14 novembro 2009

AS ESCUTAS - 7 - REFUGOS NA TVI

Refugos na TVI in Arroios
A Pide não escutava por motivos criminais, não andava a saber o que cada um falava porque o seu zelo se estendesse à prevenção do crime. A Pide escutava puramente por motivos políticos. A Pide só queria saber o que cada um dizia politicamente, não me consta que os criminosos tivessem a Pide à perna.Ora:
“O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, decidiu, ontem, sexta-feira, anular e destruir as escutas telefónicas do processo Face Oculta em que intervém o primeiro-ministro, José Sócrates, à conversa com Armando Vara. (...) O presidente do STJ terá considerado as escutas nulas e irrelevantes do ponto de vista criminal.”. Lido no JN. É um juiz, e logo o presidente deles, que o diz: “... do ponto de vista criminal” que é isso que lhe interessa e está em causa, porque as escutas neste Estado de Direito só são permitidas em investigações criminais e com moldura penal superior a três anos, e não em investigações políticas. O que alguns arautos da defesa do Estado de Direito reclamam è a sua subversão pela via das alterações pontuais em função dos seus interesses políticos, esquecendo que a abertura a esse voyerismo é o principio que pode vir a legitimar a coisa mais execrável num regime político: a escuta segredosa ao cidadão. Isto deixa-me um arrepio no pelo, mas pelos vistos não deixa a todos. E vi ontem alguns na TVI, o José Manuel Fernandes, pois claro, e um artista com um ar muito pouco recomendável António Ribeiro Ferreira, sobre o qual descobri esta pérola de veneração a Bush, tendo-o descoberto nesta e nesta onde o pode conhecer. É com arautos destes que o jornalismo e a Direita vão fazendo o seu caminho, e é uma pobreza que a televisão promova o seu fel, unicamente à cause de Sócrates.
Etiquetas:

LIDERANÇA DO PSD

O cordeiro pascal

EMBALADOS PELOS TRATOS DE POLÉ A QUE O P.S. ESTÁ A SER SUBMETIDO, A FAMÍLIA PSD CUIDA DA SUA LIDERANÇA... EM CLIMA DE EUFORIA
Pedro Passos Coelho, antigo candidato à liderança do PSD, disse que as eleições de hoje representam “um novo ciclo” para o partido.“Espero que este resultado de hoje seja uma boa forma de o PSD se abrir para um novo ciclo que começou com as eleições legislativas”, disse Passos Coelho que evitou, no entanto, pedir a demissão da líder do PSD. “Manuela Ferreira Leite é a presidente do partido e responsável por um resultado difícil do partido, mas a posição dela não está em causa [neste momento]”. Agora é preciso repensar o que é preciso fazer”, acrescentou o social-democrata que MFL não incluiu nas listas do partido para eleições legislativas. Neste momento, Passos Coelho defende que é preciso que o partido saiba encontrar “uma nova esperança e repensar aquilo que é preciso fazer”.
Não faltará quem associe o que se está a passar no país às circunstâncias em que o PSD se encontra... Estava a precisar de alento?.. Aí o tem servido de bandeja!
Vamos agora ver como se livram do Passos Coelho que não pertence às famílias da Linha de Cascais e entregam, de mão beijada, o ceptro ao pregador dominical da RTP. PASSOS COELHO?... É mais um transmontano a abater?
Sobre este tema e graçolando sobre a estirpe cascalense do PSD, alguém ripostou que o fundador e pai do ppd/psd foi um homem do norte, ao que outrem respondeu: pois, mas foi por isso que o avião caiu...

ESCUTAS - 6 -QUEM PÕE TRAVÃO A ESTE DESVARIO...

