21 maio 2011

MERKEL A IMPERIAL... FRESQUINHA...

«As declarações de Terça da chanceler alemã sobre "os países do Sul" suscitam várias reflexões e reacções. Diz ela que nós - as bronzeadas cigarras - temos mais férias e nos reformamos mais cedo que as branquelas formiguinhas do Norte, as quais se esfalfam a trabalhar para nos salvarem da miséria. Sucede que, diz um quadro publicado quarta no Jornal de Negócios, a chanceler não sabe do que fala: afinal, não só a generalidade dos trabalhadores germânicos terá, mercê de acordos colectivos, 30 dias de férias - mais cinco que o máximo possível por exemplo em Portugal (a média na UE é 24,5) -, como o mínimo em vigor por cá (22) está muito próximo da média da UE (21,5, sendo que na Suécia, Luxemburgo, França, Áustria e Dinamarca é 25). Quanto à idade da reforma, a portuguesa (indexada à esperança de vida, o que significa que vai aumentando) e a alemã são actualmente iguais (65 anos). Curiosamente, um debate na TV espanhola apresentava anteontem dados diferentes - a idade da reforma para os alemães surgia nos 67 anos, como para os espanhóis (o que só ocorrerá bem depois de 2020), enquanto a nossa surgia como sendo 65 - e frisava-se: "Não se pode pôr a Espanha no mesmo saco de Portugal e da Grécia."
  Sim, é mesmo isso: as imputações falsas de Merkel fazem pandã com as preconceituosas "avaliações dos mercados" que lançaram, com espasmódicas baixas de rating, os países periféricos numa espiral de dívida. Puxando de galões de honestidade trabalhadora versus o que caracteriza como a preguiça dos países do Sul, a chanceler roça a xenofobia; sabendo-se desprovida de qualquer legitimidade democrática para dar ordens aos outros europeus, evidencia um pendor dirigista que é um muito mau presságio para uma União já em fanicos. 
  Perante isto, esperar-se-ia uma enérgica reacção dos governos e demais representantes políticos dos países assim atacados e difamados (e de preferência conjunta); mas só PCP e BE mostraram indignação. É pena. E é pena não por qualquer serôdio nacionalismo, mas porque está em causa a verdade e, já agora, a defesa da dignidade de trabalhadores que se vêem assim insultados. E que, perante reformas em catadupa impostas pelos respectivos governos e pelas intervenções externas, só podem questionar-se sobre que sentido faz subir a idade da reforma quando se insiste na necessidade de "vagar postos de trabalho para os jovens", se baixa o preço dos despedimentos - o que só é relevante para os casos dos trabalhadores mais antigos - e se diminui o tempo e o valor do subsídio de desemprego. Num país no qual toda a gente parece tão preocupada com as histórias de filhos adultos que vivem com os pais por alegadamente não auferirem o suficiente para terem uma casa sua, talvez seja altura de pensar no que sucede quando os pais perdem o emprego a 20 anos da idade legal da reforma. Formigas condenadas a ser cigarras - em pleno Inverno.» [
DN]
Por Fernanda Câncio.

BEBER CAFÉ PREVINE CANCRO DA PRÓSTATA

                                                                       

Um estudo publicado nesta terça-feira (17), por pesquisadores da  Harvard School of Public Healthem Washignton, afirma que quem toma muito café corre menos risco de ter câncer de próstata. 



Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal de câncer de próstata, e uma redução de 20% no risco de sofrer com qualquer tipo de câncer de próstata em relação a homens que não consomem a bebida.
Até aqueles que bebem apenas entre uma e três xícaras por dia já se beneficiam com uma queda de 30% do risco de ter o tipo mais letal do câncer de próstata.Segundo os pesquisadores, os efeitos são os mesmos para o café descafeinado, o que leva a crer que o benefício está associado às propriedades antioxidantes e antiinflamatórias do café.
O estudo acompanhou 47.911 homens, que forneceram aos pesquisadores informações sobre seus hábitos de consumo de café entre 1996 e 2008.Ao longo da pesquisa, 5.035 deles desenvolveram câncer de próstata, incluindo 642 casos letais, mas em meio a 47.911 é um número quase ínfimo.
Estudo aponta que café reduz risco de cancro da próstata Diário Digital







 

SERIA ESTRANHO SE PORTUGAL NÃO TIVESSE MUITAS RENOVÁVEIS



Rui Cartaxo Presidente da REN
Lisboa, 20 mai (Lusa) - O presidente da REN considerou hoje que seria "muito estranho" que Portugal não tivesse uma grande percentagem da sua produção elétrica assegurada a partir por fontes renováveis, visto que é uma das suas vantagens competitivas.
Rui Cartaxo citou a teoria das vantagens competitivas do economista clássico David Ricardo, formulada no início do século XIX, segundo a qual uma nação é rica na proporção da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar dos seus habitantes.
"[David] Ricardo escreveu que seria estranho cultivar-se ananazes na Escócia. Pelo mesmo motivo digo que seria muito estranho que Portugal não tivesse uma forte componente de fontes renováveis na sua produção elétrica", disse Rui Cartaxo no decorrer da cerimónia de entrega dos galardões da edição de 2010 do Prémio REN.
"Por isso Portugal tem e vai ter sempre muitas renováveis, porque tem uma grande costa, bons regimes de vento atlântico, rios e forte exposição solar", disse o presidente da REN, para quem a questão do momento passa sim pela "extensão dos apoios às renováveis".
A discussão em torno dos apoios às renováveis ressurgiu devido às medidas incluídas no memorando de entendimento assinado entre o Governo e a troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional). O acordo prevê, entre outras medidas, uma renegociação das tarifas que já existem para as renováveis e uma diminuição do valor em contratos futuros.
A REN atribuiu hoje o primeiro lugar da edição de 2010 do Prémio REN (no valor de 12.500 euros) a Pedro Mendes, mestrando do Instituto Superior Técnico, por um trabalho que estudou a possibilidade de coordenar a produção eólica com Centrais Hídricas com Bombagem (CHB).
O segundo prémio, no valor de 6.500 euros, foi atribuído a Miguel Santos, também do Instituto Superior Técnico, com o "Estudo do comportamento dinâmico da rede nacional de transporte de gás natural".
Em terceiro lugar (3.500 euros) ficou João Rocha, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com um trabalho que incide na "Otimização de despacho económico integrando previsão de variabilidade de produção hídrica, eólica e solar".
NVI

