05 novembro 2011

O TORGAL... VENAL (SALVO SEJA)

                                                                         
D.JANUÁRIO TORGAL FERREIRA E SEUS ANJOS DA GUARDA
"ESTA FOI UMA NOITE DEJÚBILO"

DISSE TORGAL
PARA OS PORTUGUESES QUE VOTARAM
NO ACTUAL GOVERNO"
Em 13-10-2011
                                                                                    Dominus vobiscum (DULCE ET DECORUM 
                                             PRO PSD MORI)

                                                                O Homem de Deus rejubila com o seu PPD
                                                                                                

CATEM-SE!!!


A mensagem dos BRIC foi claraVão-se catar! Em português e em nome dos quatro (Brasil, Rússia, Índia e China), Dilma disse o óbvio: Por que haveria de ajudar se eles [a Firma] não ajudam? Foi assim que a cimeira do G20 terminou. A História reservará a Sarkozy uma breve nota de pé de página: Anfitrião da cimeira em que a Itália pediu em directo a ajuda do FMI. Ao pé disto, a fronda ateniense é um acto de soberania. A propósito: Papandreou ganhou a moção de confiança

ROSAS BRANCAS

http://player.vimeo.com/video/27920977?title=0&%3bbyline=0&%3bportrait=0href

PARECE QUE AS GASPARICES* SOBRE OS SUBSÍDIOS SÃO ILEGAIS


                                                                                
Gaspar tem uma alma tão perversa que se
torna translúcido quando está
no auge das suas
perversidades

                                                                                                                                                     

O constitucionalista Bacelar Gouveia diz que "a suspensão dos subsídios de Natal e de férias é obviamente inconstitucional" Talvez nos livremos desta gasparice*
Jorge Bacelar Gouveia declarou  hoje à agência Lusa, no Porto, que a suspensão dos subsídios de Natal e de férias é "inconstitucional", porque atinge apenas uma parte da população activa.
"A suspensão dos subsídios de Natal e de férias é obviamente inconstitucional, porque atinge apenas uma parte daqueles que deveriam suportar esse encargo nacional. A culpa não é dos funcionários públicos", afirmou Bacelar Gouveia à Lusa, à margem de uma conferência na Universidade Lusíada sobre "A centralidade do direito constitucional".
Bacelar Gouveia acusou também o Governo de querer aplicar de forma "cega" um "imposto disfarçado", ao não distinguir entre bons e maus trabalhadores, com a agravante de usar um argumento não compreensível e contraditório de que a função pública ganha mais do que a privada.
*Gasparice: acto ou efeito de uma   
maldade

O CASAMENTO DO CAPITALISMO COM A DEMOCRACIA ACABOU?