Mão amiga fez chegar ao Correio da Manha a informação de que há dezenas de escutas gravadas de Sócrates. Para além do que Pedro Marques Lopes escreve aqui, descobre-se que a justiça entende ter o direito de saber o que o primeiro-ministro pensa dos “temas ‘Manuela Moura Guedes/José Eduardo Moniz’”, adiantando o tablóide uma notícia em primeira mão: é “evidente que o casal não era do agrado do primeiro-ministro José Sócrates”.Mas, mais relevante ainda do que a devassa da vida privada, o CM escreve que a justiça fez questão de acompanhar as campanhas eleitorais do PS: “É já conhecido, neste momento, que as autoridades ouviram diversos elementos do Partido Socialista e que as mesmas escutas decorreram durante a preparação das três campanhas eleitorais que ocorreram neste ano.Será que o próximo passo consistirá em acusar o PS de actividades subversivas, detendo para averiguações os principais cabecilhas?
É evidente que que este País está a entrar em plano inclinado e que o poder judicial está a esburacar o poder executivo que acabará por baquear! Uma golpada que favoreça a tomada do poder pelo PSD em eleições antecipadas? Em meu juizo e enquanto ainda temos liberdade para emitir opinião, julgo que a teoria que MFL divulgou sobre a famigerada asfixia democrática está paulatinamente a ser instalada, com a acção de uns e a cooperação de outros! Será ainda nebulosa a posição do Presidente da República, o garante das liberdades e do funcionamento das Instituições democráticas, cujo silêncio é insurdecedor e não podemos pensar por um instante que esteja o mais alto magistrado da nação a assistir a este desconchavo, ou colaborante ou indeciso sobre o que deve fazer. Não pode assistir impávido à acção de um sector do poder judicial, com a colaboração de pasquins da comunicação social, determinada a escavacar e maneatar o poder executivo. O que está a acontecer é uma tragédia... e unma vergonha. E o senhor Presidente da República tem responsabilidades nisto porque foi o primeiro a dar o exemplo ao "apedrejar" e tentar describilizar os mesmos que compõem o poder executivo e aquele que é o seu Primeiro Ministro. Diriamos que esta é uma sequela das manobras das escutas do Palácio. Aliás, parece que o senhor Professor Cavaco Silva nunca esteve à altura das suas responsabilidades e do seu elevado cargo. Terá sido um grande azar a sua eleição.

13 novembro 2009

ESCUTAS - 5 -CREDIBILIDADES

A «Classe Jurídica» ainda está mais afastada dos cidadãos do que a «Classe Política», não está? pergunta Medeiros Ferreira.

Respondo assim: - Está sim senhor, a milhas!... Se hoje fosse vender melões para o mercado ninguém lhe comprava um melão com receio de lhe sair abóbora.

ESCUTAS - 4 - ESPIONAGEM POLÍTICA


VIEIRA DA SILVA DUVIDA DA LEGALIDADE DAS ESCUTAS (in Jornal PÚBLICO)
O ministro da Economia, Vieira da Silva, disse hoje que considera que as escutas em que são identificados Armando Vara e José Sócrates têm "legalidade duvidosa" e supeita de "pura espionagem política". Numa entrevista à Antena 1, o governante socialista defende que há regras a ser cumpridas quando estão em causa "altas figuras do Estado".
Questionado sobre a notícia do "Sol", que refere que, através das escutas, se percebe que Sócrates já sabia do negócio da TVI apesar de o ter negado no Parlamento, Vieira da Silva diz que só viu os títulos. "Torna-se claro que o que motiva essas forças e as pessoas que estão por trás do que me parece ser uma ilegalidade não é qualquer averiguação relativa a qualquer processo de corrupção, é pura espionagem política", acrescentou.O governante criticou estar-se a ouvir "um dirigente de um partido, que é também primeiro-ministro, e depois colocar nos jornais escutas cuja legalidade é mais do que duvidosa". O que é "muito preocupante", acrescentou,"Há regras que têm de ser cumpridas como é o caso das escutas de altos responsáveis nosso Estado de direito", disse Vieira da Silva, acrescentando que houve um incumprimento "grosseiro" dessas regras. "A forma como as escutas são transformadas em notícias e depois são aproveitadas politicamente afigura-se-me um comportamento inadmissível e perigoso".
?!
Em tempo e a propósito:



O COMUNISMO - O DENGUE SOCIAL

La bloguera cubana Yoani Sánchez, retenida y golpeada
Logré ver, no obstante, el grado de sobresalto de nuestros atacantes, el miedo a lo nuevo, a lo que no pueden destruir porque no comprenden, el terror bravucón del que sabe que tiene sus días contados.
Os nossos Bernardinos nunca anotam
estes atentados à liberdade nos regimes comunistas.
Rufam tambores
contra a falta de liberdade
nos regimes democráticos onde ela abunda e esses bernardinos a usam
à fartazana
às vezes com foros de libertinagem
Solidariedade com Yoani?
Era o que faltava...
Social-Fascismo
Sempre!

OS QUE FOGEM DA ESTRUMEIRA

Ninguém é profeta na sua terra, diz o ditado. A sabedoria popular portuguesa parece aplicar-se, por estes dias, a destacados membros da nossa classe política, que são mal amados na pátria enquanto recebem os mais rasgados elogios no estrangeiro.
A reflexão surge a propósito da distinção que a prestigiada revista norte-americana Forbes acaba de conceder ao ex-primeiro-ministro António Guterres. Reconhece-o como a 64.ª entre as cem personalidades mais influentes do mundo pela actividade que vem exercendo como alto-comissário para os Refugiados no âmbito das Nações Unidas.
É uma função que Guterres tem desempenhado da melhor maneira, como já foi reconhecido pelos mais exigentes analistas internacionais. Cansado do "pântano" da política portuguesa, o ex-primeiro ministro brilha hoje no estrangeiro, onde também merecem crédito o ex-primeiro-ministro Durão Barroso, que acaba de ser reconduzido como presidente da Comissão Europeia, ou o antigo presidente Jorge Sampaio, enviado especial do secretário-geral da ONU, entre outras tarefas, para a luta contra a tuberculose.
Todas as personalidades da vida nacional que ocupam cargos de poder e de prestígio nas mais altas instâncias internacionais, e que são elogiados lá fora, cá dentro foram continuamente achincalhados por um país
que faz gala em depreciar os políticos, remetendo-os para os últimos patamares da consideração social.
Para vingar por cá e manter-se à tona d'água tem de possuir as qualidades inatas da filhadaputice nacional, necessárias para se ser "respeitado" e considerado um igual. O grande António Guterres, muito criticado pela canalha, saiu suavemente do pântano e nunca mais desceu à cloaca fedorenta.
Estou certo que Guterres se estará nas tintas para as louvaminhas que por cá se possam fazer sobre os seus sucessos... pelos mesmos que lhe faltaram ao respeito e achincalharam de forma execrável.
Pobre país que, por exemplo, se masturba a ssistir à descabelada persiguição que está a ser feita pela C.Social(?!) ao actual Primeiro Ministro, certamente porque resolveu um dia governar esta cloaca e afrontar interesses instalados. É a filhadaputice nacional em todo o seu esplendor e a ingenuidade de um ferrabraz oriundo das berças transmontanas. Não é de Cascais ou redondezas, logo... é um intruso a quem se lançam os cachorros. Guterres também veio das Beiras... e Barroso das Terras de Barroso, Trás-os-Montes... Cascais só dá podengos? Não! Que ideia...

12 novembro 2009

ESCUTAS - 3 -A ÁREA MAIS DIFÍCIL

A área mais difícil do jornalismo não é a economia nem a ciência: é a justiça, em que nada parece matemático ou científico. O modelo em que assenta o sistema jurídico português é ainda mais obscuro e complicado: é uma ciência oculta, um buraco negro feito de ecos e silêncios, ajustes de contas e incompetências. Ninguém o entende verdadeiramente, ninguém sabe bem o que se passa lá dentro, apesar de não faltarem especialistas reputados, muitas pessoas sérias e de o assunto ser tão delicado como uma operação ao coração. Quem tem o azar de cair nas mãos de um mau jornalista, de um mau juiz (ou magistrado do Ministério Público), ou ainda de um mau médico, pode ficar com a reputação ou a vida destruídas em poucas linhas, em duas palavras ou em breves segundos na sala de operações.
A história que envolve a escuta da conversa entre o primeiro-ministro e Armando Vara é apenas mais um sinal do vírus que está a envenenar o país. O primeiro-ministro foi ouvido a dizer umas estranhas frases ao amigo Armando Vara, administrador do BCP. Como primeiro-ministro que é - e sendo verdadeiras as frases escolhidas para divulgação - deveria ter sido mais prudente e poupado a nação a conversas daquele calibre. Porquê? Primeiro, por ser o líder do governo, o que envolve responsabilidades e deveres especiais; depois, por ser o interlocutor quem é - o reincidente e poderoso Armando Vara; finalmente, porque Portugal é o país que inventou a via verde das escutas. Que grande invenção lusitana: escuta-se a torto a direito. Em vez de serem conduzidas com a paciência da pesca à linha - com respeito pelo frágil ecossistema de direitos, liberdades e garantias -, as investigações são feitas por arrastão: atira-se a malha fina e tudo o que vem à rede é peixe. Às vezes é peixe graúdo, outras vezes é peixe sem importância, e esse raramente chega às páginas dos jornais, apesar de a destruição ser igualmente fatal.

ESCUTAS-2 BIG BROTHER

Big brother - Pois é, pá. Esses pulhas são todos uns filhos-da-mãezinha que os pariu e do Diabo que os carregue.- O que isto está mesmo a precisar é que se limpe esta merda toda à morteirada. Não há por aí um caralhinho que quilhe meia dúzia destes caras-de-cu?Extracto de um conversa telefónica tida, à poucochinho, com um amigalhaço que gosta de dizer coisas ao telefone. As mãezinhas têm pouco a ver com o caso de que falávamos. O Diabo não carrega quem quer que seja. Isto tudo não é uma merda. Nunca passou pela cabeça dos interlocutores usarem um morteiro e, finalmente, os caralhinhos não servem para quilhar qualquer meia-dúzia de caras-de-cu.Mas se esta conversa estivesse gravada na Judite a ser ouvida por quem não nos conhece e se lhes passasse pela cabeça, ou de algum juiz, que deveríamos ser abatidos, podem imaginar as conclusões que daqui se tiravam.Estou realmente a pensar deitar todos os meus telefones para o fundo do Tejo.
Nota: as orelhas supra são da lavra do editor deste blogue.

O DIABO TECE-AS

ISTO, COM TANTA MINÚCIA, TERÁ ALGUM CARÁCTER
OFICIOSO?- Não é! Mas é um companheiro de luta bem
incómodo. É o que acontece a quem frequenta lugares de
de má nota!
Mas não é a folha onde o Jardim costuma bolsar e mete
o pilim que o Governo Central surripia aos pobres do
Contenente para o cavalheiro dar largas às suas megolomanias?...
E também para dar bodo a outros pasquins onde defeca?!

AS ESCUTAS E O ICONOCLASTA

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público garante estar "muito atento" a qualquer processo disciplinar que venha a ser instaurado ao procurador do processo "Face Oculta", João Marques Vidal. Esta foi a única reacção de Rui Cardoso, secretário-geral do SMMP, depois de confrontado com as declarações do procurador-geral da República sobre o que se passou com as escutas ao primeiro-ministro, José Sócrates .
Escutas que devem ter apanhado o Primeiro Ministro a treinar palavras caras para esmagar adversários com a sua bagagem cultural, como aquela do iconoclasta que deixou o Herman José em palpos de aranha na entrevista de glorificação do Ministro Sócrates depois da façanha de trazer para Portugal o Campeonato Europeu de Futebol. Apanhar em escutas expressões pouco correntes, por vezes de dúbio sentido e de grande carga idiomática, é um perigo e o homem estaria perdido se não encontrasse na outra ponta do fio quem não o entendesse... Aí correria o risco de ir parar à fogueira!... Sobretudo com a atenção que o Sindicato está a prestar ao assunto das escutas. Tem sorte por se tratar de um sindicato de Magistrados, logo de pessoas de alto gabarito moral e intelectual, sem problemas para entenderem a linguagem rebuscada do nosso Primeiro Ministro e reconhecerem as suas ideossincrasias...
Ele nem é mau rapaz! Mas resolveu também encarnar aquele personagem de uma rábula da TV que exclamava: ...quantos são?!... quantos são?!... quantos são?!... Certamente não esperava que fossem tantos e tão determinados a fazer-lhe o funeral... Sortes de um iconoclasta no mundo de adoradores de bezerros de ouro e de imitação.

ESCUTAS-1 - O ESTADO DA JUSTIÇA


11 novembro 2009

O MURO DE BERLIM, SUA QUEDA E MALEFÍCIOS

Tarde caiu, pior ter existido.

