21 fevereiro 2009

A BELA JOANA




Esta história do Magalhães no Carnaval de Torres Vedras revela o clima de controlo que o governo socialista conseguiu instalar no país. O computador tornou-se numa marca deste executivo, usado e explorado até à náusea. Mas a repressão também, como referi na quarta-feira, a propósito dos presidentes dos Conselhos Executivos das Escolas terem sido chamados a revelar a sua posição relativamente aos docentes que não entregaram os objectivo individuais, numa manobra intimidatória inaceitável, tal como foi chamar a polícia aos sindicatos, entre outros episódios de má-memória. Assim, o lápis azul sobre o Magalhães em Torres não podia ser mais simbólico destes quatro anos de Sócrates que se assinalam hoje. Propaganda e censura.A pressa com que o MP agiu e as consequências deste acto para o futuro,como já assinalou Medeiros Ferreira, são também de destacar. E não deixa de ser extraordinário que este governo, que foi o primeiro a fazer do Magalhães um Carnaval, nomeadamente propondo aos professores que, em acções de formação, cantassem loas ao computador, adaptando músicas como a do "Malhão, Malhão", não seja agora o primeiro demarcar-se publicamente desta atitude."

O texto acima é uma postagem de JOANA AMARAL DIAS publicada no "Bicho Carpinteiro" do Professor Doutor Medeiros Ferreira. Note-se a descabelada leveza das acusações, a latente irresponsabilidade, bem como a desonestidade intelectual aqui demonstradas pela bela Joana, talvez reveladoras das razões da atitude de Louçã relativamente à exclusão da senhora do órgão máximo do seu partido...Bem me enganou! Provavelmente será um desesperado excesso de zelo para reganhar as graças do líder do B.E. que, provavelmente, nem apreciará estas estouvadas intemperanças.




ELISA FERREIRA - A FORTE CANDIDATA À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DO PORTO

ELISA, a invencível, à INVICTA!-DA ANA GOMES

Uma boa notícia para a cidade do Porto a candidatura de Elisa Ferreira à presidência da respectiva Câmara Municipal. Não só pela sua valia técnica, política e intelectual, mas por, desta forma, os portuenses terem a oportunidade de fazer escolhas sem riscos, caso o actual presidente Rui Rio renove a sua candidatura. O PSD talvez não tenha outra alternativa para opor à alta fasquia a que o PS colocou a disputa deste importante cargo. Não parece fácil arranjar alternativa a este peso-pesado do PS.
Mas o passado demonstra que no Porto, ao contrário de Lisboa, não tem andado à mercê de arrivistas nem de políticos menores e têm sempre gente à altura das circunstancias. Parabens ao Porto e, já agora, ao P.S. pela excelente escolha.
NOTA: -A foto exibida é do J.N., a qual também consta do ABRUTO do P.Pereira a documentar as suas análises do "situacionismo". É evidente o mal estar que estas coisas provocam ao desditado homem que tem a responsabilidade de promover MFL, com o exito que se conhece.

20 fevereiro 2009

UMA OPINIÃO DE PROENÇA DE CARVALHO


Francisco Proença de Carvalho no blog 31 da Armada: “Ao contrário de muitos, penso que mais perigoso do que o poder político interferir no poder judicial, são os órgãos judiciais fazerem política. A razão é simples: os políticos nós elegemos, censuramos nas urnas, podemos criticar abertamente. Um político corrupto, desonesto ou incompetente, mais tarde ou mais cedo, acaba, pelo menos, julgado pelo povo. Relativamente aos agentes judiciais nada disso acontece… Em Portugal, sob o pretexto da total independência, temos um sistema judicial profundamente anti-democrático. Somos obrigados a partir do princípio que todos os políticos são uns malandros e, em contraposição, todos os senhores procuradores e juízes são uns santos. Mas se não forem? Quem os julga? Quem os fiscaliza? (...) (...) Numa verdadeira Democracia, é inaceitável que exista um poder tão importante como o judicial, que esteja totalmente à margem da fiscalização popular”

