23 julho 2011

ADVOGADOS CONTRA "A ORDEM"


António Marinho Pinto está desiludido com as faculdades de Direito



O Tribunal Administrativo de Lisboa ouve hoje os responsáveis dos Conselhos Distritais de Lisboa, Porto e Coimbra, como testemunhas no processo movido por 400 advogados estagiários contra a Ordem dos Advogados.

O caso está relacionado com os aumentos das taxas e dos emolumentos dos exames de estágio para obtenção da cédula profissional, necessária para exercer a profissão. Segundo fonte próxima dos advogados estagiários, o montante exigido aos alunos para fazer os dois exames do estágio foi aumentado de 50 para 700 euros num caso, e para 650 noutro. Inconformados, perto de 400 dos quase dois mil advogados estagiários deram início, em Junho, a uma acção de protecção de direitos, liberdades e garantias no tribunal administrativo. Este tipo de acção é urgente e corre mesmo em tempo de férias judiciais.
Os estagiários querem ver repostos os valores iniciais dos exames e contestam também o regime de reprovações. As provas têm um novo regime onde se prevê que o aluno que chumbe a uma disciplina é obrigado a repetir todos os exames. À segunda reprovação, terá de aguardar três anos antes de voltar a tentar. Estas decisões foram tomadas na sequência de um outro caso decidido pelo Tribunal Constitucional (TC) que anulou a validade de um dos exames efectuado pela ordem.
Chumbados António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados disse ao i que "é muito grosseiro dizer que as taxas foram aumentadas mil e tal por cento" quando estas sofreram um aumento "de apenas dez ou 15%". O bastonário faz as contas de outra forma: "Se antes pagavam 650 euros pela inscrição e mais 150 pelo exame, ou seja 800, agora passam a pagar 900 euros no total". E Marinho Pinto adianta uma razão para esta subida de preços: "Os conselhos distritais não poderiam garantir a formação de um número de estagiários tão grande". Porque a anulação decidida pelo TC levou a que este ano tivesse aumentado o número de candidatos ao estágio.
Além disso, o bastonário está desiludido com a formação universitária. "Os licenciados em Direito compram diplomas nas universidades", denuncia. As faculdades "estão mais interessadas em fazer dinheiro com propinas e mensalidades do que com a qualidade do ensino". Os licenciados em direito nem sequer são admitidos no Centro de Estudos Judiciários, "são chumbados administrativamente pelo Estado que os impede de entrar". "Só têm acesso se já tiverem o grau de mestre.
Adriana Vale

TRAGÉDIA NOROEGUESA

Noruega: novo balanço dos dois atentados
aponta para 92 mortos...


A polícia deteve um homem, norueguês “de descendência”, 32 anos e suspeito de estar envolvido nos dois ataques.
Os media noruegueses identificaram o suspeito como sendo Anders Behring Breivik, uma informação que a polícia recusa confirmar por necessidades da investigação.
As bandeiras vão estar a meia haste, anunciou Stoltenberg.





QUEM VOTOU NESTA TROPA DEVIA MORRER DE CAGANEIRA PERSISTENTE

                                                                                                                        
 
O secretário de Estado do Emprego considera que o desemprego não vai diminuir por via da recuperação económica e o executivo recusa deixar as coisas como estão. Pedro Martins terá mesmo dito que as reformas laborais "avançam com ou sem o acordo da concertação social" e terá informado os líderes sindicais que compreendia a sua oposição, às reformas, na medida em que elas representam uma perda de poder dos sindicatos.
Será esta a famosa "suspensão da democracia" proposta pela Manuela Ferreira leite e agora adoptada pelo Passitos Coelho?
Já não basta aquilo a que chamam concertação social ser quase um pró-forma onde o governo  pretende aprovar todo o tipo de perda de direitos do trabalho para agora já nem se darem ao trabalho de imporem a sua vontade à força?
Quando o próprio governo considera que o desemprego não vai diminuir por via da recuperação económica que esperança dão para aqueles a quem esta lei é uma condenação ao desemprego eterno...
Esta gente que não consegue colocar-se no lugar de quem sofre a desgraça do desemprego, de quem não tem a capacidade de compreender o sofrimento de quem vê os filhos com fome, não presta. Esta fúria liberalizadora sem razão ou justificação não passa de gente mesquinha que não merece qualquer respeito.


