10 setembro 2011

LEMBRAR A BARBÁRIE DE 11 DE SETEMBRO EM N.Y.

                                                                 
                                                             A IMAGENS DA BARBÁRIE





                                                                                           

                                     


SIMBOLOGIA DO PARTIDO SOCIALISTA


Simbologia no Partido Socialista

Este texto resulta de alguma pesquisa que realizei com a ajuda do José Neves, fundador do Partido Socialista e enciclopédia viva da História do PS, antes e depois do 25 de Abril.

Resolvi dar-lhe forma devido a alguns comentários feitos no Post nº 355/2011 e, não pretendendo ser exaustivo, serve de registo para futuro como homenagem ao XVIII Congresso Nacional que se inicia hoje em Braga.

O símbolo do Partido Socialista continua a ser o que foi registado por Tito de Morais, depois da liberdade, quando se procedeu à organização do Partido. O art.º 2 dos Estatutos em vigor, assim o determina. O documento de registo pode ser consultado na fotobiografia de Manuel Tito de Morais que foi publicada em 2010, aquando das Comemorações do Centenário do seu nascimento.

A evolução:

Quando se formou o Partido Socialista na clandestinidade, Manuel Tito de Morais apresentou o primeiro símbolo do Partido Socialista que consistia num punho fechado atravessado, na base, por um punhal. Foi uma criação feita em Itália, onde Tito de Morais estava exilado e de onde dirigia, publicava e distribuía o Portugal Socialista.

Símbolo original do PS

Regressado a Portugal com Ramos da Costa e Mário Soares depois da Revolução, Tito de Morais ficou encarregue da organização do Partido. Manuel Serra coordenava o Grupo de Trabalho para a Propaganda quando se levantaram diversas vozes no sentido de retirar o punhal dado considerarem que esse grafismo tornava o símbolo demasiadamente radical. Os cartazes e restante propaganda que se produziram apresentavam o punho (com músculo e veias, como se dizia na altura) mas sem o punhal.

Cartaz PS 1974Cartaz PS 1975

Foi esse símbolo que foi registado oficialmente por Tito de Morais e que passou a constar dos Estatutos do PS e a fazer parte da bandeira oficial.

Símbolo do Partido Socialista
Com a liderança de António Guterres o PS passou a contratar serviços de imagem a profissionais. Edite Estrela * fazia parte do Secretariado Nacional e detinha o pelouro da Comunicação e Imagem (razão porque se lhe atribui a responsabilidade pelo grafismo/logótipo com a rosa). Antes tinha-se estilizado o Punho, arredondando-lhe as formas, amputando-o do braço e retirando-lhe o músculo e as veias.
Mão do Partido Socialista
Depois, e no decurso de uma Convenção Nacional realizada em Junho de 1992 onde se debateu a "Nova simbologia do PS" e onde foram apresentadas diversas propostas, entre as quais se contavam as de Daniel Adrião, Adriano Rangel, Lima Pedro, Graça Dias, Leonel Moura, Pedro Portugal e Rui Perdigão, surgiu a rosa como logótipo (e não como símbolo porque esse continua a ser o que consta dos Estatutos) e, para além da designação "Partido Socialista", passou a constar também a abreviatura "PS".
Rosa do Partido Socialista
Nas campanhas seguintes o logótipo reuniu os dois elementos (o Punho estilizado e a Rosa).


Símbolo do Partido Socialista

Há mais a falar sobre este tipo de assuntos, p.e., sobre o uso de músicas diversas e o quase abandono do hino oficial do Partido que, como se sabe, é a Internacional com letra de Manuel Alegre. Anteriormente era elemento obrigatório no encerramento dos actos oficiais do PS, a par com o Hino Nacional. A última vez que o ouvi foi no encerramento das comemorações do Centenário de Tito de Morais, na sessão que se realizou no Largo do Rato e que, para espanto de muitos, foi entoado pela maior parte dos presentes que o sabiam de cor.

* Ficou por esclarecer se o Punho foi estilizado ainda com Jorge Sampaio e se Edite Estrela já era nessa altura responsável pelo pelouro da Imagem. Assim que se proporcionar, hei-de falar com Edite Estrela.LNT

CRATO: CAMBALHOTAS & MENTIRAS

                                                                                                                             


Santana Castilho, autor de O ensino passado a limpo, entrevistado por João Pereira Coutinho e Janete Frazão para o Correio da Manhã. Santana Castilho fez parte dos dois governos liderados por Pinto Balsemão (o VII e o VIII; 1981-83). Highlights da entrevista em transcrição livre:

«[...] Escrevi o livro sobre os princípios orientadores da Educação... por incumbência de Passos Coelho. / Tirando três ou quatro frases plagiadas sem autorização e grosseiramente copiadas, o programa para a Educação é o contrário do que tinha proposto. / Há aqui alguma coisa que não conheço, é saber porque é que Pedro Passos Coelho andou durante quase um ano a falar comigo, concordando com tudo o que lhe ia propondo, e depois aparece um programa que não tem nada a ver com aquilo com que concordámos. / Não fui convidado para ser ministro. / Estou profundamente desiludido com o governo. / Sucedem-se as manifestações de desonestidade política. / Nuno Crato não está à altura do cargo, dá cambalhotas, começou o reinado como um autêntico palhaço... / Nuno Crato não sabe o que é uma escola, não conhece a realidade do sistema educativo. / Uma coisa é falarmos no Plano Inclinado, outra coisa é actuarmos. / O modelo de avaliação de professores é tecnicamente miserável e, do ponto de vista humano, kafkiano e monstruoso. / É mentira que tenha extinguido direcções-regionais. Anunciou a extinção para daqui a um ano, nomeando nesse dia nove directores-regionais e mantendo a estrutura como estava. / A subserviência do primeiro-ministro aos prestamistas era dispensável. / O primeiro-ministro revela impreparação... [...]»
in Da Literatura

CONGRESSO DO P.S.