SIMPLES, CONCISO E CONCLUDENTE

Posso perceber que pessoas tão diversas como o Nuno Miguel Guedes, o Paulo Pinto de Mascarenhas, a Ana Sá Lopes ou o Rodrigo Moita de Deus achem que o Bloco de Esquerda “é importante” porque se está a tornar “um partido como os outros” – e isso significa, como bem escreve Medeiros-Ferreira, “entre um partido de campanhas (...) e uma força para-governamental”.
Mas daí ao voto, ao peso eleitoral, vai um certa distância – espero e acredito.
Assim sendo, confesso (e convém notar que esta confissão vem de uma pessoa que já terá sido de esquerda, no sentido mais ortodoxo da palavra...): tendo José Sócrates desiludido a minha expectativa neste mandato, não me passa pela cabeça votar “alternativamente” no Bloco de Esquerda. O drama daqueles que acreditaram numa certa ideia moderada do PS de Sócrates está exactamente aí: não se revêem à esquerda nos aventureirismos de Alegre, nas ambições arrivistas do Bloco, ou na “aldeia gaulesa” onde resiste o PCP; nem, por outro lado, encontram alternativa séria e credível neste PSD, nos novos Movimentos pretensamente humanistas e pueris, ou no discurso zig-zag do CDS.
A esquerda que o Bloco pode herdar (ou capitalizar, numa linguagem mais modernaça...) é aquela que ainda não percebeu que está num beco sem saída. A outra, a que porventura sinto pertencer, anda à procura daquilo que perdeu:
a confiança (
Pedro Rolo Duarte)

19 fevereiro 2009

O MURO DAS LAMENTAÇÕES

...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO Muro das lamentações de PACHECO
Entre ontem e hoje, o Ministro Santos Silva, cujo papel no governo é o do ataque e da resposta agressiva à oposição, deu duas longas entrevistas, à RTP e à TSF. Pelo menos, que eu saiba. Nem a TSF no Forum, nem a RTP deu nem dará à oposição qualquer coisa que se assemelhe ao mesmo tempo que o governo tem para conduzir uma pura actividade política em ano eleitoral. Uns minutos dispersos e contraditórios são uma fraca alternativa frente a longas entrevistas que o governo tem quando quer e quando precisa. Tem-nas no tempo certo, quase sempre com a última palavra e com uma desproporção de meios total. E tem-nas com a colaboração de muitos órgãos da comunicação social, que são subservientes ao poder. Se somarmos a isto, as sucessivas declarações políticas diárias do Primeiro-ministro que se desloca onde for preciso para ter um cenário para fazer declarações contra a oposição, em particular na televisão, que equilíbrio pode ter a vida política com esta hegemonia do "melhor" espaço público para o governo e o PS?

MANOBRAS "ENTRISTAS" DO BLOCO DE ESQUERDA

SIMBOLOS DE PARTIDOS PARTIIPANTES DO REGIME PÓS 25 DE ABRIL-74
Não estou de acordo com o Pedro Rolo Duarte no parêntesis em que afirma que franjas do MES terão estado na origem do Bloco de Esquerda. As relações históricas entre o MES, a UDP e a LCI, em conjunto ou separado, revelam uma profunda incapacidade de gerar consensos duradoiros em prol da criação de uma frente política. Na verdade só ocorreram encontros de ocasião. Vou escrever um dia destes, com mais detença, acerca deste assunto.
Por isso não posso deixar de sorrir quando o Bloco de Esquerda, hoje, se reclama da Esquerda Socialista. Quanto muito foi o MES, por puro mimetismo, na época remota dos “amanhãs que cantam”, que se deslocou para o campo da esquerda revolucionária, ou extrema-esquerda, que é o verdadeiro campo político das organizações que deram origem ao Bloco.
O Bloco, ou interpostos ideólogos por ele, quando reivindica o ideário da esquerda socialista ensaia uma manobra, seguindo a velha táctica “entrista”, típica dos partidos trotskistas, visando capturar parte da “inteligência afecta ao PS”. O tom beatífico do seu líder é a face pós moderna da extrema-esquerda, já falecida, de cujos programa, e ideologia, a esmagadora maioria dos antigos acólitos do MES, por estarem vivos, se separaram há muito.
Não quer isto dizer que no Bloco não se possam encontrar meia dúzia de antigos filiados no MES, como também os há no PSD, mas, com toda a estima e consideração, são o que eu chamo de activos tóxicos. É no que dá a bendita liberdade … Haja saúde!
ABSORTO

