27 março 2010

A GUERRA DE 1908

RAÚL SOLNADO - A GUERRA DE 1908
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FADOS - EDIÇÃO DOCUMENTAL

Mais de 25 gravações nunca editadas em CD
Compilação inédita reúne 20 anos de fado em edição de luxo

A vontade surgiu e a obra nasceu. José Manuel Osório, um dos maiores investigadores nacionais na área do fado, passou a pente-fino 20 anos de gravações sonoras da mítica editora Alvorada e encontrou, segundo o seu critério, algumas das mais bonitas pérolas do fado. Os temas estão agora compilados em três edições de luxo, ‘Os Fados da Alvorada’, que mais do que discos de fado são verdadeiros documentos históricos.
No total são 54 temas, 26 dos quais nunca antes editados em CD. Entre os nomes para ouvir estão Ada de Castro, Amália Rodrigues, António Chainho, Carlos do Carmo, César Morgado, Maria Amélia Proença, Maria da Fé, Maria Teresa de Noronha, Raul Nery, Tony de Matos, Fernando Farinha, Hermínia Silva ou Fernando Maurício.
Este foi o primeiro contacto de José Manuel Osório com o espólio da editora Alvorada, etiqueta para a qual gravaram todos os grandes fadistas portugueses mas não só. No total, foram revistos mais de 7200 discos. "Primeiro seleccionei o que era fado. Depois excluí, por decisão minha, todas as gravações que não fossem acompanhadas pelos instrumentos tradicionais do fado, ou seja, a guitarra e a viola. O que eu queria para esta colecção tinha de ficar fechado no universo do acústico tradicional. Foi uma opção, podia ter havido outras", explica em pormenor o investigador.
Os discos são acompanhados por fotos, textos biográficos e diversas notas explicativa

PRESIDENTE DA INATEL? MAUZINHOS!


Passos Coelho meteu o discurso da crise governativa, e do tiro ao Procurador-Geral, na gaveta e falou como se tivesse sido empossado presidente do INATEL.
Val, no
Aspirina B, que sintetiza em poucas palavras o que os comentadores levaram horas a dizer...
Todavia, em resposta aos jornalistas, fez uma importante revelação: a de que Ferreira Leite ainda não lhe tinha telefonado a dar os parabéns.
Ferreira Leite, temos de admiti-lo, é a seriedade em pessoa. E como poderia ela dar os parabéns a quem nem sequer mereceu ser deputado? No dia em que Passos Coelho chegar aos calcanhares de António Preto e Pacheco Pereira, aí sim, receberá a chamadinha...
( Sobre a gravata, parece que quem as escolhe gosta do rosa...)

REBELDES DE PAU DE BANDEIRA




Depois da varanda da Câmara de Lisboa, foi no alto do Parque Eduardo VII. A bandeira da monarquia tremulou neste país republicano. São dois actos de rebeldia, feitos na calada da noite, que levaram a esta emoção generalizada: "E então?!... Olha, passa-me as azeitonas", disse-se nas casas portuguesas. A bela bandeira - mais bela que a actual, reconhece este republicano - merecia melhor sorte do que lhe dá esta espécie de guerrilheiros do FLNJ. O Front de Libération des Nains de Jardin (Frente de Libertação dos Anões de Jardim), organização também clandestina e nocturna, rapta gnomos dos jardins das vivendas, pela Europa fora. Acção tão sem causa que só se presta a um sorriso - o FLNJ não quer mais, por isso ataca há anos. Mas suspeito que não é isso que querem os que içam a bandeira monárquica em paus imprevistos. Querem galvanizar as hostes neste ano em que os outros celebram o centenário. Ora, o encolher dos ombros (vá lá, um sorriso) perante a sua rebeldia retira o efeito. Um simples símbolo pode ser eficaz, pode. Mulheres de cara descoberta já mobilizaram Teerão - a simplicidade da rebeldia sublinhou a brutalidade da opressão. Já os dois actos irrisórios com a bandeira monárquica só conduzem a este lamento: rapazes, porque não se reciclam nas estatuetas de jardim. D.N. por Ferreira Fernandes

CDS CRESCE À CUSTA DO PSD...