CADA VEZ HÁ MAIS NUVENS NEGRAS NO HORIZONTE EUROPEU


                                                                                   
Em Madrid, 3 centenas de jovens ocuparam, no dia 15 de Maio, Domingo, as Portas do Sol em protesto contra o sistema. Ontem, entre 2 a 4 mil pessoas permaneceram toda a noite na Praça. Quem tem memória política sabe que a Europa começa a viver condições objectivas pré-revolucionárias. O modelo social europeu está a desmoronou-se e o sonho de uma «vida melhor» a esfumar-se. O que vem aí, nesta década, é imprevisível. A ironia de tudo isto é que o capital financeiro, responsável pelo percurso que fizemos até aqui, pode vir a ser a primeira «vítima». Os povos e os Estados vão começar pela reestruturação da dívida soberana (a Grécia já está a caminho e outros se seguirão) e vão acabar por desmantelar o actual sistema financeiro mundial. Por uma questão de sobrevivência. A Europa perdeu importância, mas não tanta que a torne irrelevante. Se a Espanha se junta às dificuldades da Grécia, Irlanda e Portugal pode-se usar com propriedade a velha frase: às vezes basta uma fagulha para incendiar toda a pradaria…
Por Tomás Vasques link do post |

SONDAGEM ELEITORAL



PASSA FORA

Eduardo Catroga - 3 (© João Relvas   Lusa)
ESTE VELHO SEM VERGONHA
SÓ SABE ABRIR ABOCA PARA DIZER BABOSEIRAS
É A GRANDEZA DAS VERBAS
DAS REFORMAS
QUE EMBOLSA MANSALMENTE QUE LHE DÁ
O RESPALDO PARA SE FOTOGRAFAR COM
A BANDEIRA NACIONAL EM FUNDO?
PASSA FORA!!!

ELES COMEM TUDO

Quem fez a denúncia foi Francisco Louçã, e fez bem, mas os dados são públicos: de acordo com um relatório da CMVM, existem em Portugal 20 pessoas colocadas nas administrações de mil empresas diferentes. Cada uma dessas pessoas ocupa, em média, 50 cargos. A mais bem paga aufere 2,5 milhões de euros por ano. As outras um pouco menos. A mim não me incomoda nada o que os outros ganham. Mas num país onde há meio milhão de pensões de valor inferior a 200 euros, exige-se algum decoro. A falta dele está patente no descaramento com que alguns destes tycoons vai regularmente à televisão perorar sobre o estado da economia. Como dizia Zeca Afonso...... eles comem tudo ««clicar no link para ouvir Zeca
Da Literatura
VINTE MAMÍFEROS/ MIL EMPRESAS...

DÉFICE DE SUBSECTOR ESTADO CAIU 45%

BOAS NOTÍCIAS



Medidas de austeridade levaram a saldo positivo de 726 milhões de euros na Segurança Social.
 O défice do subsector Estado caiu 45% quando comparado com igual período do ano passado. A diferença entre o deve e o haver no Estado é nesta altura de 2.539 milhões de euros, segundo números avançados há pouco pelo secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos. Emanuel dos Santos explica diminuição do défice do subsector Estado em 45%
O secretário de Estado explicou ainda que o défice público reduziu-se em 75,5% nos primeiros quatro meses do ano. “O número que agrega de algum modo e faz a síntese deste resultado é o facto de o défice público, incluindo a Segurança Social e a Administração Central, reduziu-se de Janeiro a Abril, em 75,5% relativamente ao período homólogo de 2010. Para este resultado contribuiu naturalmente com maior peso a redução do défice do Estado. Para esta redução, e do lado da despesa do Estado, temos uma contracção de 3% em termos nominais e contabilizados.”
Na Segurança Social, os valores apontam para saldo positivo de 726 milhões de euros, mais 250 milhões do que nos primeiros quatro meses do ano passado, e a despesa do Serviço Nacional de Saúde desceu 5,7 por cento para 126 milhões de euros, alicerçada na redução da massa salarial, na revisão das omparticipações de medicamentos e na imposição de um corte na despesa hospitalar, segundo a execução orçamental."


                  

MERKEL DÁ BOA NOTA A PORTUGAL

Portugal está "num caminho muito razoável"


     

    Portugal está "num caminho muito razoável"  - 4 (© AP Photo Markus Schreiber)

    No passado dia 10 de Maio, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que Portugal "está num caminho muito razoável" para recuperar da crise da dívida soberana com o pacote de ajuda externa da União Europeia e do FMI.

    20 maio 2011

    Derby" entre claques "laranja" e "rosa" à porta da RTP
    Lisboa, 20 mai (Lusa) - Mais de uma centena de apoiantes socialistas e social-democratas concentrou-se hoje em frente à RTP, cerca de hora e meia ante...