             


...


Ferro Rodrigues, o único ex-líder do PS ainda presente no XVIII congresso nacional do PS, discursou hoje de manhã aos militantes afirmando que "tem de ser combatida e desde já" a tentativa que, segundo ele, a Alemanha está a liderar para expulsar Portugal do euro, começando primeiro pela Grécia, numa "espécie de purificação da zona euro". O actual vice-presidente socialista da Assembleia da República revelou-se ainda muito crítico com o PCP e o BE, acusando aqueles dois partidos de terem uma "responsabilidade directa, decisiva e brutal" no facto de agora a direita governar o país.
Ferro, que nunca declarou publicamente apoio a qualquer dos candidatos à liderança do PS - invocando a sua qualidade de ex-secretário-geral do PS - fez ainda questão de se mostrar solidário com a nova liderança do partido. "Pode contar comigo", disse, dirigindo-se a Seguro.

    O estado da Educação



        “Penso que Pedro Passos Coelho chegou ao Governo sem ter ideias definidas sobre muita coisa. E penso que tem uma razoável impreparação para desempenhar o cargo que ocupa.
          Santana Castilho ao CM

    Apesar de tudo, vale a pena ler a entrevista ao CM de Santana Castilho, até agora um dos apoiantes de Passos Coelho. Ou, em alternativa, ler a síntese feita por Eduardo Pitta

    AGORA OS MAIS VELHOS





    O Ministro Pedro Mota Soares descobriu mesmo o milagre da multiplicação de vagas. Depois dos mais novos volta-se para os mais velhos. O melhor mesmo é encher os quartos com beliches, tipo camarata: em vez de 5.000 arranjavam-se 10, 20 ou 30.000 vagas a mais. Também se podem aligeirar as regras de higiene (tomar banho todos os dias é um desperdício de água, para além de uma aumento de carga para as estações de tratamento de esgotos); desligar os aquecedores ajuda a reduzir o consumo de electricidade.
     Enfim, novas e aforradoras medidas poderão ser somadas às já tomadas nos lares e nas creches. Os clientes queixam-se pouco.

    09 setembro 2011

    A ACTIVIDADE AGRÍCOLA E A PARQUE EXPO!...

    CRISTAS BAIXA A CRISTA


    O CRISTAS

    Lembram-se da extinção da Parque Expo anunciada a 19 de Agosto? Assunção Cristas, CDS, ministra da Agricultura, baixou a crista. Afinal, a Parque Expo vai durar até, pelo menos, Setembro de 2013. John do Souto Antunes, CDS, director financeiro da empresa, vai substituir o actual presidente. Tratou-se apenas de mudar o patrão do antigamente pelo patrão do actualmente. Ou seja, operações destinadas a manutenção e distribuição de Tachos...
    Também muita gente se pergunta sobre  o que terá  a Parque Expo a ver com actividades agrícolas para a Cristas meter ali o bedelho... Será pela proximidade do "Campo das Cebolas" de  se situar  nos Olivais e nas redondezas do Figo Maduro?   Mistérios  deste governo de abéculas.

    UMA MULHER E PERAS

    Americana tem os maiores seios do mundo
                                                                                   
    Esta americana é a mulher com os maiores seios naturais no mundo. Em 1994, quando foi publicada a sua primeira fotografia e entrou para o livro dos recordes, o tamanho do sutiã era 48. Hoje veste o 72.
    Cada seio de Annie tem 109,22 centímetros de circunferência. Os dois juntos pesam 50 quilos. Para entrar para o Guinness, Annie teve de realizar vários exames para provar que os seios são mesmo naturais.

    ESBULHO FISCAL OU OS SALTEADORES ENCARTADOS


    OS SALTEADORES

    É legal. A salamização do subsídio de Natal. Leia aqui o teor da Lei n.º 49/2011  publicada na p. 4358 da 1.ª Série do Diário da República. Não tem como escapar. Seja trabalhador por conta própria ou de outrem.    Esta gente tem sensibilidade de tubarão...
    Daqui

    08 setembro 2011

    ACABOU-SE O QUE ERA DOCE


                                                                                                                                  

    Acabou o estado de graça, começou o de desgraça
    O governo não tinha apenas dois meses para aplicar o acordo com a troika, facto de que não se pode queixar pois o PSD foi o maior defensor da intervenção externa e tudo o fez para a precipitar, tinha também pouco tempo para mostrar que no plano dos valores e da competência era melhor do que o seu antecessor tal como o prometeu. Passados dois meses a descrença até chegou aos seus apoiantes, Passos Coelho já tem pesadelos em que vê tumultos na baixa da capital e Portas assusta-se com greves generalizadas contra as quais não pode mandar a mesma fragata que em tempos mandou contra a traineira do aborto... continuar a ler aqui

                                                                                  
    Filipe Nunes Vicente, Quando largos anos têm cem dias. Excerto, sublinhados meus:

