17 abril 2010

SOFÁS... PARA ESPERAR SENTADOS?

Drag and drop me

O 1º Ministro, José Sócrates, marcou presença na inauguração daquela que será a maior fábrica de sofás da Península Ibérica.
Parece-me, de facto, um investimento deveras adequado ao nosso país. Se levarmos em conta os PEC e contra-PEC que por aí hão-de vir, bem como as constantes promessas do nosso Ministro das Finanças de que a recuperação está já aí ao virar da esquina, e o raio da esquina ... nem vê-la !
Então o melhor mesmo é esperarmos sentados. E de preferência no conforto dum belo sofá Made in Portugal.
Como vêem, parece-me que de facto se trata dum investimento coerente e com futuro.
No fim da inauguração, o nosso 1º Ministro aproveitou a ocasião para compor o ramalhete e citou Miguel Torga : 'A aventura não é chegar, é partir' daqui

ESTARÁ SÓCRATES IMPLICADO NO CASO DA NUVEM ISLANDESA?

Ocorrem em diversos países simulacros de operações militares para resgate de políticos sitiados, longe dos seus povos, pela nuvem islandesa. Algumas questões interessantes que a nuvem coloca à vida no nosso tempo: a natureza tem muita força! Justificam-se as urgências impostas pelas agendas dos políticos? As estradas, auto-estradas, e todos os meios de transporte terrestres, fazem falta? As novas tecnologias dispensam um caloroso aperto de mão, uma conversa olhos nos olhos? O transporte ferroviário, incluindo a “alta velocidade”, é dispensável? Portugal – continente e ilhas atlânticas - é um valioso espaço estratégico na ligação entre continentes? Não terá sido encontrada nenhuma ligação de Sócrates à criação da nuvem islandesa? Aguarda-se uma comissão de inquérito da coligação PSD/BE a essa estranha coincidência... Ele vai sendo ilibado de tudo mas, porfiando, talvez não escape do caso bicudo da fumaça islandesa...

A TIA DO COISO É QUE PAGOU AS FAVAS

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Esta sexta-feira, no debate quinzenal no Parlamento, o líder do Bloco de Esquerda disse que Sócrates "estava mais manso". O primeiro-ministro não falou ao microfone em "alto e bom som", mas as imagens captadas pela SIC mostram a resposta que deu a Louçã: "manso é a tua tia"
Por amor de Deus senhor Sócrates, a tia do coiso não tem culpa do sobrinho que que lhe saiu em sorte.Ao coiso deveria dizer-se para deixar de chular o orçamento, divertindo-se, no Parlamento e fora dele com o seu séquito de eufémios, à custa de quem trabalha. Quando será que certo eleitorado amadurece para livrar os portugueses dessa rapaziada irresponsável e do seu guia, o abade Anacleto das palhaçadas parlamentares?

PRESIDENCIAIS - AS COISAS VÃO-SE AJUSTANDO...




Cavaco é o manholas II, o Chico-Esperto da política oportunista que sempre colocou a sua ganância pelo Poder disfarçada com silêncios para encobrir a sua tremenda falta de Cultura. É um bimbo que come de boca aberta e diz "pugresso" em vez de "Progresso" e outras calinadas do género. Ao lado da Maria Deslumbrada parecem um casal de parolos que foram à romariado Senhor de Matosinhos Não sou socialista. Não tenho partido nenhum. Há anos que deixei de votar. Mas Alegre é um homem culto, mastiga de boca fechada e quando fala transpira gramática nas frases. É um gentleman, um senhor. No estrangeiro fará boa figura. Cavaco envergonha-me. Hirto, pesadão, sem presença, falando mal, sem maneiras dá uma má ideia do Homem Português. Alegre merece o voto. De quem vota. in D.N.
Não subscreveria este retrato por inteiro, mas estou de acordo com boa parte dele, sobretudo por nfluência pelas imagens ainda frescas da viagem de Sua Exª. à Rep.Checa, onde o mal educado e atrevidote anfitreão tratou Portugal e o seu máximo representante a baixo de cão, ficando o nosso triste PR sem capacidade de reacção ou, como disse João Tunes "nem foi capaz de o mandar calar, mandar à merda, ou simplesmente retirar-se, defendendo a dignidade da soberania. Cavaco pode ser um bom chefe de família e esforçado militante do PSD. Mas falta-lhe quase tudo (excepto pose) para exercer tão elevado cargo.
Eu não estava para aí virado mas decidi votar Manuel Alegre porque estou a imaginá-lo, naquelas circunstâncias, a recitar um adequado poema ao roskofe skoda. Vou para já perdoar a M.A. aquele desinspirado e infeliz episódio do derriço contra-natura com o partido dos eufémios... e as malfeitorias à casa que diz ser a sua...