    "Derby" entre claques "laranja" e "rosa" à porta da RTP
    "Derby" entre claques "laranja" e "rosa" à porta da RTP
    Lisboa, 20 mai (Lusa) - Mais de uma centena de apoiantes socialistas e social-democratas concentrou-se hoje em frente à RTP, cerca de hora e meia antes do início debate Sócrates-Passos Coelho, disputando uma espécie de "derby" de palavras de ordem.
    Quando o primeiro-ministro demissionário chegou à RTP encontrou apenas intenções de votos à direita. É que os militantes estavam separados pela estrada de acesso à RTP e os elementos da JSD escolheram o lado esquerdo para saudar Passos Coelho.
    Uns chegaram em carros particulares, outros em autocarro, quase todos vestidos a rigor, com t-shirts com os seus "líderes", empunhando bandeiras de todos os tamanhos e com a ajuda de megafones, mais de 100 pessoas fizeram uma festa de aquecimento, durante mais de uma hora, sob vigilância de uma dezena de polícias.
    Mas houve quem tenha passado despercebido aos olhares da PSP. Um pouco mais longe do portão, dois candidatos por Lisboa e o cabeça de lista por Santarém do Partido Nova Democracia assistiram ao espetáculo. "Ali em cima estão as claques de futebol", ironizou o candidato do PND Sérgio Pina, junto da sua carrinha mortuária decorada.
    Entre as bandeiras socialistas, sobressaía o turbante roxo de Harbhajansingh, operário de construção civil indiano, de 50 anos, há 20 a viver em Portugal, ladeado do comerciante paquistanês Ashraf Sahi, de 55 anos. As dificuldades com o Português não impediram o operário indiano de dar a sua opinião, recorrendo à língua inglesa: "Com Sócrates muito bom. No problem!".
    "O meu coração é PS e gosta muito de Portugal", acrescentava o paquistanês Sahi, que chegou a Lisboa há 18 anos.
    Do outro lado da estrada, os megafones social-democratas tentavam abafar a festa socialista: "Assim se canta, assim se vê é a força do PSD", gritavam os jovens, que às 20:30 começaram a abandonar o "estádio", já com os dois protagonistas do último da série de dez debates televisivos nos "balneários" a ultimar a maquilhagem.
    "Espero que se discutam ideias, que é algo que tem faltado", disse à Lusa Rui Castelhano, um jovem elemento da junta de freguesia de Agualva, Sintra.
    O autarca social-democrata considerou Passos Coelho a "pessoa certa, no momento certo para o país ultrapassar a situação difícil".
    Lusa/Fim

    O INEFÁVEL RELVAS...

    O ACELERADOR

    Não sei se estão lembrados: o caso Portucale foi desencadeado pelo abate ilegal de três mil sobreiros na Herdade da Vargem Fresca, em Benavente, onde a empresa homónima pretendia construir um resort turístico. O abate foi possível graças a um despacho do governo Santana Lopes, assinado pelos ministros do Ambiente (Nobre Guedes), Agricultura (Costa Neves) e Turismo (Telmo Correia), poucos dias antes das legislativas de 2005. O caso chegou este ano a julgamento. Entre pessoal político, gestores e funcionários, os arguidos são onze: Abel Pinheiro, Carlos Calvário, José Manuel de Sousa, Luís Horta e Costa, António de Sousa Macedo, Manuel Rebelo, António Ferreira Gonçalves, Eunice Tinta, João Carvalho, Teresa Godinho e José António Valadas. São acusados de tráfico de influências e falsificação de documentos. Os ministros signatários do despacho (Guedes, Costa e Correia) não foram acusados de qualquer crime pelo Ministério Público.
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    Relvas em aceleração
    Ontem, Miguel Relvas, antigo e actual secretário-geral do PSD, foi ouvido como testemunha do processo. Para espanto dos juízes, que se mostraram admirados com a intervenção do secretário-geral de um partido em questões governamentais (exemplo: alargamento da concessão de auto-estradas), Relvas declarou ter acelerado processos entre autarquias e o governo de Santana Lopes em nome do interesse público. Não é extraordinário?
    daqui
    Pois... com um acelerador destes ninguém os segura...

    Geração Activa Spot

    CHAMÁMOS A SRª MERKEL

       «Angela Merkel diz que temos de ter menos férias e de entrar na reforma mais tarde. Apetece mandá-la bugiar, mas são os alemães que nos emprestam dinheiro para as férias com mais dias e para a reforma mais cedo. O que fazer? Polemizar ou estender a mão, a escolha é nossa. Ou se calhar nem essa, porque o estender da mão é inevitável e o assomo da polémica é mero estrebuchar de impotente. Mas vale a pena lembrar que caímos nisto, na mão estendida, porque abusámos. Sei que o bom-tom é dizer que a culpa é do Governo actual e/ou dos governos PS, PSD e CDS que nos governam há décadas - e é. Partidos e líderes imprevidentes. Mas suspeito de que eles beberam parte dessa imprevidência na pressão que lhes fizemos na base, na chantagem do votinho para termos uma vida que não devíamos porque não produzíamos para isso. Vou falar do que vivi: houve na minha profissão uma campanha pela reforma dos jornalistas aos 55 anos. Uma tolice: primeiro, porque os jornais já viviam acima das suas posses, segundo, porque nada na vida dos jornalistas justifica (como nos mineiros, por exemplo) a antecipação da reforma e, terceiro, porque essa medida, além de economicamente irreal, retirava dos jornais a mais-valia de jornalistas experientes (um jornalista, mesmo mau, melhora com a idade, tem memória). Felizmente, a medida não foi avante - mas não foi porque muitos de nós não se batessem por ela. É, fomos nós que chamámos a Sr.ª Merkel.» [DN]

    SCHROEDER ACUSA MERKEL DE POUCO SOLIDÁRIA


    Merkel deveria ajudar os paises daperiferia, mesmo que isso significasse ir contra parte da opinião pública germânica. No longo prazo", disse em entrevista à Bloomberg, "o Governo não consegue justificar planos de ajuda junto dos seus votantes a não ser que force os investidores que fizeram muito dinheiro com os elevadíssimos juros cobrados à Grécia e outros países a partilharem também uma parte do custo", disse Schroeder. Para o responsável, é assim "absolutamente necessário" levar a cabo "haircuts" nalguma dívida soberana, de forma que o fardo do ajustamento seja partilhado entre investidores e contribuintes dos países ajudados. Quanto a Merkel, o veredicto é duro. "Actuou tarde quando a crise surgiu" e é uma das responsáveis pela "falta de liderança que se verifica de momento". "Ela é muito hesitante", disse ainda.
    Schroeder considera que o ministro das Finanças,
    Wolfgang Schaeuble tem feito "um melhor trabalho", sobretudo por ter mostrado mais "solidariedade" pelos países acossados pela crise da dívida

    19 maio 2011

    Sony Music
    Sony Music
    OUVIR BRITNEY SPEARS
    Britney Spears deu uma entrevista à revista Harper's Bazaar e um dos temas que abordou foi a popularidade do seu colega de profissão, Justin Bieber.
    Britney disse que só quando viu o filme/documentário sobre Bieber, "Never Say Never" é que se apercebeu realmente da dimensão do fenómeno: «Acho-o adorável. Vi recentemente o filme dele, e ainda não me tinha apercebido de como ele é famoso. Ele é "gigante".»
    A cantora comparou ainda o caminho do adolescente com o seu: «Muito do que vi no filme é parecido com aquilo que eu própria andava a fazer quando comecei. Fiz uma digressão de promoção do primeiro álbum durante um ano inteiro.