É o facto de o Muro ter sido construído em nome de um mundo radicalmente mais justo que hoje rouba possibilidades a quem queira imaginar um mundo radicalmente mais justo.
Perante a efeméride da queda do Muro de Berlim, alguma esquerda não resiste lembrar-nos de que, não obstante a liberdade chegada aos países de Leste, 1989 significou também o triunfo do neoliberalismo e, com ele, a universalização da desregulação económica, a retracção do Estado Social e um continuado cavar das desigualdades entre os países ricos e os países pobres.
Isso até será verdade, mas a grande falácia é pensarmos que a intocada hegemonia do neoliberalismo se deveu à queda do Muro de Berlim.
Bem ao contrário: é o facto de o Muro ter sido construído em nome de um mundo radicalmente mais justo que há muito rouba possibilidades a quem queira imaginar um mundo radicalmente mais justo. O Muro de Berlim e o regime que o ergueu continuam a dar mau nome a qualquer esperança que se atreva a tentar superar o capitalismo
predatório.

AJUDA A SALVAR O PLANETA



Ajuda a salvar Planeta
Água resultante do degelo de glaciares favorece absorção de CO2 pelo fitoplâncton, o que ajuda a combater o aquecimento global. Jornal de Notìcias

A LUTA DOS PROFESSORES...

Ministra concordou em mudar as regras até Dezembro. É tudo o que os sindicatos queriam ouvir
Tudo se resume afinal a uma simples questão de semântica. Os sindicatos dos professores defendem a suspensão do actual modelo de avaliação e a revisão do estatuto da carreira docente; a ministra da Educação, Isabel Alçada, quer alterar a legislação antes do fim do ano. A retórica pode divergir, mas, na prática, o resultado é o que a classe está à espera. "Como a maioria das escolas adiou a avaliação para Janeiro de 2010, ainda se vai a tempo de adoptar o próximo regime", explica o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores.

Seja qual for o desenlace, João Dias da Silva, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, garante que as inquietações dos professores acabaram - já ninguém tem de se preocupar por não ter entregue os objectivos individuais nem sequer voltar a sujeitar-se ao modelo ainda em vigor: "Não haverá penalizações quer na progressão da carreira, quer no concurso nacional", assegura o sindicalista.Após saírem das sucessivas reuniões, ficou claro para os dirigentes sindicais de que é possível recomeçar tudo de novo e que não existem "matérias fechadas" para esta equipa do Ministério da Educação: "Este encontro marca o princípio do fim da divisão da carreira dos docentes e de um modelo avaliativo que foi rejeitado por todos nós", remata João Dias da Silva.
Quem estará a gerir esta situação com esmerada atenção é o PCP e os seus agentes da Intersindical que, para conseguirem manter acesa a chama do conflito e a agitação na sociedade portuguesa (não estão interessados em acordos que matem a "luta") induzirão os professores em reivindicações apelativas que propiciem o impasse. Vamos ver... Os professores deram provas de serem fácilmente manobráveis e os comunistas não sabem viver sem isso e esgotam-se nisso.

O PATRÃO DOS PATRÕES


As palavras do engenheiro Francisco Vanzeler, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, de que "os salários baixos são necessários para 25% das nossas exportações", opondo-se ao aumento do salário mínimo, é de quem fala de barriga cheia, pois não está entre aqueles 300 mil assalariados que ganham 450 € mensais, ou menos! Estranho num homem normalmente muito sensato e sempre cordial
O senhor saberá com toda a certeza que a maioria dos patrões tem uma baixa escolaridade aliada a uma ainda pior qualificação profissional? E que será este o verdadeiro entrave ao desenvolvimento e às consequentes exportações que tanto o afligem?! No país dos patrões e dos doutores... é bom lembrar que o mero trabalhador é o dinamo de qualquer empresa e também por isso deve ser condignamente pago e motivado. O que deveria preocupar o senhor Vanzeler e dizê-lo de viva voz são, para além de outras carências primárias, é a falta de destreza, criatividade, inovação e saber correr riscos sem maminha do Estado que são a marca de grande parte dos seus associados.

BOAS MEDIDAS? - AINDA BEM!!!


Luís Patrão em entrevista ao ‘Jornal de Negócios’: “O nosso país reagiu à crise da maneira mais expedita"
O presidente do Turismo de Portugal considera que o País está a reagir bem à crise e que para isso contribuíram os apoios disponibilizados pelo Governo.
Nos últimos meses, as linhas de crédito para apoio ao sector já disponibilizaram quase 200 milhões de euros às empresas, incrementaram-se os programas para incentivo à procura e fez-se um esforço acrescido de promoção junto dos mercados emissores, apoiando-se também o surgimento de novas rotas aéreas.
“São precisos mais um ou dois anos para alcançar as metas traçadas a dez anos”, estima Luís Patrão.
Ler notícia

10 novembro 2009

NINGUEM TEM CULPA DA FAMÍLIA QUE TEM


Quem tem uma costela republicana tende a indignar-se quando vê famílias inteiras pre-destinadas à política em geral e ao governo da res publica em particular. No entanto, faço por compreender: ninguém tem culpa da família que tem.
Há famílias onde parece que uma fada apareceu e abençou para sempre os petizes com o talento para a política. A verdade é que as crianças crescem com a certeza que esse será o seu futuro, tão certo como o destino. Mas é sermos injustos, eram pequeninas e não foram elas com certeza que chamaram as fadas.
Que culpa tem Teresa Portugal, ex-deputada, de ser irmã de Manuel Alegre; ou os filhos de Luis Filipe Menezes e Carlos Encarnação de os pais serem autarcas; ou de Artur Penedos, assessor de Sócrates, ser irmão do Presidente da REN, José Penedos? Nenhuma.

A DIREITA COMEÇA A FAZER A FOLHA A OBAMA

UM HOMEM INTELIGENTE DA DIREITA PORTUGUESA NÃO RESISTE À TRAULITADA AMENA

Em Setembro de 2008, John McCain estava a ultrapassar Barack Obama. Depois veio o crash de Wall Street, Obama subiu entre os independentes nos swing states e ganhou. Por umas centenas de milhares de votos em meia dúzia de estados--chave.Isto foi o que aconteceu. Mas há quem veja aqui uma epifania, um milagre da vontade geral e popular. Talvez porque Rousseau era um espírito religioso e transpôs para a idade democrática a nostalgia da sacralidade perdida dos reis ungidos por profetas e santos...Quem agora unge e consagra são os media - os pivots das grandes cadeias de televisão -, gente notável, porque notória. Feliz o que lhes cai na graça, desgraçado o que lhes desperta embirração. Os primeiros são carismáticos, os outros párias.Barack Obama entrou para os primeiros. Independentemente dos oráculos tinha charme pessoal e um discurso integrador universal; também porque não se conseguia perceber - ideologicamente - o que era. E encarnava um mito americano e universal: o homem que vem do nada, que não é ninguém, e que chega ao topo de tudo, passa a primeiro dos homens.Por isso fizeram-no um destes Messias-Midas, que transformam em sucesso tudo o que tocam. Os europeus escolheram-no logo. Apesar disso, ganhou na América. Só que a ambiguidade inteligente perde muitos dos seus trunfos quando passa a poder e tem de escolher. A coligação anti-Bush ia dos activistas do lunatic fringle a conservadores escandalizados com o "partido dos ricos", com Cheney e os neocons. Agora no poder é diferente. Presidente, Obama tem de dividir águas e cumprir promessas das exigências da esquerda politicamente correcta às políticas complicadas e difíceis. Guantánamo continua aberto (afinal ninguém quer os "inocentes" ali encarcerados); as práticas e métodos da "guerra suja" antiterrorista seguem; o Afeganistão é um buraco que se alarga e onde tem de optar por reforçar rapidamente e em força ou abandonar; o Iraque piorou; a crise económica persiste; o plano de saúde passou à tangente nos Representantes e fracturou o Partido Democrático.As eleições dos governadores da Virgínia e de Nova Jérsia foram um aviso. Os números são expressivos: na Virgínia, Obama ganhara a McCain por 53% contra 47%; desta vez o republicano Bob McDonnell foi eleito governador com 59% dos votos contra 41% do democrata Creigh Deeds; em Nova Jérsia, um feudo democrático, o governador democrata Jon Corzine, bilionário, ex-senador e patrão da Goldman Sachs, perdeu por 49%-45% contra Chris Christie, um magistrado republicano.As sondagens continuam a dar aprovação a Obama. O Nobel chegou como um brinde, mas a magia acabou. (assim, sem mais nem menos - acabou!) no I
Jaime Nogueira Pinto

09 novembro 2009

BOAS NOTÍCIAS PARA AS NOVAS GERAÇÕES


Boas notícias: as mulheres estão a ficar cada vez mais bonitas. É um facto científico. Um estudo da Universidade de Helsínquia, a cargo de Markus Jokela, defende que a beleza feminina tem vindo a melhorar ao longo das gerações. Ao que parece, as mulheres bonitas são as que têm mais filhos, logo, nascem mais crianças belas. Assemelha-se quase a uma conta matemática. E tal como a teoria da evolução defende que os mais fortes prevalecem, Markus Jokela diz que as mais belas também.
Tags: mulheres, estudo, beleza, evolução, , markus jokela
Para ler o artigo original clique aqui
.

