10 setembro 2011
SIMBOLOGIA DO PARTIDO SOCIALISTA
Simbologia no Partido Socialista
Resolvi dar-lhe forma devido a alguns comentários feitos no Post nº 355/2011 e, não pretendendo ser exaustivo, serve de registo para futuro como homenagem ao XVIII Congresso Nacional que se inicia hoje em Braga.
O símbolo do Partido Socialista continua a ser o que foi registado por Tito de Morais, depois da liberdade, quando se procedeu à organização do Partido. O art.º 2 dos Estatutos em vigor, assim o determina. O documento de registo pode ser consultado na fotobiografia de Manuel Tito de Morais que foi publicada em 2010, aquando das Comemorações do Centenário do seu nascimento.
A evolução:
Quando se formou o Partido Socialista na clandestinidade, Manuel Tito de Morais apresentou o primeiro símbolo do Partido Socialista que consistia num punho fechado atravessado, na base, por um punhal. Foi uma criação feita em Itália, onde Tito de Morais estava exilado e de onde dirigia, publicava e distribuía o Portugal Socialista.

Regressado a Portugal com Ramos da Costa e Mário Soares depois da Revolução, Tito de Morais ficou encarregue da organização do Partido. Manuel Serra coordenava o Grupo de Trabalho para a Propaganda quando se levantaram diversas vozes no sentido de retirar o punhal dado considerarem que esse grafismo tornava o símbolo demasiadamente radical. Os cartazes e restante propaganda que se produziram apresentavam o punho (com músculo e veias, como se dizia na altura) mas sem o punhal.



Com a liderança de António Guterres o PS passou a contratar serviços de imagem a profissionais. Edite Estrela * fazia parte do Secretariado Nacional e detinha o pelouro da Comunicação e Imagem (razão porque se lhe atribui a responsabilidade pelo grafismo/logótipo com a rosa). Antes tinha-se estilizado o Punho, arredondando-lhe as formas, amputando-o do braço e retirando-lhe o músculo e as veias.

Depois, e no decurso de uma Convenção Nacional realizada em Junho de 1992 onde se debateu a "Nova simbologia do PS" e onde foram apresentadas diversas propostas, entre as quais se contavam as de Daniel Adrião, Adriano Rangel, Lima Pedro, Graça Dias, Leonel Moura, Pedro Portugal e Rui Perdigão, surgiu a rosa como logótipo (e não como símbolo porque esse continua a ser o que consta dos Estatutos) e, para além da designação "Partido Socialista", passou a constar também a abreviatura "PS".

Nas campanhas seguintes o logótipo reuniu os dois elementos (o Punho estilizado e a Rosa).

* Ficou por esclarecer se o Punho foi estilizado ainda com Jorge Sampaio e se Edite Estrela já era nessa altura responsável pelo pelouro da Imagem. Assim que se proporcionar, hei-de falar com Edite Estrela.LNT
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CRATO: CAMBALHOTAS & MENTIRAS
Santana Castilho, autor de O ensino passado a limpo, entrevistado por João Pereira Coutinho e Janete Frazão para o Correio da Manhã. Santana Castilho fez parte dos dois governos liderados por Pinto Balsemão (o VII e o VIII; 1981-83). Highlights da entrevista em transcrição livre:
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CONGRESSO DO P.S.
Ferro Rodrigues, o único ex-líder do PS ainda presente no XVIII congresso nacional do PS, discursou hoje de manhã aos militantes afirmando que "tem de ser combatida e desde já" a tentativa que, segundo ele, a Alemanha está a liderar para expulsar Portugal do euro, começando primeiro pela Grécia, numa "espécie de purificação da zona euro". O actual vice-presidente socialista da Assembleia da República revelou-se ainda muito crítico com o PCP e o BE, acusando aqueles dois partidos de terem uma "responsabilidade directa, decisiva e brutal" no facto de agora a direita governar o país. Ferro, que nunca declarou publicamente apoio a qualquer dos candidatos à liderança do PS - invocando a sua qualidade de ex-secretário-geral do PS - fez ainda questão de se mostrar solidário com a nova liderança do partido. "Pode contar comigo", disse, dirigindo-se a Seguro. |
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O estado da Educação
Apesar de tudo, vale a pena ler a entrevista ao CM de Santana Castilho, até agora um dos apoiantes de Passos Coelho. Ou, em alternativa, ler a síntese feita por Eduardo Pitta
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AGORA OS MAIS VELHOS
O Ministro Pedro Mota Soares descobriu mesmo o milagre da multiplicação de vagas. Depois dos mais novos volta-se para os mais velhos. O melhor mesmo é encher os quartos com beliches, tipo camarata: em vez de 5.000 arranjavam-se 10, 20 ou 30.000 vagas a mais. Também se podem aligeirar as regras de higiene (tomar banho todos os dias é um desperdício de água, para além de uma aumento de carga para as estações de tratamento de esgotos); desligar os aquecedores ajuda a reduzir o consumo de electricidade.
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09 setembro 2011
A ACTIVIDADE AGRÍCOLA E A PARQUE EXPO!...
CRISTAS BAIXA A CRISTA
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O CRISTAS |
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UMA MULHER E PERAS
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ESBULHO FISCAL OU OS SALTEADORES ENCARTADOS
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OS SALTEADORES |
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08 setembro 2011
ACABOU-SE O QUE ERA DOCE
Acabou o estado de graça, começou o de desgraça
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Filipe Nunes Vicente, Quando largos anos têm cem dias. Excerto, sublinhados meus:
«Quando MFL venceu Passos Coelho nas directas, a facção compreendeu rápido. [...] À cautela, a facção tratou de fazer o trabalho. Pelo país, Passos anunciava TGV’s de mão de obra nacional, Nogueira Leite desancava nas propostas económicas da equipa de MFL, o DN funcionava como um eficente jornal de campanha (com os tais jornalistas isentos que hoje são assessores ou passistas final e ferozmente assumidos). Os mais imaginativos até viram no Belemgate a machadada final no PSD de Manuela.