o PSD não aguentará um novo percurso de areias movediças e que o sucessor de Manuela Ferreira Leite tem pela frente uma tarefa ciclópica – devolver credibilidade ao partido, uni-lo, libertá-lo das sanguessugas que lhe esgotam a força e dotá-lo de um programa regenerador do País. Só depois de vencidas estas etapas o PSD estará em condições de ombrear com o PS na disputa pela governação. O PSD tem de se convencer de que o seu maior inimigo é o CDS.
É a força política que lhe rouba mais votos e que vive num jogo teatral cínico e equilibrado para levar a água ao seu moinho sem provocar a ira do PSD. Foi assim de mansinho que o CDS cresceu e continua a crescer, aproveitando todas as oportunidades concedidas pelo ‘partido-irmão’. Por um lado, afirma a sua proximidade ideológica com os social-democratas mas, por outro, vai puxando pelo braço os militantes do PSD e dizendo ao ouvido que ganham mais se estiverem do lado do CDS, um partido organizado e atento.
Grão a grão enche a galinha o papo. E o CDS, sem dúvida, está de papo cheio. Esta crise do PSD rendeu-lhe um bom pecúlio. Por cada militante do CDS, dez do PSD. O CDS, habilmente, adaptou-se aos novos tempos. Até o discurso produzido tem componentes de preocupação social que nunca se vira para atrair as abelhas à sua colmeia. O partido da extrema-direita defende os pobres, os oprimidos, os reformados, os cidadãos com menores recursos financeiros, luta pela manutenção na esfera do Estado das empresas públicas, bate-se pela escola pública, pelo serviço nacional de saúde, etc...
De E
.Rangel - em Correio da manhã

26 março 2010

SISTEMAS DE SAÚDE







EUA - Milhões de americanos com seguro de saúde
"Se partir uma perna vou à falência ou tenho de vender a casa." Este argumento repete-se vezes sem conta entre os americanos não cobertos por um seguro de saúde. E, acredite, eles não estão a exagerar. No UC Davis Medical Center, um hospital privado da Califórnia, o banal tratamento a uma perna partida chega facilmente aos 11 mil dólares (mais de 8 mil euros). Mesmo sendo um dos países da OCDE que mais gastam em saúde, 15,2% do PIB, os Estados Unidos têm um sistema que, também por ter excluído mais de 46 milhões de pessoas, falha por completo os objectivos de um serviço nacional de saúde-

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Jorge Simões, professor de Economia da Saúde da Universidade de Aveiro, antevê o efeito de algumas alterações introduzidas por Obama no sistema de saúde americano. "Pela primeira vez, milhões de americanos que não têm cobertura de cuidados de saúde passarão a ter um seguro. A universalidade - um dado adquirido nos sistemas europeus do pós-guerra - não é nada consensual nos EUA, um país que valoriza a iniciativa individual." Assim se justifica a polémica em torno de uma reforma que "prevê um maior envolvimento do Estado no pagamento das facturas dos cuidados de saúde, já que 95% dos cidadãos passarão a ter seguro", explica o professor. Menos comentada, mas fundamental, é a resolução do problema de milhões de norte-americanos que têm seguros limitados. "Estas pessoas, que não são apanhadas pelas estatísticas, têm seguros que cobrem determinadas patologias mas não cobrem transplantes ou doenças crónicas." A universalidade - e consequente aumento da presença do Estado - é a marca de um sistema reformado. "Representa um passo em frente na prestação de cuidados de saúde", constata. Aguardemos a implementação do "sistema que Obama conseguiu, finalmente, aprovar e que procurará adoptar o experimentado com sucesso regime de assistencia europeu.


Reino Unido - Um SNS tão sagrado como a religião
A propósito da discussão da reforma da saúde nos Estados Unidos, os opositores do projecto (principalmente republicanos) não hesitaram em acenar com o fantasma do National Health System (sistema nacional de saúde inglês). Porquê? Para mostrarem o lado “demoníaco” ou “orwelliano” da reforma de Obama. “Tal como em Portugal, o sistema nacional de saúde inglês é muito criticado pelas listas de espera e apresenta graus de satisfação dos cidadãos relativamente baixos”, afirma Jorge Simões. À conta destes problemas, e a poucos meses de eleições gerais, os dois grandes partidos britânicos voltaram a pôr o NHS no centro do debate político. Mas, como um dia escreveu um antigo chanceler do Tesouro, o conservador Nigel Lawson, “o NHS é a coisa mais próxima que os ingleses têm de uma religião”. “Apesar das críticas, é um sistema que nenhum partido ou nenhum cidadão pretende mudar de forma substancial”, atesta o especialista da Universidade de Aveiro. Mas afinal qual é o modelo britânico? “É um modelo que assenta num serviço nacional de saúde no qual o Estado assume um papel predominante: quer no financiamento e pagamento dos cuidados de saúde, quer na prestação dos mesmos através de uma rede de centros e hospitais.” De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 8,4% do produto interno bruto do Reino Unido estão alocados a despesas de saúde. O financiamento, esse, é obtido através de impostos sobre o rendimento. Soa a familiar? “O modelo britânico influenciou vários serviços nacionais de saúde na Europa, incluindo o português”, conclui Jorge Simões.
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Portugal - O país da OCDE que tem feito mais experiências
Inscrito na Constituição, o ADN do sistema português garante cuidados universais, gerais e tendencialmente gratuitos. Inspirado no modelo inglês, confere ao Estado a responsabilidade de financiar e prestar os cuidados de que a população necessita. Trinta anos depois da criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), as estatísticas mostram que foram conseguidos ganhos em vários indicadores de saúde. Mas, tal como o modelo inglês que lhe serviu de inspiração, tem pontos fracos, sublinha Jorge Simões – “as listas de espera” e o elevado peso das despesas com saúde que saem directamente dos bolsos dos doentes (23% do total, metade dos quais em medicamentos). Nos últimos anos, no entanto, o SNS tem sido um verdadeiro “laboratório de experiências”, refere. “É o país da OCDE onde mais alterações têm ocorrido. Não há nenhum aspecto que não tenha sido tocado por reformas: do modelo hospitalar aos cuidados de saúde primários, dos cuidados continuados à política do medicamento e à regulação.” Paralelamente, se a matriz continua a ser fortemente pública, a percentagem de portugueses com seguros privados tem aumentado, assim como as unidades privadas. Funcionam como complementares. Mas, do ponto de vista do financiamento, um português paga duplamente se tiver seguro (dupla cobertura). Num sistema em mutação, a discussão sobre se este modelo é economicamente sustentável foi ensaiada na última legislatura (Correia de Campos chegou a criar novas taxas moderadoras para mostrar aos portugueses que teriam de pagar mais no futuro), mas rapidamente abandonada politicamente
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NUNCA NINGUÉM FEZ TÃO POUCO POR PORTUGAL

O desconjuntado “maior partido da oposição”, que tudo faz para manter esse título, vai hoje a votos de militância e quotas pagas. Ao contrário do que tentam fazer crer as suas extensões comunicacionais impressas em letra de jornal, não foi o universo com as quotas pagas que foi sondado mas sim a Nação Lusitana continental que, tal como eu e mais uns milhões, não tem quotas popular-democratas para pagar, nem o cartão das setas, nem as mord[Photo]omias que a aurícula direita do centralão tem na oposição.Por isso aquela sondagem que hoje está a tentar influenciar os barões, baronetes e outros membros da desavinda família laranja é mesmo só: - Um instrumento de contra-informação, um macatrefeano monumento ao apelo do voto no cheiro do poder.Os irmãos laranja vão hoje a votos em busca de mais um líder de transição, como já disse o mago-sábio professor da televisão. Basta-lhe um voto a mais numa minoria para liderar o próximo ano de fratricídio. As mãos já não têm dedos que cheguem para contar tanto senhorio da messe da Buenos Aires.Venha então de lá o senhor que se segue e esperemos que o escolhido, se chegar a ser poder, não troque a Nação pela União.LNT

CHEGOU A PRIMAVERA
















A menina das flores
Maren, uma menina de quatro anos, observa o florescer de um jardim em Gross Schoenebeck, na Alemanha, um dos reflexos da chegada do tempo quente e solarengo à região.

25 março 2010

SER SOCIAL-DEMOCRATA É SER DE ESQUERDA

Nesta restolhada que fazem os três candidatos à liderança do PPD, quem preste atenção aos pormenores tem dificuldade em perceber que linha ideológica norteia estes candidatos visto que todos procuram afirmar-se combatentes anti-PS, qual deles o mais criativo em inventar tiradas mortíferas dirigidas a Sócrates, tratado-o como um inimigo e não como um adversário... que, houvesse princípios, deveria merecer-lhes algum respeito. A lógica da coisa estará no facto de ser ele um obstáculo difícil de ultrapassar para chegarem ao cibo, sendo de admitir que o desespero possa levar algum deles a enveredar mesmo pelas facadas a sério. Aliás, estes gestos de glutões parecem ser uma faceta genética do PSD.
Não tem pois ponta de ideologia o discurso dos candidatos, para além do teor trauliteiro típico da direita. Um deles ainda nem conseguiu lembrar-se se foi ou não do CDS... ou se ainda por lá anda. Uma coisa é líquida e incontroversa: jamais em tempo algum ou em qualquer lugar a Social Democracia foi de Direita! E o partido social democrata português, pelo programa e pela acção, é o velho partido de Mário Soares. O resto é, a par da atitude oportunista, uma característica da direita envergonhada a esconder-se ou bdisfarçar-se atrás de siglas ideológicas aloheias. Ser social-democrata é, na Europa ou fora dela, sem hesitações, ser de esquerda.


LISBOA MARAVLHOSA

Para esta primeira edição do Melhor Destino de 2010, a maravilhosa cidade de Lisboa foi escolhida pelos consumidores europeus como o lugar mais bonito para para uma viagem ou uma semana


ILHA DO ÍNDICO QUE DESAPARECEU

Fotos de satélite recentemente divulgadas revelam que uma pequena ilha do Oceano Índico – alvo de disputa entre a Índia e o Bangladesh – terá desaparecido do mapa.A Ilha New Moore (para os indianos) ou Talpatti (para os bangaleses) estava situada no Golfo de Bengala, a sul do Rio Hariabhanga. A explicação para tal desaparecimento é simples: subida do nível da água.De acordo com uma equipa de cientistas e oceanógrafos da Universidade de Calcutá , a região tem registado uma subida violenta dos níveis da água do mar – um dos efeitos do aquecimento global.
Segundo o professor Sugata Hazra, os estudos recentes do instituto oceanográfico concluíram que, nos últimos 15 anos, a água tem subido a uma “velocidade alucinante, muito mais depressa do que se previa”. A ilha, com uma área de cerca de 10 km2 nunca foi habitad
a.
in i

24 março 2010

URGE MELHORAR A IMAGEM DO PSD


Fora do poder, barrado por um Sócrates difícil de vencer democraticamente, o PSD parece ser capaz de todas as ignomínias para retirar da frente o seu leal adversário. UM NOJO!!! Algo que o povo não perdoará...
Incapaz de ganhar terreno pelo voto democrático, não olha a meios para chegar ao poder. Um “ódio cego e vesgo a Sócrates” turva há muito o discernimento da direcção do PSD que não hesitou em aliar-se ao Bloco de Esquerda no simulacro de tribunal popular que, face aos precedentes que o motivaram, só por ingenuidade se pode confundir com uma Comissão de Inquérito. Mas não satisfeito em ser o partido que vai ficar com o ónus de ter sujeitado um primeiro-ministro de Portugal ao espectáculo degradante que as Comissões de Inquérito costumam proporcionar, o PSD quer também obrigar o Procurador-geral da República a sentar-se no banco dos réus. De facto, a experiência mostra que naquele tribunal só há lugar para juízes e réus. Lembram-se como foi tratado Vítor Constâncio? É um o precedente grave, que viola manifestamente o princípio constitucional da separação de poderes.Mas, para o PSD, vale tudo, menos aceitar os resultados eleitorais.
Mas ter visto hoje, de relance na TV, a actividade sôfrega, nessa espúria comissão inquisitorial, o inquisidor Pacheco, oriundo das trevas da extrema esquerda maoista-estalinista, a pontificar camaradamente com o beato Mota Amaral, este com aquele seu ar de santidade de quem está prestes a entrar em assunção aos céus, pareceu-nos um contraditório quadro e algo diabólico (Satã dominando o Beato) a fazer lembrar os pesadelos infantis que nos povoavam o sono de criança... O estado zero da política
. E andam por aí, prezados, sem ponta de vergonha na cara, a exibir três anões políticos que se perfilam para dar felicidade aos glutões que se babam só com o cheiro do estrugido... e sem que qualquer deles demonstre uma pontinha de grandeza capaz dar um murro na mesa e dizer: este não é o PSD que herdamos de Sá Carneiro! Eu proponho reabilitar o nosso partido e expurgá-lo da colonização pachequista e da ameaça rangelista, tornando-o um partido de homens bons, sem rabos de palha, tal qual era quando nasceu com o 25 de Abril.
E a propósito, será que Rangel já conseguiu o lembrar-se se foi do CDS? Quase em vias de tomar conta do que resta do PSD era bom que tomasse uma decisão...

22 março 2010

JAIME GAMA COM O REI NA BARRIGA? À FAVA!


Há tons que só pedem isto: não!
por FERREIRA FERNANDESHoje23 comentários
Foi na sexta-feira. No Parlamento, discutia-se Educação e o presidente Jaime Gama anuncia o orador: "Senhor secretário de Estado da Educação, João Trocado." O governante, nervoso, começa a falar sentado, mas levanta-se: "Senhoras deputadas... Senhores deputados..." Jaime Gama, ríspido, atalha: "Tem de se levantar e a fórmula é: senhor presidente, senhores deputados..." O orador retoma, atrapalhado: "Senhoras deputadas, senhores deputados..." Gama, ainda mais ríspido: "Não, não: senhor presidente, senhores deputados..." O outro: "Senhor presidente, senhores deputados..." Gama, que parece não ter ouvido: "Não, não, não lhe dou a palavra, tem de usar a fórmula regimental..." Era clara a vontade do secretário de Estado em aceitar as regras da casa; e, do outro lado, pelo tom e insistência, clara a prepotência nos píncaros da tribuna. No Parlamento, o lugar dos homens iguais. Eu, se fosse o secretário de Estado, teria dito: "Senhor presidente, não me chamo João Trocado mas João Torcato da Mata. E, já agora, não sou secretário de Estado, sou ex-secretário de Estado porque não quero comprometer o Governo no que lhe vou dizer: não admito que me fale assim." E saía porta fora. E se essa atitude acabava uma carreira política é porque, então, não vale a pena fazer política.

PAÍS EM CRISE? BARRIFANDO! VIVA O PSD!!!











O caso exemplar do PSD
Ao PSD não parece interessar o facto de o País estar no meio de uma enorme crise económica, com a perspectiva até de mais quatro anos de parco crescimento e sem expectativas de qualquer alteração estrutural. Nem parecem interessar, também, os alertas de instabilidade política séria. Ou sequer os conselhos de quem, no passado, já comandou o partido, como os que foram deixados no congresso de Mafra por Marcelo Rebelo de Sousa ou Marques Mendes. Este fim-de-semana, os candidatos que lutam pela liderança social-democrata deram uma vez mais uma triste imagem do partido que representam a quem segue com os caminhos que vai seguir depois das directas.
O mote foi, agora, o caso das assinaturas de Aguiar-Branco. O candidato viu devolvida boa parte das que entregou na sede do partido para oficializar a candidatura. E teve de partir em busca de umas novas centenas para poder apresentar-se na corrida. Foi o suficiente para uma maré de intrigas. Ao invés de deixar o candidato resolver o caso, sucederam-se as acusações recíprocas entre as candidaturas. Se eram necessárias provas de desunião, elas aí estão.
Não pode dizer-se - e ainda bem - que o caso seja definitivo. O líder eleito terá a oportunidade iniciar e concretizar um processo de pacificação. Mas os casos desta campanha e os do congresso - desde a cena do perdão de Passos Coelho a Alberto João Jardim à polémica sobre a lei da rolha -, só por si, já deram mote a José Sócrates para apontar o dedo ao PSD, acusando-o de instabilidade crónica. É um mau ponto de partida para o novo líder. E um mau sinal para o partido e o País
.DN
Mas o que parece mais importante é a preparação do terreno para se começar a encher o papo...

AÇORES - CAPRICHOS DO PICO














































UMA LIDER PARA O PSD ESQUECER?

MANUELA FERREIRA LEITE perdeu, vai tratar da prole e, entretanto, contribuiu, decisivamente, para o crescimento do pântano em que Portugal está metido. Dessa forma não contribuiu para credibilizar o partido. Muito pelo contrário: descredibilizou-o. Mais, transmite um fardo muito pesado para quem venha a tomar conta dos destinos do PSD.O próximo líder do PSD tem de, de uma vez por todas, restaurar a confiança dos cidadãos no partido. Mostrar que tem um projecto para o País, que tem soluções pensadas, que não confunde ódios pessoais com adversários políticos, que não tem dúvidas em estabelecer acordos com quem quer que seja - se o interesse nacional estiver em causa, que queira fazer pontes e não erguer barreiras, sempre respeitando a ideia que tem para Portugal.
Não fosse Santana Lopes ter utilizado o último Congresso do PSD para mais uma vez tentar ajustar contas com o passado e já ninguém se lembraria do que por lá se passou. Foi, no entanto, um bom epílogo para os últimos tempos do PSD: poucas ideias e muitos tiros nos pés.
Deixa no entanto em chôco, no seu ninho de serpente, ovos que poderão reproduzir as suas más ideosincrasias que ameaçam potenciar todo o negativismo que a dama derramou sobre um partido que era fundamental para a democracia. Não tem nada, absolutamente nada, para se vangloriar. Apenas um exemplo a não seguir. Diriamos que é um episódio merecedor do caixote de lixo da história.

21 março 2010

RECEITA


VERDADE, VERDADE



1.Vão começar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que, de acordo com a coligação PSD/BE, procura apurar se o Governo interveio na operação conducente à compra de 30% da TVI e se Sócrates falou verdade quando referiu que não tinha sido informado do negócio. A Comissão é presidida por um homem digno, merecedor de todo o respeito e consideração – Mota Amaral. Vamos ver se consegue dirigir os trabalhos de uma comissão que nasce sob o signo da má-fé e por entre o ruído da mais estridente campanha ad hominem que visa apoucar o primeiro-ministro de Portugal.
Agora estamos no âmbito de uma CPI onde todas as pessoas são ajuramentadas, com regras e normas muito próximas do funcionamento de qualquer tribunal. Isto equivale a dizer, em primeiro lugar, que quem acusa deve ser obrigado a provar. E é por aí que os trabalhos devem mesmo começar. Saber quem acusa o primeiro-ministro e tirar a limpo se é uma acusação fundamentada ou um mero exercício de retórica política para achincalhar o visado. Só depois de ‘isolada’ a verdade factual é lícito avançar noutras direcções. Os administradores da PT, Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, entre outros, e os administradores da Media Capital serão pessoas decisivas neste inquérito por serem os protagonistas directos do negócio PT/TVI.
2. – A propósito e a despropósito de tudo a canzoada procura morder-me as canelas. Uns são mais corajosos que outros. Moniz pertence aos que mordem pela calada, numa pose muito cobarde, própria dos que falam pelas costas e de forma indirecta. De tanto se empertigar, confunde-me com os da sua laia. Mas há muitas diferenças. Eu nunca dirigi telejornais com o telefone do ministro ao lado a debitar sentenças e a ordenar alinhamentos. Quando dirigi estações de rádio ou de televisão fi-lo sempre de forma independente, honesta e rigorosa. Eu não faço nada para "demonstrar" que sou um entendido em audiovisual.
Contudo, não se pode apagar que pus de pé a SIC e que ao fim de dois anos e meio era líder de mercado, num projecto inovador que derrotou a RTP, sob seu comando. Como não lhe restava outra saída, abandonou a RTP e saiu em condições ultraprivilegiadas. Situação que daria lugar, nos dias que correm, a pelo duas comissões de inquérito na AR, pelos gastos inusitados do dinheiro dos contribuintes. Os meus artigos reflectem o meu pensamento e a minha leitura da situação política. A minha coerência é prova da minha independência. O mesmo não se pode dizer dos que se bamboleiam consoante a conveniência política.Emídio Rangel - in Correio da Manhã

MAIS UM PASSO NA CURA DO CANCRO?