ORÇAMENTO AMIGO DA MULHER

A ex-deputado do bloco, Joana amaral Dias, acredita que "todas estas medidas são muito positivas"
Depois da criação da nova secretaria de Estado para a Igualdade - a única novidade orgânica no Governo - e das prioridades estabelecidos no novo programa, o Governo quer dar corpo - e verbas - ao problema das diferenças entre homens e mulheres.
O i apurou que, a dois meses de ser apresentado o novo Orçamento do Estado (OE) e com os mapas de despesa a serem desenhados, está a ser feito um levantamento exaustivo em todos os ministérios dos apoios financeiros para esta área. Com um objectivo: perceber em que ponto está o III Plano Nacional para a Igualdade e aplicar as medidas necessárias, já neste próximo OE. Neste levantamento é sublinhada a necessidade de analisar as verbas que cada ministério afecta aos objectivos relacionados com a igualdade de género. Em 2009, Portugal caiu quatro lugares no Global Gender Gap Index 2009 (ver caixa) e a preocupação financeira sucede ao compromisso político: a nova secretária de Estado para a Igualdade - Elza Pais - terá a responsabilidade de aproximar Portugal do que já se faz na Europa em termos de "gender budgeting".
O que esta Joana não valeria em acção concreta, no real... liberta do pregador/confessor e de toda aquela gente esquisita...

UM PODER MUITO CINZENTO

Os cinzentos«««

As certidões extraídas do processo, relativas a escutas telefónicas que apanharam Vara a falar com Sócrates, estão há quatro meses nas mãos do procurador-geral da República. Juristas ouvidos pelo DN consideram que é um "tempo suspeito". Caso decida mandar investigar, Pinto Monteiro terá de as entregar ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça«««

UMA PERGUNTA A PINTO MONTEIRO

Não é corrupção gerir as investigações em função do calendário político? Poderá não ser no sentido económico e nos termos do Código Penal, é apesar de uma forma de corrupção não penalizada não deixa de ser bem mais grave do que receber uns milhares de euros a troco de favores.
Se os corruptos estão a destruir a democracia descredibilizando os políticos, a actuação do Ministério Público é bem mais grave pois não só descredibiliza a classe política julgando gente na praça pública e sem que as vítimas se possa defender e, pior do que tudo isso, descredibiliza a própria democracia abrindo o caminho à defesa da ditadura.
Pinto Monteiro Procurador-Geral da República desde a implantação da democracia e desde o 25 de Abril que é o político que maiores prejuízos causou à democracia. Se defendo que o administrador da REN deve pedir a suspensão de funções tenho de defender a demissão de Pinto Monteiro, A suspensão de Penedos é indispensável á transparência da REN, a demissão de Pinto Monteiro é indispensável por uma questão de higiene da democracia. Se Penedos é suspeito de cometer crimes, Pinto Monteiro é o responsável pelo Ministério Público e, por conseguinte, o responsável pelas fugas cirúrgicas ao segredo de justiça.
Dr. Pinto Monteiro, tenha a coragem de seguir o exemplo de Armando Vara e demita-se.

E em sequência chamemos à colação a seguinte crónica, íntima do assunto vertente:
«Ia este ano a começar e escrevi aqui uma crónica em que disse: se o homem gamou, julguem-no e prendam-no. Se. Caso contrário desamparem-me a loja. O homem era José Sócrates. Vai o ano para o fim e recomeça a ladainha. No princípio do ano era Freeport, história cheia de vagos primos. Mas no que toca ao primo dos primos - aquele que me interessa, porque lhe pago para me governar - nada de processo.
Portanto, não é que não se tenha provado, é ainda menos do que isso: não houve nada que indicasse que José Sócrates tenha gamado (na vasta gama de gamar que o termo comporta) no caso Freeport. Mas o primeiro-ministro de Portugal não pôde dedicar-se ao que devia porque foi sujeito a pertinaz e insidiosa onda de acusações (quando não era ele recebendo por de baixo da mesa, era a casa comprada com favores, quando não era a compra da casa, era a sisa paga baixa, depois a casa da mãe...) E disso? Nada. N-a-d-a.»
[Diário de Notícias]

Este País está infrequentável! E não é pelas razões invocadas pelo inglês que se queixava dos porcos feios e maus, supostamente a ralé portuga. Agora é talvez a fina flor que emporcalha esta coisa toda. Já se sente o cheiro das fogueiras de um novo santo ofício sem piedade.Se aqueles era por questões de fé, estes que não perderão tempo com o transcendente, que matéria os moverá?