16 abril 2010

SONDAGEM PÓS POSSE DE PASSOS COELHO

esta sondagem significa simplesmente que o PSD de Passos Coelho e do seu mentor estão ainda longe da área do poder. Considerando o que estas consultas de opinião podem ter de relevantes, estaremos ainda longe de o eleitorado despegar de Sócrates e do PS. Isso porque hoje já muitos portugueses interiorizaram que Sócrates terá sido, nas difíceis circunstâncias em que operou, um dos melhores primeiros ministros da era democrática. A campanha suja que lhe moveram será muito penalizante para os seus autores, designadamente a espúria aliança do bota-a-baixo dos coligados PSD/BE. É também significativo o resultado pelo facto da sondagem coincidir com o Congresso do PSD. Como Passos Coelho e os seus estrategas também já devem ter concluido sobre a asneirada cometida pela precedente e desaforada senhora que, mal formada e verrinosa, se mancomunou com a extrema-esquerda comunista (B.E.) para, em conjunto e por falta de argumentos políticos, levar a cabo uma vergonhosa campanha de maldicência de tipo soalheiro a José Sócrates.

15 abril 2010

ISLANDIA AQUECIDA COM O SEU VULCÃO


Reiquejavique (a capital)clicar»»» ISLÂNDIA e O SEU VULCÃO (com aurora boreal)
15MAR2010

ALEGRE CANDIDATO DO BLOCO DE ESQUERDA

O CANDIDATO NATURAL DO BLOCO DE ESQUERDA
ÀS PRESIDENCIAIS
FOI
O
POLÍTICO QUE MAIS FEZ PELO CRESCIMENTO
DO DITO BLOCO
EM PREJUIZO DO PS
QUE
COM GRAÇA
DIZ SER A SUA CASA
ALIÁS
COMO JÁ O FOI TAMBÉM
O PCP
E
MAIS UMA
NÃO FARÁ DIFERENÇA
PORÉM
CHAMAREM-LHE
UM HISTÓRICO DO PS
É TIRAR DO SEU REPOUSO
ESTREMUNHADAS
ILUSTRES
PERSONALIDADES
QUE DERAM CORPO E VIDA
A
SSE
PARTIDO
Por exemplo:TITO DE MORAIS...


