OS QUE FOGEM DA ESTRUMEIRA
Ninguém é profeta na sua terra, diz o ditado. A sabedoria popular portuguesa parece aplicar-se, por estes dias, a destacados membros da nossa classe política, que são mal amados na pátria enquanto recebem os mais rasgados elogios no estrangeiro.
A reflexão surge a propósito da distinção que a prestigiada revista norte-americana Forbes acaba de conceder ao ex-primeiro-ministro António Guterres. Reconhece-o como a 64.ª entre as cem personalidades mais influentes do mundo pela actividade que vem exercendo como alto-comissário para os Refugiados no âmbito das Nações Unidas.
É uma função que Guterres tem desempenhado da melhor maneira, como já foi reconhecido pelos mais exigentes analistas internacionais. Cansado do "pântano" da política portuguesa, o ex-primeiro ministro brilha hoje no estrangeiro, onde também merecem crédito o ex-primeiro-ministro Durão Barroso, que acaba de ser reconduzido como presidente da Comissão Europeia, ou o antigo presidente Jorge Sampaio, enviado especial do secretário-geral da ONU, entre outras tarefas, para a luta contra a tuberculose.
Todas as personalidades da vida nacional que ocupam cargos de poder e de prestígio nas mais altas instâncias internacionais, e que são elogiados lá fora, cá dentro foram continuamente achincalhados por um país que faz gala em depreciar os políticos, remetendo-os para os últimos patamares da consideração social.
A reflexão surge a propósito da distinção que a prestigiada revista norte-americana Forbes acaba de conceder ao ex-primeiro-ministro António Guterres. Reconhece-o como a 64.ª entre as cem personalidades mais influentes do mundo pela actividade que vem exercendo como alto-comissário para os Refugiados no âmbito das Nações Unidas.
É uma função que Guterres tem desempenhado da melhor maneira, como já foi reconhecido pelos mais exigentes analistas internacionais. Cansado do "pântano" da política portuguesa, o ex-primeiro ministro brilha hoje no estrangeiro, onde também merecem crédito o ex-primeiro-ministro Durão Barroso, que acaba de ser reconduzido como presidente da Comissão Europeia, ou o antigo presidente Jorge Sampaio, enviado especial do secretário-geral da ONU, entre outras tarefas, para a luta contra a tuberculose.
Todas as personalidades da vida nacional que ocupam cargos de poder e de prestígio nas mais altas instâncias internacionais, e que são elogiados lá fora, cá dentro foram continuamente achincalhados por um país que faz gala em depreciar os políticos, remetendo-os para os últimos patamares da consideração social.
Para vingar por cá e manter-se à tona d'água tem de possuir as qualidades inatas da filhadaputice nacional, necessárias para se ser "respeitado" e considerado um igual. O grande António Guterres, muito criticado pela canalha, saiu suavemente do pântano e nunca mais desceu à cloaca fedorenta.
Estou certo que Guterres se estará nas tintas para as louvaminhas que por cá se possam fazer sobre os seus sucessos... pelos mesmos que lhe faltaram ao respeito e achincalharam de forma execrável.
Pobre país que, por exemplo, se masturba a ssistir à descabelada persiguição que está a ser feita pela C.Social(?!) ao actual Primeiro Ministro, certamente porque resolveu um dia governar esta cloaca e afrontar interesses instalados. É a filhadaputice nacional em todo o seu esplendor e a ingenuidade de um ferrabraz oriundo das berças transmontanas. Não é de Cascais ou redondezas, logo... é um intruso a quem se lançam os cachorros. Guterres também veio das Beiras... e Barroso das Terras de Barroso, Trás-os-Montes... Cascais só dá podengos? Não! Que ideia...
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