Este texto é da autoria de EDUARDO GRAÇA, detentor do excelente, sério e circunspecto Blogue ABSORTO, histórico membro do extinto MES (Movimento da Esquerda Socialista), organização política de boa memória, dada a qualidade intelectual e humana dos homens e mulheres que o integravam, elementos que, muitos deles, se projectaram ao mais alto nível da representação política do nosso País. Todos os que viveram de perto essa experiência do M.E.S. sabem que, admitindo excepções, não tinham ali acolhimento ideias, estratégias e comportamentos que tipificaram agrupamentos que se fundiram no Bloco de Esquerda, tais como UDP, PSR e outros. Por outras palavras, raros seriam os aderentes do MES com perfil para, na hora da sua extinção, se juntarem a esse caldo de cultura, maoista, trotskista, estalinista etc, que constituirá a súmula ideológica do actual Bloco de Esquerda. Neste contexto seria importante que Pedro Rolo Duarte revelasse quais as franjas do MES que deram origem o B.E. e se não se tratará de elementos dispersos sem representatividade assinalável. A maioria e de forma mais ou menos organizada, naturalmente, aderiu ao P.S.
Hoje em dia parece adquirido que, de gente actualmente no PS, só poucos elementos, oriundos do PCP, se disponibilizarão para cooperar com o Bloco de Esquerda, como é o caso de M.Alegre.
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18 fevereiro 2009

O NEGRO BALANÇO DO JUIZ DESEMBARGADOR



Ninguém nega que a Comunicação Social vive tempos difíceis, de credibilidade, de afirmação, de rigor e de independência. Hoje temos jornalistas amordaçados pelo medo. E temos jornalistas que estão na bolsa de valores, que se vendem ou deixam comprar, hipotecando no mercado de interesses a sua carteira profissional. Mas daí a dizer-se que são os culpados das crises, culpados, por exemplo, do chamado caso Freeport, por destilarem notícias que não são verdadeiras, é carga a mais para os seus ombros. Ou dizer-se que são todos assim é, no mínimo, injusto e pouco sério.
Assente a poeira, façamos então um breve balanço da cobertura pelos media do caso Freeport. Mas, para isso, importa separar o trigo do joio.
Nunca alinhando nas teses da cabala e das campanhas negras, pode dizer-se, de um modo geral, que a Comunicação Social andou bem e que até fez algum trabalho de investigação. O mesmo não aconteceu com o jornal ‘Público’, com as velhas guerras contra Sócrates, que mancham a sua isenção e credibilidade e com a TVI do casal Moniz. O que a TVI e Manuela Moura Guedes têm feito, no jornal das sextas-feiras, é perseguição pura e dura a Sócrates, não é jornalismo. O casal Moniz serve-se deste órgão de Comunicação Social poderoso para fazer campanha política. É arrepiante o que se passa às sextas-feiras nesta estação, com as peças montadas e articuladas ao sabor dos comentários da pivô do jornal. Este jornal da TVI está transformado numa máquina para triturar Sócrates e para assassinar o seu carácter, sem respeito pelas garantias básicas deste cidadão, que também tem direito ao seu bom-nome. Sem prejuízo da veracidade dos factos sobre o caso Freeport, a informação não pode ser feita a qualquer preço.
Os olhos, o rosto, o fácies, os trejeitos na cadeira e a incomodação de Manuela Moura Guedes são escandalosamente visíveis. E estes também são elementos estimáveis na apreciação de uma informação séria, isenta e responsável, o que não é o caso. Incomoda este espectáculo.
E, quando assim é, Sócrates tem razão.
Rui Rangel, Juiz desembargador - C.Manhã

17 fevereiro 2009

O TORQUEMADA DO PSD EM ACÇÂO - NEM A FAMÍLIA ESCAPA À SUA SANHA


Pacheco Pereira no papel de Torquemada do PSD faz, no seu ABRUPTO, verdadeiro símbolo do Santo Ofício, exaustivas análises da imprensa escrita (e não só), tentado comprovar um determinado "situacionismo" na comunicação social - classificando-o, numericamente, de situacionismo-1, 2, 3, etc., gesto que terá como objectivo condicionar os meios de comunicação a dar mais protagonismo à sua patroa cuja qualidade da actuação não entusiasma ninguém e não se sabe porque carga de água havia de entusiasmar os jornalistas. Mas o homem, com verdadeiro e entusiástico espírito de censor (mas, graças a Deus, ainda sem o lápis azul), nem lhe escapa o espaço que essa comunicação social dá a um elemento do PSD, adversário interno da patroa, chamado Passos Coelho, considerando essa aparição (exemplificada com a imagem supra) com a classificação de situacionismo +2. O excesso de zelo pela causa da patroa é de tal ordem que nem a família escapa!!! É aquilo a que se chama fidelidade canina e actuação do estilo mastim.