O casamento entre o capitalismo e a democracia acabou." A frase, do filósofo esloveno Slavoj Zizek durante uma entrevista à Al Jazeera, surgiu dois dias antes do anúncio-choque do PM grego sobre a intenção de convocar um referendo sobre as medidas de austeridade. A reacção às palavras de Papandreou dos chamados "mercados", assim como dos governos "dominantes" da Europa - e até de muitos jornalistas -, gritaria de irresponsabilidade e loucura embrulhada num minicrash das bolsas (com os bancos a mergulhar devido à sua exposição à dívida grega e à hipótese de o país decidir não pagar), pareceu encomendada para ilustrar as de Zizek. E houve mesmo quem, como o colunista polaco Waldemar Kompala, do jornal Rzeczpospolita, não se coibisse de lhe dar razão com todas as letras: "Enquanto a crise durar, a UE deve ser gerida com eficácia, mesmo não democraticamente." (via The Guardian).
 Ora sucede que, como toda a gente já reparou, há muito que a Europa está a ser gerida, ou coisa que o valha, não democraticamente, e não é por causa disso que a coisa se tem revelado eficaz - a não ser que a eficácia se deva medir, precisamente, na destruição do ideal democrático. É que se é por aí, está a correr lindamente. Quando se reage com fúria e incredulidade à possibilidade de um Estado perguntar à população, submetida a brutal austeridade, qual o caminho que escolhe, isso só pode querer dizer que ou se considera que aquele povo em particular não pode ser dono de si ou se está a negar a ideia de democracia tout court.
 Sobre a existência de um racismo em relação aos povos do Sul não restam dúvidas; afinal, já fomos acusados por Merkel de trabalhar menos horas, de termos mais férias e de nos reformarmos mais cedo. E se se trata de uma falsidade, como a própria imprensa alemã demonstrou, não é menos óbvio que essa ideia de que cá por baixo temos mais direitos do que os que merecemos tem feito o seu caminho, mesmo nas nossas cabeças. Até chegarmos a isto, ao momento em que vemos dito e escrito e repetido como óbvio esta coisa obscena: que há povos aos quais não se pode permitir decidir para que lado querem ir, porque outros - melhores, mais responsáveis, mais "trabalhadores", mais ricos - decidem por eles.
 Quem paga manda, disse Ferreira Leite num célebre momento parlamentar. A crer nisso, a defender isso, os alemães e os franceses talvez devessem perguntar-se quem afinal está no lugar de quem paga e portanto de quem manda. Falo dos trabalhadores alemães e dos trabalhadores franceses, aqueles para quem ainda há férias pagas e horários de trabalho de oito horas e a quem ainda se pergunta o que acham. É que, como as crises financeiras, as de regime costumam ser sistémicas. E tendo Zizek razão, é só uma questão de tempo até que o processo de chinezação em curso chegue lá acima. Ou, visto de outra forma - e alguma esperança - até que se ressuscite a Internacional.

A INSOLVÊNCIA DA AUTONOMIA DO JOÃO MADEIRA

                                                                          

Ao fim de mais de três décadas de governação do grande líder a Autonomia encontra-se à beira da falência. A vergonha que era regional e nacional, ultrapassou fronteiras e internacionalizou-se. Na imprensa internacional chamam à Ilha, desonesta. Não meus senhores! A Ilha não é desonesta! A Ilha não é um homem e um punhado de seguidores interesseiros e bajuladores. As gentes desta Terra são gente do melhor. Gente trabalhadora, simpática e boa, que vota e acredita no que lhe dizem. Que se deixou ofuscar pelo brilho do betão. Um povo que acredita no partido, como a religião perfeita que não há. Ingénua? Também. Mas os ingénuos são normalmente boa gente.
A esperteza saloia, o oportunismo, a chantagem, o insulto, a bebedeira constante dos arraiais e das inaugurações: enganaram este povo extraordinário e levaram esta Região a este estado de vergonha.
 O grande líder que adjetiva de incompetentes todos os Silva Lopes deste paciente país que criticam as suas bazófias. Orgulhoso e muito cioso da sua autonomia (e da imunidade do Conselho de Estado): de corda ao pescoço, pede ao "Retângulo" que lhe faça um plano de austeridade, para resolver a desesperada situação da Região, fruto da da sua desregulada governação. Que maior prova da falência das suas políticas e da sua incompetência?!
Os iluminados seguidores de antes, que tudo sabiam e tudo explicavam, que justificavam todas as bacoradas em nome da defesa da Região: hoje nada sabem acerca de buracos. Até o partido nada sabia. Apagou-se-lhes a todos o farol, não resta sequer uma candeia. Viraram todos Candelária.
 Como em tudo nesta vida, é tudo até um dia. Durante largos anos o grande líder usou um fio de cabelo comprido de um dos lados da clareira para esconder a própria careca; hoje, foi o próprio obrigado a descobrir a sua própria careca. No estertor do regime, o grande líder, estrebucha, ameaça e usa a ação psicológica do tempo da guerra colonial para enganar o povo e disfarçar a sua grande culpa. Mas até o grande líder, cuja forma e saúde já não é o que era: já não diz coisa com coisa. Ontem, disse que não divulgou a continuação das obras e o consequente endividamento para que o Teixeira dos Santos não penalizasse mais a Região. Hoje, diz que nunca teve intenção de ocultar a dívida.
Tal como um barão arruinado, que não consegue baixar o nível de vida: o grande líder apesar de completamente "embeiçado"* continuou a "abrasar"* dinheiro à fartazana e não tem culpa de nada.
*Embeiçado = Sem dinheiro, teso, falido
*Abrasar = Estoirar dinheiro, gastar à bruta, queimar
daqui