    «Quando MFL venceu Passos Coelho nas directas, a facção compreendeu rápido. [...] À cautela, a facção tratou de fazer o trabalho. Pelo país, Passos anunciava TGV’s de mão de obra nacional, Nogueira Leite desancava nas propostas económicas da equipa de MFL, o DN funcionava como um eficente jornal de campanha (com os tais jornalistas isentos que hoje são assessores ou passistas final e ferozmente assumidos). Os mais imaginativos até viram no Belemgate a machadada final no PSD de Manuela.
    Quando a crise apertou e sete anos de PS socrático estiolavam, a facção amolou a faca. Na altura certa, deu o golpe com a colaboração da esquerda parlamentar. Um rio de promessas, todos os cortes eram fáceis, as políticas a seguir eram óbvias, a mudança uma coisa genética e auto-evidente. O desmentido passa ser um modo de vida, mas a facção pode bem com isso.
    Quando estão quase a passar cem dias, a facção faz, agora sim, uma
    grimace. Refila porque ele há muitos barões que falam demais. Estas coisas é que interessam à facção, nascida para a mecânica das distritais e alçada nas agências de comunicação. É natural, porque uma facção (não confundir com o governo todo, porque há lá gente de bem) não deixa de ser um guinhol de interesseiros só porque uma crise económica a enfiou no poder. Não entendem, revoltam-se, encomendam artigos, blogues, posts.
    Quando a poeira assentar, uma coisa é certa: uma facção no poder só tem uma fracção do poder

    [A cacha é do Público de hoje. Clique na imagem para ler.]

    MÁRIO SOARES

                   "Ministro das Finanças é um político ocasional"
     Mário Soares manifestou-se hoje "preocupado" com as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, dizendo não ter percebido a entrevista dada pelo ministro das Finanças a um diário. Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira numa tertúlia no Casino da Figueira da Foz, sobre a entrevista dada por Vítor Gaspar, Mário Soares rotulou-a de confusa.
    "Para dizer a verdade não percebi. Acho que é confusa. Acho que não sou destituído. Já tenho provado que não sou destituído, mas não sei onde quer chegar, nem onde vai e o que pretende", frisou Mário Soares.
    O ex-Presidente da República afirmou-se "relativamente preocupado" com as medidas de austeridade que, defendeu, têm de ser assumidas por políticos.
    "[O ministro das Finanças] é um técnico de economia. Penso que é um bom técnico. Mas é um político ocasional. Acho que neste momento precisamos de políticos", afirmou Mário Soares.
    Defendeu a necessidade das medidas de austeridades terem "alguns limites", dando o exemplo do sector da saúde, que reputou de fundamental. "Não se pode entregar o serviço nacional de saúde a um bom contabilista que diz 'vamos cortar, cortar, cortar'. Então e os doentes?", questionou

    QUEREM SABER O QUÊ, PERGUNTAM

    baixo
    O PSD diz que "não é essencial" que seja conhecido o retrato das contas da Madeira antes das eleições de 9 de Outubro. A promessa de Vítor Gaspar, dar a conhecer o estado das contas da Madeira, não caiu bem no PSD - Madeira (M). Guilherme Silva foi a voz que fez saber que pressas para .. ler mais

    O OPSD E O RETRATO DAS CONTAS DA MADEIRA

                                                                                   
    O PSD diz que "não é essencial" que seja conhecido o retrato das contas da Madeira antes das eleições de 9 de Outubro.A promessa de Vítor Gaspar, dar a conhecer o estado das contas da Madeira, não caiu bem no PSD - Madeira (M). Guilherme Silva foi a voz que fez saber que pressas para conhecer os números não existem. Compreende-se bem esta tentativa de não querer mostrar a cratera orçamental criada pelo PSD na Pérola do Atlântico.
    Resta saber se o Governo da República cumpre ou se, uma vez mais, é o PSD - M que se  impõe.

    UMA AJUDA PARA ENTENDER O PASSISMO



    O passismo é mais ou menos isto

    Depois de Marx e Weber, Naves — Luís Naves:

    ELES - PARA ATACAR SÓ PRECISAM DE UM LAMIRÉ E ARRASAM TUDO

     



    Hoje na Visão

    UM GUINHOL DE INTERESSEIROS

    NÃO ESQUEÇAS: VOTA PPD
    Filipe Nunes Vicente, Quando largos anos têm cem dias. Excerto, sublinhados meus:

    «Quando MFL venceu Passos Coelho nas directas, a facção compreendeu rápido. [...] À cautela, a facção tratou de fazer o trabalho. Pelo país, Passos anunciava TGV’s de mão de obra nacional, Nogueira Leite desancava nas propostas económicas da equipa de MFL, o DN funcionava como um eficente jornal de campanha (com os tais jornalistas isentos que hoje são assessores ou passistas final e ferozmente assumidos). Os mais imaginativos até viram no Belemgate a machadada final no PSD de Manuela.
    Quando a crise apertou e sete anos de PS socrático estiolavam, a facção amolou a faca. Na altura certa, deu o golpe com a colaboração da esquerda parlamentar. Um rio de promessas, todos os cortes eram fáceis, as políticas a seguir eram óbvias, a mudança uma coisa genética e auto-evidente. O desmentido passa ser um modo de vida, mas a facção pode bem com isso.
    Quando estão quase a passar cem dias, a facção faz, agora sim, uma
    grimace. Refila porque ele há muitos barões que falam demais. Estas coisas é que interessam à facção, nascida para a mecânica das distritais e alçada nas agências de comunicação. É natural, porque uma facção (não confundir com o governo todo, porque há lá gente de bem) não deixa de ser um guinhol de interesseiros só porque uma crise económica a enfiou no poder. Não entendem, revoltam-se, encomendam artigos, blogues, posts.
    Quando a poeira assentar, uma coisa é certa: uma facção no poder só tem uma fracção do poder


