30 maio 2009

PAULO RANGEL ESPIRRA, TRANSPIRA, DERRETE!

CARIDADE SEM ALARDE - MANDA BENTO XVI

Bento XVI diz que caridade deve ser feita "em segredo", sem "alarde"

(Ao Cuidado dos ideólogos do PSD e restante rapaziada)
A ajuda aos necessitados "tem que ser feita em segredo" e não se pode transformar em uma maneira de "chamar a atenção", disse o papa Bento XVI em sua mensagem para a Quaresma, publicada pelo Vaticano e que fala da prática de dar esmolas. "Dar esmola tem que ser um segredo, e não se deve alardear as boas ações próprias", escreve o papa, acrescentando que a caridade não deve ser "uma maneira de chamar a atenção". Adverte que, "na sociedade moderna da imagem, é preciso estar muito atentos", já que a tentação de fazer caridade pela aparência "é colocada continuamente". Bento XVI acrescenta que, "se ao cumprir uma boa ação não temos como finalidade a glória de Deus e o verdadeiro bem de nossos irmãos mais aspiramos a satisfazer um interesse pessoal ou simplesmente obter a aprovação dos outros, nos colocamos fora da ótica evangélica". O pontífice conclui sua mensagem desejando que os fiéis levem adiante a "batalha espiritual" da Quaresma, "armados com a oração, o jejum e a prática da esmola".

QUO VADIS - PSD


A gente do PSD está a perder toda a lisura e a ficar mesmo sem ponta de pudor... É uma falta de vergonha inaudita que nem o duro transe pelo qual estão passando poderá, de modo algum, servir de atenuante. Primário, boçal, politicamente inaceitável!
É um facto que a fina flor do PSD, as suas figuras mais emblemáticas, estão atoladas num lodaçal de fraudes e tramóias diversas e a estratégia de defesa já há muito tempo estaria delineada, mesmo antes de os factos aparecerem a público, visto que a casa já estaria de sobreaviso... A ardilosa exploração do caso Freeport por certo se inscreveu nessa estratégia e é cada vez mais notório que toda a especulação feita à volta do caso, envolvendo, maliciosamente, o nome do Primeiro Ministro, teria como objectivo prejudicar o PS e o seu líder, retirando ao mesmo tempo os holofotes dos emergentes escândalos da banca que envolve, exclusivamente, muita gente que dava grande brilho, suporte mediático e credibilidade ao PSD. E os meios envolvidos na operação, a nível da comunicação social e não só... (por certo um dia se fará a história), foram esmagadores.
É notório que, nestas circunstâncias, o PSD ficou reduzido a figuras menores e sem o fulgor dos antigos dirigentes, hoje praticamente entregue a Pacheco Pereira como ideólogo e estratega manipulador. A execução no terreno caberá ao senhor Rangel(o Fred) que, por sua vez, tem como colaboradora a Sra. Manuela F.Leite, a promitente líder (a Ginger), esta ainda a dar a ideia de que anda por ali... tal como Pilatos no Credo.
E isto não é nada bom para o regime democrático visto que até a instituição Presidência da República sai muito fragilizada devido ao facto de todas as individualidades envolvidas pertencerem ao círculo mais próximo do Prof. Cavaco Silva e todos eles serem companheiros da sua carreira política.
O que não será muito adequado às circunstâncias é o berreiro monocórdico e o patinhar no lamacento discurso do Rangel, pois o regime não ganhará muito com isso nem mesmo ajudará o PSD a retomar o seu rumo. Para tanto falta-lhe ao leme gente credível, gente que o PSD ainda possui, mas que anda a tratar da sua vida e, eventualmente, não disponível para se misturar com tão fraca gente, deixando assim um partido fundador da nossa democracia entregue a estas felinescas figuras de opereta (com todo o respeito pelas verdadeiras figuras de Fellini).
Cartoon com ginger e fred em manipulação

