05 setembro 2009

PIOR QUE UM COMUNISTA É UM EXCOMUNISTA

o traste
Pina Moura, um dos participantes num debate na Renascença, diz que tem assistido com “alguma preocupação” à intervenção excessiva do Estado na economia.“Isso não é bom. Reduz o papel dos agentes essenciais do desenvolvimento de qualquer economia, que são os empreendedores e os empresários. (…) Menos Estado na economia, apesar de estarmos a viver meses ou porventura um ano em que por razões de quebra global da economia caberá à economia pública um papel e uma presença - a título excepcional - para relançar os mecanismo da economia de mercado”.
O homem-zinho nunca mais acaba de fazer a reconversão ideológiga. O pesada fardo que carrega das soluções ideológicas marxistas-leninistas-estalinistas que defendeu ardorosamente, na sanha comunista contra o capitalismo, é a contradição absoluta do pensamento da área de economia de mercado onde agora pretende fazer carreira, depois de ter tomado umas lavagens de limpeza da morrinha comunista com a passagem pelo P.S. e a santificação apressada concedida pelo São Guterres (o misericordioso), tendo chegado mesmo ao estado cardinalício.
Mas há uma máxima estigmatizante que acompanhará este oportunistazeco: pior que um comunista - é um ex-comunista! (facto que este belo exemplar justifica em absoluto. E a direita que o acolhe deveria ser excomungada ou cumprir penitência adequada: ir a pé a São Bentinho da Porta Aberta e subir de joelhos a encosta do Gerês , do Cávado ao Santuário.(ao dr.Catroga dose dupla) . Mas deixem-me que introduza aqui uma adenda ao meu post surripiada ao sábio "Bicho Carpinteiro" de Medeiros Ferreira :

-É muito provável que depois das próximas eleições se comece a fazer a história das transformações que o PS sofreu com os governos Guterres. Está agora na berlinda a reacção do ex-ministro Pina Moura e a sua focalização nos aspectos mais monetaristas e financeiros do programa do PSD. Estava na Assembleia quando Pina Moura apresentou o seu testamento de austeridade como ministro das Finanças ao mesmo tempo que a sua demissão se consumava junto do PR. Foi a sua última, se bem que circunstancial, declaração doutrinária. Ficou preso a esta. J M Correia Pinto no Politeia trata das fases anteriores


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