Em vez de matar células cancerígenas com drogas tóxicas, cientistas de Harvard descobriram um caminho molecular que obriga essas células a envelhecer e morrer.As células cancerígenas espalham-se e crescem porque podem dividir-se indefinidamente. Mas um estudo em ratos mostrou que o bloqueio de um gene causador do cancro, chamado Skp2, forçou células cancerígenas a passar por um processo de envelhecimento conhecido como senescência - o mesmo processo envolvido na ação de livrar o corpo de células danificadas pela luz solar. Se for bloqueado o Skp2 em células cancerígenas, o processo é desencadeado, informou Pier Paolo Pandolfi da Harvard Medical School, em Boston em artigo publicado na revista "Nature".
A droga experimental contra o cancro MLN4924, da Takeda Pharmaceutical - já na primeira fase da experiência clínica em seres humanos - parece ter o poder de fazer exatamente isso, disse Pandolfi em entrevista por telefone. A descoberta pode significar uma nova estratégia para o combate ao cancro.

"O que descobrimos é que as células têm um mecanismo de adensamento para se colocar fora de ação", disse Pandolfi. "Serão assim impedidas irreversivelmente de crescer."

PRIMAVERA



QUADRAS AO GOSTO POPULAR
i
Tome lá, minha menina,
O ramalhete que fiz.
Cada flor é pequenina,
Mas tudo junto é feliz
.
ii
Teu vestido, porque é teu,
Não é de cetim nem chita.
É de sermos tu e eu
e de tu seres bonita.
iii
Andorinha que vais alta,
Porque não me vens trazer
Qualquer coisa que me falta
E que te não sei dizer?
iv
Água que passa e canta
É água que faz dormir...
Sonhar é coisa que encanta,
Pensar é já não sentir.
Fernando Pessoa

MORALISMO HIPÓCRITA

O Partido Socialista parece ter aderido ao moralismo hipócrita que asfixia a sociedade portuguesa. Ou será que se arrependeu das prendinhas que ofereceu ao engenheiro Cravinho à deputada internacional Ana Gomes e ao Manuel Maria das culturas?

YES - WE CAN

HOJE TALVEZ SEJA UM DIAHISTÓRICO E FOI!!!!

É a partir de hoje que, talvez, a minha admiração - ponham fascínio, aí, porque também é - deixa de ter o engulho maior. A Câmara de Representantes começa a votar e fará história, ou não, aprovando a reforma do seguro de saúde para os americanos. É o mais importante avanço social que os Estados Unidos dão desde que, há mais de 40 anos, os direitos cívicos se impuseram às leis segregacionistas. Esta reforma obriga todos os americanos a subscrever um seguro, sob pena de multa, e impede as companhias de seguros de recusar as apólices sob o pretexto de antecedentes de doença do segurado. Com esta medida, 32 milhões de americanos passam a ter a assistência de saúde que, agora, não têm de todo. Para aqueles que, como eu, olham para a América como a sua pátria de substituição (bastando para isso reconhecer o que ela foi quase sempre quando a liberdade faltou algures), esse desprezo pelos pobres no momento em que a doença os torna ainda mais vulneráveis era uma contradição insuportável. Aquilo que fez a América forte e admirável, a crença no indivíduo, era o empecilho para que os mais fracos, no seu momento mais fraco, tivessem a protecção que a sociedade lhes deveria dar. Hoje, ou não, a América vai retirar ao seu magnífico individualismo o pior que ele tem: a indiferença.
Ferreira Fernandes in DN

RATAZANAS

Controleiros com indeléveis marcas de censores de certo quadrante político continuam a sua azáfama de infestar as caixas de comentários com anónimas provocações, deixando o rasto pestilento de ratos de esgoto. Passa fora!