UM ULTRAJE AO TRADICIONAL PSD


"Há um cartaz espalhado pelo país que se transformou num espinho cravado no debate político e ameaça a estratégia do PSD. Ao colocar nas ruas a imagem de José Sócrates retratado com o nariz comprido de Pinóquio, a JSD exibiu "irreverência" (adjectivo de Manuela Ferreira Leite), qualidade que, com complacência, se tolera nos actos das juventudes partidárias. Mas a mensagem subliminar do cartaz vai muito além da intenção de dizer com a graça dos mais novos que o primeiro-ministro é um crónico incumpridor de promessas ou um reincidente promotor de palavras falsas. Depois de as notícias dos jornais transcreverem a carta rogatória da polícia inglesa sobre o caso Freeport, na qual um tal "Pinóquio" é citado como estando no cerne de putativos pagamentos ilegais, o cartaz da JSD deixou de ser apenas uma denúncia sobre a falta de realização de promessas políticas: tornou-se também uma peça que promove em público a associação directa entre José Sócrates e as suspeitas do Freeport".
De Manuel Carvalho do PÚBLICO

Aquilo é trabalho da rapaziada do PSD orientada pelo conhecido raspador de queijo, o Pacheco, homem de moral verdejante, boa para pastagem de asininos. É o resultado de um partido fundador do regime democrático estar entregue a canalha e embusteiros políticos... chocados na extrema esquerda.

16 fevereiro 2009

O PODER E OS CÃES DANADOS


Hoje em Portugal, à semelhança do que sucede em alguns países do terceiro mundo, com regimes democráticos inconsistentes e periclitantes, existe, por indigência, uma espécie de auto-desvalorização das oposições, seja pela ausência de ideias ou de alternativas politicas credíveis, a realidade parece ocupar-se e expressar-se apenas sobre quem está a exercer o Poder. Essas oposições, sem nada para propor ao País, escondem-se no discurso rasca do constante e negativo bota-abaixo como forma de afirmação, deixando passar a imagem, com inocente crueza, das suas indigências e incapacidade de serem alternativa a quem, temporariamente, ocupa o poder. Mas de tanto se anularem e procurarem demonizar o adversário, que é poder episodicamente, acabam por passar a ideia de jamais estarem aptos para poderem assumir a responsabilidade de o exercer, por indigência própria e a consequente e explicita valorização do que combatem de forma descabelada. E, como é óbvio, ninguém segue movimentos ou organizações que se esgotam no protesto e não conseguem criar a respeitabilidade necessária para serem levados a sério. No caso concreto do PSD, tal postura não será alheia ao facto de terem adoptado um ideólogo formatado nas gloriosas lutas da extrema esquerda e para quem, bem lá no fundo, o poder está como a água para um cão danado...



OS GRUNHOS E SEUS COMPARSAS

São reflexões como estas que todos deveriamos fazer quando as tribos dos ululantes incomdam o nosso viver e reagir em conformidade com o papel profundamente negativo que esses grunhos desempenham na nossa sociedade . Os regimes democráticos dificilmente sobrevivem a estes predadores das liberdades e serão os que digerem mal as suas derrotas no confronto democrático e que, alegremente, contemporizam... e se aliam com os grunhos, as maiores vítimas da sua transigência!!! Acuse-se a extrema esquerda materializada pelo PCP, B.E. e alguns alegres comparsas vencidos da vida.

QUANDO TANTOS FALAM DE MEDO...