O OBJECTIVO MAIOR

A construção de hegemonias alternativas
Por Emir Sader
Gramsci advertia-nos que a história dos partidos não é sua história interna, mas a da sua inserção no universo político em que atuam. Temos que avaliar os nossos partidos pelo papel que têm desempenhado ou o que devem desempenhar na construção de hegemonias alternativas ao neoliberalismo – o objetivo político maior do nosso tempo

CONFIRA AQUI A SUA OPINIÃO




> LEIA MAIS | Economia | 05/11/2008












REFERENDO GREGO


A chancelerina Merkel fez anteceder a sua participação na cimeira do euro –  de um mandato imperativo do Bundestag sobre essa negociação com outros 16 Estados, dos mais fortes do continente. Ora um mandato imperativo de um parlamento nacional antes de uma negociação entre Estados ou é uma má prática interna ou um acto de força externo. Até Sarkozy fez que não percebeu o sinal, entretido com a Líbia como Napoleão III com a Argélia. Todos acharam natural. Porém, quando o primeiro-ministro grego anunciou, paradoxalmente, é certo, que ia recorrer a um referendo sobre o acordado, os mesmos, mais a Alemanha, ficaram escandalizados. Ambos os episódios anunciam em conjunto o regresso à política nacional na arena internacional. Para o bem e para o mal.
Papandreu pretendeu clarificar a vontade maioritária dos gregos sobre uma nova vaga de medidas de austeridade acordadas na referida cimeira, agora com a presença física em Atenas de uma brigada de fiscalização da troika. Não se esqueça que a oposição de direita na Grécia não tem a mesma prática de ‘patriotismo’ colaborante com o governo que se proclama entre nós como um imperativo. Votam sempre contra o governo do PASOK.
Os gregos não têm a mesma natureza passiva que o ‘Le Monde’ atribui aos portugueses perante a austeridade. Depois do conflito mundial, lançaram--se numa guerra civil sem mandantes nem procuradores. O consenso nacional dos gregos resume-se ao alfabeto e ao helenismo. Mesmo a Igreja Ortodoxa oscila no seu pedestal. Só a democracia os pode congregar. Foi pois lamentável e indecorosa a reacção franco-alemã ao anúncio do recurso ao referendo grego. Papandreu não é criatura de ninguém, mas Merkel e Sarkozy não vão encontrar melhor interlocutor em Atenas do que ele.
A UE já teve melhores dias económicos. Financeira e monetariamente, anda, literalmente, aos papéis. Internacionalmente, o seu peso diminui, e, pior do que isso, o seu próprio prestígio declina. Só lhe sobra assim o recurso à legitimação democrática dos seus Estados-membros para se fazer e refazer. Salvaguardar este espaço de liberdade e de democracia é ainda o maior recurso político para o futuro. É o verdadeiro santuário da UE

ADÃO E EVA

o relato das mãos
ADÃO E EVA (J.Régio)
Olhámo-nos um dia,
E cada um de nós sonhou que achara
O par que a alma e a cara lhe pedia.


– E cada um de nós sonhou que o achara...


E entre nós dois
Se deu, depois, o caso da maçã e da serpente,
... Se deu, e se dará continuamente:


Na palma da tua mão,
Me ofertaste, e eu mordi, o fruto do pecado.


– Meu nome é Adão...


E em que furor sagrado
Os nossos corpos nus e desejosos
Como serpentes brancas se enroscaram,
Tentando ser um só!


Ó beijos angustiados e raivosos
Que as nossas pobres bocas se atiraram
Sobre um leito de terra, cinza e pó!

Ó abraços que os braços apertaram,
Dedos que se misturaram!


