31 outubro 2011

UM MINISTRO PERDIDO NO LABIRINTO DOS CORTES ORÇAMENTAIS


A entrevista [sintetizada aqui] do ‘ministro’ Crato revela um alegado matemático, completamente perdido no labirinto dos cortes orçamentais, que tenta a todo o transe endrominar os jornalistas e os leitores.De resto, exibe uma total ausência de pensamento político e atinge o zero absoluto na política para o ensino superior e para a ciência. No caso do básico e do secundário limita-se a apresentar o habitual rol de estereótipos, de preconceitos, de ideias vagas e de vagas ideias. Lá aparecem, a muito custo, algumas mediadas avulsas e o indecoroso plágio de ideias do governo anterior. Ficamos no entanto a saber que a política de favorecimento público do lucro privado é a menina dos olhos do ministro Crato.
A entrevista decorre em tom lúgubre. Crato terá finalmente percebido que foi convidado para talhante e não para ministro. Parece arrependido mas a verdade é que está a prestar-se obedientemente ao papel que lhe foi distribuído.

C.C.-Afonso/corporacoes.blogspot.com

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