22 julho 2011

NIOROEGA - OSLO ESTÁ UM CAOS

OSLO, 22 DE JULHO





Uma forte explosão destruiu esta tarde (eram 14:20h em Lisboa) a sede do governo norueguês, instalada num edifício de dezassete andares. Jens Stoltenberg, o primeiro-ministro, não estava no gabinete, que ficou em escombros. São contraditórias as notícias sobre o número de mortos e feridos. Mas Oslo está um caos. Clique nas imagens

EUROPA É DIRIGIDA POR ANÕES POLÍTICOS



 Anões  governam a Europa


Se fosse fácil de fazer, estava feito. Há 18 meses que a crise empurra a zona euro para o desastre e todas as soluções europeias têm sido, até agora, mínimas e insuficientes. Hoje é um dia diferente: é um dia decisivo para Europa. Ultrapassar a crise está ao alcance de uma decisão política. Apenas isso.
Os líderes dos governos europeus reúnem-se pela quinta vez em 2011 para negociar uma saída da crise sistémica que ataca a moeda única pelo flanco e se aproxima perigosamente do centro. Hoje é o dia em que se vão distinguir os gigantes dos anões políticos: os que têm uma visão estratégica e os que olham apenas para os pés.
A experiência dos resgates mínimos prova que a estratégia europeia atingiu o limite. De resgate em resgate, a crise destrói uma união económica monetária com moeda comum mas sem governo ou instituições desenhados à medida dos problemas. O aviso vem de todos os lados: uma falência soberana na zona euro terá consequências negativas fortíssimas na economia global. O insuspeito Fundo Monetário Internacional declara solenemente que o contágio arrisca atingir os países do núcleo europeu que, justamente, se opõe às soluções de grande alcance. Como a criação de eurobonds - obrigações europeias de dívida garantidas por todos os países. São eles a Alemanha, Holanda e Finlândia.
O argumento é que os países mal comportados ficarão sem incentivo para fazer os ajustes estruturais necessários na sua economia e finanças públicas. Poderão continuar a viver com o dinheiro que não têm, subsidiados pelas poupanças dos países disciplinados.
É uma falácia monumental. A UE tem os instrumentos necessários, vide Grécia, para exigir condicionalidade política (austeridade) em troca de financiamento, aplicando aliás juros que estrangulam Atenas.
Curiosamente, existe um consenso generalizado sobre a resposta à crise. A saber: a UE precisa de uma resposta sistémica, a Grécia necessita de financiamento imediato e a dívida tem de tornar-se sustentável, ou seja, ser reduzida.
O grande problema está nos detalhes. Como fazer o que precisa de ser feito? Do lado económico, a teoria é simples: o PIB tem de crescer, os juros têm de baixar e a dívida tem de ser cortada.
O que está a suceder, neste momento, consiste em financiar países em dificuldade com dinheiro públicos para pagar aos privados. É uma transferência do risco do sector privado para o público. Paralelamente, os devedores cortam ao máximo na despesa e comprimem ainda mais o PIB. À medida que o PIB encolhe, a a insustentabilidade da dívida aumenta. Os privados têm menos incentivos para emprestar dinheiro. E os juros disparam. É um ciclo vicioso.
A austeridade não vai resolver o problema grego nem o europeu e, no meio da instabilidade política, há especuladores a apostar no risco e ganhar toneladas de dinheiro. É um facto. O contágio saiu da zona de quarentena (Grécia, Irlanda e Portugal) e chegou a Espanha e Itália. Ninguém diz que não é preciso austeridade. Apenas se constata o facto de a austeridade, por si só, não resolver o problema.
Daqui decorre que, como Berlim defende, os privados devem pagar parte da factura? Sim. O custo da crise está a sentir-se nos bancos da periferia que, drenados de liquidez, paralisam a possibilidade de crescimento económico. Ou seja, o risco de falência ameaça cada vez mais gente. Inclusivamente os bancos alemães: os gregos, irlandeses e portugueses não conseguem salvar a Alemanha, muito menos a Bela Europa.
É preciso parar esta engrenagem de destruição de riqueza de uma vez por todas. O que implica a reestruturação de dívida na Grécia, aplicar haircuts aos privados, reduzir os juros dos empréstimos externos e a criar eurobonds.
Se nada disto for feito, a crise sairá muito mais cara. A zona euro vai implodir. A economia global vai ressentir-se. E nas páginas da história ficará escrita a trágica ironia de a maior zona económica do mundo ter sido dirigida por anões. do i

21 julho 2011

LISBOA N ÃO ENCOLHEU MAS TEM MENOS FREGUESIAS...

RACIONALIZAR


Perspectiva da cidade vista da Graça-Srª.do Monte
Por maioria, a Câmara de Lisboa aprovou o novo mapa de freguesias da cidade, que passam de 53 para 24. A compressão dá origem a novas designações. Nem tudo será mau Mas é preciso aguardar para vermos se os critérios adoptados foram os mais adequados,  no sentido de servir melhor os cidadãos e garantir  uma maior eficácia da governança da cidade-capital.

BONSAI DA FELICIDADE



EXPLICAÇÃO

 Na sua declaração à imprensa sobre o novo imposto extraordinário, o Ministro das Finanças não invocou nenhum desvio na execução orçamental, nem "colossal" nem perto disso. Louve-se o diferencial de seriedade ministerial sobre as declarações pouco responsáveis do primeiro-ministro a este respeito.O que se diz na comunicação é:«Esta medida é imprescindível para acelerar o esforço de consolidação orçamental e cumprir o objectivo decisivo de um défice orçamental de 5,9% para este ano. Traduz uma necessidade de prudência, dada a inexistência de margem de fracasso.»Trata-se portanto de criar uma "almofada" adicional para qualquer risco na execução orçamental, nomeadamente para o que noutro lugar da comunicação se deixa entrever: a dificuldade em cumprir os objectivos de corte na despesa. Para quem antes das eleições apostava tudo no ajuste orçamental pelo lado da despesa e recusava aumento de impostos, não está mal...
Não se poderia dizer melhor
«(...) com esta declaração categórica do ministro [das Finanças] [«mudança profunda de sociedade»], o país vai descolar do modelo social europeu para aterrar no liberalismo da América
(Editorial  do jornal Público)

DESVALORIZE-SE O ORÇAMENTO DOS MILHÕES DOS GASTOS DO PALÁCIO DE BELÉM



                                                                           
                                                                                                   


Muito gosta este país de discussões estéreis só pelo prazer da discussão. O Cavaco, que raramente tem algo de útil para dizer, lembrou-se de defender a desvalorização do Euro como uma boa solução para os problemas do país. Claro que houve quem viesse logo dizer que era um tremendo disparate que bom é haver um Euro forte para logo outros saírem em apoio à ideia. Partidos, candidatos a líderes, economistas, políticos e comentadores já todos têm uma opinião. A questão é para quê discutir um assunto quando não está, nem vai estar, nas nossas mãos o valorizar ou desvalorizar o Euro. Quem manda no Euro são o donos da Europa, o BCE e os mercados e nós não temos sequer voz no assunto. Podemos discutir se Portugal deve estar dentro ou fora do Euro, se devemos pagar, renegociar, auditar ou não pagar a divida, se queremos ou não fazer parte desta União Europeia e, mesmo isso tenho dúvidas que nos permitam escolher. É que há muito que a nossa soberania tem vindo a ser desbaratada e já pouco resta.
PS: Se o Sr.Silva quer desvalorizar alguma coisa, "desvalorize" o orçamento de 17 milhões de Euros do Palácio de Belém. Afinal é ele que defende que sacrifícios têm de ser para todos.

daqui 

19 julho 2011

                                                                               

SE ELE O DIZ


18 julho 2011

ALGÉS E O SEU ISALTINAR...