    AS ÓPERAS BUFAS DA RTP, A MEGERA

    Estou neste momento a assistir a uma autêntica  ópera bufa no programa da RTP, regido por um tal Nicolau Brainer, por certo organizado para dar uma queca monumental,  em plena campanha eleitoral, ao rapaz das farófias do PSD, Pedro Passos Coelho, com uma inacreditável desfaçates e falta de vergonha, episódio do  qual devem ser assacadas responsabilidades  à direcção da megera RTP. 

    CASAMENTO À VISTA


    cartoon de António Expresso

    Casamento à vista?
    O GATO E A DONINHA

    SÓCRATES - Geração Activa

    José Sócrates - 2 (© Paulo Cunha   Lusa)

    OPRAH WINFREY


    Aí está a pessoa mais influente do mundo
    UMA LADY NO TOPO DO MUNDO
    Acabou-se o reinado de Oprah Winfrey, que há quatro anos liderava a lista das pessoas mais influentes do mundo. A apresentadora desceu ao segundo lugar e agora a rainha é loira, cantora e extravagante. Já adivinhou? Isso mesmo, Lady GaGa, claro. A revista "Forbes" voltou a fazer contas ao dinheiro ganho e à presença na televisão e nas rádios, na imprensa, na Internet e nas redes sociais, os critérios de avaliação, e definiu quem tem mais poder sobre o mundo.
    Oprah Winfrey ainda pode ganhar mais milhões do que qualquer outra pessoa no mundo - por exemplo, no ano passado ganhou mais 200 milhões de dólares que Lady GaGa -, mas na internet e nas redes sociais ninguém bate Lady GaGa. Esse factor foi determinante para pôr a cantora de "Judas" em primeiro lugar.

    A DROGARIA DO PSD

    'Baixar a taxa social única' é como alimentar com droga um toxicodependente.
    O caso da descida da taxa social única (TSU), consagrada no acordo de assistência financeira a Portugal, incendiou a campanha eleitoral e é um exercício teórico com efeitos, no mínimo, bastante duvidosos. Faz lembrar, mantidas as devidas distâncias, a famosa curva de Laffer que inspirou a descida de impostos nos Estados Unidos. E que, obviamente, não teve qualquer efeito no crescimento da economia.
    O primeiro argumento contra uma descida da TSU suportada pelos empregadores - neste momento de 23,75% - é o incentivo perverso e oposto aos objectivos de política económica que ela representa.

    Portugal tem de alterar o perfil das suas exportações para um nível de maior valor acrescentado e mais elevada incorporação tecnológica. Uma descida da TSU, admitindo que teria algum efeito, incentiva a manutenção da actual estrutura, alimentando os negócios que têm nos baixos salários ou nos preços baixos a sua vantagem competitiva. A descida da TSU vai transmitir um sinal errado a toda a economia.
    Andámos décadas a usar a desvalorização cambial, antes da fixação da taxa de câmbio em Maio de
    1998, para entrar no euro, e isso apenas serviu para adiar a reestruturação da economia portuguesa. Temos todo um passado que nos mostra que as empresas não se preparam, ajustam-se apenas quando a realidade lhes bate à porta. Foi assim com o fim da desvalorização cambial e a entrada no euro, foi assim com o alargamento e foi assim com a abertura do mercado europeu à China.

    Sócrates questiona o que Passos Coelho já fez pelos portugueses...



    Sócrates questiona o que Passos Coelho já fez pelos portuguesesQueluz, Sintra, 18 mai - O secretário-geral do PS tentou hoje bipolarizar a escolha nas próximas eleições, dizendo que a opção é "vital" para o Estado social, num discurso em que questionou o que o líder do PSD já fez pelos portugueses.
    José Sócrates falava no final de uma arruada no centro de Queluz, em que foi abraçado e beijado por muitos cidadãos de origem africana.
    Tendo ao seu lado o cabeça de lista do PS por Lisboa, Ferro Rodrigues, assim como o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e o dirigente José Lello, Sócrates atacou Pedro Passos Coelho e procurou dramatizar o que está em jogo a 05 de junho.
    "Estas eleições são vitais, porque nunca como agora tanto esteve em causa para o nosso país. A escolha é entre Portugal querer vencer a crise mantendo o Estado social, ou querer, como pretende a direita, aproveitar a crise para pôr em causa os pilares do Estado social", disse.
    A seguir, José Sócrates deixou críticas a Pedro Passos Coelho por "fazer um ataque radical" ao programa Novas Oportunidades, dizendo que "ofendeu todos os portugueses que se certificaram" neste programa.
    "A cegueira contra o Estado social é tal que o líder do PSD dispara sobre tudo o que mexe, critica todos os programas, mas tenho uma pergunta para lhe fazer. Se ele critica tudo, se tem uma política de terra queimada, então faça o favor de nos dizer o que já fez na sua vida política para melhorar a vida dos portugueses", questionou.
    Segundo Sócrates, o presidente do PSD, "na única decisão que tomou, abriu uma crise política, que teve um preço".
    "Ao abrir uma crise política apenas por ambição do poder, o líder do PSD mostrou que preserva mais os interesses do seu partido do que preservar interesses do nosso país", acrescentou.
    A terminar, Sócrates deixou um apelo à mobilização dos socialistas, pedindo-lhe "empenhamento", porque "a campanha será decisiva".
    "Este não é o momento para ninguém ficar em casa. Este é o momento para todos fazerem ouvir a sua voz", declarou.
    PMF

    MOMENTO TABLÓIDE



    O que terá levado um homem sofisticado e poderoso como Dominique Strauss-Kahn a preferir o Sofitel de Times Square aos três ou quatro hotéis do Upper East Side onde os Grandes têm lugar cativo? Algum pack extra?