    [A cacha é do Público de hoje. Clique na imagem para ler.]
    Publicado no magnífico Da Literatura

    07 setembro 2011

    UM QUADRO DO NOSSO CONTENTAMENTO E DA NOSSA ESPERANÇA

    Cartaz do 30 anos do PS
    Da Barbearia do Senhor Luis

    O CAMINHO DE BELÉM

     

    Maria de Belem RooseiraMaria de Belém será a Presidente do Partido do punho e a rosa que Edite inventou, há uns anos, para logotipo do Partido Socialista passará finalmente a fazer algum sentido.

    Não se podia ter escolhido melhor.

                                                                                          O caminho de Belém
    Maria de Belém Roseira é uma mulher de armas e é de armas fortes que o Partido Socialista tem de se
     munir para defender os portugueses da pilhagem que o Governo Passos-Portas ainda não deixou de fazer desde que chegou ao poder.
    António José Seguro reconfirma a razão que levou os militantes socialistas a escolherem-no para Secretário-Geral.
    da barbearia



    ESBULHO FISCAL

    Quarta-feira, Setembro 07, 2011


    LEI 49/2011

                                                                                                                                            
    É legal. A salamização do subsídio de Natal. Leia aqui o teor da Lei n.º 49/2011 hoje publicada na p. 4358 da 1.ª Série do Diário da República. Não tem como escapar. Seja trabalhador por conta própria ou de outrem.
    QUEM ALGUMA VEZ, depois disto, tomado pela piorreia da partidarite alvar, venha a votar no "seu PPD", deviam cair-lhe os dois dedinhos com que costuma fazer o seu V da vítória dos outros e ficarem ali a saltar como rabinho de lagartixa...

    NOMES BARROSO E BASTOS

    sexta-feira, 1 de abril de 2011


    Brasão da Família Barroso e Brasão da Família Bastos e Bairros



    O nome Bastos é de origem portuguesa e teria surgido na referência aos povos Bastetanos, também chamados de Bástulos, que habitavam a Bastia, um território no sul da Península Ibérica, pessoas deste povo teriam emigrado para uma região no norte do actual Portugal, esta região então passou a se chamar Terra de Basto, actual conselho de Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto. Dessa forma o sobrenome Bastos é de origem toponímica, os habitantes da Terra de Basto adoptaram seu nome como apelido.Quanto ao sobrenome Barroso, ele  surgiu entre os cavaleiros governantes de regiões na Terra de Basto e o primeiro a usar o apelido foi Egas Gomes Barroso, senhor de Refojos de Basto, descendente de nobres do condado Portucalense, as terras a norte de Refojos de Basto se chamavam Terras de Barroso, actuais concelhos de Montalegre e Boticas, assim como o sobrenome Bastos, o sobrenome Barroso é de origem toponímica e por muito tempo se acreditou que as duas famílias tivessem a mesma origem, por isso ambas dividiam o mesmo brasão, de vermelho com cinco leões de ouro faixados de azul. Com o tempo a família Bastos ganhou seu brasão, o sobrenome Bastos passou a ser assimilado à palavra latina basto, que significa bastão, por isso seu brasão tem três bastões de madeira negros sobre um campo dourado, porém este brasão também esta associado à família Bairros que seria uma variação do sobrenome Bastos.

    06 setembro 2011

    VAI UM FAVORZINHO?... NÃO PODE SER!...




    Ei-lo com o seu nozinho de gravata pimba
    A Privatização da RTP: será um favorzinho do governo Passos à Ongoing?«1. Se há palavra que tem marcado a actuação do governo Passos Coelho até ao momento, é essa  incoerência. Ao mesmo tempo que se proclama liberal e promotor da liberdade dos portugueses, o governo aumenta impostos contrariando tudo o que dissera em campanha eleitoral. Ao mesmo tempo que afirma querer ir mais longe que a troika na redução da despesa pública, revela falta de coragem na reorganização da administração central do Estado e mantém a tradição da nomeação dos boys. Hoje falaremos de mais uma contradição deste governo: a privatização da RTP (ou como prefere Miguel Relvas, numa formulação mais suave, a redefinição do serviço público).

    2,Como é público e notório, os governos jamais se livrarão da RTP: todos utilizam o canal público de televisão como arma propagandística por excelência. Não por acaso os serviços informativos da RTP dedicam sempre uma atenção e uma reverência peculiar na cobertura das acções do governo. Foi assim com José Sócrates. É assim com o governo Passos Coelho. E deixemo-nos de rodeios: os governos preocupam-se e intrometer-se diariamente na gestão da televisão pública. Até na Lei Orgânica do governo este impulso controlador da RTP se verifica: com Sócrates, a RTP encontrava-se sob a alçada de Pedro Silva Pereira (Ministro da Presidência); com Passos Coelho, a RTP foi entregue a Miguel Relvas (Ministro dos Assuntos Parlamentares). Isto é, a RTP fica sempre sob a dependência dos ministros mais políticos de cada governo! E convenhamos que é muito, muito estranho que a RTP fica na dependência do ministro dos Assuntos Parlamentares (supostamente, este trata da ligação entre o governo e o parlamento, mas enfim...).