29 maio 2009

QUANDO O TELEFONE TOCA

Acabou de me ligar a dra. Manuela Ferreira Leite
A sério! Bom, não em pessoa, mas através de uma gravação. Seja como for, ligou-me. E para quê? Para agradecer a chamada que há uns dias atrás tinha decidido fazer para o célebre call-center do PSD. Já agora, vale a pena contar a história desse telefonema.
Primeiro, escutei uma gravação da líder do PSD. De seguida, atendeu-me uma senhora que, depois de me inquirir quanto a alguns dados pessoais (idade, localidade de residêcia, escolaridade, situação profissional, etc.), avisou-me que me disponibilizava 2 minutos do seu precioso tempo para me ouvir. Logo retorqui que o que eu pretendia era conhecer as ideias que o PSD e a dra. Manuela Ferreira Leite têm para o país. Mas a minha interlocutora explicou-me prontamente que não tinha ideias para me dar, apenas para receber (e no tempo máximo de 2 minutos).
Decidi falar, então, sobre as fugas ao segredo de justiça, aproveitando os meus 2 minutos para dissertar sobre os efeitos nefastos que tais fugas têm para a credibilidade do sistema de justiça como um todo e alertando para a necessidade absolutamente premente de os partidos políticos e as instâncias judiciárias encontrarem soluções que permitam punir, de facto, quem viola o segredo de justiça e, assim, pôr termo a este flagelo que são os julgamentos na praça pública. Ao que a senhora, tentando “despachar-me”, sumariou assim a minha contribuição (enquanto, aparentemente, a registava num computador; pelo menos, ouvia-se teclar…): «pronto, então o que o Sr. quer dizer é que as fugas ao segredo de justiça é mau, não é?»
E assim ficou assinalado o meu valioso contributo para o programa do PSD: «as fugas ao segredo de justiça é mau!». Foi tão valioso o contributo registado, como se nota, que a dra. Manuela Ferreira Leite decidiu hoje agradecer-me. Mal posso esperar por ver esse programa. Promete…
NB: durante o telefonema, ninguém me pediu autorização para inscrever o meu n.º de telefone em qualquer base de dados ou para o vir a utilizar em acções de campanha. Estão a ouvir, CNPD??
? O País Relativo

28 maio 2009

O VOTO PC É ANTI-PATRIÓTICO


A Coreia do Norte acaba de realizar «com sucesso» um novo teste nuclear. Contrariando a actual tendência para um desanuviamento internacional em larga escala neste campo, anuncia triunfalmente que outros se seguirão e proclama que tem todo o direito de o fazer. Para se justificar, a clique autocrática local ignora a nova realidade mundial e retoma o palavrório dos tempos de Guerra Fria, garantindo que «o ensaio vai contribuir para garantir a nossa soberania, o socialismo, a paz e a segurança». Justamente numa altura em que os desígnios da generalidade das potências nucleares apontam para uma nova era de desarmamento negociado. Vindo de quem vem, de um regime autista e despótico cujos responsáveis se comportam como uma trupe de actores de terceira interpretando uma associação de malfeitores dementes, o perigo torna-se real atingindo todos.
Todavia, os consignatários locais de Kim Jong-il (os PC's) ao assunto dizem nada. E quando abrirem a boca, se por algum prodígio o vierem a fazer, será para declararem que a culpa é toda desse «Obama-igual-a-Bush» que carrega aos ombros o mal do mundo e precisam odiar. Ou para invocarem o exemplo de Israel. Sendo matéria muito grave de política internacional, convirá que os eleitores hesitantes conheçam este tipo de condescendência cúmplice quando forem votar a 7 de Junho, não esquecendo que o Partido Comunista instalado em Portugal é um fiel e solidário adepto daquele regime totalitário que urge combater. Liquidada a URSS, é a COREIA DO NORTE 0 novo SOL do PC (Recuso-me a designar como portuguesa esta organização de malfeitores internacionalista)

REDISTRIBUIÇÃO OU CARIDADEZINHA?

clicar no gráfico para ampliar
Alguém avise, por favor, o Francisco Camacho e o Instituto Sá Carneiro que, se querem combater a pobreza, a estratégia de ”a dar aos que mais necessitam” - de tempos a tempos alguém tenta sempre reinventar a roda com esta conversa - tem uma longa história e, se esta nos ensina alguma coisa, é que é menos eficaz do que a estratégia universalista para atingir o objectivo a que se propõe.
Uma olhadela ao quadro supra, retirado
daqui, permite observar isso mesmo: que os países cujos sistemas de protecção social e estratégias de redistribuição assentam numa lógica de basic security (em particular, os anglo-saxónicos) são mais desiguais e têm taxas de pobreza mais elevadas do que os países que historicamente apostaram em sistemas de protecção social e estratégias de redistribuição de cariz mais universalista (encompassing).
Mas que fariam as titias da sua caridadezinha?!... E é nestas oportunidades que o PSD se revela, sociológicamente, como uma organização política cavalgada por um minoritário grupo social de classes elevadas, embalado por um sector mais vasto que luta pela ascensão e com uma base de serventuários alienados que tomam como seus os gemidos daqueles a quem nada falta. E cada vez se enquista mais nesse mundo...É a mui digna Social Democracia viciada e virada do avesso! Não é por vergonha (nem haveria motivos para tal) de exibirem ícones e cores da direita, mas por oportunismo e eficácia do discurso. Isto é uma novidade com barbas... E com a aquisição ao CDS do coca-bichinhos de Campos Rangel para reforço e porta-voz do Pacheco (um vindo da extrema-esquerda e o outro da extrema direita - embora a memória selectiva deste não permita que se lembre disso - avariaram uns chips) o PSD está agora apetrechado para teorizar ideologicamente o seu programa da caridadezinha, adornado com nuances rubro azuladas e envolto num faiscante alaranjado. Fica bonito...

