POLITÓLOGOS ADULADORES
Interpretando a preceito o papel de “imprensa suave”, como Cavaco Silva classificou os media portugueses aos americanos, o Jornal I foi ouvir alguns politólogos tentando desvalorizar o impacto do negócio das acções da SLN (grupo BPN) que envolve o actual Presidente da República. Aqui ficam os palpites:
- "António Costa Pinto considera que o caso "remete para o passado e para a elite política do cavaquismo e não para o fundamental, que é a avaliação desta presidência". (Ó Pinto, sobre avaliação da presidência, as escutas de Belém são elucidativas, mas a gente também quer saber das acções…)
- Carlos Jalali defende que "é difícil ligar directamente o actual Presidente da República ao que aconteceu no BPN" (a gente só quer saber das acções, ó jalali...),
- Adelino Maltez tem dúvidas de que o caso BPN possa influenciar a campanha eleitoral, porque "não vivemos numa cultura da moralidade".(Ó prof. Maltez, o seu comentário não ajuda em nada uma cultura de moralidade...)
Ou seja, desculpando-se com razões esotéricas, nenhum destes politólogos acha importante que os portugueses saibam como é que o seu presidente comprou e vendeu acções fora de bolsa com mais-valias exorbitantes...
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