02 dezembro 2011

VEM AÍ O TRATADO GERADOR DA NAÇÃO "EUROPA CONTINENTAL"?

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Quem fica ou sai deste mapa?
A chanceler alemã, Angela Merkeldisse no parlamento da Alemanha que a Europa “tem de agir rapidamente e vai criar uma união orçamental”. Merkel aponta “regras rígidas para países incumpridores”. Já num comício em Toulon, França, o presidente Nicolas Sarkozy quase repetiu as palavras da chanceler e defendeu “um novo Tratado europeu”. França e Alemanha estão de acordo numa outra ideia: “É tempo de agir”.
“A Europa está prestes a criar uma união orçamental”, adiantou a chanceler Angela Merkel, no parlamento alemão, num discurso que encontrou eco em Toulon, onde Nicolas Sarkozy discursou. A Alemanha e a França falam a uma só voz e pretendem ditar as regras de uma nova Europa, “refundada”, como ambos defendem.
 Merkel acredita que a Europa “necessitará de alguns anos para ultrapassar esta crise”, defende “regras mais rígidas sobre os países incumpridores”, afasta a possibilidade de se criarem eurobonds, os títulos de dívida. “Quem defende os eurobonds ainda não percebeu a crise”, acusa.
 A chanceler alemã encontra-se na próxima semana com o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, que em apontou as mesmas soluções: “A Europa tem de ser pensada e refundada com urgência”. Angela Merkel e Sarkozy já traçaram o plano de um novo tratado.
Nicolas Sarkozy falava em tom coletivo – apresentando ideias comuns à Alemanha. Os dois países pretendem ser os pilares de uma nova Europa. O plano já está em marcha, com acordos que nasceram nos encontros entre Sarkozy e Angela Merkel.
“A Europa terá de ser repensada e refundada, com urgência. O mundo não vai esperar por nós e se não corrigirmos os nossos erros com a rapidez que se impõe, a História mundal será escrita sem a Europa”, sustentou Nicolas Sarkozy.
É por isso que a França defende, a par da Alemanha, um novo tratado europeu, que seja “repensado e refundado”, para que se crie uma nova organização. “O objetivo é fazer prevalecer a disciplina, a solidariedade, a responsabilidade dos países, para que se possam prestar contas à população”, sublinhou o chefe de Estado francês.
Esta é a visão que Alemanha e França têm da Zona Euro, sustenta Sarkozy, que realça a necessidade de uma “futura reforma dos tratados”.
O objetivo passa por aplicar sanções mais duras para os países incumpridores, numa justiça que se aplique de forma mais célere. Nicolas Sarkozy realça a necessidade desta refundação, em nome da superação dos problemas na Zona Euro, que atravessa “uma crise grave que pode arrastar todos os países da União Europeia, mesmo aqueles que não partilham a moeda.
“O que será da Europa se o euro desaparecer, se o centro económico europeu entrar em colapso? Nada... Defender o euro é defender a Europa”, afirmou o Presidente francês. Sarkozy e Merkel voltam a reunir-se na segunda-feira, para preparar o Conselho Europeu do próximo dia 9 de dezembro, em Bruxelas.
Este Conselho Europeu surge numa altura em que o FMI aponta desequilíbrios na retoma mundial, com problemas de incerteza dos mercados sobre o futuro europeu leva a rever em baixa as perspetivas de crescimento mundial, no próximo ano.
daqui

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