29 dezembro 2011

DEMOCRATIZAÇÃO DA ECONOMIA?


Nem com duas cabeças...
                                                                       
O primeiro-ministro  Coelho, afirmou  na cerimónia de aniversário da Universidade de Aveiro, que o plano de reformas preconizado pelo governo vai possibilitar uma "verdadeira democratização" da economia nacional. Até este momento, de relevante, as «reformas» conhecidas têm a ver com o empobrecimento de quem trabalha por conta de outrem: aumento de todos os impostos até ao limite do insuportável, diminuição de salários e de indemnizações por despedimento, aumento do horário de trabalho, quer em tempo diário, quer em desaparecimento de feriados, sem qualquer compensação, e por aí fora tudo sob o manto diáfano do acordo com os credores da troika. Se é por este caminho, tratando quem ganha 600 ou 700 euros por mês, como gente que «vive acima das suas possibilidades», e a quem é necessário reduzir-lhes os «rendimentos», para que a «Pátria» se salve e se alcance a «democratização da economia», então, é porque chegámos ao ponto em que é preciso enterrar a «democratização» da economia.

Sem comentários: