08 maio 2010
CAVACO; O TAL QUE SABE DE ECONOMIA
É ridículo ver um candidato a Presidente da República usar o estatuto de Presidente para fazer campanha e responde de forma indirecta a outro candidato ao mesmo cargo, é ainda mais ridículo ver Cavaco Silva dizer que sabe de economia para sem qualquer argumento dizer que a verdade está do seu lado.
Se Cavaco sabe tanto de economia como afirma, coisa que não posso aferir pela sua actuação enquanto ministro das Finanças e primeiro-ministro, deverá saber que a economia não é propriamente uma ciência exacta, isto é, as suas opiniões ou conclusões estão longe de ser uma verdade absoluta como se fossem um novo Teorema de Pitágoras.
Se Cavaco sabe tanto de economia deve lembrar-se de um ministro das Finanças incompetente que revalorizou o escudo com objectivos eleitoralistas e pôs o país a mendigar às portas do FMI.
É pena que Cavaco só saiba de economia quando está em campanha ou quando faz intriga contra o governo com o objectivo de usurpar competências para cujo desempenho não foi eleito.
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A. A. Barroso
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06 maio 2010
MANUEL ALEGRE, O PS E A ESQUERDA IMPOSSÍVEL

"A sondagem publicada pelo DE/TSF no fim-de-semana vem revelar com particular clareza um bloqueio estrutural da política portuguesa: a diferença entre as condições de governabilidade para o centro-direita e para o centro-esquerda.No estudo da Marktest, um PSD em crescendo conquista com facilidade eleitorado ao CDS; o mesmo não acontece no espectro esquerdo. A única maioria absoluta do PS foi à custa duma posição particularmente frágil do PSD e coexistiu com bons resultados eleitorais para PC e BE. Como se não bastasse, PSD e CDS têm condições programáticas para entendimentos pós-eleitorais, enquanto as divergências entre PS e os partidos à sua esquerda tornam qualquer forma de diálogo impossível. Numa espécie de profecia que se auto-realiza, o PS foi-se cada vez mais consolidando como partido charneira, encontrando na fixação centrista uma forma de responder ao anquilosamento político dos partidos à sua esquerda, que, convém recordar, não encontra paralelo no mundo ocidental.
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MOURINHO - FAMA AOS QUADRADINHOS

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05 maio 2010
BRIGADA DO REUMÁTICO

'Portugal é um dos 15 Estados Membros da zona euro que tem que cumprir as regras do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC)', explicou o líder do BCE. 'Olhamos a zona euro como um todo. A recuperação económica está em marcha, temos alguns números que são encorajadores', acrescentou.» [CM]
Só a anquilosada Manuela Leite e os comparsas da brigada do reumático, estes acarinhados por Sua Exª. o insigne Prof. de Boliqueime, é que estão mais interessados em operações bota-a-baixo de cariz partidário. Preocupados com os portugueses?... uma ova!
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O QUE O HOMEM SOFRE...