    3.Ora, inicialmente, Passos Coelho assegurava que o futuro da RTP passava pela privatização do canal. Depois da sua eleição, mudou o tom: afinal, já era preciso pensar sobre o futuro do serviço público de televisão. Mas o mais anedótico foi Miguel Relvas nomear uma comissão para pensar o futuro da RTP...quando o governo mantém e - reafirma constantemente! - a intenção de proceder à sua privatização. É a velha moda portuguesa de querer mostrar serviço, nomeando uma comissão inútil (liderada por João Duque, para que este não seja muito duro para com o governo nas suas análises - é a tradicional forma de trabalhar de Miguel Relvas) para dar cobertura a uma decisão que o governo já tomou! Em tempos de contenção orçamental, de imposição de sacrifícios aos portugueses, gastar dinheiro com uma comissão inútil é, no mínimo, altamente censurável! Será que Miguel Relvas não tem noção do ridículo? Ou prefere dedicar o seu tempo a escolher os correspondentes da RTP em Washington, no Brasil, por esse mundo fora?

    4. Para concluir, devo acrescentar que estarei muito atento ao processo de privatização da RTP. Designadamente, à observância dos princípios da igualdade, da imparcialidade, da transparência pelo governo Passos Coelho - será concurso público ou venda directa, como o BPN (assunto a que voltaremos brevemente)? Confesso aqui aos leitores do POLITICOESFERA que apostei com amigos que o BPN iria ser vendido pelo actual governo ao BIC, dado o seu rosto principal: Mira Amaral (apoiante desde a primeira hora de Passos Coelho e financiador da sua campanha nas directas). Agora, a RTP irá para quem? Tenho para mim que há um interessado que está à frente: a (estranha e suspeita) Ongoing. Esta é uma empresa cata-vento: muda as suas orientações de acordo com o governo. Está sempre alinhada, nunca descola das posições governamentais. Quando se começou a pressentir o crepúsculo do governo José Sócrates, a Ongoing tratou logo de recrutar gente do PSD, próxima de Passos Coelho. A começar por Agostinho Branquinho, que apoiou inicialmente Passos Coelho e passou, posteriormente, para director financeiro de José Pedro Aguiar-Branco, actual ministro da Defesa. Parece-me que está tudo a ser subtilmente cozinhado para a RTP ser entregue numa bandeja dourada à Ongoing. Estaremos muito, muito atentos...» [
    Expresso]

    CONSTRUAM ESSA MERDA DO TGV E DEIXEM DE BRINCAR AOS COMBÓIOS

    Brincar aos TGV's

    As pressões intensas do Governo de Espanha para a construção da linha de alta velocidade Lisboa-Madrid levaram o Executivo de Passos Coelho a estudar a hipótese de construir um TGV menos dispendioso do que os 1,7 mil milhões previstos para aquela linha.
    Nesse sentido, o secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, já iniciou contactos informais com a empresa Soares da Costa, que lidera o consórcio a quem foi adjudicada a construção da linha, para renegociar o contrato.

    ISTO TUDO É MAU DE MAIS PRA SER VERDADE...

     


    Quando o British Hospital surge numa conversa, tendemos a perguntar: o de Campo de Ourique ou o das Torres de Benfica? O hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN. O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo, deixou um passivo de perto de cem milhões de euros.
    Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde.
    Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, é o ponto em que estamos.

    A COMUNICAÇÃO SOCIAL

    ...A VIDA CUSTA A TODOS...

    Estranho, verdadeiramente estranho, é estar agendado o Congresso Nacional do Partido Socialista para o próximo fim-de-semana e não  haver uma referência de destaque na nossa comunicação social.
    Parece que afinal a tal asfixia que há um ano se anunciava era só uma amostra daquilo que existe agora. Os habituais lacrimejantes caçadores de crocodilos que até agora choravam por uma oposição em pleno, remeteram-se ao silêncio e sobre a sucessão de Sócrates (feliz aniversário, Camarada) e da sua equipa, nem querem ouvir falar.
    António José Seguro vai finalmente dispor da sua própria equipa para liderar o maior e mais português Partido e sair deste impasse que tem deixado Portugal ao deus-dará, na mão de gente insensível que destrói colossalmente o bem-estar de um povo que, por falta de direcção de uma oposição forte, parece ter desistido de lutar pelos seus direitos e alhear-se da construção do seu futuro.
    O próximo Congresso Nacional do Partido Socialista terá início daqui a três dias, em Braga, e só por razões maiores não conseguirei nele participar. Vão-se lá discutir, para além das questões internas e da eleição dos novos corpos dirigentes, assuntos da maior importância, a saber: Emprego, Europa e Combate à Corrupção.
    Desejo a todos os meus Camaradas inspiração, criatividade, saber e bom trabalho. O Partido Socialista tem de assumir o seu papel líder e de se afirmar como alternativa de poder para voltar ao combate que sempre dele fez a fonte de inspiração de um povo que se quer feliz.
    PS. Deixem-se de listas conjuntas. É no combate das ideias que nascem as soluções. Os órgãos nacionais do PS têm de representar todos os socialistas, mas têm de o fazer respeitando o peso que cada ideia tem.  Façam favor  votar, livre e sem condicionalismos,  conforme norma indelével do Partido da Liberdade!!!LNT


                                                               



    PSD EM SARILHOS



    «Ferreira Leite arrasa a política fiscal. Marques Mendes questiona os insuportáveis sacrifícios. Pacheco Pereira critica a política do martelo. Soares avisa que Portugal está no limite. Barreto admite convulsão social. João Duque fala em pouca inteligência.
    Marcelo critica falta de explicações do Governo. O incómodo alastra no PSD e no CDS.
    Os pesos pesados do PSD já aparecem em público a criticar a politica do Passos Coelho. Os militantes desesperam e os votantes assumidos já mostram desconforto e muitos não assumidos já mostram vergonha. O único que não fala, depois de tanto barulho que fez na governação do Sócrates, é Cavaco Silva, seja de viva voz ou no seu facebook, mas esse tem os seus "bonecos" mandados para lhe exprimirem o estado de alma. O PSD tenta esconder-se por detrás do Ministro dasFinanças, o CDS mantem-se em silêncio para ver se ninguém se lembra do que prometeram e que fazem parte desta governação. Já todos perceberam que falar de cortes na despesa e recusa de aumento de impostos é fácil na oposição mas mais difícil
    quando se chega ao governo. As saudades que já tantos têm dos PEC's , que sendo maus eram doces comparados com as medidas azedas da governação laranja. Mas pior que as medidas tomadas e os sacrificios pedidos é a consciência que já muitos vão tendo que este caminho não leva a lado nenhum a não ser a mais recessão sobre a recessão. Passos Coelho já percebeu que o "murro no estomago" da Moodys vai ser a menor das dores que ainda vai ter de sofrer. A sua governação não é uma enxaqueca é um cancro que alastra e a tentativa de isolar o tumor chamando-lhe Vitor Gaspar não engana ninguém. 

    O BOLO GREGO

                                                                                          



    Ontem, os juros da dívida grega negociavam-se a 50,38%. Evangelos Venizelos, ministro grego das Finanças, já disse que o défice do país será superior ao limite acordado com a Europa.
    Angela Merkel, que perdeu as eleições regionais de ontem — desta vez no estado de Mecklemburgo Pomerânia Ocidental, o seu círculo eleitoral —, veio deitar água na fervura, esconjurando a hipótese de que algum país, qualquer que ele seja, abandone o euro. Diz ela: «Isso não é possível, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista legal... e desencadearia um efeito dominó extremamente perigoso.» É capaz de ter razão. Falta explicar como é que, comido o bolo (a implosão da Grécia), continuamos com ele na vitrine.

    05 setembro 2011

    A MIRAGEM DO FIM DA CRISE



                                                                                       
    O Primeiro-ministro fez hoje uma espécie de anúncio do fim da crise, apontando 2012 como o ano “do princípio do fim da emergência nacional”.
    O Governo estima que se mantenha a receita fiscal prevista e, como tal, “não seriam necessários mais aumentos de impostos”. Mas há um se: “A não ser que haja algum evento que não decorra das nossas acções, que seja imposto por condicionantes externas.”
    Ou nos enganamos muito ou o fim anunciado para 2012 não vai passar do principio do fim. Muitos já estarão desempregados, outros tão pobres que não haverá emergência nacional que os salve. Para mais, os pressupostos que coloca para não haver mais aumentos de impostos não convencem ninguém. Primeiro o de que a receita fiscal se mantenha nos mesmos níveis é impossível com as falências que se anunciam e o aumento de desemprego que se prevê. Com menos negócio, menos investimento, menos consumo, mais desemprego e salários mais baixos a colecta de impostos só pode baixar e depois porque parece inevitável que surjam condicionantes externas. Basta ouvir o alerta da directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, para o risco “iminente” de a economia mundial entrar em recessão. Culpando o passado para os aumentos de impostos que fez, já anuncia as desculpas que justificarão os próximos aumentos...

    NO FIO DA NAVALHA

    O PSD, na oposição, seguiu o caminho da promessa fácil para ludibriar incautos. Recordam-se quando o actual primeiro-ministro, Passos Coelho, enquanto líder da oposição, e já depois da rejeição do PEC IV, dizia: "Se tiver de aumentar algum imposto será apenas os que incidem sobre o consumo e não sobre o rendimento." Ainda se lembram do que Passos Coelho disse sobre a redução das deduções fiscais? "Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias." E o imposto sobre o subsídio de Natal? - "Um disparate" - afirmou em plena campanha eleitoral. Quanto aos cortes "históricos" na despesa do Estado, nas despesas supérfluas, nos Institutos e Fundações, no emagrecimento do Estado, até agora deu em águas de bacalhau. Em vez de apertar o cinto ao Estado, o que se apresenta no programa estratégico orçamental, é a transferência de despesas do Estado para o já magro orçamento das famílias, sobretudo nas áreas da saúde e da segurança social. Os quase três meses deste governo, os PEC I, II e III apresentados nas conferências de imprensa do senhor ministro das Finanças, que se traduziram em sucessivos aumentos de imposto, demonstram que há um abismo entre o que se diz quando se está na oposição e o que se faz quando se está no governo.
    por Tomás Vasques
    (Ler mais no i).