14 abril 2010

UM FERRETE PARA A POBREZA

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Passos Coelho parece estar muito sintonizado com um certo eleitorado do PPD rural lá das berças, normalmente pequenos proprietários, uma espécie de terratenentes bem na vida e acomodados com os subsídios da PAC e outras benesses, mas que nutrem uma má vontade militante contra os malandros do rendimento de inserção ou do subsídio de desemprego, entendendo eles que os mesmos deveriam estar ao seu serviço, a pão e azeitonas, de sol-a-sol. Nessa medida, também o "companheiro" Pedro Passos Coelho comunga dos ideais da sua gente, bem sintonizado e entrosado, assumindo como missão sua instituir uma norma no sentido de essa malandragem (que recebe prestações sociais) de prestarem obrigatóriamente trabalho gratuito e a seco ao serviço da comunidade... Daí até se lembrarem de colocar um ferrete na testa de cada condenado vai um pequeno pass0... Já não basta a sua condição social... A sua pobreza! Pequenas coisas bastam para se conhecer a grandeza de alguém.
Vamos lá meter os pobres na ordem!...Vamos embora... vergar esse joelho que quem manda é o Coelho!!!
Mas, pelo menos, aqueles que recebem, por exemplo, o subsídio de desemprego são os mesmos que pagaram as suas prestações à segurança social. Eles deram a sua parte. O que recebem não é nem uma esmola nem um favor. É um direito. Um direito pelo qual pagaram ao longo dos seus anos de trabalho e descontos. O dinheiro não é nem de Sócrates, nem de Passos Coelho, nem das juntas de freguesia ou ONG's onde os querem pôr de castigo. É deles. Foi pago por eles. Eles são a sociedade que deu e que agora recebe. Que foi solidária e que agora precisa da solidariedade. Não são criminosos condenados a "trabalho para a comunidade
Felizmente para ele, Passos Coelho nunca terá estado desempregado. Mas, se conhecer alguém que já se tenha encontrado nessas circunstâncias, poderá saber de viva voz as humilhações a que as pessoas presentemente são submetidas para conseguirem receber o competente subsídio.
A fraude combate-se com fiscalização, não com humilhação e trabalho escravo.
É por coisas destas que o partido da Passos Coelho é acusado, com toda a propriedade, de usurpar o título Social- Democrático que nunca correspondeu à sua prática nem à ideologia patenteada pelos seus dirigentes- Um partido Social Democrata em todo o mundo se reclama da esquerda! O novel Presidente deste partido, cujo discurso é de um assumido liberal, prestaria um bom serviço à democracia e à clareza das suas opções se reposicionasse o PPD no seu correcto espaço ideológico, deixando o liberalismo para os liberais e a social democracia para os social-democratas. Era o bastante para fazer história.

MODELOS DE PORTAS PARA PASSOS COELHO

Em qual deles encaixará melhor?

Temos, pois, em Passos Coelho, um travesti de Paulo Portas. Mais fashion e com o aparelho e a dimensão de ambição do PSD, essa eterna continuação da ANP, ávido de voltar às gamelas supremas. Agora, em versão cool, despido da beatice tecno-cavaquista da Dona Manuela e dos desatinos imberbes e descontrolados de Santana e Menezes, vestindo o fato e a gravata do líder jovem e bem parecido, disputando o ranking de imagem com outro seu irmão político - o pequeno-burguês (tão inculto e insensível social quanto ambicioso) que vive dentro da figura do político e governante desse provinciano chamado Sócrates, parido pela mesma fornada das jotas, cúmulo maior entre os desastrados optimistas mas inábeis que algum dia Portugal colocou no poder. E se os extremos se tocam sem perderem identidade, temos um sinistro Passos Coelho no pólo da alternância, não por méritos do neo-liberalismo de que se julgava já dever pagar a factura da responsabilidade ler o resto em ÁGUA LISA de João Tunes

HARMONIA NUM SACO DE GATOS

As cerimónias de entronização de Pedro Passos Coelho, no Congresso do PSD, em Carcavelos, não me pareceram tão translúcidas como nos quiseram fazer crer. As afirmações do dr. Sarmento, ao acentuar, áspero e interminável, as distâncias que deseja manter das decisões do presidente, estão longe de ser, apenas, um intermezzo pícaro ou uma metáfora barroca. Notadamente, o homem apresenta-se de sobrolho carregado. Por seu turno, Paulo Rangel, tímido e pedante, é incapaz de fechar a cara ao desdém ressabiado com que a derrota o marcou, e soletra um sorridente ressentimento através de frases cautelosas e evasivas.É claro que os velhos inimigos de Passos Coelho não se sumiram com a apoteose do vencedor. E os exemplos que amenamente apontei são mais do que sombras das coisas. Alguém em seu perfeito juízo acredita em retrocesso, arrependimento, remorso, contrição daqueles que, durante anos e até há pouco dias, mordiam e arranhavam no homem, com razão ou sem ela? Aliás, os abraços, os beijos, a cordialidade repentina, entre gente que se odeia e despreza, cenas filmadas pelas televisões, com minúcia e gozo, representaram a mais desabusada manifestação de hipocrisia, de cinismo e de falta de escrúpulos já observada nos últimos tempos.Não quero estragar a festa, mas parece-me haver uma insalvável precipitação na coroação de Pedro Passos Coelho - e ele que se cuide...ler mais em DN