    O gerente do Sofitel de Times Square é português e amigo de Fátima Campos Ferreira. A empregada do hotel que acusa DSK é uma muçulmana negra natural da Guiné-Conacri.

    Anne Sinclair, mulher de DSK e uma das jornalistas mais bem pagas de França, herdou uma fortuna considerável. É a senhora que vemos ao alto
    Que taras podem levar um macho  com tal importância a nível mundial a procurar uma rapidinha com uma pobre criada de limpeza em... detrimento da sua mulher, a bela e apetitosa Anne...que nos é dado observar no remanso feliz do lar que a imagem acima nos mostra?...

    A pena merecida deveria ser a obbrigação de partilhar, até ao resto dos seus dias, uma pocilga na companhia de um suino... 

    O QUE PARECIA UM PASSEIO...

    O que parecia um passeio rumo à vitória está a tornar--se num pesadelo anunciado para uma noite eleitoral de barões frustrados e desavindos. A incontinência verbal de Catroga e as mensagens contraditórias conseguiram transformar o tão anunciado programa eleitoral numa reprise em estilo vicentino do penoso filme da revisão constitucional.A questão de fundo é a mesma. A impreparação de Passos Coelho levam-no a comprar ideias pronto-a-vestir que não sabe explicar e que os portugueses têm receio de experimentar. Entre a força de Sócrates em arruadas a Norte e a estocada fatal do candidato Portas no debate a campanha será defensiva e penosa à espera do Rio em que o PSD possa voltar a navegar...

    OUVIR E...VER BRITNEY

    Britney Spears fala sobre Justin Bieber




    Sony Music
    OUVIR BRITNEY SPEARBritney Spears deu uma entrevista à revista Harper's Bazaar e um dos temas que abordou foi a popularidade do seu colega de profissão, Justin Bieber.
    Britney disse que só quando viu o filme/documentário sobre Bieber, "Never Say Never" é que se apercebeu realmente da dimensão do fenómeno: «Acho-o adorável. Vi recentemente o filme dele, e ainda não me tinha apercebido de como ele é famoso.
    Ele é "gigante".»
    A cantora comparou ainda o caminho do adolescente com o seu: «Muito do que vi no filme é parecido com aquilo que eu própria andava a fazer quando comecei. Fiz uma digressão de promoção do primeiro álbum durante um ano inteiro, ia às estações de rádio e tudo isso. Foi tão giro ver as nossas semelhanças.»
    Britney anunciou recentemente que o seu próximo single será "I Wanna Go" e prepara-se para iniciar a digressão do novo álbum, "Femme Fatale", no início do Verão.
    VER "TILL THE WORLD ENDS"


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    Britney Spears fala sobre Justin Bieber

                                                                                  


    Sony MusicOUVIR BRITNEY SPEARSBritney Spears deu uma entrevista à revista Harper's Bazaar e um dos temas que abordou foi a popularidade do seu colega de profissão, Justin Bieber.
    Britney disse que só quando viu o filme/documentário sobre Bieber, "Never Say Never" é que se apercebeu realmente da dimensão do fenómeno: «Acho-o adorável. Vi recentemente o filme dele, e ainda não me tinha apercebido de como ele é famoso. Ele é "gigante".»
    A cantora comparou ainda o caminho do adolescente com o seu: «Muito do que vi no filme é parecido com aquilo que eu própria andava a fazer quando comecei. Fiz uma digressão de promoção do primeiro álbum durante um ano inteiro, ia às estações de rádio e tudo isso. Foi tão giro ver as nossas semelhanças.»
    Britney anunciou recentemente que o seu próximo single será "I Wanna Go" e prepara-se para iniciar a digressão do novo álbum, "Femme Fatale", no início do Verão.


    VER "TILL THE WORLD ENDS"

    18 maio 2011

    NOVAS OPORTUNIDADES

    NOVAS OPORTUNIDADES

    Quem ouve Passos Coelho falar do programa Novas Oportunidades é bem capaz de pensar que o líder do PSD estudou gestão em Harvard. Mas não, não nem em Harvard, nem na Nova, nem na Católica, nem no ISEG, tirou a sua licenciatura numa universidade muito menos certificada ou auditada que o programa Novas Oportunidades. É por isso que sendo licenciado em gestão não sabe distinguer os mecanismos do IVA dos do IRS.
    in O Jumento



    PORTUGAL TROPEÇOU NA GANÂNCIA DE PODER





    Portugal tropeçou na sede de poder de quem achou oportuno abrir uma crise política e foi atropelado pela pressão necrófila dos mercados estimulados pela incapacidade da Europa em construir uma resposta global à crise em que se atola a zona euro. É provável que os egoísmos nacionais, movidos por lideranças fracas e pela crescente extrema-direita, continuem a enredar a Europa numa teia de desagregação qual versão light da década dos extremismos a seguir à crise de 1929. Por isso a questão central das eleições de Junho não é um concurso de egos sobre amanhãs que cantam mas sim a escolha sobre quem está mais bem preparado para, cumprindo os compromissos, nos libertar o mais depressa possível da receita recessiva e retomar um caminho de competitividade, coesão social com retoma da confiança no futuro.
    O memorando é uma dose menos musculada de dieta colectiva do que o masoquismo dos gurus economistas ansiava. Mas tem uma dimensão de obra aberta com várias leituras possíveis e saídas para os próximos capítulos. A faceta mais positiva é o reconhecimento de que o núcleo do caso português está na dívida privada, estimulada pela banca, e no défice externo devido às importações de combustíveis e à febre consumista. O Estado tem de dar o exemplo, mas não paga 15 meses como na Grécia nem é uma filial da banca especulativa falida como na Irlanda. Os hábitos dos portugueses vão ter de tomar um banho de sobriedade, mas o caminho dos baixos salários e da destruição das redes de protecção social é uma via que aprofunda a depressão colectiva, torna-nos menos competitivos e cria riscos de grave ruptura social. A escolha é entre o balanço de solidariedade com estímulo ao risco e à inovação representado pelo PS e uma aventura com uma liderança do PSD impreparada, refém de conselheiros ávidos de protagonismo que se desmultiplicam em contradições e incapaz de acompanhar o frenesim de Portas. A tese de que Passos poderia governar perdendo as eleições é insólita, como sabe Cavaco, que formou Governo vencendo com menos de 30%, e representa a antecipação da irreal aventura a que uma maioria frágil de direita poderia levar. O desafio de Sócrates é retomar laços perdidos de confiança, abrir espaço à direita e à esquerda e provar que.
    O PS é a chave do diálogo para as Novas Oportunidades de Portugal.

    O FÔLEGO DE PAULO PORTAS

    A oitava vida de Portas

    Paulo Portas devia agradecer a todos os seus adversários pois possibilitaram-lhe algo inédito desde que deixou o centro de sondagens da Universidade Moderna: que não se queixe das ditas. A esquerda tem estado mais preocupada em disparar sobre o PS e o PSD. Já Sócrates aparece, naturalmente, enquanto o responsável pela crise e P. Coelho como um pasmo. Ambos, porque podem precisar de Portas para formar governo, atacam-se mutuamente e poupam-no, embora razões para o criticar não faltem: os escândalos associados à sua passagem pelo governo, as suas contradições face aos PEC’s e à troika, a manipulação descarada de dados nos debates. Enfim, o ex-ministro da defesa tem sido protegido. Por isso, recentemente dizia que aspirava ser Primeiro-Ministro. Como em todas legislativas, todos os candidatos aspiram, inclusive o dirigente do Partido da Terra. A diferença é que Portas pode afirmá-lo e ninguém se ri, a não ser ele mesmo. E é de prazer.
    Publicado no Correio da Manhã
    Por Joana Amaral Dias

    ESSA CORJA DE PREGUIÇOSOS

    Anónimo disse...
    Então o menino Passinhos acha que os subsídios de desemprego e apoio aos idosos foi o que nos levou á bancarrota? Eu já desconfiava que esta gentinha pensasse dessa forma, fica agora provado e para a posterioridade que não foi Sócrates que mandou ao fundo o país, foram sim os idosos e os desempregados, essa corja de preguiçosos...
    Assim não vão lá, e como não vão lá já se foi o verniz e apareceram as garras.

    CONTRATEM O LOUÇÃ


    «Não sei quem são os conselheiros políticos de PPC ( alguns devem ser os génios que sabiam tudo em 2009), mas não os queria nem para porteiros da Sonae. Ele faz o que pode e fá-lo com dignidade.
    O penteado mudou claramente. Deixou o cabelinho à menino da Avenida de Roma dos anos 80 e adoptou um vincado risco lateral. Resultou bem ( ninguém gosta que lhe vendam aspiradores com o ar de quem passou por um), mas terminou aí o trabalho sério. Depois chegaram os conselheiros.
    Começar um debate a discutir economia com Louçã é fácil se formos economistas. O Duque de Alba foi misericordioso e acusou PPC de superficialidade. Umas 300 vezes. Na questão do pasquim da Madeira, PPC fez de Margaret Mead, que não percebeu que dois homicídios numa ilha desabitada da Polinésia equivaliam ao triplo da taxa em Londres. Louçã, claro, fez de George H. Mead. Apesar de tudo, PPC defendeu-se bem ( os outros meninos fazem mais mal qu'eu) . O pior, no entanto, estava para vir.
    Os conselheiros políticos de PPC deixaram-no ir para a ponta final com duas definições: os desempregados são calaceiros imorais e os maduros das Novas Oportunidades são labregos que compraram ignorância a preço de ouro de lei. Louçã explicou que não se deve arrasar um programa e só depois pedir a avaliação do dito. Contratem Louçã.
    Tudo isto vai contar pouco. Por isso é apenas metapolítica. »
    Filipe Nunes Vicente.
    Daqui|

    SIM SENHOR MINISTRO DA AGRICULTURA

    O COELHO DA CARTOLA

    Passos Coelho é incapaz de reconhecer que Sócrates fez uma única coisa bem feita e quando está perante obra feita recorre ao velho truque de dizer que a ideia é boa mas foi mal aplicada. Foi o que agora fez com as novas oportunidades mas teve azar com o oportunismo ao informar que se fosse primeiro-ministro procederia a uma auditoria externa. Teve azar, o programa contempla essa auditoria externa, é feita por uma universidade que Passos não pode questionar, a Universidade Católica, sendo conduzida por Roberto Carneiro, precisamente um ex-ministro da Educação do PSD.
    É aquilo a que se chama ir à lã e sair tosquiado. (embora o tio Balsemão apareça, pressuroso, com as suas SIC´s... em peso a metralhar qualquer oposição que surja às manobras colhistas do bota-a-baixo...)

    ELES ANDAM POR AÍ

    CONSELHEIRO DE PASSOS COELHO



    Não é uma anedota de mau gosto: Manuel Dias Loureiro, o senhor BPN, está a aconselhar Pedro Passos Coelho. Já se sabia que Miguel Relvas tinha ido a Miami encontrar-se com o antigo ministro e Conselheiro de Estado, mas uma coisa é um encontro discreto em South Beach (no bar do Ritz-Carlton, por exemplo), outra bem diferente ser recebido na sede da São Caetano. Sabia-se que ele andava por aí, mas tão perto é uma novidade absoluta. Comentários para quê?

