03 dezembro 2011

LISTA DOS 500 MELHORES ÁLBUNS DE MÚSICA DE SEMPRE

Anexo:Lista dos 500 melhores álbuns de sempre da revista Rolling Stone

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em 2003, a revista americana Rolling Stone publicou um artigo, no qual considerava serem estes os melhores 500 álbuns de todos os tempos. A lista foi feita por 273 músicos de rock, críticos de música e pessoas ligadas a indústria da música, sendo que cada um fez uma lista com 50 álbuns.
Vários gêneros musicais estão presentes na lista: rock, blues, jazz, hip-hop entre outros. Predominantemente de influência inglesa, somente um álbum não foi produzido em um país que se fala o inglês, o álbum Trans-Europa Express do grupo alemão Kraftwerk (#253).
Em 2003 ainda a revista Rolling Stone fez uma lista das 500 melhores canções de todos os tempos, curiosamente somente 7 canções dos álbuns Top 10 aparecem no top 100 das músicas ( "Like a Rolling Stone" (n°1) do álbum Highway 61 Revisited do Bob Dylan, "What's Going On" do álbum homônimo de Marvin Gaye (n°4), "London Calling" do álbum homônimo do The Clash (n°15), "In My Life" (nº23) e "Norwegian Wood (This Bird Had Flown)" (nº83) do Rubber Soul dos Beatles, "God Only Knows" do Pet Sounds dos Beach Boys (n°25) e "A Day in the Life" do Sgt. Pepper's dos Beatles (n°26).

Índice

[esconder]

[editar] Top 10

  1. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (The Beatles)
  2. Pet Sounds (The Beach Boys)
  3. Revolver (The Beatles)
  4. Highway 61 Revisited (Bob Dylan)
  5. Rubber Soul (The Beatles)
  6. What's Going On (Marvin Gaye)
  7. Exile on Main St. (The Rolling Stones)
  8. London Calling (The Clash)
  9. Blonde on Blonde (Bob Dylan)
  10. The Beatles (Álbum Branco) (The Beatles)

[editar] Artistas com maior número de álbuns

[editar] Número de álbuns por década

  • 1950 e anteriores - 29 álbuns (5.8%)
  • 1960 - 126 (25.2%)
  • 1970 - 183 (36.6%)
  • 1980 - 88 (17.6%)
  • 1990 - 61 (12.2%)
  • 2000 - 13 (2.6%)

[editar] Listas internacionales

[editar] 2007

  • Rolling Stone Brazil's Os 100 maiores discos da música brasileira
  • Rolling Stone Argentina's, 100 mejores discos del rock nacional[1]
  • Rolling Stone Indonesia's 150 Album Indonesia Terbaik
  • Rolling Stone Japan's 100 Greatest Japanese Rock Albums

[editar] 2008

  • Rolling Stone Chile's Los 50 mejores discos chilenos

[editar] 2010

  • Rolling Stone France's 100 disques essentiels du rock français[2]
  • Rolling Stone Spain's Los 50 mejores discos del rock español[3]
  • Rolling Stone Germany's Die 50 besten deutschen Alben[4]

[editar] Referências

  1. http://www.rollingstone.com.ar/899791
  2. Rolling Stone; n° 18; fevereiro 2010; ISSN 1764-107L
  3. http://www.rollingstone.es/specials/view/los-50-mejores-discos-del-rock-espanol-1
  4. http://www.rollingstone.de/magazin/features/article63672/Die-50-besten-deutschen-Alben-die-Top-20.html

[editar] Ligações externas

ESTRADA DA VIDA


A ESTRADA DA VIDA

Tantas vezes quis partir
E tive sempre de ficar
Mais tarde quis desistir
Quando tive de abalar

A estrada da minha vida,
É constante caminhada
Não sei se é  porto  de partida,
se é um cais de chegada.

sinto-me pirata: 

"TEIMOSIA ALEMÃ" TEVE CULPA

"Os ministros das finanças não quiseram não ver os problemas", acusou Jacques Delors
"Os ministros das finanças não quiseram ver os problemas", acusou Jacques Delors
Reuters
O antigo presidente da Comissão Europeia Jacques Delors sublinhou hoje que a zona euro é defeituosa desde a sua criação e os esforços feitos para ultrapassar a crise têm sido poucos e chegaram tarde.
Delors, que chefiou a Comissão entre 1985 e 1995, considerou que os erros cometidos no lançamento do euro em 1999 conduziram à crise atual, numa entrevista hoje publicada no jornal britânico The Daily Telegraph.
Os políticos que lançaram o euro ignoraram as debilidades e os desequilíbrios existentes nas economias dos Estados-membros, afirmou um dos arquitetos da moeda única europeia.
"Os ministros das finanças não quiseram  ver os problemas", afirmou, defendendo que todos os países europeus devem repartir a responsabilidade da crise atual.

 Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/delors-esforcos-para-sair-da-crise-sao-poucos-e-chegaram-tarde=f692039#ixzz1fVErQDYh

ESPERAM-SE RESPOSTAS ACEITÁVEIS DA FRANÇA E ALEMANHA

Luis Amado

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros português Luís Amado afirmou hoje, na Cidade da Praia, esperar que  França e a Alemanha se entendam sobre como pretendem apresentar propostas "aceitáveis" para os restantes países europeus.

VIVINHA DA COSTA


Sobre duas varinas numa foto de Joshua Benoliel – 1945

A luz do vosso olhar vai empurrar a frente da força da neblina. Por enquanto aguardam na lota o pregão do valor do peixe. Só mais tarde, já com a canastra à cabeça, vão cantar o pregão do preço da sardinha, do carapau ou da pescada. Vivinha da Costa – se for o caso.
Por enquanto o vosso olhar está suspenso. No ferro separador o braço direito da varina da camisa escura apoia o queixo. A varina da camisa branca usa um cordão de ouro igual. Tal como é igual o chapéu onde colocam ambas uma rodilha nova para o armar. Quando saem da lota com a canastra de peixe coberta com um oleado verde, sobem às colinas da cidade e voltam as costas à Ribeira e ao Cais do Sodré. Há quem veja nas canastras a projecção das fragatas, dos varinos e das faluas tal como eu vejo nas rendas das mulheres das praias do Atlântico uma cópia das redes dos pescadores que arriscam a vida na faina da noite.
Aqui ao lado na Avenida 24 de Julho, na última semana de Agosto, passou a procissão da Senhora da Atalaia. Vieram círios de diversos lugares da cidade, passaram com bandeiras e estandartes para seguirem de barco para o Montijo. Na capela da Atalaia os ex-votos pintados de modo ingénuo agradecem à Padroeira a vida salva nos naufrágios do Mar da Palha. Aqui chegam poucas notícias. Sabemos que no Ribatejo e no Alentejo houve em Abril uma série de greves e concentrações de trabalhadores rurais contra a subida dos preços e a escassez de géneros. Tantos anos depois desta foto podemos afirmar: são muito bonitas as duas varinas. Em 1945 o ideal de beleza está em Hermínia Silva, em Amália Rodrigues, nas três irmãs Meireles que cantam na Rádio. São bonitas as varinas e nenhuma delas se preocupou com o fotógrafo nem com a luz do magnésio, no seu esplendor de brevidade.
daqui

APOIO À COMPETITIVIDADE-CRESCIMENTO E EMPREGO

O Parlamento Europeu aprovou ontem o aumento das taxas de co-financiamento para os fundos da União Europeia (UE) destinados aos seis países mais afectados pela crise económica, incluindo Portugal, e que poderão ir até aos 95%.

As medidas, que estarão em vigor até ao final de 2013, diminuem a contribuição nacional de Portugal, Grécia, Irlanda, Roménia, Letónia e Hungria em projectos que reforcem a competitividade, o crescimento e o emprego.

IPOD - IPAD



Eu pago? Eu pagava!



A LER n.º 108 / Dezembro está na rua. Mário Soares, que faz 87 anos na próxima quarta-feira, dia 7, é o entrevistado de Carlos Vaz Marques. O pretexto próximo é a publicação de Um Político Assume-se, o ensaio autobiográfico que o Círculo de Leitores e a editora Temas & Debates acabam de publicar. Sobre o livro, escreve Joaquim Vieira. Voltando à entrevista, destaco um episódio relacionado com Saramago: «Quando morreu o Ary dos Santos [...] eu era primeiro ministro, resolvi ir ao enterro dele. Pois se eu era amigo dele e ele era um grande escritor, porque é que eu não havia de ir lá por ele ser comunista? [...] Ninguém me falou, toda a gente voltou a cara. Nessa altura, foi a que foi mulher do Saramago antes da Pilar, [a escritora Isabel da Nóbrega] de quem eu era amigo desde tempos imemoriais, quando ela ainda vivia com o Gaspar Simões, que me veio dizer ‘Mário vá-se embora, que estes tipos têm-lhe ódio, são uns fanáticos’ [...] anos depois, graças em parte à Pilar, voltei a ter relações de grande proximidade com Saramago.» Mas não esperem confissões íntimas: «Não entro na minha vida pessoal. Sou um marido com 62 anos de casado.» Ponto. Destaco ainda um ensaio de Gustavo Rubim sobre Alves Redol, cujo centenário do nascimento ocorre no próximo dia 29. O resto, que é muito, inclui crónicas — a minha é sobre Tony Judt —, recensões críticas, resenhas, artigos de vária índole, a coluna do Provedor, uma conversa com Miguel Gonçalves Mendes, etc. Há ainda o Best of 2011 da revista (trinta livros) e as escolhas de dez críticos (cem livros), mas uma coisa não decorre da outra: são listas autónomas. Numa banca ou livraria perto de si.