Há uns dias que andava para publicar este boneco, mas precisava de confirmar uma informação que tinha sabido. A de que o Isaltino Morais, que há muito devia estar a cumprir a pena de prisão a que foi condenado, transferiu o dinheiro que estava destinado à construção do Novo Centro de Saúde de Algés, (a maior ambição dos seus moradores há já dezenas de anos), para concluir a segunda fase do Parque dos poetas. O atual Centro de Saúde é um velho edifício de habitação, com escadarias e sem o mínimo de condições, situado já em Lisboa e que é frequentado por uma envelhecida população. De todas as formas possíveis os habitantes chamaram a atenção da Câmara de Oeiras para a necessidade de novas instalações, quer nas ruas, em intervenções nas Assembleia Municipais, que em Baixo-assinados com muitas milhares de assinaturas. Desde sempre a promessa de que no próximo mandato é que era o Centro foi sendo adiado de ano para ano. Nas últimas eleições, para além da promessa, deitaram abaixo uma velha garagem dos bombeiros, fizeram lá um grande buraco, colocaram uma cerca de metal e vários cartazes com a imagem do futuro edifício do noco Centro de Saúde de Algés. Agora é que é, mas pelos vistos continua a não ser. O dinheiro que lhe estava destinado foi transferido para acabar a segunda fase do Parque dos poetas, a obra emblemática do Isaltino. Dá-se prioridade a pessoas de pedra e não às pessoas verdadeiras. Haja vergonha... Mas talvez os eleitores de Algés mereçam isso e muito mais atendendo à fidelidade canina a um sem-vergonha que foram elegendo de eleição em eleição sem o minimo sentido crítico sobre os lamentáveis  actos do cavalheiro em questão. Longe dessa minha linda  terra do coração, estremeço de vergonha todas as vezes que o dito tem o beneplácito das gentes de Algés.
daqui


José Medeiros Ferreira, Sempre era um Tribunal.:


«No tempo do Regime anterior creio que era o Supremo Tribunal de Justiça quem passava uma espécie de Atestado aos candidatos a eleições, mesmo que estas não fossem livres. Agora leio no Expresso, um concorrente do Diário da República em versão impressa, que um relatório das “Secretas” pode ser apreciado para fins de nomeação governamental, como terá acontecido com Bernardo Bairrão. Isto é mesmo assim? Ninguém chama ninguém à AR? Os serviços de fiscalização dos serviços de informação não dão de si? Ou também há relatórios sobre os membros que devem fazer essa fiscalização?»

17 julho 2011

O PRAZER DE LER


O óleo  de Eric G. Thompson.

INTERESSANTE ANÁLISE DA SEMANA

Esta foi uma semana de desvios colossais, desviaram-se contas que ninguém sabe quais são, desviou-se uma boa parte do subsídio de Natal para os bolsos do Gaspar, desviaram-se as funções da secreta, decidiram desviar os lucros de algumas empresas públicas para o sector privado, desviaram a atenção dos portugueses para as gravatas do ministério da Agricultura, até há quem fale em desviar o velho “Gil Eanes” enferrujando encostado a um qualquer cais.
Se no passado um ex-Presidente da República liderou uma viagem de circum-navegação para combater os indonésios em Timor, nos tempos que correm arriscamo-nos a ver um velho timoneiro agora Presidente em Exercício a desencostar de novo o “Gil Eanes” do cais para entrar pelo Rio Hudson adentro e entrar com a proa pela sede da Moody’s em Nova Iorque. O que é preciso é entreter a malta e a melhor forma de provocar um desvio colossal da atenção dos portugueses que deveria estar a olhar para o imposto extraordinário é inventar um inimigo da Nação. Do mal o menos, ficamos por uma guerra de Facebook, da última vez que isso sucedeu os ditadores argentinos invadiram as Malvinas e o cruzador “Belgrano” ainda está no fundo do mar, podemos poupar o nosso velhinho “Gil Eanes” para novas aventuras nacionais.
Vítor Gaspar divulgou a lista das empresas ou partes das empresas a privatizar e a conclusão que se tira é que em vez de acabar com prejuízos o governo parece ter optado por um colossal desvio de lucros transferindo para o sector privado o que dá lucros no sector público. Aliás, a conferência de imprensa de Gaspar foi dedicada aos desvios, para além das privatizações e das explicações hilariantes das palavras atribuídas a Passos Coelho, explicou em pormenor como ia desviar o subsídio de Natal de alguns portugueses para os cofres do seu ministério.
Depois de ter sido o Álvaro a distrair-nos com as suas infantilidades foi a vez de a ministra da Agricultura ter ajudado Passos Coelho ao desviar a nossa atenção dos problemas, deu autorização aos seus funcionários para deixarem de usar gravata. Agora ficamos à espera de um regulamento de indumentária que indique que peças de roupa podem os funcionários usar consoante a temperatura ambiente, imagina-se que quando a temperatura chegar aos 40 graus podem ir para o ministério de fato de banho e camisola de alças.
  A secreta que deveria andar a cuidar da segurança do país sofreu o desvio colossal na sua atenção ao ser solicitada a saber dos negórios de Eduardo Bairrão. Com este desvio colossal é de ver que quando alguma beldade se fizer ao piso a um governante este manda a secreta investigar o passado amoroso da rapariga senão mesmo o seu estado virginal. Há um desvio colossal dos valores da democracia quando um primeiro-ministro faz encomendas à secreta para uso pessoal e, pior ainda, na sequência de uma sms de uma fulana qualquer. De O JUMENTO