13 abril 2010

FINALMENTE ENTRONIZADO

Passos Coelho foi finalmente entronizado como líder do PSD, num congresso (o XXXIII) pouco interessante e sem novidade.
Em mais uma reunião magna dos laranjinhas (recuso chamar de sociais-democratas os militantes do PSD) talvez as impressões mais salientes tenham sido o aparente abandono da traça conservadora tecida pela ex-líder Manuel Ferreira Leite - agora substituídos pela dinâmica populista e liberal do novo (aqui num duplo sentido) líder -, e a misoginia institucional patenteada pela sua elite, que apenas conseguiu destacar um punhado de mulheres para as dezenas de cargos a assumir nos seus diferentes órgãos políticos.
Esta viragem do PSD para o campo do populismo liberal chega tarde a Portugal (ou melhor, regressa tarde, pois fora já detectada durante o consulado Barroso) e coloca o partido do Presidente da Comissão Europeia finalmente alinhado com a tendência liberal populista europeia. Este fenómeno, muito sentido nos países do Leste e do Centro da Europa - mas também com manifestações na Europa ocidental - é marcado pelo domínio político e cultural de uma corrente de opinião que procura construir um cabaz de políticas públicas à volta da ideia de que o Estado é um mau gestor e um pior patrão.
José Reis Santos, historiador.Económico

OS GLUTÕES INSACIÁVEIS

O presidente da CAP, João Machado, apelou ao voto contra o Governo nas próximas eleições durante uma manifestação, em Mirandela. «Vamos mostrar em Setembro e em Outubro que queremos uma mudança. Em democracia o voto é uma arma e essa arma está nas nossas mãos», disse o presidente da CAP.
Triste ver que quem diz falar em nome dos agricultores não está nada preocupado com as politicas agrícolas mas sim em fazer propaganda em favor do PSD. Já não lhe basta querer ter um governo laranja, também já faz propaganda para as autárquicas. Que digam mal do Sócrates não nos incomoda nada, mas mostra o abuso de falar em nome de gente honesta e trabalhadora fazendo a triste figura de fazer politica partidária. Se realmente estivessem preocupados com a agricultura e com os agricultores deste país, questionariam as politicas da União Europeia e não se andariam a “babar” por aí atrás das “ajudas” e “subsídios” que são o pagamento pela sua destruição. Basta olhar para o que temos visto ao longo de todos estes anos, em que para promover o arranque das nossas produções, milhões foram despejados sem se verem nenhuns resultados na nossa agricultura nem na melhora da condição de vida dos agricultores. Par onde foi esse dinheiro todo? Onde estão os milhões? Nas mãos de meia dúzia de nababos que enriqueceram à sua custa e da miséria de milhares de pequenos agricultores. Era contra isto que tinham de lutar e não em substituir um Ministro para lá colocar outro igual. Enquanto não rompermos com as politicas europeias do PAC e com as suas directrizes só podemos ficar ainda pior.