A NOVIDADES....

POIS!...

O SINDICATO


A partir da próxima segunda-feira, o Banco Central Europeu, a Reserva Federal norte-americana e os bancos centrais do Canadá, Inglaterra, Suíça e Japão vão injectar capitais nos bancos da zona euro, a juro muito baixo (0,5%), até Fevereiro de 2013. A Itália é a prioridade, embora, no seu conjunto, o plano tenha em vista evitar o colapso do euro. Nesta altura do campeonato é capaz de ser tarde.


[Imagem: Público.]

TWO DOGS DINING

02 dezembro 2011

EU NÃO PEDI COELHO

Os Portugueses começam a perceber que o Governo está a confrontá-los com duas opções, ou aceitam tudo o que o Gaspar entender decidir e apresentar à aprovação da troika muito antes de informar os portugueses, sem qualquer consideração pelos valores constitucionais e pela justiça, ou terão de enfrentar as consequências de uma crise política. Por outras palavras, Passos Coelho está a usar a crise financeira internacional e a vulnerabilidade do país para fazer chantagem sobre Portugal, o seu povo e as suas instituições, ou aceitamos tudo o que ele decide ou o país resvala para a bancarrota.
Esta postura só merece uma resposta dos portugueses e das instituições democráticas que ainda funcionam.

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Palácio da Pena, entrada principal.

Em 2007 foi eleito uma das 7 maravilhas de Portugal. No entanto, o Palácio Nacional da Pena há muito encanta quem o visita. Seja pela imponente arquitectura, pela exótica decoração, que mistura vários estilos, ou pelo parque que o rodeia, este edifício constitui uma das mais belas construções da região de Lisboa. A 4,5km do centro histórico de Sintra, foi projectado pelo arquitecto Barão de Eschwege e decorado pelo próprio Rei D. Fernando II


Leia mais:««««««««clique aqui  http://obviousmag.org/archives/2011/09/palacio_da_pena_um_castelo_de_principes_e_princesa.html#ixzz1fQESTIuf

Marques Mendes
o frasquinho de veneno
Confesso que foi com espanto que ouvi o ex-líder do PSD e comentador residente na TVI, Marques Mendes, referir-se a deputados do PS como “tralha socrática”.
O que diria o comentador se alguém chamasse aos que o acompanharam na liderança do PSD “tralha mendista”?.
A expressão foi retomada por quase todos os jornais, em alguns casos em título. Pode ter muita graça para os detractores do ex-primeiro ministro (que parece continuar a incomodar muita gente apesar de nunca mais ninguém o ter visto nem ouvido) mas dirigida a deputados (sejam ou não do maior partido da oposição) por alguém que já foi, ele próprio, deputado e líder de um partido, é inaceitável.
O facto revela, aliás, um sintoma preocupante: a televisão deslumbra de tal modo as pessoas que as leva a ultrapassarem patamares (até de boa educação) que normalmente não pisam, aparentemente convencidas de que com tais dislates atraem mais público.
Ora, ser comentador de televisão ou de rádio e colunista de jornais obriga ao cumprimento de regras de urbanidade, coerência e consistência nas opiniões, qualidades didácticas, distanciamento e isenção, entre outras.
Porém, com grande número de comentadores verifica-se o inverso: são, eles mesmos, parte interessada. São políticos com aspiração a outros voos, tendo como preocupação, por vezes única, defenderem os seus interesses pessoais. Daí que haja cada vez mais pessoas desiludidas com o nível intelectual e ético dos comentadores.
Num momento em que a TVI está a fazer um esforço para que a sua informação ultrapasse o tabloidismo que num passado recente caracterizou alguns dos seus espaços informativos, esperar-se-ia dos seus comentadores políticos análises menos comprometidas com os vícios desse passado.
Informação de referência não condiz com Comentário tablóide. Verdade se diga que, exageros à parte, o caso de Marques Mendes á um caso especial de falta de pudor  e  descaramento... Um frasquinho de veneno!