SER OPOSIÇÃO OU SER GOVERNO... É DIFERENTE

Aplaudo vigorosamente as medidas do Ministério da Educação, aumentando a carga horária de Matemática e Português, à custa da Área Projecto e do Estudo Acompanhado que, embora boas ideias na teoria, pouco resultaram na prática. O mais interessante é que estas medidas já tinham sido aprovadas pelo anterior executivo e revogadas no Parlamento, pela coligação que englobava o PSD e o CDS. Não é interessante e esclarecedor?...

OBAMA RENDE-SE AO SUCESSO PORTUGUÊS


por FERREIRA FERNANDES



A diplomacia americana retoma a velha táctica: um murro nos dentes, um beijo na boca. Um dia, o murro é das agências de rating, e somos lixo. No dia seguinte é o homem mais poderoso do mundo que nos elogia: "Não somos Portugal!" Luís Filipe Vieira quando se quer pôr em bicos de pés não diz: "Não somos o Olhanense." Compara-se, isso sim, com os da sua igualha: "Não somos o FCP!" Também Obama, quando teve de se afirmar, olhou para a cena internacional e escolheu-nos: "Não somos Portugal!" A última vez que a América nos defrontou com igual terror acabou com eles a abraçarem-se, o que, se significou que nos tinham ganho (eliminaram-nos, 3-2, no Mundial de 2002), também mostrou a surpresa que foi para eles terem-nos ganho. O desprezo que alguns vêem nesse "não somos Portugal!" não pode esconder a admiração implícita do todo-poderoso ao escolher-nos para comparação. É como a frase fingida de Estaline, no auge do seu poderio: "Quantos tanques tem o Vaticano?" - evidentemente que o russo sabia que o campeonato da Santa Sé era outro (e viu-se com João Paulo II, que desbaratou o império soviético) mas desconversava para abafar os próprios receios. Mas, então, o que é nosso que faz tremer Obama? Notícia, de ontem: a produção da Autoeuropa cresceu 921%. E, entretanto, Detroit continua de pantanas... Claro que vão aparecer economistas a rir-se dessa minha comparação. Mas eu pergunto--vos: ainda ouvem os economistas?
por FERREIRA FERNANDES

TODOS QUEREM SER GRANDES MENOS NAS ORELHAS

Jogadora que faz a diferença
                                                                                    Euro/CrisPresidente do BBVA: "Espanha não pode jogar no mesmo campeonato que Portugal, Irlanda e Grécia"
O presidente do banco espanhol BBVA, Francisco González, defendeu hoje que Espanha tem que se descolar rapidamente do grupo de países europeus que recebeu ajuda financeira internacional.
"Não podemos perder mais tempo sem retirar a Espanha dessa liga que não nos interessa, a de Portugal, Irlanda e Grécia", afirmou González numa entrevista ao jornal El País.
O presidente do BBVA disse que Espanha precisa de avançar com "urgência" com reformas em três frentes: o sistema financeiro, o mercado laboral e a despesa pública.
A criação de emprego é uma das prioridades em Espanha e González considerou que, para tal, é necessário que o país tenha um plano económico "muito mais elaborado" e que passe confiança à economia nacional e aos investidores estrangeiros.
González também se referiu à proposta que o candidato do PSOE às próximas eleições gerais em Espanha, Alfredo Pérez Rubalcaba, apresentou relativamente à criação de um novo imposto sobre a banca, considerando que é altura das instituições financeiras espanholas (bancos e caixas) abdicarem de parte dos seus lucros para criar emprego.
"[Criar um novo imposto sobre a banca] não faz nenhum sentido", defendeu o presidente do BBVA, defendendo que "o que faz sentido é meter este país [Espanha] a trabalhar e a produzir... 