08 novembro 2009

O JOGO DA CABRA CEGA DA OPOSIÇÂO

A OPOSIÇÃO PARLAMENTAR

Durante meses, as oposições conseguiram instalar um conceito definidor do Primeiro-Ministro que pesou bastante no julgamento dos eleitores – Sócrates era um arrogante. Agora o que tem vindo a verificar-se é que a arrogância mudou de campo.
Ouvir neste momento qualquer líder da oposição é constatar a imagem do arrogante, um discurso arrogante e opressivo, uma atitude pouco séria e irresponsável. Isto é, a simples circunstância de o PS ter ganho as eleições, mas sem maioria absoluta, tem dado oportunidade para se ver alguns senhores debitarem de cátedra as maiores baboseiras. Líderes da oposição e líderes dos grupos parlamentares têm reclamado, em discursos inflamados, que o PS, com maioria simples, não devia sequer ter apresentado no Parlamento o Programa de Governo com que se apresentou ao eleitorado, exigindo cada um deles que a atitude acertada (para não ser arrogante) era desistir do seu programa e inscrever soluções preconizadas pelas oposições para cada matéria.
O PS encontrou-se com os líderes de todos os partidos políticos com assento parlamentar. Propôs-lhes a formação de governos de coligação, tendo em vista os altos interesses nacionais e a gravidade da crise que nos entorpece os movimentos. Pois bem, todos os partidos da oposição rejeitaram a hipótese de formação de um governo de coligação, rejeitaram a realização de acordos de incidência parlamentar e deixaram o PS com a responsabilidade isolada de solucionar as dificuldades do País.
A discussão na Assembleia do Programa de Governo foi um espectáculo deplorável. Os partidos da oposição despejaram a cassete usada na campanha eleitoral e reclamaram que o PS abandonasse, sem mais, as suas posições e alinhassem no jogo demagógico e insensato das suas reivindicações. Dito de outra forma, os partidos da oposição juram a pés juntos que bloquearão o Governo, não o deixando concretizar o seu programa. Em toda a Europa há governos de coligação que põem os interesses dos seus países acima dos seus interesses políticos directos.
Em Portugal regista-se o contrário. Todos querem fazer prevalecer os seus objectivos próprios e egoístas. Vital Moreira disse ontem que se houver uma coligação negativa em resultado desta irresponsabilidade o Governo deve explicar ao Presidente da República e aos portugueses em geral este jogo da “cabra-cega”(a) das oposições e pedir a realização de eleições imediatas. É difícil
não concordar com Vital Moreira.
a)Agora co um ratão instruido -OPacheco Pereira- a comandar a dança...

O HINO DOSFUNCIONÁRIOS

Clique no link para ouvir
" Não, não são um grupo de música com um videoclip badalado, nem nenhum workshop de faça você mesmo. É tão simplesmente, o Hino dos Funcionários realizado por um grupo de 17 trabalhadores do Departamento Técnico de Planeamento e Urbanismo da Câmara Municipal de Portimão.
A ideia partiu de Adriano Pereira, desenhador da autarquia, em Fevereiro. O funcionário, que pertencia um grupo de teatro amador, resolveu desafiar os colegas de departamento a colaborar numa peça de teatro com desafio numa folha afixada num placard. A resposta surpreendeu: "à hora da pausa para o café, às 10.00, a lista estava sobrelotada". A adesão foi tão grande que entre os nomes inscritos estava até o do director do departamento. "Fui ter com ele para saber se era mesmo a sério ou se era uma brincadeira", conta Adriano Pereira.
A brincadeira foi levada a sério por todos, mas a peça tinha apenas sete actores e, por isso, os colegas pediram-lhe que criasse uma música em que todos participassem. Nasceu então o hino tão badalado nos meandros da Web.