15 maio 2011

GENTE QUE CONTA

Em entrevista ao Gente que Conta, programa conduzido por João Marcelino, director do DN, Manuel Pinho acusou  o PSD de recusar alianças e usar no seu programa eleitoral uma linguagem de uma "agressividade sem paralelo".
O economista, que já trabalhou para o Fundo Monetário Internacional, defende que a unidade política é condição essencial para o sucesso do plano de resgate acordado com o FMI, União Europeia e Banco Central Europeu, e diz esperar que seja escutado o apelo à união feito pelos ex-presidentes da República e pelo actual presidente que, na sua opinião, está a fazer "o melhor que pode".
Para Manuel Pinho, a origem dos problemas de competitividade de Portugal está na entrada para a moeda única e a forma como foi concretizada a própria adesão ao euro. Em relação à economia portuguesa, defende que a redução da taxa social única tal como foi proposta pelo PSD não terá um impacto significativo no sector exportador e que as privatizações podem desmembrar empresas estratégicas para o Estado, que são "bandeiras nacionais" no estrangeiro. DN

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