O COELHO COLOSSAL

                                                                                                                                             

invocou nenhum desvio na execução orçamental, nem "colossal" nem perto disso. Louve-se o diferencial de seriedade ministerial sobre as declarações pouco responsáveis do primeiro-ministro a este respeito.
O que se diz na comunicação é:
«Esta medida é imprescindível para acelerar o esforço de consolidação orçamental e cumprir o objectivo decisivo de um défice orçamental de 5,9% para este ano. Traduz uma necessidade de prudência, dada a inexistência de margem de fracasso.»
Trata-se portanto de criar uma "almofada" adicional para qualquer risco na execução orçamental, nomeadamente para o que noutro lugar da comunicação se deixa entrever: a dificuldade em cumprir os objectivos de corte na despesa. Para quem antes das eleições apostava tudo no ajuste orçamental pelo lado da despesa e recusava aumento de impostos, não está mal...
 V. Moreira] [Permanent Link]

A SATISFAÇÃO DO GASPAR


Ouvimos pela primeira vez o "Gaspar" falar. Ficamos  a saber do "transtorno" que lhe dá a esperança de vida ter passado dos 65 anos no inicio do século XX para setenta e muitos do inicio deste, mas também da satisfação como anunciou que mais de 80% dos reformados e mais de 50% dos trabalhadores no activo não vão ser atingidos pelo novo imposto, o que na prática quer dizer que toda essa gente vive com menos de 475 euros mensais, ou seja com grandes dificuldades financeiras. Também ficamos a saber que, como as mais valias bolsistas, os juros e, como sempre, os que fogem ao fisco não vão ser afectados...  Quem irá pagar a crise, mais uma vez são sempre os mesmos... 

LÁ EM CASA SOMOS TODOS TROTSKISTAS

TROTSKISTA, DIZ ELA



Então ficamos assim.
A rapaziada do BE anda a comprar todos os exemplares do jornal I



IMPORTA-SE DE DIZER AO PAULO QUE ESCLAREÇA?...

Já agora, Sr. Ministro, agradecendo a paciência




ColaboradoraQuando VEXA referiu a derrama para justificar a razão de não incluir os do IRC nesta "necessidade de prudência" explicando que eles, coitados, já tinham tido uma sobrecarga fiscal, esqueceu-se que muitos trabalhadores do Estado (funcionários públicos e outros servidores do Estado como SEXA, o Presidente da República, gosta de lhes chamar) já tinham perdido este ano o subsídio de férias e mais uns trocados (14x10% mensais).

Foi mesmo esquecimento ou foi só fingimento? Importa-se de pedir ao Paulo que esclareça?

Lembra-se da estória da tanga que levou Barroso a partir para as profundezas de Bruxelas onde agora bóia dentro do panelão que a Sr.ª Doroteia não se cansa de aquecer?

Quer VEXA, mui amável e humorado Ministro, que os servidores do Estado por si tutelados se passem a apresentar de tanga nos postos de trabalho?

Olhe que nem todos são tão bem parecidos, nem tão jovens, como a colaboradora do meu estabelecimento que se dispôs a posar neste post.
Daqui-LNT

TESTES DE STRESS À BANCA EUROPEIA



Lisboa, 15 jul (Lusa) - Os resultados dos testes de resistência à banca europeia revelam que oito instituições, cinco espanholas, uma austríaca e duas gregas, falharam o rácio 'core tier 1' mínimo de 5 por cento em 2012, face a um cenário adverso.
No exercício conduzido pela Autoridade Bancária Europeia (ABE) a 90 bancos europeus, as seguintes entidades chumbaram o objetivo: Banco Pastor, Caja de Ahorros del Mediterraneo, Banco Grupo Caja3, CatalunyaCaixa e Unnim (Espanha), EFG Eurobank Ergasias e Agricultural Bank of Greece (Grécia), e o austríaco Oesterreichische Volksbanken.
Depois, há 16 bancos europeus cujos resultados se situaram entre os 5 por cento e os 6 por cento.
No que toca a Portugal, o BCP, o BPI, a CGD e o Espírito Santo Financial Group, 'holding' que detém o BES, tiveram nota positiva nestes testes de resistência, cujos resultados foram hoje divulgados