
03 setembro 2011

PACHECO PEREIRA
Como o martelo pilão 
• José Pacheco Pereira, O artigo de regresso [hoje no Público]:
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ANTÓNIO PINGO DOCE - COMPADECIDO
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A TRAGÉDIA MADEIRENSE
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EXPLICAÇÕES DO GASPAR
«O défice público nacional deste ano vai sofrer um desvio por causa do bicho da Madeira, não de 277 milhões de euros como disse a troika a 12 de Agosto mas sim de 500 milhões, revelou fonte oficial da Comissão Europeia.
Hoje, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, levantará o véu sobre os futuros sacrifícios a pedir aos portugueses, sabendo já que a situação financeira ruinosa de uma empresa detida pelo Governo Regional madeirense e a extinção de uma sociedade que promovia obras rodoviárias em regime de parcerias público-privadas (PPP) são responsáveis por um agravamento do défice nacional equivalente a 0,3% do produto interno bruto.» [DN]
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PÉ ANTE PÉ PARA O RAIO QUE OS PARTA
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ESPIONAGENS
Sábado, Setembro 03, 2011
REGIÃO DEMARCADA
Parece que, no Verão do ano passado, os serviços secretos portugueses andaram a escutar o telefone do jornalista Nuno Simas, que então estava no Público e agora está na Lusa. A divulgação pública dos rumores não foi inocente: a guerra entre a Impresa e a Ongoing ameaça ultrapassar o nível de corrosão da guerra entre a Impresa e a Sonae em 1989-90. Nuno Vasconcellos, patrão da Ongoing, titular de mais de 20% do capital da Impresa (contra a vontade de Pinto Balsemão), tem ao seu serviço antigos espiões. E daí? O que é extraordinário é ver jornalistas com tarimba embarcar numa guerra com interesses demarcados.
Serve o intróito para explicar a amigos e leitores que me têm escrito sobre o assunto — Não dizes nada? / O tema não o incomoda? — que, de facto, a coisa não me comove. Não lemos (anos a fio) impunemente Graham Greene e John Le Carré. Por outro lado, eu ainda não tinha 22 anos quando um inspector da Pide e a Polícia Militar se permitiram devassar correspondência minha, privada, apreendida de forma ilegal em nome da “segurança” do Estado, para sinalizar e reprimir homossexuais dos três ramos das Forças Armadas. OK. Estamos a falar de 1971. E nem sequer estamos a falar de Portugal, dirão os cínicos. Sim, os factos reportam a Moçambique e ao braço colonial da ditadura envergonhada de Marcelo.
Em Portugal e em toda a parte muita gente é escutada, em particular diplomatas, cientistas, magistrados e jornalistas. Nas democracias, as escutas viram fichas e afinam os perfis dos visados. Nos regimes não-democráticos (o vasto mundo) têm como corolário a cadeia e um cortejo de infâmias. Em Portugal, em 2002, segundo a imprensa da época, nunca desmentida, cinco mil pessoas estavam sob escuta. Porquê a comoção com Nuno Simas? Por ser jornalista? Porque o seu interlocutor era (diz a Sábado) Miguel Relvas? Porque os factos reportam à Era Sócrates?
«Num areal de Porto Santo, Alberto João Jardim, de chapéu e tronco nu [não negou que a] Madeira devia ao Estado central 500 milhões de euros. Jardim não negou a dívida, cuja existência não o perturba. O que ele acha imperdoável e provocatório é que lhe peçam o dinheiro e, pior ainda, que se fale nisso em véspera de eleições. Num mundo bem organizado, ninguém se atreveria a incomodar o sereníssimo soberano [...]
Este conflito teórico dura há trinta e cinco anos, sem um resultado visível. Chegou por isso a altura de aproveitar a crise para o resolver. O PS, o CDS e o PSD, em vez de perderem tempo com eleições, podiam perfeitamente organizar um referendo sobre a independência da Madeira. Com certeza que o eleitorado do continente, em troca de não lhe pagar as contas, não negaria ao sr. Jardim a liberdade de se arruinar como ele quisesse e de fazer uma constituição que ele aprovasse (como não aprova a nossa). E com certeza que o eleitorado da Madeira (com a presumível excepção de Vicente Jorge Silva) não negaria ao simpático Jardim o privilégio de gastar tudo o que lhe apetecesse e de combater a Maçonaria e a internacional socialista com o seu espírito borbulhante, até agora contrariado e contido pelos conspiradores de Lisboa. [...]»
