AS GRAVURAS NÃO SABEM NADAR...
As apreciações sobre a validade das gravuras do Vale do Côa, constantes da crónica de Miguel de Sousa Tavares, publicada na edição da semana passada do jornal EXPRESSO e às quais se refere Manuel M. Carrilho em contundente artigo publicado no Diário de Notícias de ontem, verberando a opinião e conclusões do Miguel, parecem-nos realmente ter sido um trabalho menos conseguido, mesmo infeliz, do carismático cronista.
Com efeito não se pode pôr em causa, de ânimo leve, os estudos e pareceres dos maiores especialistas do mundo nestas matérias, dos quais resultou a classificação, desse local, como Património da Humanidade e tendo sido o próprio Vale do Côa, nessa oportunidade, considerado tambem a maior concentração de arte rupestre paleolítica no mundo...
Quem , como é o meu caso, aprecia a frontalidade e a lucidez de análise do Miguel, é penoso, por irrelevantes que sejam os meus pontos de vista, dar razão ao sr Carrilho em detrimento do estimável M.S.T. Mas... como este não é de se ficar, esperemos para ver...
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