UM CRESPO ASSANHADO
Já alguém percebeu o que este "jornalista" pretende? Terá algum fundamento a história de que Crespo se fartou de bajular, inglóriamente, o governo de Sócrates, com vista a recuperar o confortável lugar perdido de correspondente em Washington, sendo esta raiva a sequela dessa ambição não realizada? Se não foi por isto foi por qualquer outro acontecimento muito pessoal e traumatizante. É a raiva assanhada, de um elevado grau psicótico, com notórios sintomas de um ego lesado. Fixem-se bem neste olhar atormentado da foto com uma aparente serenidade... Eu até nutria simpatia por este personagem que procurava passar a imagem de um grande senhor do jornalismo, não parecendo saudável esta fase em que, algo inconsciente, delapida irremediávelmente todo o processo de construção dessa imagem bondosa e eficaz de comunicar. É a ambição? Acontece aos melhores.
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Sobre o tema não resisto, como o bom ARROIOS, a linkar este comentário do Ponte Europa: “Fico impressionado com a credibilidade que o inefável "diz que se disse" merece em Portugal.
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Preocupa-me que um País de abundantes escutas telefónicas que - algumas vezes - extravasam o âmbito das investigações judiciais enverede, agora, pelo caminho da "bufaria" das conversas de almoços privados.
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Não consigo perceber como o que – livremente - se fala num almoço privado pode, neste País, constituir, e ser explorado, como um facto político e, a partir daí, questionarem “problemas” de liberdades e garantias. As liberdades individuais deixaram de ter significado e valor? O direito à intimidade, à privacidade, foi revogado? (...)
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Preocupa-me que um País de abundantes escutas telefónicas que - algumas vezes - extravasam o âmbito das investigações judiciais enverede, agora, pelo caminho da "bufaria" das conversas de almoços privados.
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Não consigo perceber como o que – livremente - se fala num almoço privado pode, neste País, constituir, e ser explorado, como um facto político e, a partir daí, questionarem “problemas” de liberdades e garantias. As liberdades individuais deixaram de ter significado e valor? O direito à intimidade, à privacidade, foi revogado? (...)
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