PIOR QUE UM COMUNISTA É UM EXCOMUNISTA

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Ao fim do dia de ontem podemos fazer um balanço objectivo da suspensão do Jornal Nacional. Uma decisão que, recordo, foi justificada pela administração da TVI por razões económicas, as quais uma parte significativa do país eleitoraleiro preferiu ignorar.
Financeiramente:
1. A Impresa, rival da Prisa, foi a principal beneficiada com a decisão. As suas acções no mercado de capitais registaram ontem, depois da notícia da suspensão, uma valorização de 10%.
2. A decisão da Prisa foi penalizada pelo mercado: a Media Capital perdeu 15% do seu valor.
3. A Ongoing, onde pontifica o marido de Manuela Moura Guedes e ex-director-geral da TVI, saiu a ganhar duplamente com a suspensão do Jornal Nacional: directamente, porque encaixou o seu quinhão de valor na subida da Impresa, onde detêm uma fatia considerável; indirectamente, por sair fragilizado um dos seus objectivos.
4. O PSD, partido que concorre contra o PS de José Sócrates, foi o beneficiado, politicamente, com a suspensão do referido jornal.
5. O PS e o Governo foram os mais prejudicados com a decisão de suspender o jornal televisivo que lhes era mais crítico.
E um balanço subjectivo?
1. Os comentaristas (que eu li) ficaram-se a debater os aspectos irracionais do caso e, alguns, muito alegremente, quiseram fazer pender para o Governo a responsabilidade de uma decisão que objectivamente só prejudica este. Compreendam-nos: foram possuídos pel’A Verdade.
2. Ninguém se lembrou de Pina Moura e da sua recente aproximação ao PSD.3. Ninguém quis seguir a pista do dinheiro. O JN foi a (tímida) excepção.
Pergunta: Se a suspensão tivesse origem no Governo, o dia tinha sido diferente?Sim. Tal significaria que a TVI obtinha algum tipo de vantagem do Governo, como uma promessa de licença, favores nalgum negócio ou empreendimento, ou outro. O mercado de capitais recompensaria a acção, na perspectiva de que o valor da Prisa subiria por força dessa vantagem. As acções da Prisa subiam e as do grupo rival provavelmente desciam, na proporção
Paulo Querido
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Política de MFL custou ao Estado Português 1800 M€ para cosmética orçamental
Manuela Ferreira Leite e quer corrigir as contas públicas. Mas o que ela sabe disso? Talvez valha a pena lembrar como ela própria onerou mais do que ninguém o estado português, e até 2071!
Em 2003 e 2004, para evitar um défice excessivo, os ministros das Finanças Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix decidiram transferir vários fundos de pensões de empresas públicas para a Caixa Geral de Aposentações. Mas o Estado ficou, afinal, a perder. Com esta transferência, a Caixa assumiu, a partir daí, as responsabilidades reformas e pensões dos trabalhadores dessas empresas, mas recebeu também o dinheiro que existia em caixa, nesses fundos. No total, foram transferidos 4.138 milhões de euros, um montante que, ao contrário do que garantiram os governantes da altura, o Tribunal de Contas garantiu em 2006, não ser suficiente para pagar os encargos futuros que a CGA assumiu. As responsabilidades dos fundos foram avaliadas em 5,336 mil milhões de euros, mas segundo a auditoria do TC, oscilam entre 6,222 mil milhões de euros e 7,204 mil milhões de euros. Contas feitas, são custos anuais de 303 milhões de euros por ano, que terão de ser assumidos pelo Estado, que é como quem diz, por todos nós. Tendo em conta as estimativas feitas naqueles anos, a subavaliação das despesas era de 22%. Agora o TC diz que a situação é ainda pior, e que a subavaliação é de pelo menos 33,5%. O caso mais flagrante é o dos CTT, onde a diferença chega aos 63%.
Ou seja, a diferença entre as transferências e as responsabilidades assumidas pelo Estado estão entre 1000 e 1800 Milhões de Euros.
Endividou-se brutalmente o país para compor cosmeticamente o défice. Repare-se que não é dinheiro investido mas antes deitado à rua. Quem agora tem moral de vir pregar os custos dos investimentos públicos??
São décadas e décadas de despesa de acordo com o gráfico do tribunal de contas! (em cima)
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A. A. Barroso
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