O BOLO GREGO
Ontem, os juros da dívida grega negociavam-se a 50,38%. Evangelos Venizelos, ministro grego das Finanças, já disse que o défice do país será superior ao limite acordado com a Europa.
Angela Merkel, que perdeu as eleições regionais de ontem — desta vez no estado de Mecklemburgo Pomerânia Ocidental, o seu círculo eleitoral —, veio deitar água na fervura, esconjurando a hipótese de que algum país, qualquer que ele seja, abandone o euro. Diz ela: «Isso não é possível, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista legal... e desencadearia um efeito dominó extremamente perigoso.» É capaz de ter razão. Falta explicar como é que, comido o bolo (a implosão da Grécia), continuamos com ele na vitrine.
Angela Merkel, que perdeu as eleições regionais de ontem — desta vez no estado de Mecklemburgo Pomerânia Ocidental, o seu círculo eleitoral —, veio deitar água na fervura, esconjurando a hipótese de que algum país, qualquer que ele seja, abandone o euro. Diz ela: «Isso não é possível, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista legal... e desencadearia um efeito dominó extremamente perigoso.» É capaz de ter razão. Falta explicar como é que, comido o bolo (a implosão da Grécia), continuamos com ele na vitrine.
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