NÃO FUJO!
Com uma árvore de Natal em pano de fundo, o primeiro-ministro apontou o ano de 2010 como "um dos mais difíceis e exigentes da nossa história recente", mas insistiu na ideia de que os tempos que Portugal vive fazem parte de um panorama global europeu: "A verdade é que, este ano, todos os governos europeus tiveram de fazer ajustamentos nas suas estratégias e adoptar medidas difíceis e ser exigentes de modo a antecipar a redução dos seus défices como forma de contribuir para a recuperação da confiança dos mercados financeiros".
Face a este cenário, Sócrates acredita que "o Governo português tomou as medidas necessárias para enfrentar a presengte situação. Com confiança, sentido de responsabilidade e determinação", sublinhou. Mostrando-se consciente "do esforço que está a ser pedido a todos os portugueses", o governante garantiu que as metas estabelecidas pelo Executivo para 2010 e 2011 são "o único caminho que protege o País e defende o interesse nacional", no sentido de "virar a página da crise".
O chefe do Governo referiu que são estes os motivos que levaram ao lançamento recente de 50 medidas para a Competitividade e o Emprego, que foi acordado o apoio social para o próximo ano, bem como a negociação entre o Executivo e os parceiros sociais dos termos do aumento do salário mínimo nacional para os 500 euros em 2011. "Tudo faremos para consolidar este ambiente de concertação e de diálogo social", afirmou. Sócrates utilizou ainda o caso da Educação como "o exemplo de que as reformas, feitas com sentido e determinação, produzem bons resultados" C.M.
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