Quando a crise apertou e sete anos de PS socrático estiolavam, a facção amolou a faca. Na altura certa, deu o golpe com a colaboração da esquerda parlamentar. Um rio de promessas, todos os cortes eram fáceis, as políticas a seguir eram óbvias, a mudança uma coisa genética e auto-evidente. O desmentido passa ser um modo de vida, mas a facção pode bem com isso.
Quando estão quase a passar cem dias, a facção faz, agora sim, uma grimace. Refila porque ele há muitos barões que falam demais. Estas coisas é que interessam à facção, nascida para a mecânica das distritais e alçada nas agências de comunicação. É natural, porque uma facção (não confundir com o governo todo, porque há lá gente de bem) não deixa de ser um guinhol de interesseiros só porque uma crise económica a enfiou no poder. Não entendem, revoltam-se, encomendam artigos, blogues, posts.
Quando a poeira assentar, uma coisa é certa: uma facção no poder só tem uma fracção do poder.»
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MÁRIO SOARES
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QUEREM SABER O QUÊ, PERGUNTAM
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O OPSD E O RETRATO DAS CONTAS DA MADEIRA
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UMA AJUDA PARA ENTENDER O PASSISMO
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ELES - PARA ATACAR SÓ PRECISAM DE UM LAMIRÉ E ARRASAM TUDO
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UM GUINHOL DE INTERESSEIROS
«Quando MFL venceu Passos Coelho nas directas, a facção compreendeu rápido. [...] À cautela, a facção tratou de fazer o trabalho. Pelo país, Passos anunciava TGV’s de mão de obra nacional, Nogueira Leite desancava nas propostas económicas da equipa de MFL, o DN funcionava como um eficente jornal de campanha (com os tais jornalistas isentos que hoje são assessores ou passistas final e ferozmente assumidos). Os mais imaginativos até viram no Belemgate a machadada final no PSD de Manuela.
Quando a crise apertou e sete anos de PS socrático estiolavam, a facção amolou a faca. Na altura certa, deu o golpe com a colaboração da esquerda parlamentar. Um rio de promessas, todos os cortes eram fáceis, as políticas a seguir eram óbvias, a mudança uma coisa genética e auto-evidente. O desmentido passa ser um modo de vida, mas a facção pode bem com isso.
Quando estão quase a passar cem dias, a facção faz, agora sim, uma grimace. Refila porque ele há muitos barões que falam demais. Estas coisas é que interessam à facção, nascida para a mecânica das distritais e alçada nas agências de comunicação. É natural, porque uma facção (não confundir com o governo todo, porque há lá gente de bem) não deixa de ser um guinhol de interesseiros só porque uma crise económica a enfiou no poder. Não entendem, revoltam-se, encomendam artigos, blogues, posts.
Quando a poeira assentar, uma coisa é certa: uma facção no poder só tem uma fracção do poder.»
[A cacha é do Público de hoje. Clique na imagem para ler.]
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07 setembro 2011
UM QUADRO DO NOSSO CONTENTAMENTO E DA NOSSA ESPERANÇA
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O CAMINHO DE BELÉM