    Por Tomás Vasques


    Nós, os índios



    O blogue do passismo entrou em decomposição com o abandono “da nossa Elisabeth Butterfly”, a tal acompanhante de luxo que fazia as delícias do hostal. O golpe de misericórdia aconteceu quando António Figueira e Pedro Correia foram incumbidos de activar a central de propaganda de Relvas e o dr Nogueira Leite conseguiu ser escolhido para ajudante de José Agostinho de Matos na Caixa. Temos, hoje, um novo blogue do passismo, anunciado por quem nele não participa. As centrais de propaganda também derrapam. Forte Apache é nome escolhido pela central de propaganda para o novo blogue. Não se pode dizer que tenha sido uma escolha particularmente feliz. No filme de Ford, há disputas pela liderança e são cometidos inúmeros erros na actuação no terreno. Mas o que sobressai do filme são as investidas contra os índios, os quais no entanto resistiram e acabaram por dizimar os invasores, que os queriam manter encerrados na reserva.
    Haja esperança: nós, os índios, não temos de nos conformar a viver numa reserva.
    PS — O bom sinal é que o Forte Apache é o Albergue Espanhol em versão abreviada (calma, com o Moreira de Sá e o Vasco Campilho nas guaritas). Se esta gente já está entrincheirada e não consegue alargar o círculo de apoiantes no princípio de legislatura, como estarão estes estarolas de 2.ª classe daqui a uns meses, quando a pilhagem actual se fizer sentir em pleno?

    TAXAR A TRIPA

     



    Isto não é uma anedota: hoje, na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação entre a Direcção-Geral de Saúde e a Ordem dos Médicos, o bastonário José Manuel Silva propôs a criação de um imposto sobre “dezenas de variedades de lixo alimentar”: sal, hamburgers, cheeseburgers, batatas fritas, etc. O ministro Paulo Macedo não reagiu. Presumo que, para educar as massas, o restaurante da Ordem dos Médicos (sessenta euros, no mínimo, por boca) forneça doravante refeições grátis ao adeptos do fast food. É preciso educar a malta!
    in Da Literatura

    SOS - RECESSÃO À VISTA

                                                                                                                                         

    Bárbara Barroso
    in  Dinheiro Vivo
    Um número bastou para fazer com que as bolsas interrompessem o rally de quatro sessões. O desemprego nos EUA estagnou, em Agosto, nos 9,1%, fazendo soar os alarmes de que a recessão poderá ser uma realidade bem mais próxima. Os receios fizeram que os investidores saíssem dos activos de maior risco, pressionando as bolsas.No Velho Continente, a Grécia confirmou que falhou o objectivo do défice para 2011.
    O PSI-20 encerrou a semana em contraciclo com as congéneres, suportado pela EDP. A alemã E.ON está interessada na privatização da eléctrica, o que fez disparar as acções mais de 7%. Contas feitas, e o índice nacional acumulou um ganho semanal de 3,43%, com a EDP e a Zon a serem as estrelas da semana com valorizações de 15% e 10% respectivamente.
    Na próxima semana, as atenções vão estar viradas para #o Banco Central Europeu, que vai anunciar se mexe ou não nos juros (é esperada a manutenção da taxa nos 1,5%) e irá revelar o outlook para a Zona Euro. Um dado importante que poderá mostrar se terá de ser accionado, ou não, o SOS de recessão à vista. por Bárbara Barroso
    Especialista em banca e mercados

    MENTIRÓMETRO DE PEDRO, O COELHO



    Ultrapassada a árdua tarefa de contabilizar as mentiras recolhidas por Fernanda Câncio é tempo de contabilizar mais uma. Na Festa do Pontal Passos Coelho prometeu que até 31 de Agosto apresentaria um plano detalhado de corte na despesa pública e que até Outubro seria implementado. Como começa já a ser um hábito entranhado Pedro Passos Coelho mentiu, só na passada semana divulgou aquilo a que o Álvaro designou por um corte extraordinário na despesa e afinal nem sequer está detalhado, só se sabe que o corte na Saúde, no Ensino e na Segurança Social vai ser brutal, nada garantindo que a famosa celulite vai ser eliminada, começa a haver a impressão que em matéria de gorduras este governo está a fazer uma operação meramente estética, tira-as do pneu da cintura e mete-as no rabo para ajeitar a bundinha

    04 setembro 2011

    CASTLO DE MONTALEGRE

    Castelo de Montalegre
    O castelo de Montalegre tem o início da sua construção atribuída ao rei D. Afonso III, por volta de 1270, mas as obras continuaram nos reinados seguintes e ainda no reinado de D. Afonso IV, por volta de 1330, há referências a obras, nomeadamente à construção da Torre de Menagem.
    As preocupações com esta fortificação justificavam-se com a necessidade de defesa da fronteira, do reino de Portugal, de que esta região fez parte a partir da independência e que ao longo de séculos foi ameaçada por Castela.
    O local onde foi edificada apresenta testemunhos de uma ocupação remota, provavelmente com um castro pré-histórico e depois pelos romanos, visigodos, muçulmanos e voltou à posse cristã a partir do século VIII.
    Durante a crise de 1383, devido à morte do rei D. Fernando, sem herdeiros masculinos, com sua filha D. Beatriz, casada com o rei de Castela, a reclamar o trono português, o que não interessava por significar a perda da independência, este castelo tomou o partido de D. Beatriz.
    A resolução da crise passava pela possibilidade de subir ao trono, ou o filho do Rei Pedro I e Inês de Castro, a viver em Castela, ou João, Grão-Mestre de Aviz, filho de D. Pedro I e da aia de Inês de Castro, Teresa Lourenço, optou-se então pelo segundo, e uma guerra com Castela, que estava ao lado de D. Beatriz.
    Já no final desta guerra, por volta de 1385, o castelo foi submetido pelas forças de D. João I, que o doou ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Depois de 1640, com a Guerra da Restauração da independência portuguesa a estrutura defensiva foi modernizada para utilizar artilharia.
    Classificado como Monumento Nacional, recebeu já no século XX, obras restauro e nele foi instalado um núcleo museológico.
    www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&a...