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O MINISTRO QUE FALAVA BAXINHO
O ministro Vítor Gaspar é um caso: é original. Estamos pouco habituados ao género. Percebeu, não sei se por truque ou se já veio assim de fábrica, que a maneira mais forte de falar é com voz baixa. E tem um tom monocórdico que, estranhamente, não é um apelo à sesta, sobretudo quando actua nas comissões parlamentares (nas conferências de imprensa, outro dos seus palcos, não brilha tanto). Entre deputados de voz colocada e tiradas de belo efeito, o seu contraste, com o tal fio de voz, causa tanto alvoroço como aos médicos e enfermeiros o risco sem picos de um coração que deixou de bater numa sala de operações. Vítor Gaspar fala baixinho e eu acordo. Acresce que além dessa forma de falar ele usa a ironia como não se está habituado ouvir num especialista dessa seca que são as Finanças. A dado passo, ontem, Vítor Gaspar disse: "Perdoem-me se falar um pouco mais devagar do que habitualmente." Claro que só apurou ouvidos. A um deputado que definiu Portugal como "protectorado", ele suspirou: "Protectorado... Eu escolhia antes dizer que vivemos uma situação de guerra contra a tirania da dívida." Pareceu que ponderava a justeza da palavra do adversário e varreu-a com uma frase tanto mais eficaz quanto sussurrada. A outro, que brincava com "milagre e mistério" das suas medidas, agarrou no alvitre: "Sim, fico por essa definição: milagre e mistério." Na hora do balanço saberemos se trabalhou bem ou não. Para já, é um caso.DN Por Ferreira Fernandes
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PORQUE É QUE ESTA GENTE NÃO SE FAZ DESAPARECIDA?

Porque é que esta gente não se cala, não se faz de "desaparecida" e fazem os seus joguinhos de golfe em privado? Respeitem pelo menos aqueles que trabalharam no duro durante toda uma vida para agora subsistirem com pensões de miséria. Há gente que mete nojo!...
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O PSD E SEUS QUADROS ESTÃO A PEDIR UMA VARRIDELA
Esta ideia do “bon vivant” João de Deus Pinheiro, mereceu largo apoio do povo, como se pode verificar nesta manifestação espontânea realizada algures por aí no espaço europeu e como certamente se irá verificar em futuros actos eleitorais realizados em Portugal!..
Fica a tradução do que diz o cartaz empunhado pelo manifestante
:
"Reforma aos 67? Por que não 69 enquanto se faz amor!!"
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ESTE GOVERNO SERÁ MESMO UMA AMEAÇA?
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A ÚLTIMA DE PASSOS
Abril em Setembro

A última de Passos é a de que o processo líbio é uma espécie de nosso vinte-e-cinco-do-quatro. Perdoe-se-lhe a calinada. Abril já foi há muitos anos e julgo que o nosso PM andaria então de calções a jogar à bola na rua, pelo que lhe passaram algumas coisas ao lado e, como depois disso teve de se dedicar à sua caminhada do poder, não teve tempo para se informar sobre a História contemporânea portuguesa. Também não será por aí que virá o mal ao Mundo, até porque para ele a maldade já cá está há muito, umas vezes disfarçada de mafarrico-beirão e outras de socialista.
Sabendo que alguns assessores, consultores, conselheiros, especialistas, adjuntos, ou lá o que são, do nosso PM passam pelas cadeiras desta espelunca, peço-lhes encarecidamente que lhe desenhem um boneco explicativo da coisa que em Abril de 74 se passou por cá demonstrando-lhe, por exemplo, que Marcelo Caetano, não tendo sido propriamente um democrata, também não foi um terrorista e que a revolução portuguesa foi feita por militares nacionais fartos de embarcarem para as colónias e não por grupos de civis que só conseguiram a vitória por lhes ter sido imposta uma força internacional que bombardeou, durante meses, o quartel do Carmo.
Sabemos, é verdade, que Portas e Kadaffi partilham o mesmo amor pelo Forte de São Julião, mas até o montar da tenda foi diferente...
Da Barbearia do Senhor Luis
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JARDIM E A MADEIRA - JÁ NÃ HÁ PACHORRA
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EM QUE PARTIDO TERÃO VOTADO OS PROFESSORES?
Os professores ainda não reiniciaram as manifestações? devem ter alguma vergonha... |
daqui
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REPÚBLICA DAS ESCUTAS...
Parece que, no Verão do ano passado, os serviços secretos portugueses andaram a escutar o telefone do jornalista Nuno Simas, que então estava no Público e agora está na Lusa. A divulgação pública dos rumores não foi inocente: a guerra entre a Impresa e a Ongoing ameaça ultrapassar o nível de corrosão da guerra entre a Impresa e a Sonae em 1989-90. Nuno Vasconcellos, patrão da Ongoing, titular de mais de 20% do capital da Impresa (contra a vontade de Pinto Balsemão), tem ao seu serviço antigos espiões. E daí? O que é extraordinário é ver jornalistas com tarimba embarcar numa guerra com interesses demarcados.
Serve o intróito para explicar a amigos e leitores que me têm escrito sobre o assunto — Não dizes nada? / O tema não o incomoda? — que, de facto, a coisa não me comove. Não lemos (anos a fio) impunemente Graham Greene e John Le Carré. Por outro lado, eu ainda não tinha 22 anos quando um inspector da Pide e a Polícia Militar se permitiram devassar correspondência minha, privada, apreendida de forma ilegal em nome da “segurança” do Estado, para sinalizar e reprimir homossexuais dos três ramos das Forças Armadas. OK. Estamos a falar de 1971. E nem sequer estamos a falar de Portugal, dirão os cínicos. Sim, os factos reportam a Moçambique e ao braço colonial da ditadura envergonhada de Marcelo.