Ó ânsia que sofreste, ó ânsia que sofri,
Sede que nada mata, ânsia sem fim!
– Tu de entrar em mim,
Eu de entrar em ti.

04 novembro 2011

MICHAEL MOORE



O LOGRO COLOSSAL

                                                                                              

O logro colossal

O Passos Coelho do livrinho, da revisão constitucional e das negociações do OE 2011 é muito diferente do Passos Coelho do programa eleitoral do PSD e ainda mais diferente do actual Passos Coelho defensor do empobrecimento colectivo. Não está em causa questionar até que ponto Passos Coelho foi mentiroso pois já é evidente que o actual primeiro-ministro destronou Sócrates em poucos dias do estatuto de governante mentiroso. Também não está em causa o facto de se terem ganho eleições enganando os portugueses porque infelizmente isso começa a estar em causa.
O que está em causa é o facto de em poucos meses Passos Coelho ter mudado de opções de política económica três vezes, ainda que o modelo de capitalismo que defende seja tendencialmente o mesmo. Poder-se-ia dizer que a mudança de circunstâncias justificariam tal mudança de posições, mas em Portugal não sucedeu nada de substancialmente novo, a dívida soberana não resultou de nenhum cataclismo natural, a falta de competitividade da economia é endémica e a crise financeira internacional começou já vai para tês anos.
Passos Coelho tem poucos conhecimentos de política económica, a sua concepção da economia é um somatório de bitaistes que vai lendo aqui e acolá, começa a ser mais ou menos evidente que o pensamento económico de Passos Coelho é fortemente influenciado pelas suas companhias. Quando se fazia acompanhar de Ângelo Correia pensava de uma forma, quando começou a ser visto ao lado de Nogueira Leite ou João Duque começou a pensar de outra forma e desde que anda com o Vítor Gaspar temos um Passos Coelho totalmente diferente dos anteriores.
Este pensamento errático de Passos Coelho coloca dois problemas: o da legitimidade política e o de saber quem manda em Portugal. É evidente que é Passos Coelho que se reúne semanalmente com Cavaco Silva, que aparece nas fotos de família dos Conselhos Europeus ou que faz as comunicações dramáticas a informar os portugueses de que vai tirar o escalpe aos burgueses dos funcionários públicos, mas também é cada vez mais evidente que num governo que vive para a dívida e para o orçamento quem manda mesmo é o ministro das Finanças.
 O fundamentalismo liberal que preside apolítica económica é de Vítor Gaspar, é o ministro das Finanças que inventa desvios para justificar os seus exageros, é ele que decidiu desvalorizar os trabalhadores portugueses, é ele que decide a quem se corta direitos e rendimentos. Passos Coelho serve apenas para dar a cara no pressuposto de que é ele que consegue os votos. Vítor Gaspar está para o governo de Passos Coelho como Salazar estava para o governo saído das eleições de Carmona em 1928, tal como sucedeu na ocasião Gaspar quer superar a crise em dois anos e detém o controlo sobre a despesa de todos os ministérios, uma exigência que Salazar também fez a Carmona.
Isto coloca um problema de legitimidade, o país está a ser governado com base numa política que foi escondida dos cidadãos quando estes foram chamados a pronunciar-se em eleições legislativas, e está a ser mandado por alguém que nem conhecia nem foi proposto para primeiro-ministro. in O Jumento