O HOMEM COMEÇA A REVELAR POUCA CABEÇA

Pedro Passos Coelho afirmou no Congresso que, “como sempre”, caberia ao PSD tirar o país do estado calamitoso em que se encontra (citado de memória).Pedro Passos Coelho é jovem, mas não tanto como parece...
Quem deixou o país num estado calamitoso que impôs a intervenção do FMI no início dos anos oitenta, foi o governo da AD. Esse mesmo, de Sá Carneiro, com Cavaco Silva em Ministro das finanças.
Talvez fosse muito novo nesse tempo
. Mas já se deve lembrar do que se passou mais recentemente nos governos PSD/CDS (Durão Barroso, M.FL. Santana Lopes e quejandos), os quais, apesar de nos hipotecarem ao Citibank, não precisaram de qualquer conjuntura internacional recessiva para deixarem o país em recessão
. O rapazinho começa a revelar o seu pendor para a demagogia barata... e assim, não tarda, perde a graça toda...

NÃO ME LIXEM!

Leio por aí umas notícias, das poucas notícias que leio, e apetece-me exclamar: não me lixem! Não sei o que diga, acredito, respeito … É que até podem ser verdadeiras, mas serão autênticas? E o tempo delas? Repito, serão autênticas! É que hoje tudo se compra! E quem mais tem melhor compra. Não me lixem!

12 abril 2010

ESFOLE-ME VIVO ESSE SACRISTA

O LANCINANTE PEDIDO DE MANUELA FERREIRA LEITE A PEDRO PASSOS COELHO:

- O combate sem tréguas à acção do engenheiro Sócrates...(com o resto do PS supõe-se que está tudo bem).
As humilhações a que Sócrates sujeitou D. Manuela nos debates no Parlamento durante estes anos devem ter deixado marcas profundas na auto estima da Velha Senhora que, invariavelmente, demonstrava a sua falta de qualidade tribunícia e uma grande pobreza de recursos nos debates parlamentares. Saía dos confrontos sempre esfrangalhada e com expressões de desespero. Claro que Sócrates, um bom tribuno, era impiedoso e ninguém pode culpá-lo de o PSD lhe opor nos debates uma adversária tão fraquinha. Ela foi o factor de muitos brilharetes parlamentares do primeiro ministro. Cada um dá o que tem e a mais não é obrigado.E, como diz o outro, quem não pode não se mete e esse evidente ódiozinho ao Zé Sócrates nem lhe fica bem. A senhora foi apenas um equívoco em que um certo PSD caiu.
Mas Ferreira Leite, de acordo com O Jumento, fez-se cara e só apareceu no encerramento do congresso do PSD. E como era de esperar foi lá apenas para destoar e dizer asneiras. Pedro Passos Coelho não fez uma única referência a Sócrates e quando referiu o governo foi para propor diálogo! Em contrapartida, no parco minuto que falou, Ferreira Leite referiu o nome de Sócrates umas cinco vezes, dando continuidade ao seu discurso de ódio!... Ferreira Leite ter-se-á curado da obsessão do défice mas ficou com outra maleita mais grave que a atormentará para sempre: a obsessão do Sócrates... Ainda iremos ver a senhora, de bengalinha, na Av. Rio de Janeiro, a fazer discursos anti-Sócrates às pombinhas e aos pardais, muito depois do homem já se ter reformado...

EUFORIA IRRESPONSÁVEL


Passos Coelho quer Constituição revista antes das presidenciais".Ainda não tinha acabado o Congresso do PSD, já o líder do grupo parlamentar do PS, Francisco Assis, tirava o tapete a Pedro Passos Coelho.É que as revisões constitucionais precisam de maiorias de 2/3... Precipitado? Não! Euforia irresponsável...