Em Portugal e em toda a parte muita gente é escutada, em particular diplomatas, cientistas, magistrados e jornalistas. Nas democracias, as escutas viram fichas e afinam os perfis dos visados. Nos regimes não-democráticos (o vasto mundo) têm como corolário a cadeia e um cortejo de infâmias. Em Portugal, em 2002, segundo a imprensa da época, nunca desmentida, cinco mil pessoas estavam sob escuta. Porquê a comoção com Nuno Simas? Por ser jornalista? Porque o seu interlocutor era (diz a Sábado) Miguel Relvas? Porque os factos reportam à Era Sócrates?
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02 setembro 2011
A PILHAGEM DA CLASSE MÉDIA
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Fernanda Câncio, hoje no Diário de Notícias e também aqui. |
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01 setembro 2011
OH! GASPAR... ACERTA AS CONTAS!...
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O DESVIO COLOSSAL
Entre as palavras desvio e colossal aconteceu muita coisa, o pior Presidente da República na história da democracia foi reeleito com o velho argumento de ser um professor mas sem conseguir ensinar a todos os portugueses a receita do enriquecimento, um líder partidário que era contra aumentos de impostos foi eleito primeiro-ministro, o Mário Nogueira transformou-se num comunista transgénico, o Seguro foi eleito e ficou sem referências para a sua vocação como opositor.Entre as palavra desvio e colossal deixou de existir qualquer limite para a austeridade, o presidente que se dedicou ao roteiro da exclusão esqueceu os discursos e comunicações dramática e agora descobriu os videojogos e entretém-se a brincar à política no Facebook, deixou de exigir o apoio de maiorias alargadas parlamentares para a aprovação de medidas brutais de austeridade, os assessores presidenciais desapareceram da comunicação social, as comunicações de Belém tornaram-se absolutamente seguras.
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Miguel Beleza, ministro das Finanças de Cavaco e antigo governador do Banco de Portugal, ontem na SICN, depois de ouvir a conferência de imprensa de Vítor Gaspar, seu antigo assessor e actual chanceler do Tesouro:
«A única certeza que podemos ter em relação às previsões do ministro das Finanças é que estão erradas.»
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Um governo que ficará mesmo na História
![]() |
Combinando onde cortar mais |
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OS BESUNTAS DA FUNÇÃO PÚBLICA SÃO OS RICOS PARA O PSD
![]() | Os 700 mil trabalhadores da Função Pública vão perder sete euros por cada cem de salário nos próximos três anos. Esta é a consequência do congelamento dos vencimentos, por mais dois anos, ontem anunciado pelo Governo, que representará uma quebra no poder de compra dos funcionários públicos de 7% entre 2011 e 2013. Os pensionistas serão também abrangidos pelo congelamento das pensões até 2014, dado que apenas as reformas inferiores a 246 euros por mês serão actualizadas à taxa de inflação. Façam o favor, carneirada, de continuar a votar no "meu PSD..." (como o tratam carinhosamente
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31 agosto 2011
AS ATRIBULAÇÕES DE UM CHICO ESPERTO
A estratégia de utilizar a ameaça da independência como forma de os governantes da Madeira conseguir mais dinheiro dos contribuintes do resto do país é tão velhinha quanto a autonomia regional, mas desta vez o Alberto João não acenou com o perigo do independentismo, ele próprio fez a ameaça, ou permitimos que a Madeira ganhe dinheiro com os esquemas de evasão fiscal do Continente ou coloca-se a questão da independência.
Em qualquer país civilizado este político seria banido, mas como Portugal é o país que é o senhor continua a exibir a sua bazófia e ainda se permite usar os dinheiros públicos para perseguir judicialmente jornalistas e quaisquer políticos adversários ou cidadãos comuns que o critiquem. Como para este senhor os dinheiros públicos abundam ainda os usa para ter um jornal privativo onde pode perseguir todos os que se lhe atravessem no caminho, sejam os “ingleses” ou os “colonialistas do contenente”.
Isto é possível devido a duas razões, a cobardia do PSD nacional que não só lhes permite os desvarios como ainda o exibe como modelo de virtudes nacionais e o oportunismo social de uma classe média madeirense enriquecida pelo poder graças aos dinheiros que os esquemas do Alberto conseguem.
Não admira que sejam poucos os madeirenses que ousem vir a público questionar o seu discurso, uns por cobardia e outros por conivência preferem o silêncio. Quanto à cobardia pouco há a dizer, o fenómeno não é novo no país, foi essa cobardia que levou a que a ditadura se prolongasse por quase cinquenta anos. Já quanto aos que são conivente com o Alberto João a questão roça o indigno.
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A. A. Barroso
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