Somos todos gregos


O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que Portugal não seguirá a decisão do governo grego de realizar um referendo sobre o plano de resgate europeu e apelou à união dos portugueses. "Eu espero que Portugal se possa aplicar ainda com mais determinação, para mostrar à União Europeia e ao mundo que nós não seguiremos estes exemplos. Não queremos ser confundidos com o que se está a passar na Grécia, e isso depende inteiramente de nós", disse.
Será que ele ainda acredita que  há quem ligue alguma coisa a estes apelos de nacionalismo bacoco? Os portugueses estão bem mais preocupados com o fim do mês e se o Coelho não fosse um rato, fosse mais honesto e não mentisse tanto, certamente que faria também ele um referendo. Ele diz que não queremos ser confundidos com os gregos mas a verdade é que agora somos todos gregos mesmo que isso não dependa de nós, mas do capitalismo financeiros que corroí a Europa e da incompetência de alguns líderes europeus e da impotente apatia de outros.
O que poderiamos todos fazer é aproveitar este momento em que somos todos gregos para lhes honrar a herança da democracia, recriando-a e transformando-a na verdadeira voz dos cidadãos. Está na hora de negarmos os profetas do nosso fado e assumirmos a responsabilidade do nosso futuro nas nossas mãos. Para isso temos de procurar caminhos, debater soluções, trocar ideias com outros que, como nós, procuram resposta para a sua indignação e para o seu futuro. Junta-te, discute, debate, ouve, fala. A inevitabilidade não existe.

O TÓtÓ SUBMISSO

O Tótó submisso
Por 68 votos a favor, 28 contra e duas abstenções, a Comissão Política Nacional do PS aprovou ontem à noite a proposta de Seguro no sentido de o partido se abster nas votações, na generalidade e na especialidade, do OE 2012. É um péssimo sinal. O orçamento de Estado tem a sua aprovação garantida pela soma dos deputados do PSD e do CDS-PP.
Nada obriga o PS a caucionar medidas que extrapolam o compromisso assumido no Memorando de Entendimento com a troika. Sempre que as relações pessoais entre os dirigentes máximos do PS e do PSD se sobrepuseram aos interesses nacionais (como aconteceu com Guterres e Marcelo e acontece agora com Passos e Seguro), quem perde é o país, a democracia e o PS. Ao afirmar que a abstenção do PS representa «um voto a favor da viabilidade da continuação de Portugal na zona euro», argumento que por si só justifica o voto contra, Seguro ultrapassou a linha da decência.
Não estando em causa a passagem do documento, para cuja elaboração o PS não foi tido nem achado, queremos acreditar que haverá  no grupo parlamentar do PS deputados capazes de contrariar o Diktat deste secretário-geral. O argumento dos sinais para “Europa ver” não colam. A Europa liga tanto aos sinais de São Bento como eu ligo ao resultado dos jogos de qualificação para os campeonatos europeus de futebol
in da literatura

O POTE

O POTE

‘O modelo escolhido para as privatizações é completamente discricionário. Não implica concursos, consultas abertas ao mercado, nada que possa ser escrutinado pelos concorrentes e pelos portugueses. O governo vai decidir por si, por razões que só ele define e avalia, e não tem contas a prestar a ninguém. Considerações como os “interesses estratégicos” são outra maneira de acentuar a discricionariedade com grandes palavras, cuja vacuidade pode servir para tudo. Isto é um absurdo, está diante dos nossos olhos, e passa incólume pela indiferença geral. Pior ainda, o primeiro-ministro revela preferências em público, no caso da EDP, pelos brasileiros, ainda nem sequer está definida uma qualquer short list de concorrentes às privatizações. Acresce que a privatização da EDP parece ser uma das mais apetecíveis e que mais concorrência suscita entre grandes grupos estrangeiros.José Pacheco Pereira

INSTITUIR A BENGALADA... É PRECISO*

                                                                    