Quando tantos falam no medo que teria tomado de assalto a nossa sociedade e os partidos se debatem na Assembleia da República, ao ponto de uma voz, entre os seus deputados, se distinguir ululando contra o primeiro ministro uma palavra sibilina: “palhaço”; quando a comunicação social, com tiragens, audiências e balanços mais ou menos ridentes, inunda a opinião pública com um “buffet rico” de notícias algumas delas saídas do “segredo dos deuses”; quando estão à vista três (3) eleições tornando o ano de 2009 numa orgia de escolhas políticas livres através do voto não obrigatório; quando as forças políticas se alinham à medida de regras constitucionais democráticas que, salvo Jardim, ninguém contesta, apresentando programas e lideres conforme a vontade livre de cidadãos associados em partidos políticos conforme o modelo democrático que tantas penas e sacrifícios exigiram; reparei que em La Habana o ministério do interior colocou sob vigilância policial Yoani Sanchez , do Generación Y, uma voz verdadeiramente livre, corajosa e sem medo na defesa das liberdades. Talvez seja um belo exercício de cidadania para os nossos paladinos das denúncias do medo dar uma atençãozinha aos regimes políticos que fazem do medo a sua bandeira, denunciá-los e demarcar-se deles(inAbsorto)

ENQUANTO HÁ ESPERANÇA

Espanhóis e Portugueses serão sem dúvida muito diferentes ao olhar do sociólogo, do politólogo, do astrólogo, mas nada como um bom escândalo político para desafiar a crise. E quanto maior e emaranhado o novelo, melhor. Aqui não há arguidos, há presuntos. E, como não poderia deixar de ser, fortes indícios. Madrid, Janeiro de 2009. Denúncia jornalística. Partido político. Eleições regionais à porta. Dirigentes incómodos. Escutas, suspeitas de corrupção, esquema de segurança/espionagem paralelo. Uma mala contendo documentos, cassetes, DVDs e dinheiro em paradeiro incerto. Um juiz internacionalmente conhecido, valente da direita ontem por atacar o PSOE de González com os GAL, vilão hoje por estar a montar uma cabala contra o PP.
Mais uma novela da vida real. Não tendo como pegar em jornais portugueses aqui (acreditam que não há como comprar um jornal português em Madrid? Quando alguém em escala a caminho de Lisboa me pediu que arranjasse o expresso, pensei que se tratava de um autocarro), e já perdida no novelo da internet, decidi dedicar-me ao escândalo da Comunidade de Madrid. Andei agarrada alguns dias; confesso que também já desisti.
E de repente lembrei-me da crise. E, triste associação de ideias, lembrei-me do filme “Tout va très bien Madame la Marquise”, dos anos 30. E não é que a protagonista se assemelha em muito a Esperanza Aguirre, a sobrevivente da política espanhola (a mesma que veio descalça de Bombaim sob o terror e que escapou ilesa, com Rajoy, a um acidente de helicóptero em 2005)? Foto de Esperanza Aguirre (in País Relativo)

15 fevereiro 2009

UMA SENHORA...SEM NÍVEL - DESBOCADA E CHOCARREIRA

Vi ontem, pela terceira vez (sim, confesso), um Jornal Nacional da TVI de sexta-feira e fiquei estarrecido: os 30 minutos iniciais foram um conjunto inacreditável de "peças" de ódio e perseguição, um delírio justiceiro que abrangeu toda a semana, a propósito e a despropósito. Depois houve um intervalo e o delírio voltou, repetido, como se fosse um qualquer programa de humor. Sei que não é politicamente correcto dizê-lo, e a TVI é muito mais do que "aquilo", felizmente, mas "aquilo" é a desonestidade intelectual elevada a um nível sem precedentes. Coragem é outra coisa e não precisa de ser proclamada. Já agora: na ERC e na Comissão da Carteira não há ecrãs para ver este crime de lesa-jornalismo permanente à sexta-feira? (DIRECTOR DO DN)
E JÁ AGORA TAMBÉM:
Onde estão os Filhos da P*ta, que quando Pina Moura foi para a TVI, disseram que o PS iria controlar a informação? CARLOS ALBERTO
Quando em 2007 Pina Moura foi para a administração da TVI, as oposições, à direita e à esquerda, previram que o governo iria controlar a informação da TVI. Pina Moura acaba de sair da TVI e, se mais não houvesse para ver, as noitadas de Moura Guedes com o Vasco Pulido Valente seriam suficientes para envergonhar os difamadores pelas suspeições que então lançaram (PARTINDO DO PRINCÍPIO QUE SE TRATA DE GENTE DE VERGONHA).