03 setembro 2011

PACHECO PEREIRA

Como o martelo pilão

• José Pacheco Pereira, O artigo de regresso [hoje no Público]:
    ‘Não tem de facto qualquer sentido achar que Portugal foi beneficiado por um plano de "ajustamento" (um eufemismo irónico) mais compatível com o crescimento económico do que o grego e depois destruir a vantagem comparativa numa passagem do oito para o oitenta. Cumprir com zelo o programa da troika é fundamental. Como ninguém controla com rigor a execução orçamental, admito que nesse zelo se inclua "ir mais longe do que a troika" para haver folga para os "buracos". Mas, atenção, duplicar as medidas da troika e aplicá-las no estilo martelo pilão numa espécie de volúpia de impostos, ou pior ainda, como se verá, através de cortes estatísticos, ou seja às cegas, tem um efeito destrutivo muito para além da recessão de dois anos prevista pelos optimistas".

Sem comentários: