de moralidade...)
Ou seja, desculpando-se com razões esotéricas, nenhum destes politólogos acha importante que os portugueses saibam como é que o seu presidente comprou e vendeu acções fora de bolsa com mais-valias exorbitantes...

28 dezembro 2010

NATAL DE 2010

GLORIA IN EXCELSIS DEO

ANGELO CORREIA, O LÍDER DE FACTO DO P.S.D., DISSE...





O discurso de Natal do Engº Pinto de Sousa (Primeiro-Ministro de Portugal) foi esclarecedor. A crise está a ser ultrapassada e o futuro é risonho. Ninguém vê isso, só ele e o seu Gabinete. A origem do mal não é nossa, é fruto da nossa inserção no mundo, e só este lhe pode dar conserto; ou seja, somos perfeitos num mundo de imperfeições. Que azar o nosso estarmos nesta.(palavras  do verdadeiro líder do PSD que usa o seu empregado (o coitado do Coelho)  como pau de cabeleira... sem lhe dar direito a botar palavra - Ângelo terá ordenado que fosse o Relvas a falar por ele que é mais seguro  a seguir o guião...). 

IR A LONDRES VER O ANO A FINDAR

LONDON
Se há cidade animada nos 365 dias do ano essa cidade é Londres. E por animação entende-se tudo e mais alguma coisa. Cultura, lazer, gastronomia, compras: dificilmente se encontra uma área de interesse em que a viagem pode não compensar. Bem, as temperaturas baixinhas desta altura do ano hão-de desmotivar os mais friorentos mas um dia não são dias – ou, melhor dizendo, uma noite de passagem de ano especial merece algum esforço e a compra de um casaco mais potente.
O réveillon pode até ser económico já que o programa aqui sugerido sai muitíssimo em conta e a celebração pode ser gratuita se optar por ver o fogo-de-artifício sobre o rio Tamisa. Ao que parece, há quem queira vender bilhetes para o evento, de tal forma que a Câmara local alerta: se o tentarem convencer denuncie o vendedor à polícia. Também alerta para a necessidade de chegar cedo pois as zonas destinadas ao público (ver no site www.london.gov.uk) vão fechando à medida que atingem a capacidade máxima.
Claro... que esta conversa é para quem tem possibilidades de  ir a Londres ver a sessão de fogo de artifício sobre o rio Tamisa...
daqui

27 dezembro 2010

A NOBREZA OU A FALTA DELA

Fernando Nobre, na sua campanha para a P.R, tem pretendido  afirmar a vantagem e a pureza da sua candidatura independente, por oposição àquelas que são oriundas do sistema partidário, na sua opinião, um "sistema perverso". Claro que Fernando Nobre sabe que o prestígio dos políticos e dos partidos está pelas ruas da amargura e julga que,  com isso,  vai conquistar muitos votos...
Não terá qualquer benefício com essa postura, mas é sabido que uma grande parte da população portuguesa tem em pouca conta o que dizem e o que fazem os políticos. É esse  um cenário que deve ser alterado porque a democracia faz--se com os partidos políticos e com os seus dirigentes. Porém, não se pode desejar que se absolvam os políticos que vão contribuindo para a perda da credibilidade da política porque isso seria caucionar essa praxis, impedindo a correcção de tudo o que está errado. Uma delas, entre tantas outras, é a atitude pavloviana dos líderes políticos que, mal ouvem uma qualquer notícia sobre o governo, começam a salivar e lavram logo um emotivo protesto, normalmente acompanhado de um pedido de comparência do ministro da área na Assembleia da República.
Outra faceta  curiosa do comportamento insensato dos partidos políticos é visível no desconforto que mostram quando as decisões do governo são enaltecidas dentro e fora do País. Com o cinismo e a hipocrisia habituais, começam logo a lançar a confusão na tentativa de neutralizar o reconhecimento dos restantes concidadãos pelo mérito do partido do Governo.  Esse comportamento pavloviano mostra que  no mundo partidário português se instalou a insensatez para não dizer que se instalou uma espécie de instinto canino onde a comunicação se faz por uivos e latidos esganiçados... dos rafeiros de serviço. 

O PRIMEIRO MINISTRO E O RATÃO DE DANÇA DO PSD

Na sua tradicional mensagem de Natal, o primeiro-ministro apelou à mobilização dos portugueses no combate à crise, dizendo que, pela sua parte, não desistirá, nem se deixará vencer pelas dificuldades e que é nestes momentos que sente maior energia interior.
"Os portugueses sabem que não sou de desistir, nem sou de me deixar vencer pelas dificuldades. Pelo contrário, é nestes momentos que mais sinto a energia interior e o sentido do dever para apelar à mobilização dos portugueses", declarou o líder do executivo.
Por sua vez, Miguel Relvas, que mais parece um  Ratão de Dança de Carnaval, diz a despropósito "Assistimos a mais um exercício de retórica e a mais um discurso sem novidades do primeiro-ministros. Não há nada de novo a acrescentar, além do habitual irrealismo do primeiro-ministro", bolsou o Relvas,  em referência à mensagem de Natal de sábado de José Sócrates. É com ratices destas que o PSD se quer impor como alternativa?  Em presença de tais ratões, que são a tal  aragem que nos diz  quem vai na carruagem,  vamos ter Sócrates por muito tempo!...





26 dezembro 2010

NÃO FUJO!

Com uma árvore de Natal em pano de fundo, o primeiro-ministro apontou o ano de 2010 como "um dos mais difíceis e exigentes da nossa história recente", mas insistiu na ideia de que os tempos que Portugal vive fazem parte de um panorama global europeu: "A verdade é que, este ano,  todos os governos europeus tiveram  de fazer ajustamentos nas suas estratégias e  adoptar medidas difíceis e ser exigentes de modo a antecipar a redução dos seus défices como forma de contribuir para a recuperação da confiança dos mercados financeiros".
Face a este cenário, Sócrates acredita que "o Governo português tomou as medidas necessárias para enfrentar a presengte situação. Com confiança,   sentido de responsabilidade e determinação", sublinhou. Mostrando-se consciente "do esforço que está a ser pedido a todos os portugueses", o governante garantiu que as metas estabelecidas pelo Executivo para 2010 e 2011 são "o único caminho que protege o País e defende o interesse nacional", no sentido de "virar a página da crise".
O chefe do Governo referiu que são estes os motivos que levaram ao lançamento recente de 50 medidas para a Competitividade e o Emprego, que foi acordado o apoio social para o próximo ano, bem como  a negociação entre o Executivo e os parceiros sociais dos termos do aumento do salário mínimo nacional para os 500 euros em 2011. "Tudo faremos para consolidar este ambiente de concertação e de diálogo social", afirmou. Sócrates utilizou ainda o caso da Educação como "o exemplo de que as reformas, feitas com sentido e determinação, produzem bons resultados" C.M.
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PORTUGAL NÃO ESTÁ EM CRISE - DIZ A NOSSAPALHAÇA...

"Portugal não está em crise económica, precisa é de valores" - Teresa Ricou  considera, do alto da colina lisboeta donde dirige o projeto cultural Chapitô, que Portugal não está em crise. Precisa é de valores sociais e de "políticos que desçam à terra".
A primeira mulher palhaça portuguesa - Tété -, há quase 30 anos à frente de um projeto artístico e social que considera "uma retaguarda cultural e uma vanguarda humanista", defende também que ao país que "cabe todo no Chapitô" falta "um projeto político, social, cultural e de educação" que olhe para os afetos e para além da economia. "O país não está em crise. Acho que há bastante dinheiro por todo o lado, está é muito mal distribuído. Porque as pessoas mais ricas continuam a ser ricas, as mais pobres continuam a ser pobres. Agora há, realmente, uma crise de valores muito grande", afirmou à Lusa.E escolheu uma metáfora para explicar melhor: "É preciso fazer uma limpeza deste rio para que os peixinhos continuem a nadar, para que haja um equilíbrio social, que não está a haver", afirmou. Teresa Ricou considera que faziam falta ao país políticos mais próximos das pessoas, "mais próximos da realidade": "Nós sentimo-nos sós cá em baixo. [Os políticos] preocupam-se mais com a competitividade política dos partidos do que propriamente com o projeto social pelo qual devíamos todos estar a lutar", afirmou.E, acrescentou, neste "circo político, onde há vários artistas ao mesmo tempo, há uma disputa relativamente pouco clara e pouco interessante entre eles, [que faz com que] a mudança da sociedade não seja feita efetivamente"."Incomoda-me o discurso que tenho ouvido agora para as campanhas, um discurso um bocado gratuito: as pessoas falam por falar, dizem por dizer, não tem grande objetividade e coisas concretas. E estão numa guerra de audiências", disse.A artista disse-se ainda preocupada com o futuro da atual "geração de rápido desgaste", com a qual pretende "brincar um bocado, juntando o cheiro a livros aos computadores" para "superar a ditadura dos direitos pela ditadura dos afetos".Ainda uma palavra sobre o papel do Estado na Cultura, na Educação e no Serviço Social do cenário de hoje: "Acho que o Estado tem que existir, tem que ser um espaço regulador daquilo que fazem as organizações e não pode ser concorrente com elas. Mas acho também que já é altura de as empresas começarem a participar", terminou.JYF.