Não virar as costas às bengaladas em Portugal                                                      


Sabe-se que há Partidos do poder e há os outros, os que fazem política só para se entreterem. Os Partidos do poder podem ser responsáveis, como é o Partido Socialista ao aceitar que as propostas do Governo dêem entrada na Assembleia da República para serem discutidas em especialidade, ou podem não o ser, como num passado muito recente o foi o PSD e o CDS ao recusaram o menos mau para poderem impor o pior.
Os Partidos que não são do poder podem ser irresponsáveis porque nunca assumem a responsabilidade, fogem dela como o Diabo da Cruz.
*A minha bengala já saiu do bengaleiro...
Os do poder, ao serem irresponsáveis, criam a quem neles confia (e aos outros que neles não confiam mas que os terão de aturar) o maior prejuízo. Se para além de serem irresponsáveis ainda forem aldrabões, impreparados e amorais podem deixar um País à beira do esgotamento. Se para além de irresponsáveis, aldrabões, impreparados e amorais ainda forem injustos e ressabiados deixarão certamente uma porção muito curta da população desse País a pagar tudo aquilo que resulta da má gestão nacional feita pelos Partidos do poder.
Os recuos deste Governo em relação a todas as selváticas medidas que estão a tomar à excepção daquelas que foram aplicadas à Administração Pública e ao Estado Social (SNS, Educação, etc.), a par das nacionalizações a tostão (o BPN foi o primeiro exemplo), só pode ser adjectivada com todos os adjectivos anteriores e ainda com um enorme nojo civilizacional e de cidadania.
Leio que afinal há mais recuos (agora no lóbi autárquico do PSD) e lembro-me sempre de Eça "... era um dever de moralidade pública dar bengaladas ... "

Da Barbearia do Sr Luis

03 novembro 2011

PAPANDREU E OS MASTINS

                                                                                                                                         


                                                                        

(baixinho para que ninguém nos ouça)
MoscaPapandreu encheu o peito de ar, endireitou a espinha e gritou para os mastins que o ameaçavam:
- O que é que vocês querem? Querem porrada?

Os mastins ainda não se recompuseram do susto.
LNT

Canto do Teresinha

(baixinho para que ninguém nos ouça)
Papandreu encheu o peito de ar, endireitou a espinha e gritou para os mastins que o ameaçavam:
- O que é que vocês querem? Querem porrada?
Os mastins ainda não se recompuseram do susto.
***
O incompetente Jota Jardim
O grande líder madeirense que adjetiva de incompetentes todos os Silvas deste paciente país que criticam as suas bazófias.  Orgulhoso e muito cioso da sua autonomia...de corda ao pescoço, pede ao "Retângulo" que lhe faça um plano de austeridade, para resolver a desesperada situação da Região, fruto da da sua miserável acção! É a maior prova da falência das suas políticas e da sua incompetência?!
***
Troika milionária:
Parafraseando uma célebre afirmação de Napoleão acerca dos generais e da guerra, confessamos que estar cada vez mais convencidos de que a economia é um assunto sério de mais para ser tratado só por economistas. Vem isto a propósito de se ter ficado a saber, em simultâneo com a esmagadora maioria dos portugueses, que Portugal terá de pagar à troika, a título de "comissões" pelos empréstimos, a módica quantia de 665 milhões de euros.’
***
Chazinho de camomila a rodos, recomenda-se.
Se caminharmos para a bancarrota, não iremos sozinhos - o Euro vai connosco. Antes tremerão os maninhos bancos espanhóis, alemães, franceses, britânicos e todos os que cá investiram, empurrando-nos para o endividamento fácil mas suicida. Talvez então Merkeles e seus amestrados no Conselho Europeu se assustem, acordem e façam o que há a fazer.
***
Nos tempos do defunto Sócrates, a direita  rasgava as vestes, furibunda, cada vez que se assinava um contrato qualquer com a Venezuela. Segue em baixo uma breve antologia do ódio da direita às relações de Sócrates com Chávez

Que turma!
Duarte Lima, ex-líder do grupo parlamentar do PSD, foi acusado no Brasil de homicídio. Oliveira e Costa está cheio de sorte de ser arguido em Portugal, Dias Loureiro nem isso, mas foi uma espécie de chefe de turma desta geração de políticos empreendedores...Que turma!