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O AGENTE DURÃO
NUMA ENTREVISTA à TSF e ao DN, o dr. António Vitorino, sempre certeiro e bem-humorado, qualificou o dr. Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, como «o nosso homem em Havana», ou «o nosso agente em Havana», numa claríssima alusão aos títulos (inglês e português) de um dos romances mais notáveis, divertidos e populares do grande escritor inglês Graham Greene.
Ora bem. Como esta comparação com o personagem principal do romance de Graham Greene é bastante desprimorosa para o dr. Durão Barroso, é caso para perguntar se o dr. António Vitorino, com o seu finíssimo sentido de humor, não estaria a ironizar, ou a gozar, ou mesmo a divertir-se à custa do actual presidente da Comissão Europeia?!Porque, quem leu o romance de Graham Greene, sabe perfeitamente que o personagem recrutado pelos serviços secretos britânicos é um cidadão inglês obscuro e medíocre que vende aspiradores em Havana há vários anos. E é um homem fraco e vulnerável que se revela capaz de todo o tipo de condescendências, inclusive falsificações e mentiras, só para ganhar o dinheiro que lhe pagam os serviços secretos, que é muito.Aliás, a mais célebre e divertida falsificação de Mister Wormold (assim se chama o vendedor de aspiradores recrutado como espião) consiste, precisamente, em desenhar o esboço de uma nova arma secreta a partir das peças de um aspirador que ele desmonta na sua loja de Lamparilla Street, em Havana. Será que António Vitorino quis mesmo usar o ridículo personagem do romance de Graham Greene para gozar ou criticar o Durão Barroso? É curioso porque não é este o estilo de Vitorino. Mas...
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04 maio 2010
OS GREGOS FORAM ENGANADOS E OS ALEMÃES TAMBÉM
.Se pudessem recorrer livremente ao FMI, os gregos conseguiriam empréstimos a taxas umas cinco vezes inferiores àquelas que estão a pagar. Como a União Europeia nem coisa nem sai de cima, a Grécia afunda-se num buraco.A reacção dos mercados financeiros é, reconheça-se, inteiramente racional. As hesitações europeias criam condições para o agravamento do problema original, com o inevitável contágio a outros países da zona euro.Se é tão difícil socorrer a Grécia, como será possível deitar a mão a Portugal e à Irlanda caso a situação se complique? E isto sem falar da Espanha, cujo défice comercial é, em termos absolutos, o segundo maior do mundo.Não admira que alguns comentadores americanos, temendo o encarecimento dos juros que os EUA terão que pagar sobre a sua dívida externa, critiquem Obama por não pressionar uma intervenção rápida e decisiva do FMI sem depender mais dos humores de Ângela Merkel.Quem injustificadamente supunha que o mundo financeiro pode colapsar com a falência do Lehman’s, mas não com o incumprimento da Grécia, teve hoje a resposta com todas as bolsas em queda. Não vale a pena enervarem-se, porque amanhã haverá mais.É bonito Teixeira dos Santos exortar os portugueses a reagirem, mas o toque a rebate é deslocado. O que está em causa não é “os portugueses”, mas o seu governo, que teima em tratar os assuntos europeus como se relevassem da política externa, ou seja, como se estivéssemos fora e não dentro da UE e da zona euro.O que "os portugueses" têm que fazer é pressionar uma intervenção rápida nas instituições europeias. Não entendo, aliás, como é possível que o nosso governo não tenha aproveitado estes últimos meses para concertar posições com a Espanha, a Grécia, a Irlanda e a Itália (que, em conjunto, representam mais de 1/3 da população da zona euro).Os gregos foram enganados, ao imaginarem que, quando chegasse uma crise financeira séria, seriam apoiados pela Europa. Os alemães foram enganados, pois ninguém os avisou que o euro pressupõe solidariedade financeira.Fracassou a ideia de que a construção europeia deve ser imposta de cima para baixo, pressionando a aprovação de políticas cujas consequências os governantes temem assumir abertamente. Agora, é o tudo ou nada..
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O CONCLAVE DOS TRINARANJOS


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03 maio 2010
A GANÂNCIA
“Para a ganância, toda a natureza é insuficiente.”(Séneca)
Quando isto era uma Monarquia, havia formalmente instituída uma divisão política e social formada pelo Clero, a Nobreza e o Povo. A Nobreza tinha sobre a populaça uma prioridade de tal ordem e tão injusta que acabou por levar à Revolução Francesa, com reflexos em todo o mundo e foi de tal forma, que hoje quando dizemos Idade Contemporânea é ao período que começou a partir da Tomada da Bastilha a que nos referimos. Era injusto, que por artes de um sistema de organização vindo do fundo dos tempos negros da Humanidade, o povo servisse a uma classe cheia de privilégios e direitos que lhes vinham agarrados ao umbigo.
Os tempos que agora vivemos, começam, pela atitude de alguns políticos e gestores a parecer-se com aqueles, porque espanta a desfaçatez com que uma classe de dirigentes se sente no direito de concentrar em si valor de tantos milhões pelo trabalho que produz, e ao mesmo tempo, inverter o raciocínio quando pensa nos trabalhadores, achando por outro lado que as suas escandalosas regalias salariais não podem ser mexidas quando o Estado precisa de todos. Perdem mesmo a vergonha e assumem-no dando a cara. Ora, esta presunção de pertença a uma casta é o equivalente ao período que antecedeu a Revolução Francesa, que para além de falar de Liberdade, falava também de Igualdade e Fraternidade.
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NO MEIO DA DESGRAÇA - UM HOMEM FELIZ...
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PORTUGAL É SURPRESA EUROPEIA
A notícia poderá amargurar os mais pessimistas, mas quando se fala do mercado de publicidade e da utilização de Internet, os portugueses já estão muito acima da maioria dos europeus. Enquanto estes, em média, navegam 11,8 horas semanais na Internet, os portugueses já lhe dedicam 13,7 horas. Mais: entre os 4,6 milhões de utilizadores com mais de 16 anos, a taxa de penetração de banda larga atinge os 93%, um dos valores mais altos da Europa, sendo que 42% afirma não conseguir viver sem Internet.
Estes são alguns dos dados do European Media Scope apresentados no final da passada semana por Alison Fennah, directora executiva da European Interactive Advertising Association (EIAA), no âmbito da conferência ‘Creative Confidential', organizada pela Microsoft.D.E.
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02 maio 2010
A TENTAÇÃO DA CARNE - UM DIVINO ACTO DA CRIAÇÃO
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DE QUE FALAM CAVACO E SÓCRATES QUANDO SE ENCONTRAM?

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