Em qual deles encaixará melhor?
Temos, pois, em Passos Coelho, um travesti de Paulo Portas. Mais fashion e com o aparelho e a dimensão de ambição do PSD, essa eterna continuação da ANP, ávido de voltar às gamelas supremas. Agora, em versão cool, despido da beatice tecno-cavaquista da Dona Manuela e dos desatinos imberbes e descontrolados de Santana e Menezes, vestindo o fato e a gravata do líder jovem e bem parecido, disputando o ranking de imagem com outro seu irmão político - o pequeno-burguês (tão inculto e insensível social quanto ambicioso) que vive dentro da figura do político e governante desse provinciano chamado Sócrates, parido pela mesma fornada das jotas, cúmulo maior entre os desastrados optimistas mas inábeis que algum dia Portugal colocou no poder. E se os extremos se tocam sem perderem identidade, temos um sinistro Passos Coelho no pólo da alternância, não por méritos do neo-liberalismo de que se julgava já dever pagar a factura da responsabilidade ler o resto em ÁGUA LISA de João Tunes
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