    BCE-BOM ACOLHIMENTO AO PROGRAMA DE RESGATE



    O Banco Central Europeu (BCE) afirmou  que "acolhe favoravelmente" o programa de resgate a Portugal, defendendo que vai contribuir para estabilizar a economia portuguesa e que deve merecer um "amplo" apoio político.
    "O Conselho do BCE acolhe favoravelmente o programa de ajustamento económico e financeiro acordado pelo Governo português no seguimento da conclusão com êxito das negociações com a Comissão Europeia, em colaboração com o BCE, e com o Fundo Monetário Internacional", lê-se no editorial do Boletim Mensal da instituição do mês de maio, divulgado hoje.
    O BCE afirma que o programa, no valor de 78 mil milhões de euros, "contém os elementos necessários para conduzir a uma estabilização sustentável da economia" portuguesa, "aborda de forma decidida as causas económicas e financeiras subjacentes às atuais preocupações do mercado, contribuindo, por conseguinte, para restabelecer a confiança e salvaguardar a estabilidade financeira na área do euro". DN
    (Que sorte não ser um Catroga %0 a tratar do assunto)

    A CANDURA DO HOMEM DAS FARÓFIAS

    André Macedo

    O apagão de Passos

    por André Macedo
    Há uma candura em Passos Coelho que balança entre a ingenuidade mais tocante e a inconsciência política mais assustadora. O País sofre muito com este candidato do PSD. Honesta e honradamente, ele avança uma proposta, mas depois de explicar tudo, subitamente faz meia volta e diz que é apenas uma ideia. Ontem atirou dinamite para a mesa: o aumento do IVA na electricidade para ajudar a compensar a redução da taxa social única. Como? Haverá ideia mais difícil de vender aos portugueses? Não é uma ideia, é uma ameaça. Calma, diz Passos, é só um exemplo. Não é um exemplo, é um apagão político que, se o candidato do PSD evitar nas próximas semanas, talvez as sondagens o iluminem em vez de o continuarem a castigar. Até Jerónimo, o mais suave adversário televisivo, soube tirar partido de tantas facilidades.DN

    LÍDER DO PSD ULTRAPASSA LIMITES DO BOM SENSO?

     



    Passos Coelho "ultrapassou os limites" e insultou 500 mil portugueses  - José Sócrates
    Passos Coelho "ultrapassou os limites" e insultou 500 mil portugueses - José Sócrates
    FunchalO secretário-geral do PS afirmou hoje que o líder do PSD ultrapassou todos os limites" ao dizer que o programa das Novas Oportunidades pretende "certificar a ignorância", insultando 500 mil portugueses que o utilizaram.
    José Sócrates falava no Funchal num almoço-comício integrado na pré-campanha das eleições de 05 de junho que encheu o cais capital madeirense, espaço que ficou vedado à população.
    O secretário-geral do PS considerou que Pedro Passos Coelho revelou "ignorância" ao atacar esse programa e defender uma auditoria externa, porque essa análise já é efetuada e, "para além disso, referiu-se a esse programa dizendo que pretende certificar a ignorância, e aí passou todos os limites".
    "Não se trata apenas de insultar o Governo e a mim próprio, coisa que faz muitas vezes, mas trata-se de insultar os 500 mil portugueses que obtiveram com o seu esforço e coragem uma melhoria das suas habilitações", sustentou.
    Para José Sócrates, a crítica de Pedro Passos Coelho "ao exprimir o preconceito social, mostrou que ele não sabe do que fala", sendo "revelador da impreparação, da falta de conhecimento", pois "não hesita perante nada para atacar tudo, dizer mal de tudo, numa política de terra queimada que em nada contribui para afirmar a defesa dos interesses superiores do país".
    O secretário-geral socialista salientou que "o PS e o Governo socialista se orgulham de nunca ter faltado à Madeira nos momentos difíceis e sempre ter estado ao lado dos madeirenses quando precisaram de solidariedade nacional", apontando a Lei de Meios como "uma expressão dessa vontade de estar ao lado das autoridades regionais para os ajudar na reconstrução da Madeira" depois do temporal.
    Sublinhou que a Lei de Meios "foi um símbolo que foi protegida nesta negociação nacional", não tendo sido posta em causa no memorando de entendimento com a 'troika' internacional que definiu o montante da ajuda externa a Portugal.
    "A reconstrução da Madeira está garantida pelos mesmos meios financeiros que foram aprovados há tempos atrás", realçou.
    Apelou ao empenho de todos para participarem numa campanha eleitoral "de nobreza, de elevação, que discute ideias e não recorra nem ao insulto, nem ao ataque pessoal e muito menos às brejeirices políticas que têm sido utilizadas nestes últimos tempos".
    Por seu turno, o líder do PS-Madeira, Jacinto Serrão, criticou o facto de Pedro Passos Coelho não ter mostrado disponibilidade para se deslocar em campanha a esta região, indicando que "a direita nunca conviveu bem com o processo autonómico" e "não quer ser confrontado com as politicas de regabofe de Alberto João Jardim, nem com a situação de falta de democracia e desrespeito pelas regras elementares do Estado de direito".
    "Se quer ser primeiro-ministro não pode excluir uma parcela do território português", concluiu.
    AMB/EC
    Lusa

    O BOCA DEMENTIROSO

    Pedro Pasos Coelho - 1 (© Estela Silva   Lusa)A minha Avó, quando vê o Coelho na televisão dispara de imediato:
    - Lá está outra vez o "boca de mentiroso... " E a minha avó é uma sábia...
    Do neto Luis

    O POLVO JARDINISTA E A COBARDIA DO PSD



    «Acabado de chegar da Madeira, depois de participar num debate sobre a liberdade de imprensa na região, trago, como sempre acontece quando lá vou, um conjunto de histórias extraordinárias. Histórias que o resto do País vai ignorando, enquanto sorri com as palermices do senhor Jardim.