ALTERAÇÕES NO IV REICH

A chanceler alemã Angela Merkel disse nesta manhã de sexta-feira, no Parlamento alemão, que a Europa está prestes a criar uma união orçamental, depois de na quinta-feira ter discutido com o Presidente francês formas de “refundar” a Europa. Os cidadãos europeus, pelo visto, não têm nada a dizer sobre o assunto. Merkel e Sarcozy hão-de estar convencidos que mandam. E mandarão mesmo, se deixarmos à solta a obediência canina dos nossos governantes. Enquanto uns babam, também os há que se abstêm.daqui




GRANDE SÓCRATES!!!

Quanto arrependimento não andará por aí
por se ter alinhado na campanha da direita
ranhosa contra um dos melhores
governantes de Portugal

  O homem desapareceu, fugiu do país, ignorou-nos, mas a direita ainda faz xixi nas calças só de ouvir o seu nome e o Seguro ainda não sabe se há-de fazer oposição ao governo ou à sombra do seu antecessor. Quem deve estar cheio de saudades é o Cavaco Silva, depois do que tem passado com o Passos Coelho já deve ser capaz de dar valor aos cinco anos de convivência com o ex-primeiro-ministro e tem boas razões para torcer a orelha por ter ajudado Passos Coelho a chegar ao poder. Mais uns OE incompetentes do Gaspar e quando deixar Belém a família Silva vair ter que viver dos rendimentos pois fica só com a pensão do
Banco de Portugal, a única instituição portuguesa onde o dinheiro abunda e ninguém tem a mais pequena ideia do que é a austeridade.  

MIKIS THEODORAKIS ZORBA BALLET THE SYRTAKI DANCE

Manhosos, Irresponsáveis, Incompetentes e desonestos

A crítica recorrente feita pela direita e extrema-esquerda a todos os Orçamentos de Estado dos últimos anos foi a de não apostarem no crescimento económico, as ajudas sociais pecaram sempre por defeito, os investimentos públicos foram sempre escassos, os défices foram sempre insuficientes. A direita que insiste em castigar os portugueses com medidas de austeridade próprias de um governo do Pinochet foi a mesma que pediu desculpa aos portugueses por terem deixado passar algumas medidas ligeiras de austeridade e lançaram uma crise política chumbando um PEC cujas medidas se apressaram a adoptar mal chegaram ao poder.

O incrível é que o governo da direita tem um ministro tão incompetente que ainda antes de aprovado o Orçamento de Estado já toda a agente sabia que a previsão de 2,8% de recessão em 2012 não passava de um palpite do ministro. Isto é, todas as expectativas em relação às receitas fiscais constantes deste OE são falas e poderão pecar por excesso. Isso explica que mal o OE foi aprovado o discurso de Passos Coelho foi o da necessidade de medidas adicionais.

 Temos portanto uma vedeta no ministério das Finanças que faz orçamentos aldrabados e põe o idiota do primeiro-ministro a assumir que muito provavelmente terão de ser adoptadas mais medidas de austeridade. É evidente que Passos Coelho não está só preocupado com os resultados de um OE manhoso e martelado, está a fazer pressão para que Cavaco não questione a constitucionalidade do corte dos subsídios.
Estamos portanto perante gente manhosa, irresponsável e incompetente e desonesta. Manhosa porque estão a desprezar a Constituição que juraram respeitar não hesitando em atirar os portugueses uns contra os outros. Irresponsável porque quando se sabe que a recessão vai ser superior a 3% as declarações do primeiro-ministro só poderão ter como resultado uma espiral recessiva, se nem o governo acredita no seu OE e confia em Portugal o que dizer dos agentes económicos? Incpompetente porque são incapazes de prever as consequências das suas políticas. Desonestas porque adoptam um orçamento e já têm um orçamento rectificativo na manga.
 O mais grave é que os mesmso que não hesitaram em lançar uma crise política para chegarem ao poder, usam agora o poder à margem de qualquer regra constitucional, mandam ajudantes bocejar no parlamento, adoptam os alvos da austeridade em função de sondagens eleitorais e fazem chantagem sobre o país e sobre a Presidência da República precisamente com as consequências de uma crise política.
Os Portugueses começam a perceber que o Governo está a confrontá-los com duas opções, ou aceitam tudo o que o Gaspar entender decidir e apresentar à aprovação da troika muito antes de informar os portugueses, sem qualquer consideração pelos valores constitucionais e pela justiça, ou terão de enfrentar as consequências de uma crise política. Por outras palavras, Passos Coelho está a usar a crise financeira internacional e a vulnerabilidade do país para fazer chantagem sobre Portugal, o seu povo e as suas instituições, ou aceitamos tudo o que ele decide ou o país resvala para a bancarrota.
 Esta postura só merece uma resposta dos portugueses e das instituições democráticas que ainda funcionam.
 Hiperligações para esta mensagem

CAVACO SILVA ACOSSADO PELO COELHO

até a vaquinha se ri...