27 maio 2009

MICHELLE BRITO NO ROLAND GARROS

Roland Garros: Michelle Brito faz história
A tenista portuguesa de apenas 16 anos venceu Jie Zheng (nº 15 do mundo) e está na 3ª ronda de Roland Garros.
Michelle Brito bateu Jie Zheng em dois sets, com os parciais de 6-4 e 6-3.

A tenista portuguesa entrou mal nos dois sets, mas com esforço conseguiu dar a volta e impor-se de forma surpreendente.
Com esta vitória, Michelle Brito soma mais 220 pontos no ranking WTA e tem entrada garantida no top 100.Confira as estatísticas da partida da tenista lusa.
A próxima adversária de Michelle é a francesa Avana Rezai (nº 57 do mundo) que eliminou a eslovena Polona Hercog.
Grande parte do Comunicação Social, como é costume, ou anda à caça de gambozinos ou a tratar de fazer fretes à clientela, não lhes restando muito tempo para dar atenção a estas minudências. Não fora a blogosfera e o site da RTP e tarde saberíamos do feito.
E como é gratificante ver a nossa juventude a impor-se a vários níveis, prestigiando o nosso País, onde uma cáfila de camelos ranhosos se desunha num castrante BOTA-ABAIXO permanente.
Foto do site da RTP-Desporto

A CANDURA DO DIRECTOR GERAL










O director-geral da TVI criticou ontem o bastonário da Ordem dos Advogados a propósito do incidente ocorrido na entrevista de Marinho Pinto a Manuela Moura Guedes no ‘Jornal Nacional - 6ª feira’. "As palavras do bastonário não são dignas de uma pessoa com as responsabilidades que ele tem", disse José Eduardo Moniz em declarações ao nosso jornal.
O director-geral da estação de Queluz de Baixo referia-se á atitude do bastonário face á interpelação da jornalista. Manuela Moura Guedes acusou Marinho Pinto de 'mentir', de 'actuar sozinho ' [por ter oposição dentro da Ordem dos Advogados], de ser 'bufo' e de fazer 'fretes políticos'. Já o bastonário reagiu dizendo que a jornalista 'devia ter vergonha do que faz' e que 'não respeitava o código deontológico'.
Sobre a troca de insultos, o director-geral da TVI é peremptório e diz que o bastonário: 'deveria ser o primeiro a ter cuidado com o que diz,bem como com a forma como se expressa. Perder a cabeça daquela maneira é lamentável e não prestigia o cargo que ocupa nem a classe que representa. Creio que os advogados têm uma boa oportunidade para reflectirem sobre as opções que fizeram'. Moniz diz ainda: 'Quanto à TVI, reafirmo o que sempre tenho dito: manter-nos-emos fiéis ao nosso caminho e aos nossos princípios, respeitando a ética e os ditames jornalísticos fundamentais. Não são atitudes como as do bastonário que nos farão mudar de rumo. Ele bem pode afirmar o que quiser. Ele e outros. A força das nossas convicções,enquanto profissionais livres e independentes, sobrepor-se-a sempre aos insultos e ao desespero de terceiros...'
. Correio da Manhã
Tanta ternura sufoca-nos de emoção! E a profissão de fé sobre princípios, ética e ditames jornalísticos, seja lá isso o que for, esmaga-nos perante tanta grandeza de alma!...E não se esqueceu, no seu elevado critério, de sugerir aos advogados para aproveitarem a oportunidade e mandarem o truão para o olho da rua... Que generosidade; que altruismo!
Mas o que se passará pelos gabinetes da PRISA? Por certo grande preocupação com o transe da família que, com rigor (supomos...), concretizará na região autónoma da Lusitânia a linha editorial determinada pelo proprietário castelhano da TVI. E o que pensa o Pina o suposto promitente da mudança?! (Falava-se que acabaria o estilo"grande irmão..." Piorou! Temos agora também o "Cabaret da Coxa") É o que acontece quando a coisa mete Pina. Quanto não valem o Pino e o Lino...
EM TEMPO:
Para quem estiver interessado em ouvir as últimas chocarrices da Sr.ª Guedes com o Bastonário Marinho Pinto, deixamos aqui os linkes que poderá seguir:
1.ª parte;