    Antes de mais, a história do "Jornal da Madeira". Um pasquim detido numa ínfima parte pela diocese do Funchal mas que é, na realidade, propriedade do Governo Regional da Madeira. Apesar de ninguém querer ler aquilo, já custou quase cinquenta milhões aos contribuintes. Tem o preço de capa de dez cêntimos mas é, na realidade, distribuído gratuitamente por toda a Madeira. Dizer que é um jornal de propaganda ao regime jardinista seria injusto para aquela coisa. Um recente relatório da ERC fez o levantamento de 15 edições. A esmagadora maioria das notícias era elogiosa para o presidente, secretários regionais e presidentes de câmara (todos do PSD). Uma pequena parte era neutra. Em nenhuma notícia (de centenas) havia uma qualquer informação que lhes fosse negativa. Todos os colunistas são da área do partido do poder, começando pela coluna diária "escrita" por Alberto João. A promoção do jornal é clara: "se quer conflitos inúteis, leia os outros". Ali não há conflitos, úteis ou inúteis. Todos falam a voz do dono.

    Já não se critica o facto do governo regional pagar um órgão de propaganda descarada, onde nem sequer se simula o pluralismo. Já nem se critica que um jornal pago pelos contribuintes seja mero porta-voz de um partido político. Aliás, num relatório recente da Assembleia Legislativa da Madeira, o papel de divulgar o ponto de vista do governo é assumido, considerando-se que os problemas da liberdade de imprensa na região resultam da existências dos outros órgãos de comunicação social que, veja-se o desplante, também dão voz à oposição. O que se critica, veja-se ao ponto mínimo que se teve de chegar na exigência democrática, é que o Estado pague para ele ser distribuído gratuitamente enquanto os restantes, para sobreviver - apesar de terem muito mais leitores - têm de ser vendidos. O que se critica já é apenas a concorrência desleal promovida com o único objetivo de levar à falência a imprensa regional independente. Com especial atenção para o "Diário de Notícias" do Funchal, que, tendo muito mais leitores, não desiste de fazer jornalismo e de ser pago por isso.

    Já veio uma decisão da ERC. Já veio uma decisão da Autoridade para a Concorrência. Aquilo tem de acabar. Mas, já se sabe, as leis da República não atravessam o Atlântico. Alberto João Jardim não cumpre a decisão. Porque não quer. E quando Alberto João Jardim não quer não se fala mais nisso. Se, quando foi à Madeira, o Presidente da República teve de se encontrar com os partidos da oposição clandestinamente, num hotel, já que foi proibido de ir à Assembleia Legislativa, como pode alguém acreditar que alguma vez alguém obrigará o senhor Jardim a acatar a Constituição? Se todos se vergam ao ditador, como podemos esperar que a lei chegue à Região Autónoma?

    Os relatos sobre os atropelos à liberdade de imprensa e de expressão estão longe de acabar aqui. Jornalistas expulsos, com recurso à força, de conferências de imprensa, agressões, ameaças, insultos, tudo é banal no regime de Jardim. O presidente diz o que quer, nos termos que quer. Ameaça publicamente os seus opositores. Insulta. Recorre à calúnia. Está protegido pela imunidade, que ele confunde com impunidade. Mas se alguém lhe responde o processo é mais do que certo. Alberto João Jardim é recordista nacional de processos contra jornalistas, colunistas e políticos por abuso de liberdade de imprensa. Processos onde o governo regional envolve recursos públicos. Se os opositores também têm, como ele, imunidade, a coisa resolve-se sem problemas: o parlamento regional, onde o PSD domina, retira-lhes a imunidade. Ou seja, Jardim diz o que quer sem nunca ter de responder perante a lei. Essa, aplica-se a quem lhe responda. E os tribunais vão colaborando com a cobardia, condenando dezenas de pessoas por responderem ao inimputável Jardim.

    Poderia falar do resto, para além da liberdade de imprensa. Da inexistência do regime de incompatibilidades (que vigora no resto do País) para os titulares de cargos públicos, que permite, como é aliás comum acontecer, que os beneficiários de uma medida participem na decisão que os envolve. Ainda recentemente um importante político do PSD foi brindado com a concessão, por mais de trinta anos, do Casino de Porto Santo. Jaime Ramos, um dos principais homens do jardinismo, é dono de meia Madeira. Se em todo o País se pode falar de promiscuidade entre política e economia, entre interesse público e interesses privados, seria absurdo falar nestes termos daMadeira. Ali, não há sequer qualquer tipo de distinção entre PSD, Estado e empresas. São uma e a mesma coisa. E o polvo jardinista está em todo o lado, manda em tudo e não se lhe pode fugir. Quem tem a coragem de se lhe opor ou tem rendimentos próprios que não dependam de negócios locais ou é bom preparar-se para a Visto tudo isto, e tanto mais que havia para contar, não deixa de ser curioso ver o PSD encher a boca com concorrência, menos Estado e liberdade de iniciativa no continente enquanto na Madeira institui um regime autoritário, onde o Estado está em tudo menos naquilo em que é necessário. Pedro Passos Coelho, os que o antecederam e os que lhe sucederão bem podem pregar sobre as suas convicções liberais. Onde o PSD está no poder há 35 anos não há nem social-democracia, nem liberalismo democrático. Há um regime que não respeita a liberdade, há um Estado clientelar, há a utilização dos recursos públicos para pôr a economia ao serviço do cacique local e dos seus amigos. Enquanto o PSD não afastar este homem das suas fileiras não tem qualquer credibilidade para criticar o que, de forma tão tímida quando comparada com o comportamento do senhor Jardim, se faz no continente. Não gostam os senhores do PSD de falar da sua coragem para tomar decisões difíceis? Provem-no. Comecem na sua sua própria casa.

    Ainda não tinha aterrado em Lisboa e já tinha mais um processo de Alberto João Jardim. E vão quatro. Uma gota nas centenas de processos por difamação, atentado ao bom nome ou abuso de liberdade de imprensa com que Alberto João Jardim inunda o tribunal do Funchal. Um automatismo que é fácil para Jardim: não põe os pés no tribunal (um privilégio que os juízes lhe garantem sempre ) e quem paga o advogado e as custas são os contribuintes. »
    [
    Expresso]
    Por Daniel Oliveira



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