Nunca na história da democracia portuguesa um primeiro-ministro do mesmo partido do Presidente da República promoveu um conflito institucional tão cedo como aquele que está a ser criado por Passos Coelho. Nunca um primeiro-ministro foi tão descarado na tentativa de impedir o Presidente da República de desempenhar as suas competências com independência e isenção.
Passos Coelho tem-se desdobrado em declarações que visam pressionar Cavaco Silva a não enviar o OE para o Tribunal Constitucional, Passos Coelho sabe que o OE tem medidas brutais e inconstitucionais, sabe que os constitucionalistas do seu próprio partido partilham desta opinião e sabe que Cavaco Silva foi o primeiro a expressar a sua discordância e a avançar com argumentos que põem em causa a constitucionalidade da medida.
Agora resta esperar para ver se Cavaco é coerente ou se aceita a cobardia de se sujeitar às pressões de Passos Coelho, é a diferença entre ser num presidente da democracia ou um Américo Tomás banana dos tempos dos presidentes do conselho.

VEM AÍ O TRATADO GERADOR DA NAÇÃO "EUROPA CONTINENTAL"?

<>
                                                                                                                                 

Quem fica ou sai deste mapa?
A chanceler alemã, Angela Merkeldisse no parlamento da Alemanha que a Europa “tem de agir rapidamente e vai criar uma união orçamental”. Merkel aponta “regras rígidas para países incumpridores”. Já num comício em Toulon, França, o presidente Nicolas Sarkozy quase repetiu as palavras da chanceler e defendeu “um novo Tratado europeu”. França e Alemanha estão de acordo numa outra ideia: “É tempo de agir”.
“A Europa está prestes a criar uma união orçamental”, adiantou a chanceler Angela Merkel, no parlamento alemão, num discurso que encontrou eco em Toulon, onde Nicolas Sarkozy discursou. A Alemanha e a França falam a uma só voz e pretendem ditar as regras de uma nova Europa, “refundada”, como ambos defendem.
 Merkel acredita que a Europa “necessitará de alguns anos para ultrapassar esta crise”, defende “regras mais rígidas sobre os países incumpridores”, afasta a possibilidade de se criarem eurobonds, os títulos de dívida. “Quem defende os eurobonds ainda não percebeu a crise”, acusa.
 A chanceler alemã encontra-se na próxima semana com o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, que em apontou as mesmas soluções: “A Europa tem de ser pensada e refundada com urgência”. Angela Merkel e Sarkozy já traçaram o plano de um novo tratado.
Nicolas Sarkozy falava em tom coletivo – apresentando ideias comuns à Alemanha. Os dois países pretendem ser os pilares de uma nova Europa. O plano já está em marcha, com acordos que nasceram nos encontros entre Sarkozy e Angela Merkel.
“A Europa terá de ser repensada e refundada, com urgência. O mundo não vai esperar por nós e se não corrigirmos os nossos erros com a rapidez que se impõe, a História mundal será escrita sem a Europa”, sustentou Nicolas Sarkozy.
É por isso que a França defende, a par da Alemanha, um novo tratado europeu, que seja “repensado e refundado”, para que se crie uma nova organização. “O objetivo é fazer prevalecer a disciplina, a solidariedade, a responsabilidade dos países, para que se possam prestar contas à população”, sublinhou o chefe de Estado francês.
Esta é a visão que Alemanha e França têm da Zona Euro, sustenta Sarkozy, que realça a necessidade de uma “futura reforma dos tratados”.
O objetivo passa por aplicar sanções mais duras para os países incumpridores, numa justiça que se aplique de forma mais célere. Nicolas Sarkozy realça a necessidade desta refundação, em nome da superação dos problemas na Zona Euro, que atravessa “uma crise grave que pode arrastar todos os países da União Europeia, mesmo aqueles que não partilham a moeda.
“O que será da Europa se o euro desaparecer, se o centro económico europeu entrar em colapso? Nada... Defender o euro é defender a Europa”, afirmou o Presidente francês. Sarkozy e Merkel voltam a reunir-se na segunda-feira, para preparar o Conselho Europeu do próximo dia 9 de dezembro, em Bruxelas.
Este Conselho Europeu surge numa altura em que o FMI aponta desequilíbrios na retoma mundial, com problemas de incerteza dos mercados sobre o futuro europeu leva a rever em baixa as perspetivas de crescimento mundial, no próximo ano.
daqui

COM ESTA GENTE DA "MASSA"... AS BOAS-NOVAS NUNCA ABUNDAM...