Não se podia ter escolhido melhor.
O caminho de Belém
Maria de Belém Roseira é uma mulher de armas e é de armas fortes que o Partido Socialista tem de se
munir para defender os portugueses da pilhagem que o Governo Passos-Portas ainda não deixou de fazer desde que chegou ao poder.
António José Seguro reconfirma a razão que levou os militantes socialistas a escolherem-no para Secretário-Geral.
da barbearia
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ESBULHO FISCAL
Quarta-feira, Setembro 07, 2011
LEI 49/2011
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NOMES BARROSO E BASTOS
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Brasão da Família Barroso e Brasão da Família Bastos e Bairros


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06 setembro 2011
VAI UM FAVORZINHO?... NÃO PODE SER!...
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Ei-lo com o seu nozinho de gravata pimba |
2,Como é público e notório, os governos jamais se livrarão da RTP: todos utilizam o canal público de televisão como arma propagandística por excelência. Não por acaso os serviços informativos da RTP dedicam sempre uma atenção e uma reverência peculiar na cobertura das acções do governo. Foi assim com José Sócrates. É assim com o governo Passos Coelho. E deixemo-nos de rodeios: os governos preocupam-se e intrometer-se diariamente na gestão da televisão pública. Até na Lei Orgânica do governo este impulso controlador da RTP se verifica: com Sócrates, a RTP encontrava-se sob a alçada de Pedro Silva Pereira (Ministro da Presidência); com Passos Coelho, a RTP foi entregue a Miguel Relvas (Ministro dos Assuntos Parlamentares). Isto é, a RTP fica sempre sob a dependência dos ministros mais políticos de cada governo! E convenhamos que é muito, muito estranho que a RTP fica na dependência do ministro dos Assuntos Parlamentares (supostamente, este trata da ligação entre o governo e o parlamento, mas enfim...).
3.Ora, inicialmente, Passos Coelho assegurava que o futuro da RTP passava pela privatização do canal. Depois da sua eleição, mudou o tom: afinal, já era preciso pensar sobre o futuro do serviço público de televisão. Mas o mais anedótico foi Miguel Relvas nomear uma comissão para pensar o futuro da RTP...quando o governo mantém e - reafirma constantemente! - a intenção de proceder à sua privatização. É a velha moda portuguesa de querer mostrar serviço, nomeando uma comissão inútil (liderada por João Duque, para que este não seja muito duro para com o governo nas suas análises - é a tradicional forma de trabalhar de Miguel Relvas) para dar cobertura a uma decisão que o governo já tomou! Em tempos de contenção orçamental, de imposição de sacrifícios aos portugueses, gastar dinheiro com uma comissão inútil é, no mínimo, altamente censurável! Será que Miguel Relvas não tem noção do ridículo? Ou prefere dedicar o seu tempo a escolher os correspondentes da RTP em Washington, no Brasil, por esse mundo fora?
4. Para concluir, devo acrescentar que estarei muito atento ao processo de privatização da RTP. Designadamente, à observância dos princípios da igualdade, da imparcialidade, da transparência pelo governo Passos Coelho - será concurso público ou venda directa, como o BPN (assunto a que voltaremos brevemente)? Confesso aqui aos leitores do POLITICOESFERA que apostei com amigos que o BPN iria ser vendido pelo actual governo ao BIC, dado o seu rosto principal: Mira Amaral (apoiante desde a primeira hora de Passos Coelho e financiador da sua campanha nas directas). Agora, a RTP irá para quem? Tenho para mim que há um interessado que está à frente: a (estranha e suspeita) Ongoing. Esta é uma empresa cata-vento: muda as suas orientações de acordo com o governo. Está sempre alinhada, nunca descola das posições governamentais. Quando se começou a pressentir o crepúsculo do governo José Sócrates, a Ongoing tratou logo de recrutar gente do PSD, próxima de Passos Coelho. A começar por Agostinho Branquinho, que apoiou inicialmente Passos Coelho e passou, posteriormente, para director financeiro de José Pedro Aguiar-Branco, actual ministro da Defesa. Parece-me que está tudo a ser subtilmente cozinhado para a RTP ser entregue numa bandeja dourada à Ongoing. Estaremos muito, muito atentos...» [Expresso]
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CONSTRUAM ESSA MERDA DO TGV E DEIXEM DE BRINCAR AOS COMBÓIOS

