09 julho 2010

DURÃO VARIAÇÕES


Atirar com areia para os olhos...
É o que Durão Barroso pretende, quando afirma que a decisão sobre a golden share do Estado português na Portugal Telecom (PT) “é uma questão simplesmente jurídica, não é política e muito menos ideológica”.
Longe vão os tempos em que José Manuel Durão Barroso via ideologia em tudo, particularmente no Direito, que apelidava de burguês.
Era o tempo em que vestia camisolas de gola alta de colarinho coçado e militava no MRPP.
Agora veste melhor, fala estrangeiro, mas certamente cegou, pois não vê ideologia em lado nenhum.

Mesmo para alguém que mudou tanto, ninguém acredita que Durão Barroso esteja a ser sincero, quando sugere que o Direito é indiferente à ideologia, e vice-versa…

BELO GOLO DE CHAPÉU



O veto dado pelo estado à aquisição da Vivo por parte da telefónica, não foi um golo qualquer.Poderia ser considerado o "golo da jornada" se estivessemos num programa desportivo sobre futebol. Equipara-se a um golo de trivela, ou de bicicleta, ou mesmo um chapelaço monumental de uma equipa menosprezada pelo adversário que pensou poder "comprar" o árbitro do jogo. E mesmo com o árbitro quase 100% comprado, eis que o ponta de lança da equipa inferior, vai uma vez lá à frente e tira um chapéu da cartola!Grande golo!O árbitro não teve a mínima hipótese de o invalidar pois a bola bateu bem no fundo das redes, quem o marcou estava mais de 10 metros atrás dos defesas ( em jogo). Obviamente os comentaristas tendenciosos a que já estamos habituados , em vez de dar o mérito à equipa ganhadora, preferiu criticar a excessiva tática defensiva,a incapacidade continuada de ter a bola, enfim, de tudo se falou menos do grande golo da vitória.Com o Special one já não falam assim;já respeitam, já veneram!
Pode ser que um dia destes nos comecem também a respeitar como País que somos
mas que temos tratado tão mal
.

06 julho 2010

PSP - ESTACIONAMENTOS NA PRAIA DA VITÓRIA

Que misterioso zelo se terá apoderado da PSP da Praia da Vitória que parece ter a sua força empenhada em vigiar, com rigor de estado de sítio, o estacionamento automóvel na Rua Doutor Sousa Júnior, vulgo Rua do Rossio e, em contrapartida, consentindo, quase sem impedimento, o estacionamento na Rua de Jesus (onde o estacionamento é proibido) levando mesmo à situação caricata de um automóvel aí estacionado e mal travado se ter lançado rua abaixo provocando o pânico nos transeuntes. Comenta-se que são situações de maior ou menor zelo dos agentes mas isso não é argumento aceitável porque a PSP é uma força prestigiada e de provas dadas em todo o território nacional(e não só) pela sua eficácia e modernidade e era o que faltava entre nós as coisas serem diferentes. E não acreditamos que, aqui, cada agente tenha a sua policiazinha... Mas alertamos para o facto o respectivo Comando.

FOSSAS NASAIS


Uma piadola sobre Manuela Moura Guedes que não inclui a boca
Tem umas fossas nasais tão grandes que há quem as trate por Marianas.

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tágues: arcebispadas, humor, trocadilhos
por Arcebispo de Cantuária

05 julho 2010

A EVOLUÇÃO DO PIB NACIONAL

Gráfico demonstrativo da evolução do PIB português através do qual se pode constatar que foi durante e a partir da governança do Prof. Aníbal Cavaco Silva que se verificou a mais dramática quebra do produto nacional, o que revela também, por dedução, o nível da competitividade, factor com o qual o Prof. agora nos atazana o juizo. Em suma no final dos anos oitenta já estávamos de tanga. A roupa não engana!

CAVACO EM FASE DE MÚMIA PARALÍTICA

"O Presidente da República que nosso senhor nos deu, tão lesto a condenar o putativo negócio da compra da TVI pela PT, mantém agora um silêncio altamente comprometedor.
Em vão se procura nos jornais a posição de Cavaco ou na tão afamada página oficial da Presidência das República na internet, que é, a par da do Vaticano, aquela onde o se anuncia estar “Toda a Verdade
”, e nada se encontra."
(J.M. Correia Pinto

Não se pode falhar na limpeza deste homem nas próximas presidenciais
Que já se deve ter convencido que a sua reeleição
depende da boa vontade dos castelhanos
Só pode!
Ao pé de José Sócrates é um zero
Andam por aí condes de Andeiro a mais
travestidos de patriotas

PINA BAUSCH

Voz de Pege Lee
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O que eu faço não é uma arte nem uma ciência, é a vida.
Pina Bausch
publicada por José Teófilo Duarte

04 julho 2010

DEOLINDA

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EIS UMA QUESTÃO POLÍTICA A SÉRIO QUE NÃO É PARA PEXOTES

Para além das trivialidades dos ataques de carácter aqui está uma questão política a sério. É por este lado, o da política que envolve os interesses da comunidade e orienta a estratégia do Estado, que vale a pena avaliar os políticos, as suas ideas e tomadas de posição. Eis como, de súbito, o longe se faz perto, o fraco se faz forte, o futuro se faz presente. Aconteça o que acontecer. É desta fibra que se fazem os Estadistas.
. (Do El País)- El bloqueo de la venta millonaria de Vivo a Telefónica ha desencadenado un tormenta de reacciones contrarias a la actuación del Gobierno portugués. En medio de la tempestad está el primer ministro, José Sócrates, socialista, que en nombre del "interés general" usó la acción de oro que el Estado tiene en Portugal Telecom (PT). Se frustró la operación, al menos momentáneamente, a la espera de la sentencia del Tribunal Europeo de Justicia. Las críticas llovieron de todos los lados, y algunas fueron muy duras. Es probable que el jefe de Gobierno esté en esta batalla más solo que nunca. "Un primer ministro no puede dejarse acorralar", reconoce cuando la conversación ya lleva un buen recorrido. La entrevista tiene lugar a partir de las nueve de la noche del jueves, el día después de la junta de accionistas, en una sala de la residencia oficial del primer ministro cuando ya cae la noche en Lisboa. El palacete está en silencio y a media luz. Solo quedan los funcionarios de guardia. Sócrates entra en la sala en mangas de camisa, acompañado del jefe de prensa. Cita un verso de Horacio en sus primeras palabras, reveladoras del estado de ánimo: "Quien teme la tormenta, acaba a rastras". Se le nota cansado, pero firme, vehemente incluso. Es solo una impresión, pero esta noche el ambiente que rodea al primer ministro transmite soledad por encima de todo (ver entrevista de Sócrates no El País)