***

A vingança serve-se fria.
Ver  Passos Coelho, a vender o Magalhães na cimeira Ibero-americana, em Assunção, no Paraguai, e o ministro dos negócios estrangeiros, Paulo Portas, a vender restos de colecção na Venezuela, a Hugo Chavez, depois do que foi dito pela direita sobre actividades semelhantes do anterior primeiro-ministro, José Sócrates, revela bem a natureza das críticas que foram feitas no passado. Há muita gente a engolir cobras, lagartos e outros bichos rastejantes...
***
OS BATANETES
OS Batanetes estão convencidos de que basta contratar alguns jornalistas manhosos, pedir ao Correio da Manhã para fazer manchetes contra o Sócrates, sugerir ao director do DE que faça sucessivos editoriais dignos do Jornal da Madeira, acenar com a privatização da RTP para manter os grupos empresariais da comunicação social na ordem ou contratar alguns bloggers comunistas para o gabinete do Miguel Relvas para conter a revolta que vai enchendo a panela de pressão em que Portugal se está transformando.
***

Paulo Portas copia as receitas de Sócrates para impulsionar as exportações. Ao mesmo tempo, engole todos os disparates que a direita costumava bolsar acerca do demónio das Caraíbas. O comandante Chavez não recebeu o MNE português, talvez com medo que Portas lhe pegasse a doença do estômago fenomenal... (Ohomem engole sapos, cobras, lesmas e todo o tipo de rastejantes)




IVA E SALÁRIOS MÍNIMOS




Assunto:  IVA a 23% e salários mínimos
Afirma o Sr Ministro das Finanças que o aumento da taxa do IVA para 23% nas facturas do gás e da electricidade é o que se pratica na maioria dos países europeus.

Então comparemos também os SALÁRIOS MÍNIMOS NA EUROPA:

Suíça -               2.916,00?

Luxemburgo -   1.757,56?

Irlanda -           1.653,00?

Bélgica -           1.415,24?

Holanda -         1.400,00?

França -           1.377,70?

Reino Unido -  1.035,00?

Espanha -           748,30?

Portugal -           485,00?


É o humorista Gaspar a gozar com o pagode

Estarão a brincar connosco???

SE ÉS PORTUGUÊS REENCAMINHA.





PORTAS PREOCUPADO COM A SAÚDE DE HUGO CHAVEZ...




Todas as autoridades portuguesas desejam o restabelecimento da saúde do Presidente [Hugo Chávez] o mais depressa possível.
      Paulo Portas, em Caracas, onde não conseguiu ser recebido por Chávez...  (Terá sido por Portas nem sempre se comportar como "homem de Estado"?...)

IVA E SALÁRIOS MÍNIMOS




Assunto:  IVA a 23% e salários mínimos
Afirma o Sr Ministro das Finanças que o aumento da taxa do IVA para 23% nas facturas do gás e da electricidade é o que se pratica na maioria dos países europeus.
Então comparemos também os SALÁRIOS MÍNIMOS NA EUROPA:
Suíça -               2.916,00?
Luxemburgo -   1.757,56?
Irlanda -           1.653,00?
Bélgica -           1.415,24?
Holanda -         1.400,00?
França -           1.377,70?
Reino Unido -  1.035,00?
Espanha -           748,30?
Portugal -           485,00?

Estarão a brincar connosco???
SE ÉS PORTUGUÊS REENCAMINHA.







(aquelas mãos ... o corpo do delito...)
UM SONHO BÍBLICO!
Era uma vez uma praia
Onde o sol nunca se punha...
O meu sonho ainda se espraia
Mais vivo do que supunha!
De mãos dadas, despidos,
As vergonhas bem ao léu
Este "império dos sentidos"
Não era senão... o céu!
E Deus?!... Era mesmo o Sol
O astro-rei protector...
Então Ele disse:
«Quero que façais a prole
Símbolo da Paz e Amor»!
A mim, chamava-me Adão
E a ti, Eva adorada,
A ti Mãe da Criação
(Não usavas mesmo nada...)
Chamava-te: Tentação!
Como eras tão mimada!
O sol te acariciava
Andavas sempre tostada
A vida não acabava
Na bela praia encantada.
Então o Deus-Sol falou:
«Isto aqui é o Paraíso
O ninho da humanidade...
Multiplicar-vos, preciso,
Dou-vos toda a liberdade!»
Então houve uma atracção
Como um fogo divinal
Dessa feliz combustão
Surgiu a... reprodução!
Então o sol descansou...
Veio a noite... com luar!
Foi assim que começou
O Homem a procriar!