Nesse sentido, o secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, já iniciou contactos informais com a empresa Soares da Costa, que lidera o consórcio a quem foi adjudicada a construção da linha, para renegociar o contrato.
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ISTO TUDO É MAU DE MAIS PRA SER VERDADE...
Quando o British Hospital surge numa conversa, tendemos a perguntar: o de Campo de Ourique ou o das Torres de Benfica? O hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN. O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo, deixou um passivo de perto de cem milhões de euros.
Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde.
Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, é o ponto em que estamos.
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A COMUNICAÇÃO SOCIAL
...A VIDA CUSTA A TODOS... |
Estranho, verdadeiramente estranho, é estar agendado o Congresso Nacional do Partido Socialista para o próximo fim-de-semana e não haver uma referência de destaque na nossa comunicação social.
Parece que afinal a tal asfixia que há um ano se anunciava era só uma amostra daquilo que existe agora. Os habituais lacrimejantes caçadores de crocodilos que até agora choravam por uma oposição em pleno, remeteram-se ao silêncio e sobre a sucessão de Sócrates (feliz aniversário, Camarada) e da sua equipa, nem querem ouvir falar.
António José Seguro vai finalmente dispor da sua própria equipa para liderar o maior e mais português Partido e sair deste impasse que tem deixado Portugal ao deus-dará, na mão de gente insensível que destrói colossalmente o bem-estar de um povo que, por falta de direcção de uma oposição forte, parece ter desistido de lutar pelos seus direitos e alhear-se da construção do seu futuro.
O próximo Congresso Nacional do Partido Socialista terá início daqui a três dias, em Braga, e só por razões maiores não conseguirei nele participar. Vão-se lá discutir, para além das questões internas e da eleição dos novos corpos dirigentes, assuntos da maior importância, a saber: Emprego, Europa e Combate à Corrupção.
Desejo a todos os meus Camaradas inspiração, criatividade, saber e bom trabalho. O Partido Socialista tem de assumir o seu papel líder e de se afirmar como alternativa de poder para voltar ao combate que sempre dele fez a fonte de inspiração de um povo que se quer feliz.
PS. Deixem-se de listas conjuntas. É no combate das ideias que nascem as soluções. Os órgãos nacionais do PS têm de representar todos os socialistas, mas têm de o fazer respeitando o peso que cada ideia tem. Façam favor votar, livre e sem condicionalismos, conforme norma indelével do Partido da Liberdade!!!LNT
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PSD EM SARILHOS
«Ferreira Leite arrasa a política fiscal. Marques Mendes questiona os insuportáveis sacrifícios. Pacheco Pereira critica a política do martelo. Soares avisa que Portugal está no limite. Barreto admite convulsão social. João Duque fala em pouca inteligência.
Os pesos pesados do PSD já aparecem em público a criticar a politica do Passos Coelho. Os militantes desesperam e os votantes assumidos já mostram desconforto e muitos não assumidos já mostram vergonha. O único que não fala, depois de tanto barulho que fez na governação do Sócrates, é Cavaco Silva, seja de viva voz ou no seu facebook, mas esse tem os seus "bonecos" mandados para lhe exprimirem o estado de alma. O PSD tenta esconder-se por detrás do Ministro dasFinanças, o CDS mantem-se em silêncio para ver se ninguém se lembra do que prometeram e que fazem parte desta governação. Já todos perceberam que falar de cortes na despesa e recusa de aumento de impostos é fácil na oposição mas mais difícil quando se chega ao governo. As saudades que já tantos têm dos PEC's , que sendo maus eram doces comparados com as medidas azedas da governação laranja. Mas pior que as medidas tomadas e os sacrificios pedidos é a consciência que já muitos vão tendo que este caminho não leva a lado nenhum a não ser a mais recessão sobre a recessão. Passos Coelho já percebeu que o "murro no estomago" da Moodys vai ser a menor das dores que ainda vai ter de sofrer. A sua governação não é uma enxaqueca é um cancro que alastra e a tentativa de isolar o tumor chamando-lhe Vitor Gaspar não engana ninguém.
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O BOLO GREGO
Angela Merkel, que perdeu as eleições regionais de ontem — desta vez no estado de Mecklemburgo Pomerânia Ocidental, o seu círculo eleitoral —, veio deitar água na fervura, esconjurando a hipótese de que algum país, qualquer que ele seja, abandone o euro. Diz ela: «Isso não é possível, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista legal... e desencadearia um efeito dominó extremamente perigoso.» É capaz de ter razão. Falta explicar como é que, comido o bolo (a implosão da Grécia), continuamos com ele na vitrine.
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05 setembro 2011
A MIRAGEM DO FIM DA CRISE