26 maio 2009

JOÃO SALAVIZA



Uma Palma de Ouro aos 25 anos
O cinema português é muitas vezes injustamente criticado. O que se faz em Portugal nas múltiplas áreas é desvalorizado. Ontem a Palma de Ouro para a curta-metragem “Arena” de João Salaviza mostrou um país a revelar qualidade no sector do cinema, facto que muitos não estariam dispostos a aceitar.
Sublinhe-se a idade do realizador... Um prémio com este significado aos 25 anos é notável, estimulante e demonstra a qualidade da juventude portuguesa. Se uma andorinha não faz a Primavera, este acontecimento deixa a promessa de uma nova geração regeneradora e com futuro. Para quem ambiciona um porvir mais risonho para este país, é muito grato constatar este acontecimento. E que Viva Salaviza!!!

25 maio 2009

M.F.LEITE VAI AO VIRA-COPOS MADEIRENSE


Manuela Ferreira Leite confessou, na passada quinta-feira, que odeia comícios e deu graças a Deus por poder substitui-los por contactos com o eleitorado através da Internet. A líder do PSD só esqueceu um pormenor. Já confirmou a sua presença na edição deste ano da maior festa do partido e que se realiza na Madeira a 26 de Julho, o Chão da Lagoa, "o chão sagrado" como diz Alberto João Jardim e que reúne no mínimo 30 mil pessoas.
Como aquelas festas costumam propiciar ao soba madeirense exuberantes manifestações da sua bestialidade, esperemos que gente de bom senso do PSD nacional acompanhe a velha senhora a esse festival vira-copos por forma a impedirem que o indivíduo lhe arranje alguma bebedeira para se divertir.

AINDA MARINHO PINTO E UMA CERTA MANUELA




O episódio televisivo que envolveu na passada 6ª feira, durante o telejornal nocturno da TVI, a jornalista Manuela Moura Guedes e o bastonário António Marinho Pinto, não foi um acontecimento banal ou passageiro. Pode dizer-se, sem hipérbole, que em 35 anos de democracia, raras vezes se viu verbalizada uma acareação tão directa de critérios acerca do modo de informar e de fazer jornalismo. Concorde-se ou não com o estilo ou com algumas das atitudes públicas de Marinho Pinto, a verdade é que este, servindo-se na perfeição da mesmíssima estratégia retórica, e da mesmíssima agressividade, habitualmente utilizadas pela sua entrevistadora, questionou ali com frontalidade a transformação sistemática do trabalho informativo num libelo acusatório lançado sobre quem se entrevista ou sobre muitas das pessoas às quais se refere.
Bastante mais significativo que o episódio em causa é, porém, que um tal momento de televisão - no qual, aliás, escorreu esse «sangue» tão ao gosto de um jornalismo que tem vindo a fazer escola e do qual Moura Guedes é um dos rostos mais conhecidos - esteja a correr na blogosfera à velocidade da luz enquanto é completamente ignorado pelos jornais nacionais e pelas televisões. O néscio e «bigbrotheriano» corporativismo jornalístico que está por trás desta exclusão, silenciando ou minimizando os argumentos de quem ousa discutir critérios e estilos no modo de informar, é um perigo para a democracia. Deve ser uma causa denunciá-lo e combatê-lo.

24 maio 2009

MUNDO EM DESVARIO

Chegámos a um ponto em que não dá mais para perceber como é que os principais actores judiciais se digladiam na praça pública, a tal ponto que os restos de confiança no sistema judiciário correm o risco de se reduzirem a pó. A gritaria a propósito das eventuais pressões sofridas por magistrados no caso Freeport é, em si mesma, reveladora da ausência de coragem imanente a institutos de polícia de ministério público e de juízes. Resulta do próprio fundamento ético da função ser imune a pressões, ser indiferente a influências externas à actividade de investigar, de acusar e de julgar. Um magistrado que se considera pressionado e, por isso, vítima da imposição de terceiros, não se reconhece a si próprio.
A sua independência decorre exactamente do reconhecimento público que, seja qual for o método de condicionamento da sua decisão, ele possui imunidade completa e dele apenas se espera que seja justo. Quando se entra no território das queixinhas, então, já não estamos a falar da independência da função, mas de gente que se aproveita da função para manobras que nada têm a ver com a Justiça. Confesso que não percebo este mundo do desvario.( C.M.Moita flores)