    ENTRETANTO  APELA A UM MILAGRE

    RELVICES OU AS DESCOBERTAS DE RELVAS, O DETECTIVE

    O detective disfarçado
                                                                                                       
    A descoberta  da dívida encoberta - novos episódios
    Não demorou muito até se descobrirem as facturas por pagar que o Ministro Miguel Relvas descobriu numa sala fechada. Os 6,78 milhões de dívidas, por 687 facturas não cobradas e escondidas, afinal resumem-se a 40, que estão em processo de auditoria por levantarem dúvidas...
    Estamos  à espera que os jornalistas, comentadores e responsáveis políticos,  antigos e modernos,  comecem a vociferar pedindo a demissão do Ministro.
    daqui

    ARRAIAL

    Na América, Barack Obama tem-se visto negro para dar conta das contas do país. Em Itália, as coisas estão de tal modo que o primeiro-ministro Berlusconi se viu obrigado a uma forte contenção nas suas faustosas orgias. Em Espanha, o primeiro-ministro Zapatero vê-se a contas com um par de botas dos diabos. Cá entre nós, Passos Coelho está a passar as "passas do Algarve" para explicar que tendo dito que não aceitaria mais aumentos da carga fiscal, logo de entrada tenha arranjado um imposto extraordinário.
    Na Região Autónoma da Madeira, que é um cantinho do céu e até é habitada por um povo superior; não há qualquer problema: aqui é arraial todos os dias. Ele é o de Santo António, o de S. João, o de S. Pedro, o do Monte, o arraial permanente e sempre surpreendente da ALM, o arraial de um sítio qualquer, um arraial de porrada no Penedo do Sono, no Porto Santo, ou em qualquer sítio em Câmara de Lobos. E o maior, mais folclórico e tórrido de todos: o arraial do PSD/M no Chão da Lagoa.
     No dia 1 de Julho, dia da Região, numa região de arraiais, este ano então foi de bota abaixo. Assim, a RAM acordou cheia de bandeiras, sinal claro de arraial. Bandeiras bonitas, de boa qualidade e bem confeccionadas, com cores bem combinadas. Não eram bem as bandeiras dos arraiais dos Santos Populares, ou da Senhora do Monte. Não eram bandeiras da Região ou do CF Os Belenenses, pois não tinham a Cruz de Cristo. Não eram bandeiras do sempre simpático "Uniãozinho da Bola" (Clube de Futebol União): eram bandeiras azul e amarelo, da defunta FLAMA. Dias depois, lá tivemos a segunda parte do arraial do dia 1 deste mês de Julho: AJJ afirma à imprensa, que se a República não resolver o problema das contas da Região, a FLAMA pode ressurgir e aponta como sinal do que dizia, o arraial do dia 1.
     Dias depois, na ALM, Tó Fontes, deputado do PND, um pândego desengonçado e simpático, assim a descambar para o louco, e a fugir para o génio; marcou mais uma página das dramáticas sessões da "Casa", ao apresentar e desfraldar em pleno hemiciclo, uma dessas bandeiras, que acusou de ser um dos objectos do crime, do folclórico dia da Região. O austero presidente da Assembleia interrompeu o arraial.
    Nestes tempos de crise e abandalhamento, onde um produto pimba, parasita sem problemas um produto de qualidade e marca registada; o histórico arraial madeirense, imagem de marca da RAM, pode estar em risco de extinção tal como a obra de vime ou o bordado. Ou tal como as Juntas de freguesia e os Concelhos: em risco de redução, nestes tempos de contenção. A crise que atinge a Europa da toda poderosa Senhora Merkel e do desajeitado Sarkozy. A Venezuela do comandante Chaves e a África do Sul de Zuma, levou a que já não venham emigrantes capazes de pagar um arraial completo, com um arraial de vacas sacrificadas e transformadas em espetada. A crise, que por esta razão vai afectar o arraial madeirense e a espetada; vai arrastar consigo o vinhe seque e a poncha. A coisa está reles comum peste.
     Cada vida é uma história e cada dia é uma vitória

    PASSOS A PASSOS

    por FERNANDA CÂNCIO

    "Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."
    "Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."
    "Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."
    "Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou."
    "Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."
    "O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa."
    "Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."
    "Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
    "Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
    "Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."
    "Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."
    "O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."
    "Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."
    "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."
    "Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
    "A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
    "A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."
    "Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota"
    "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
    "Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
    "Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"
    Conta de Twitter de Passos Coelho (@passoscoelho), iniciada a 6 de Março de 2010. Os tuites aqui transcritos foram publicados entre Março de 2010 e Junho de 2011 (Esta nota final foi rectificada às 19.30 de sexta-feira, 2 de Setembro)