O Governo estima que se mantenha a receita fiscal prevista e, como tal, “não seriam necessários mais aumentos de impostos”. Mas há um se: “A não ser que haja algum evento que não decorra das nossas acções, que seja imposto por condicionantes externas.”
Ou nos enganamos muito ou o fim anunciado para 2012 não vai passar do principio do fim. Muitos já estarão desempregados, outros tão pobres que não haverá emergência nacional que os salve. Para mais, os pressupostos que coloca para não haver mais aumentos de impostos não convencem ninguém. Primeiro o de que a receita fiscal se mantenha nos mesmos níveis é impossível com as falências que se anunciam e o aumento de desemprego que se prevê. Com menos negócio, menos investimento, menos consumo, mais desemprego e salários mais baixos a colecta de impostos só pode baixar e depois porque parece inevitável que surjam condicionantes externas. Basta ouvir o alerta da directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, para o risco “iminente” de a economia mundial entrar em recessão. Culpando o passado para os aumentos de impostos que fez, já anuncia as desculpas que justificarão os próximos aumentos...
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NO FIO DA NAVALHA

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Nós, os índios
O blogue do passismo entrou em decomposição com o abandono “da nossa Elisabeth Butterfly”, a tal acompanhante de luxo que fazia as delícias do hostal. O golpe de misericórdia aconteceu quando António Figueira e Pedro Correia foram incumbidos de activar a central de propaganda de Relvas e o dr Nogueira Leite conseguiu ser escolhido para ajudante de José Agostinho de Matos na Caixa. Temos, hoje, um novo blogue do passismo, anunciado por quem nele não participa. As centrais de propaganda também derrapam. Forte Apache é nome escolhido pela central de propaganda para o novo blogue. Não se pode dizer que tenha sido uma escolha particularmente feliz. No filme de Ford, há disputas pela liderança e são cometidos inúmeros erros na actuação no terreno. Mas o que sobressai do filme são as investidas contra os índios, os quais no entanto resistiram e acabaram por dizimar os invasores, que os queriam manter encerrados na reserva.
Haja esperança: nós, os índios, não temos de nos conformar a viver numa reserva.
PS — O bom sinal é que o Forte Apache é o Albergue Espanhol em versão abreviada (calma, com o Moreira de Sá e o Vasco Campilho nas guaritas). Se esta gente já está entrincheirada e não consegue alargar o círculo de apoiantes no princípio de legislatura, como estarão estes estarolas de 2.ª classe daqui a uns meses, quando a pilhagem actual se fizer sentir em pleno?
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TAXAR A TRIPA
Isto não é uma anedota: hoje, na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação entre a Direcção-Geral de Saúde e a Ordem dos Médicos, o bastonário José Manuel Silva propôs a criação de um imposto sobre “dezenas de variedades de lixo alimentar”: sal, hamburgers, cheeseburgers, batatas fritas, etc. O ministro Paulo Macedo não reagiu. Presumo que, para educar as massas, o restaurante da Ordem dos Médicos (sessenta euros, no mínimo, por boca) forneça doravante refeições grátis ao adeptos do fast food. É preciso educar a malta!
in Da Literatura
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SOS - RECESSÃO À VISTA
Bárbara Barroso |
Especialista em banca e mercados
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MENTIRÓMETRO DE PEDRO, O COELHO

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04 setembro 2011
CASTLO DE MONTALEGRE
![]() |
Castelo de Montalegre |
As preocupações com esta fortificação justificavam-se com a necessidade de defesa da fronteira, do reino de Portugal, de que esta região fez parte a partir da independência e que ao longo de séculos foi ameaçada por Castela.
O local onde foi edificada apresenta testemunhos de uma ocupação remota, provavelmente com um castro pré-histórico e depois pelos romanos, visigodos, muçulmanos e voltou à posse cristã a partir do século VIII.
Durante a crise de 1383, devido à morte do rei D. Fernando, sem herdeiros masculinos, com sua filha D. Beatriz, casada com o rei de Castela, a reclamar o trono português, o que não interessava por significar a perda da independência, este castelo tomou o partido de D. Beatriz.
A resolução da crise passava pela possibilidade de subir ao trono, ou o filho do Rei Pedro I e Inês de Castro, a viver em Castela, ou João, Grão-Mestre de Aviz, filho de D. Pedro I e da aia de Inês de Castro, Teresa Lourenço, optou-se então pelo segundo, e uma guerra com Castela, que estava ao lado de D. Beatriz.
Já no final desta guerra, por volta de 1385, o castelo foi submetido pelas forças de D. João I, que o doou ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Depois de 1640, com a Guerra da Restauração da independência portuguesa a estrutura defensiva foi modernizada para utilizar artilharia.
Classificado como Monumento Nacional, recebeu já no século XX, obras restauro e nele foi instalado um núcleo museológico. www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&a...
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A. A. Barroso
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RELVICES OU AS DESCOBERTAS DE RELVAS, O DETECTIVE
O detective disfarçado |
A descoberta da dívida encoberta - novos episódios
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ARRAIAL
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PASSOS A PASSOS
por FERNANDA CÂNCIO
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