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O SINDICATO


A partir da próxima segunda-feira, o Banco Central Europeu, a Reserva Federal norte-americana e os bancos centrais do Canadá, Inglaterra, Suíça e Japão vão injectar capitais nos bancos da zona euro, a juro muito baixo (0,5%), até Fevereiro de 2013. A Itália é a prioridade, embora, no seu conjunto, o plano tenha em vista evitar o colapso do euro. Nesta altura do campeonato é capaz de ser tarde.daqui

Ler: Central banks step in to stave off new credit crunch.

01 dezembro 2011

ESTA GENTE NÃO SERÁ UMA CÁFILA DE CAMELOS PERDIDA NO SEU DESERTO DE IDEIAS

Conclusão: os mercados chumbam o Orçamento do Estado

Bloomberg

Andaram a vender-nos a ideia de que a aprovação do Orçamento do Estado daria mais confiança aos mercados. Os mercados, esses ingratos, parecem não estar de acordo, tendo interiorizado que esta austeridade draconiana gera recessão e não pemite pagar dívidas a ninguém: os juros da dívida portuguesa continuam a subir, atingindo novos máximos a cada dia que passa, ao contrário do que hoje se observa em relação aos juros das dívidas irlandesas, espanholas e italianas.

A esta hora, o Moedas estará já a explicar ao núcleo duro dos estarolas que a coisa não está para brincadeiras
:
    Eles, Senhor Primeiro-ministro, não atendem as minhas chamadas. Mas todos os sinais apontam no sentido de que reprovaram o Orçamento do Estado. Quer avançar já com mais medidas recessivas ou vamos por outro caminho?

AS PRENDAS DO PAI NATAL DE MASSAMÁ

NATAL DE 2011
SEVÍCIAS PP/PSD

CRISE EUROPEIA? E A PORTUGAL O QUE INTERESSA ISSO?



                                                                                                                                               
                                                                                                                                      


                                                                

O governo de Passos Coelho/Portas continua a não fazer o trabalho de casa básico em matéria de diplomacia europeia:
O PM continua a recitar a cartilha de D. Merkel, como se viu ainda na entrevista televisiva de ontem, com uns ligeiríssimos arrebicamentos, para não deixar ao PR Cavaco mais espaço para ir escavacando a direcção PSD...Paulo Portas não   desperdiça pretextos para abrilhantar o Conselho de Segurança exibindo garbosa capacidade de ler discursos (as escapadas novaiorquinas, além de outros ensejos, permitem deixar para o pior para o PSD, e poupar-se o mais possível, da sarrafada resultante da austeridade cavalar imposta aos portugueses).
Ao guru do governo, Vitor Gaspar, já bem lhe basta ter de dar cavaco à AR e aos media em Portugal - vai a Bruxelas ao Eurogrupo e ao Ecofin e entra mudo e sai calado, junto de jornalistas portugueses ou estrangeiros. Não, não é que o homem não fale inglês: fala melhor do que o antecessor. É que de narrativa sobre Portugal para o exterior, nickles, não cuida, não quer cuidar, não precisa de cuidar: uma fézada cega e uma convicção ideológica arreigada sopram-lhe que é pela inclemência da austeridade que mostrará ao mundo como salva o país, mesmo que os portugueses estrebuchem de desemprego e fome, o Euro colapse e a Europa se esfrangalhe...Um Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, ao menos, podia andar por aí de caixeiro-viajante discreto, a deixar cair umas dicas sobre rigores gasparais, ardores coelhais, sacrificios portugalenses, monstruosidades alemãs, inanidades merkozistas e outros perigos para a Europa. Qual carapuça! o Estado precisa de contenção nos gastos, nem de trotinete põe pé em Bruxelas. Por exemplo, há dias houve reunião de conciliação PE/Conselho/Comissão para decidir sobre o orçamento comunitário para 2012; tema despiciendo, apesar de lá poderem vir mais fundos para Portugal...: basta mandar o Reper, que é pago para nos representar nas reuniões em Bruxelas. Portugal, o Euro, a Europa bem podem estar à beira do precipício que este Governo nada tem a dizer, a opinar, a mexer um dedo, em Bruxelas, Polónia, Paris ou Berlim. Portugal amestrado, estrangulado e caladinho que nem um coelho é que  é!
Por Ana Gomes