UMA NOTÍCIA AGRADÁVEL

"Nova" área tem "vários e extensos" depósitos com potencial de hidrocarbonetos 0 twitter
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A conclusão foi transmitida, em declarações à agência Lusa, pelo responsável da Estrutura de Missão para a Extensão de Plataforma Continental (EMEPC), que terça feira apresentará nas Nações Unidas, em Nova Iorque, os fundamentos jurídicos, científicos e técnicos da candidatura nacional à extensão da plataforma continental (das 200 milhas, correspondente aos limites da atual Zona Económica Exclusiva (ZEE), para as 350 milhas ou até 100 milhas para além da batimétrica dos 2500 metros).
Aludindo à descoberta recente de uma "boa bacia de retenção" ao largo dos Açores pela missão de exploração do leito e subsolo marinho (batizada "fried egg" pela sua forma característica), Manuel Pinto de Abreu admitiu existirem "vários e extensos" depósitos similares na plataforma continental estendida que poderá ser reconhecida a Portugal.

IMORAL! OBSCENO! CHOCANTE!...

Drag and drop meDrag and drop me Imoral. Obsceno. Chocante. É preciso chegar ao extremo do presidente da EDP, que ganha num mês o que um trabalhador aufere, em média, ao longo de 25 anos, para que o consenso do empresarialmente correcto dê alguns sinais de enfraquecimento num dos países mais desiguais da Europa. Nas últimas duas décadas consolidou-se uma cultura pública que ignorou os custos sociais das desigualdades económicas: da ausência de mobilidade social aos níveis persistentes de pobreza, passando pela desmotivação no trabalho, pela erosão da confiança e acabando na arrogância do dinheiro concentrado, que se transmuta com tanta facilidade em poder político e em corrupção.Infelizmente, a hegemonia do empresarialmente correcto não se dissolve num dia e a indignação moral, o "estupor público", para usar a apta expressão da socialista Ana Gomes, não se transforma automaticamente em reformas igualitárias. Sócrates, um representante do bloco central, já se sabe, incensa os ricos e os seus elogios a Mexia, que justamente indignaram Ana Gomes, são talvez a expressão da crença bizarra de que os níveis de remuneração reflectem o mérito e não o poder.Enquanto isso, demasiados críticos continuam presos à ideia de que as remunerações elevadas dos gestores só são uma questão política quando se trata de empresas públicas ou participadas pelo Estado.
Na realidade, a questão de quem se apropria do quê e porquê em toda a economia - envolva directamente o Estado ou não - é demasiado importante para ser deixada, por exemplo, à sorte da aliança que se formou entre accionistas e gestores de topo para extrair bónus e dividendos à custa do esforço da esmagadora maioria dos trabalhadores, reduzidos a um mero custo a economizar...
João Rodrigues no i (autordo blogue Ladrões de Bicicletas)

11 abril 2010

O NOVO VISUAL DO PSD AINDA NÃO CONVENCE


MAIS BRUXAS QUE BRUXOS


Drag and drop meDrag and drop me
Maldita prova O estudo recente sobre a corrupção, que teve o patrocínio da Procuradoria-Geral da República, não tem conclusões muito diferentes daquelas que se obteriam, em estudo de idêntico teor, sobre a bruxaria: as bruxas existem e há mais bruxas do que bruxos; por falta de prova, não puderam ser queimadas ou queimados; a culpa é do Governo; não houve vontade política para se tomarem as medidas legislativas adequadas; torna-se necessário um novo código de exorcismos e a dotação das polícias com meios técnicos que permitam escutas sensoriais

EMBIRROU COM O SEXO DO ESTADO

Passos Coelho propõe uma mudança de sexo para o Estado! Uma mudança do género social para o género liberal. A operação promete ser difícil... Carlos M. Almeida no Económico

UM LÍDER A TOQUE DE CAIXA?