APERTE SENHOR COELHO ATÉ ESGANAR O DOENTE


Até matar o doente. Preto no branco, claro como a água. Pedro Passos Coelho, na entrevista recente, não poderia ter revelado mais. As medidas de austeridade provocam recessão? É verdade. O que fazer? Repensar as medidas, atenuar o seu impacto na economia, chegar a quem mais pode pagar - a banca, os ricos, as mais valias financeiras - e fazê-los pagar mais? Não, aplicar as mesmas medidas ainda a mais gente. Começa a não ser apenas teimosia, incompetência ou ideologia: chegamos ao foro criminal. Quem, deliberadamente, leva milhões à pobreza e o país à destruição, terá de ser julgado, mais cedo ou mais tarde. Que a entrevista sirva para memória futura.

GOZEM BEM ESTE FERIADO PORQUE SERÁ O ÚLTIMO!...

A  ANFITREÃ
No próximo ano, se deus permitir  (deus é aquela santíssima trindade de Nova Iorque, Berlim e Bruxelas que aqui vem periodicamente avaliar os 'bons alunos' de aritmética bancária) não comemoraremos a independência nacional. Pensando bem, até faz sentido...
Pois em 2012 produziremos todos a indispensável mais-valia para a banca com redobrada alegria: o 1º de Dezembro cai num sábado. E é mesmo redobrada, porque o dia 8 do mesmo mês... idem. Para compensar, faremos ponte nos dias 24 e 31 - já não é mau.
Mas em 2013 é que a festa se acaba: o dia da Restauração e o da imaculada senhora calham em domingos. Lá teremos que compensar com uma pontezita na quinta e na sexta-feiras a seguir ao Natal.
Em 2014 é que vai ser o diabo. O governo de Pequim terá ditado que já não teremos feriados, nem sábados, nem domingos. Receio que até o novo feriado - o tal que há-de ser estabelecido para substituir o dia da Independência Nacional (estou certo que será a 7 de Junho) - receamos que até esse já tenha sido extinto, logo a seguir à transmissão de poderes. Pequim não será menos exigente que o tridente dos 'mercados'.
Que ninguém se alarme, porém. Com a opção da via do empobrecimento uniformemente acelerado, com a vigência do princípio segundo o qual o início do fim da crise está aprazado para 2012 por via de em 31.Dez.2011 termos batido no fundo, com aquilo que acontece quando se bate mesmo no fundo - com tudo isso já não haverá feriados, nem sábados, nem domingos... nem portugueses.
Eu não recomendei? Gozem bem  este feriado!

GRANDE SACANA

Grande sacana!



« [Expresso]                                                                                                        

"Se nos mantivermos unidos e solidários, Portugal será para nós um motivo de orgulho e um exemplo na Europa e no mundo", considerou Vítor Gaspar, no final da sua intervenção, na qual classificou o Orçamento do Estado para 2012 como "sem dúvida o orçamento mais exigente da história democrática portuguesa".»Só mesmo um sacana faz incidir toda a austeridade sobre uma parte dos portugueses e depois fala em unidade. Um governo que usa mentiras para justificar injustiças e que na hora da modulação agrava essas injustiças está a conduzir o país para o conflito social sem avaliar as consequências e agora sentem o xixi nas pernas e falam de unidade? Unidade para quê, para sacanear os portugueses cujos votos desprezam?«Mande-se o dito à bardamerda.»in O JUMENTO
Cumprindo o despacho de Sua Exª: - Vá bardamerda sr Gasparoika... e afogue-se na sua ironia de sacana encartado.

30 novembro 2011

O O.E. DA REPÚBLICA DA IRLANDA FOI PRIMEIRO AO BUNDESTAG?!