Será verdadeiramente digno e justo, necessário e salutar que se dê uma oportunidade ao impetuoso Coelho para testar as suas medidas, tais como retirar o Estado dos negócios, privatizar a CGD, Segurança Social, eventualmente a Saúde, Educação, Recursos Hídricos, são sem dúvida razões aliciantes para os eleitores votaram em força no PSD. Se acrescentarmos a tudo isso a brilhante solução anunciada no Congresso por Miguel Frasquilho, que visa a redução dos salários e das pensões da Função Pública, temos aqui todos os ingredientes necessários à vitória esmagadora do PSD com a eventual queda do governo PS e a realização de eleições legislativas antecipadas. Isto é: depois de ter convencido o PSD a adoptar o “choque fiscal” em 2002, Miguel Frasquilho prepara-se para fazer vingar o “choque social”, como lhe chamou Pedro Adão e Silva.
Mas Passos Coelho, inebriado, diz não ter pressa para governar. "Não temos pressa de chegar ao poder, não queremos criar crises políticas artificiais , mas queremos liderar uma alternativa", disse. De seguida, o novo presidente social-democrata lembrou que o partido tem “tarefas importantes pela frente” e deixou críticas ao governo.
E acrescenta“O país está numa espécie de morte lenta económica, o que gera injustiça social, desesperança e desconfiança na sociedade democrática”, disse. “É preciso aliviar os portugueses dos encargos que não são justos. Devemos cortar a despesa pública desnecessária”, defendeu, criticando ainda o actual estado da justiça e falando da necessidade de mais segurança.
É evidente que a situação do país descrita por Coelho, se é verdadeira, exige pressa e não se coaduna bem com a falta dela por parte do candidato a primeiro ministro... em tomar o poder para salvar a pátria em perigo. Esta conversa fiada cheira a mofo e não tem novidades. Acreditamos que o homem é voluntarioso mas pouco mais. E repetimos, será verdadeiramente digno e justo, necessário e salutar que se dê uma oportunidade para o homem mostrar a sua valia, ou se não passará mesmo de uma criação do seu mentor e antigo patrão, o terrível Ângelo — precursor das inventonas, que não se contém e se após o anterior congresso deu logo uma entrevista a Mário Crespo a vangloriar-se da sua obra, agora nem esperou um dia para, através da SIC-N, assumir a paternidade da candidatura de Passos e lhe ter dado a táctica em directo.
Valha-nos Miguel Frasquilho, o vice-presidente da bancada parlamentar laranja com o pelouro das finanças públicas, que veio anunciar que o congelamento dos salários dos funcionários públicos previsto no PEC fosse substituído pela redução dos salários e, igualmente, das pensões. Depois de ter convencido o PSD a adoptar o “choque fiscal” em 2002, Miguel Frasquilho prepara-se para fazer vingar o “choque social”, como lhe chamou Pedro Adão e Silva.
Ainda aqui vamos e já o homem anda a toque de caixa de meio mundo...


FOI CAVACO SILVA QUEM DECIDIU SOBRE A COMPRA DOS SUBMARINOS

Ao contrário do que insistentemente diz o PSD, a iniciativa para a aquisição de três submarinos não coube a um governo de Guterres, mas ao último governo de Cavaco Silva, mesmo ao cair do pano, através de despacho conjunto [referido aqui], assinado a 12 de Setembro de 1995 por Figueiredo Lopes, ministro da Defesa, e por Mira Amaral, ministro da Indústria e Energia.2. Não faz sentido imputar apenas a Paulo Portas a responsabilidade pelo dossiê dos submarinos, como sibilinamente tem procurado fazer o PSD e, em particular, Durão Barroso. A decisão de aquisição dos dois submarinos foi tomada num conselho de ministros realizado em 6 de Novembro de 2003, presidido por Durão Barroso. Analisar, na hora actual, o dossiê dos submarinos não é sinónimo de utilizar em proveito próprio os métodos abjectos da brigada do reumático (Saraiva, Crespo, Guedes, Fernandes, Pacheco, etc.). O que está em causa não é descobrir se ocorreram actos de corrupção (que a justiça apurará), mas fazer a avaliação da gestão dos dinheiros públicos.E para levar a bom porto essa avaliação, não estará em questão saber se o país precisa de submarinos, mas em esclarecer se os procedimentos adoptados foram os mais adequados para quem gere dinheiros públicos.