Lá anda o Roque e a Amiga!...
(...) O caso é que o OE 2012 da República da Irlanda chegou primeiro ao conhecimento do Bundestag do que ao  Parlamento Irlandês. Assim, os deputados irlandeses só ficaram inteirados pelos jornais de que os deputados alemães estavam a analisar a possibilidade de um aumento do IVA na Irlanda...
Após algum embaraço inicial, a Comissão Europeia e o Governo alemão vieram a terreiro explicar nada haver de anormal no sucedido, visto que apenas foram seguidas as regras de funcionamento do FEEF impostas pela Alemanha.
Para quem ainda tinha dúvidas, fica defiinitivamente esclarecido que a união fiscal de que agora se fala consiste apenas e só na definitiva e completa transferência de poder dos parlamentos dos diversos estados nacionais para o parlamento alemão. Pergunto-me como podem os governos europeus ficar calados perante um tal atropelo à legalidade democrática tanto nacional como europeia, não suportado por qualquer tratado livremente negociado.
Estamos agora todos à espera que, no dia 9 de Dezembro, a chanceler Merkel apresente à União Europeia o seu ultimato político-financeiro: ou os países-membros da União Europeia aceitam submeter-se incondicionalmente à autoridade alemã ou não haverá euro-obrigações para ninguém e a zona euro será desmantelada.
(...) Entretanto, não se entende como os jornalistas dos vários países permitem que os seus governantes permaneçam calados.
Por que não perguntam a Passos Coelho o que pensa do que já se conhece da proposta franco-alemã que vai ser formalmente apresentada na cimeira de 9 de Dezembro? E por que não dirigem a mesma questão aos restantes dirigentes partidários, a começar por Portas e Seguro? E, já agora, não faria sentido inquirir também o sentimento dos sindicatos e associações patronais?
E o Presidente da República, a quem incumbe a defesa da Constituição, não deveria falar antes que seja tarde?
E não seria bom o parlamento português antecipar-se e suscitar de imediato a discussão da projetada limitação dos seus poderes? (...)


ESTA FOTO TEM TUDO O QUE  É
NECESSÁRIO PARA CARACTIZAR
A FIGURA POLÍTICA  PATÉTICA
DE
ANTÓNIO JOSÉ SEGURO

Quarta-feira, Novembro 30, 2011

Alô?!

A minha pátria era a língua portuguesa.

Mr. Vítor e Dr. Gaspar



Na página 10 da edição do Diário Económico da passada segunda-feira é referida a possibilidade de ocorrer uma reunião sobre o Orçamento do Estado em que estaria do lado do PS, entre outros, Óscar Escaria. O jornal faz hoje uma rectificação, reconhecendo que um tal ser não existe — mas talvez não fosse mau de todo que o autor do texto se concentrasse mais com o que escreve do que com o que se escreve no CC.

Vítor Escaria e Óscar Gaspar foram, segundo se sabe, assessores do primeiro-ministro José Sócrates. Serão economistas com defeitos e virtudes, como todos os outros. A fusão dos méritos dos dois poderia resultar no tal Óscar Escaria que o Diário Económico invoca? E se juntassem as falhas de cada um, em termos de análise e perspectiva, dariam lugar a um Vítor Gaspar? Aí o Diário Económico teria criado um pesadelo para os portugueses.

Ninguém tem respeito ao Moedas ou é uma bebedeira de felicidade pela aprovação do Orçamento?



"Batalhamos em tempo real nos monitores da Bloomberg", dizia há dias o nosso Moedas. Hoje, chega a informação, através dos tais monitores da Bloomberg, de que os juros da dívida portuguesa continuam a bater sucessivos records.

Está bonita a festa, pá [ponto de situação]


Pedro, não fiques com esse riso amarelo, mas é que
está quase na hora de regressar a Frankfurt.

    O Presidente da República já provou desse cálice de fel, Rui Rio, Manuela Ferreira Leite e eu próprio, o quarteto maldito pelos serventuários do poder, mancomunado numa qualquer conspiração, merece logo os mais violentos epítetos.’
Pacheco Pereira, Público, 26 de Novembro

Subitamente, surgiram Durão Barroso e Cavaco Silva na última sexta-feira: enquanto o homem de Bruxelas malhava na política de Educação de Crato, o homem de Belém fazia em picadinho a estratégia de genuflexão do Governo perante a Sr.ª Markel. Depois, juntou-se-lhes Vítor Bento, o ministro-sombra das Finanças, que veio passar ao papel as palavras do Presidente da República; ontem, Paulo Rangel, afilhado da Dr.ª Manuela, pôs em evidência a falta de coerência da política externa made in Caldas. E, hoje, Bagão Félix já fala na “obsessão fiscal do executivo que se está a tornar num raciocínio quase totalitário.”

O bando dos quatro “quarteto maldito” é agora um octeto — e, a brincar, temos um governo quase feito para o que der e vier.